Yosef Nadarhani na prisão |
A luta de Nadarkhani
Até completar 19 anos de idade, quando se converteu a Jesus Cristo, Nadarkhani não praticou nenhuma religião.
Hoje, ele é um pastor evangélico com 32 anos, iraniano, casado com Fatemeth - que ficou presa quatro meses, de 8 de junho à outubro de 2010 -, pai de dois garotos pequenos - Joel 7 anos, e Daniel com 9 anos - , obreiro de uma congregação em que os irmãos reúnem-se com o nome Igreja em Casa, que é filiada ao ministério Igreja Iraniana do Evangelho Pleno, situada ao norte da cidade Rasht.
O Irã é um país de maioria islâmica, os cristãos são minoria.
Ele foi detido em outubro de 2009 quando tentou registrar sua igreja na cidade onde mora. Houve acusação de apostasia, abandono da religião islâmica, porque questionava a supremacia dos mulçumanos e a recusou-se a doutrinar crianças cristãs de sua igreja ao islamismo.
Ele recebeu ordem judicial o obrigando a converter-se ao islamismo. A sentença foi proferida pela corte da província de Gilan, na cidade de Rasht. Ele não atendeu as autoridades do judiciário da República Islâmica para rejeitar sua fé cristã. A primeira condenação aconteceu em 2010, quando a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Mas o processo foi revisto, e na quinta-feira, 29 de setembro de 2011, o resultado foi condená-lo à morte pelo enforcamento. Na ocasião, o pastor disse que não tinha intenção de professar o islamismo, chamando a crença islâmica de "blasfêmia".
O tribunal iraniano
Em setembro de 2010, Nadarkhani foi julgado e condenado à morte porque o acusaram de organizar cultos domésticos, compartilhar em reuniões caseiras a sua fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador com famílias iranianas, e apelar para que todos aceitassem a Cristo em suas vidas e frequentassem cultos de adoração a Deus.
O tribunal, baseado na lei islâmica, alega que Nadarkhani é muçulmano, por ser filho de pais ligados ao Islã, apesar de sua declaração que nunca praticou o islamismo, que ao se converter a Cristo aos 19 anos não era muçulmano. E por ele considerado um cristão, ex-muçulmano, o acusam de apostasia. A apostasia é considerada uma ofensa capital na maioria dos países muçulmanos, o réu recebe a pena de morte por enforcamento. É assim que o Mullah, governo iraniano, se relaciona com cidadãos cristãos, que abandonam a religião islâmica.
Nadarkhani apelou ao Supremo Tribunal do Irã para reverter à sentença de morte que recebeu, mas esta solicitação de recurso foi rejeitada.
A expectativa de execução está após término do processo de apelação, terminou ontem, 29 de julho. O tribunal manteve a decisão de primeira instância.
Nadarkhani corre o risco entrar na lista de mártires cristãos enforcados no Irã, que desde 1990 não executava pessoas por serem praticantes do cristianismo.
Mohammad Ali Dadkhah, advogado de Nadarkhani, recebeu a sentença com muita surpresa, pois suas impressões há um mês era que o trâmite do julgamento era favorável ao cliente.
Na quinta-feira, 29 de setembro, surgiram rumores que haveria revogação da execução de morte, no entanto Dadkhah firmemente alegou que poderia se tratar de estratégia de desinformação para que os meios de comunicação do Ocidente percam o interesse no caso, pois ele não recebeu relatório oficial afirmando que o tribunal derrubou a sentença capital e busca. Então, ainda buscando confirmação da decisão judicial favorável, segue a angústia de um iminente enforcamento.
Caso o advogado esteja correto quanto à mentira, a morte poderá acontecer a qualquer instante.
E, caso houver mesmo a mudança da pena, por haver convicção em seu coração que Jesus Cristo é seu Senhor e Salvador, com certeza Nadarkhani continuará como prisioneiro do Estado Iraniano.
Por favor, continuem a orar por Pastor Youcef, sua família e sua equipe de advogados no Irã.
Fontes: Belverede, com consultas em:
The NeoConservative Christian Right • Newmax.Com • CNS News • A C L J
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