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quinta-feira, 4 de agosto de 2022
quinta-feira, 9 de junho de 2022
segunda-feira, 30 de maio de 2022
Deus entre pobres e ricos: oração, trabalho e prosperidade
No primeiro livro do Antigo Testamento, a prosperidade material é apresentada como sinal de vida abençoada, Abraão era muito rico, dono de gado, prata e ouro [Gênesis 13.2]. O quinto livro do Pentateuco diz que Deus faz justiça em favor dos órfãos, viúvas, ama os estrangeiros, e os alimenta; e recomenda aos israelitas ter coração gentil e mãos abertas em favor de seus compatriotas pobres [Deuteronômio 10.18; 15.7]. E Jesus ensina: "Mais bem-aventurado é dar do que receber" [Atos 20.35].
quinta-feira, 26 de maio de 2022
A igreja evangélica e a pregação que você ouve
É uma grande verdade: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e leva o crente para o céu.
O Senhor também prospera os seus servos. A Bíblia Sagrada adverte que a pessoa que possui o desejo ardente de se enriquecer segue por um caminho muito perigoso, no qual pode se desviar do propósito principal da sua chamada cristã, que é ter a Cristo entronizado em seu coração, amar a Deus acima de tudo e todos e ao próximo como a si mesmo.
sábado, 5 de março de 2022
Vivendo a vida abundante
Para que vivamos uma vida abundante precisamos aprender com a Palavra de Deus algumas lições contidas na Carta de Paulo aos crentes de Colosso. Conheça cinco passos para alcançar uma vida vitoriosa.
1. Buscar as coisas que são de cima. "Portanto, se vocês foram ressuscitados juntamente com Cristo, busquem as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensem nas coisas lá do alto, e não nas que são aqui da terra. Porque vocês morreram, e a vida de vocês está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a vida de vocês, se manifestar, então vocês também serão manifestados com ele, em glória" [3.1-4].
sábado, 12 de fevereiro de 2022
A preguiça leva à miséria
O Livro de Provérbios contém muitas descrições do preguiçoso, daquele que é folgado demais para começar um trabalho, indeciso demais para levá-lo até o fim, e que passa a vida bocejando, até ser tarde demais, quando a pobreza e a fome se instalam de maneira irreversível. A preguiça consiste na indisposição de fazer qualquer esforço, no ócio e na indolência, na aversão ao trabalho. A criatura preguiçosa é descrita no senso comum como abatida, boêmia, demorada, desanimada, farrista, fraca, frouxa, inativa, lânguida, lenta, lerda, mole, molenga, ociosa, pândega, tardia, vadia, vagabunda, malandra, gandaieira, indolente.
sábado, 3 de agosto de 2019
A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
INTRODUÇÃO
No idioma do Novo Testamento, o termo mordomia é "oikonomos". Significa "o maior de uma casa", isto é, a supervisão dos negócios de uma casa. Em outras palavras, o mordomo é a pessoa que administra os bens do seu senhor. Ele é o responsável geral pelos serviços, empregados, compras, manutenção, alimentação e finanças. No sentido bíblico, a mordomia é usada figurativamente para ilustrar o papel do crente como administrador dos negócios de Deus aqui na terra (Lucas 6.42). Deus coloca sobre o homem a responsabilidade pelo manejo correto de todos os recursos que permite estar em suas mãos (Mateus 15.25; Lucas 19.13).
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A mordomia cristã eleva o crente para um nível dimensional mais excelente, onde a confiança e a fidelidade são a base do relacionamento entre ele, a igreja e Cristo. Quando o crente é uma pessoa que colabora financeiramente, fazendo isso de modo voluntário, desempenha o seu papel de mordomo. Esta atitude é uma oportunidade especial, além de exercitar sua fé, agradece a Deus ao se engajar em projetos que a comunidade cristã da qual faz parte está desenvolvendo.
I - AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
O assunto mordomia na questão das finanças é um assunto que não deve ser evitado. É de extrema relevância não se omitir sobre o assunto dízimos e ofertas, pois observamos muitas interpretações errôneas a respeito. É preciso ensinar que a entrega dos dízimos e ofertas não é uma obrigação, precisa ser feito com alegria, gratidão e reverência. O descuido com este tema tem como consequência transformar novos convertidos em crentes não amadurecidos na fé cristã. A falta de ensino faz com que a pessoa recém-convertida não descubra o seu compromisso como servo de Deus e o prejudica, pois ao não contribuir perde as bênçãos que o Senhor promete conceder aos contribuintes.
O cristão precisa ser uma pessoa consciente e produtiva. É um erro não entender que a obra de Deus depende do seu envolvimento, que precisa de recursos financeiros. A fonte desses recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas. Sem eles, a obra missionária, os trabalhos sociais não acontecem e os obreiros de tempo integral, junto com sua família, sofrem.
Sobre o salário de obreiros envolvidos na obra de Deus em tempo integral, Paulo escreveu o seguinte:
• 1 Coríntios 9.11. "Se nós semeamos entre vocês as coisas espirituais, será muito recolhermos de vocês bens materiais?"
• Gálatas 6.6. "Mas aquele que está sendo instruído na palavra compartilhe todas as coisas boas com aquele que o instrui."
• 1 Timóteo 5.18. "Pois a Escritura declara: “Não amordace o boi quando ele pisa o trigo.' E, ainda: 'O trabalhador é digno do seu salário."
É triste saber que há quem pense que desde que já está salvo, importa apenas satisfazer seus interesses pessoais, prejudicando assim o crescimento do reino. Não é aceitável haver no coração do cristão avareza e ganância. A mordomia dos dízimos e ofertas está fundamentada nos valores de liberalidade e coração grato. Não pode haver dúvida que, embora Deus prometa abençoar, a disciplina dos dízimos e das ofertas nada tem a ver com barganha ou coisa parecida.
1.2. A respeito dos dízimos
A palavra hebraica traduzida ao idioma português como dízimo é "ma´aser" e a grega é "deka", significam "a décima parte". Na lei de Deus os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte da sua renda como sinal de gratulação pelas bençãos que Senhor dava a eles (Levíticos 27.30-32; Números 18.21-26; Deuteronômio 14.22-29).
Levítico 27.30-33 apresenta a regra sobre a obrigatoriedade existente aos israelitas; Deus ordenou que entregassem dízimos aos sacerdotes da religião judaica. Eles eram obrigados a entregar dízimos sobre toda a sua produção, seus grãos, fruto das árvores e gado. Se fosse possível obter a décima parte desta produção, qualquer que fosse, deveriam ficar com noventa por cento da colheita. Agindo assim, os judeus reconheciam que Deus era o dono das suas terras, aquele que lhes dava os frutos e que eles mesmos eram seus arrendatários e dependentes dele. Desta maneira, os judeus lhe davam graças pela abundância que tinham e suplicavam a sua dádiva na continuação da abastança.
O animal que já havia sido entregue ao sistema religioso como dízimo, depois que tivesse passado por baixo da vara, ou bordão, do pastor, não havia incentivo algum para ser devolvido ao dizimista, ainda que fosse oferecido pelo proprietário algo melhor em troca. Mas, quando o dono do bicho desse um quinto à mais do valor do seu dízimo, a troca de animais era permitida, e os dois animais passavam a ser considerados consagrados e o que serviu de troca não poderia mais ser resgatado.
1.3. Ai dos líderes escandalizadores (Lucas 17.1-2).
Ao ler e estudar a Bíblia, o crente aprende a honrar ao Senhor" (Provérbios 3.9). Ao suster e abastecer os ministros - que trabalham em tempo integral na igreja - ele age com disposição gerada na pessoa do Espírito Santo que fez o convencimento ao partilhamento através do conhecimento adquirido pelo contato com as Escrituras Sagradas (1 Coríntios 9.14).
A liderança evangélica não pode esquecer que o objetivo da entrega das contribuições é a promoção do Reino de Deus, estritamente para a disseminação do Evangelho no mundo (1 Coríntios 9.4-14; Filipenses 4.15-18; 1 Timóteo 5.17, 18) e socorrer os necessitados (Gálatas 2.10).
O enriquecimento desordenado de pastores evangélicos é observado por Deus e por crentes e descrentes. Eles não têm o temor do Senhor e nem sentem vergonha de se apoderar do dinheiro que não lhes pertence. Sobre essa situação reprovável e vergonhosa, como mordomo de Deus o cristão, prudente como a serpente, deve se perguntar: "Para onde vão os dízimos e ofertas?" Permanecendo simples como as pombas, se recusar a ser financiador desse tipo de escândalo (Mateus 10.16). Como mordomo do Senhor, o cristão precisa zelar pelo que Deus lhe confiou, para evitar que os lobos se estabeleçam no meio do rebanho de Jesus. É preciso se afastar dos homens réprobos e servir ao Senhor em uma igreja cujo dirigente é alguém fiel ao Bom Pastor, fazer parte de igrejas onde aquele que pastoreia usa o recurso entregue pela membresia para zelar pela estrutura de templos e construir novos templos, sustentar missionários e socorrer os necessitados.
2. O cuidado com recursos externos.
Os recursos financeiros de que a igreja local necessita não devem ser provenientes de governos, de órgãos públicos ou de organismos financeiros. Toda vez que algum obreiro resolveu conseguir dinheiro para a igreja em fontes estranhas ao que a Bíblia recomenda, acarretou problemas para seu ministério e para os irmãos.
3. Outras fontes de recursos.
Não é errado a igreja local, através de uma instituição social, como uma associação beneficente, um centro social, uma creche, ou um hospital, instituídos legalmente, receber recursos que lhe sejam oferecidos pelo Poder Público para obras sociais, por exemplo, desde que isso não implique em compromisso político ou de outra ordem. Centros espíritas, terreiros de macumba, creches, hospitais e outras instituições, recebem subvenções, por que não haver para as igrejas evangélicas? O que não deve aceitar é a concessão de recursos públicos para atividades como evangelismo, ensino, adoração, louvor etc. O financiamento das atividades da igreja local deve ser proveniente das fontes legítimas indicadas na Palavra de Deus, que são os dízimos e as ofertas dos crentes.
II - A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
1.1. O gesto de agradecimento do patriarca (Gênesis 14.14-20).
Melquisedeque, considerado um tipo de Cristo, era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Salém foi o primitivo nome de Jerusalém, cuja primeira menção bíblica está nesta narrativa. O significado do nome Melquisedeque é rei da justiça, e a palavra Salém se assemelha ao termo hebraico que quer dizer paz (Hebreus 7.1-6). O rei e sacerdote trouxe pão e vinho, para revigorar Abrão e seus soldados cansados devido a batalha que haviam participado, parabenizando-os pela sua vitória. Sendo sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou Abrão, o que podemos imaginar que tenha sido, para Abrão, um alívio maior do que tinham sido o seu pão e o seu vinho. Em resposta, Abrão deu-lhe o dízimo de tudo, isto é, dos despojos como uma retribuição pelas suas atitudes de respeito e gentileza (Hebreus 7.4).
Abrão deu o dízimo de tudo para Melquisedeque; mais tarde Deus o abençoou em tudo (Gênesis 14.18-20; 24.1). O patriarca foi assinalado entre todas as pessoas de todos os tempos com o título amigo de Deus (2 Crônicas 20.7; Isaías 41.8; Tiago 2.23). Tal amizade foi honrada por ambos os lados e ainda hoje é uma inspiração para a cristandade.
A expressão "casa de Deus" aparece duas vezes no capítulo 28 de Gênesis, nos versículos 17 e 22. Esta passagem bíblica é atinente ao episódio em que Jacó fez seu voto de que entregaria o dízimo a Deus.
1.2. O dízimo para assistência social: Deuteronômio 26.12-15; Jeremias 22.3; Malaquias 3.5).
De três em três anos, havia entre os judeus a recomendação do Senhor para que os dízimos recolhidos fossem destinados aos levitas, estrangeiros, órfãos e viúvas. Após isso, a recomendação do Senhor era para que eles agradecessem por terem entregado a parte da colheita, que pertence a Deus, aos levitas, órfãos e viúvas, por não terem retido para uso pessoal o dízimo. Depois disso; então, deveriam pedir que lá da morada celeste o Senhor olhasse para eles e abençoasse o território israelita, mantendo-o como nação que mana leite e mel (expressão da tradução bíblica Almeida Revista e Corrigida no versículo 15). Ao pé da letra, no texto hebraico, "terra que mana leite e mel" é uma maneira de dizer que se trata de uma terra muito rica, cheia de fartura. Veja a descrição deste termo em detalhes lendo Deuteronômio 8.7-10.
1.3. Levítico 26.12-16.
Os versículos 11 ao 13 apresentam os termos da aliança que Deus fez com o seu povo, aborda a questão da desobediência, que tem como consequência castigos. Em 2 Coríntios 6.16, ao abordar a questão do crente ser o templo do Deus vivo e estar contaminado por influência dos pagãos, Paulo cita o texto contido no versículo 12, para explicar ao povo da nova aliança que a pessoa que se dedica por completo ao Senhor é abençoada: “Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.”
1.4. Deus chamou a nação israelita ao arrependimento (Malaquias 3.10-11).
O profeta, na condição de porta-voz de Deus lembrou os israelitas que, além das outras transgressões daquele povo, eles retinham os dízimos e as ofertas, que deveriam ser entregues no templo judaico. Os conterrâneos de Malaquias estavam sendo desobedientes à Lei dada a Moisés (Levíticos 27.30-31; Deuteronômio 12.18; 14.28-29), e com essa atitude de desobediência consciente atraíam maldição sobre si mesmos. Contudo, se voltassem a contribuir para a manutenção da obra divina, poderiam comprovar as bênçãos sem medida da parte do Senhor. Nesta profecia, o Todo Poderoso disse que repreenderia o devorador nas plantações agrícolas, acabaria com a esterilidade na vida financeira e faria de seus servos pessoas prósperas e abençoadas.
2. O dízimo no Novo Testamento.
Não é possível afirmar que o crente que não traz o dízimo para o templo está com a salvação comprometida. Podemos pensar que o crente que não traz o dízimo para a manutenção do templo certamente não tem senso de responsabilidade com as coisas que envolvem a obra de Deus, no sentido das necessidades materiais, tais como manutenção de obreiros em tempo integral, ajuda aos necessitados, viúvas, órfãos etc.
Em entrevista para a revista Ensinador Cristão, o pastor e teólogo Elinaldo Renovato lembra que a salvação é resultado da fé em Jesus. Só Cristo pode salvar o homem (João 14.6). A salvação tem origem na graça e não em obras (Efésios 2.8-10). Renovato conclui seu raciocínio dizendo que o crente que não é fiel nos dízimos pode não perder a salvação, mas certamente perde as bênçãos prometidas por Deus para os dizimistas fieis; perde galardões nos céus pela falta de gratidão e amor pela manutenção do ministério cristão (Malaquias 3.8-10).
Cheio de razão, um poeta brasileiro da nossa contemporaneidade, escreveu: "Quem ama, cuida". Se o crente ama ao Senhor e ao próximo, põe-se a pensar sobre a questão de manter o templo no qual congrega, aberto, em boas condições para recebe bem as almas que ainda não conhecem o Salvador. Procura os melhores meios para colaborar, pois ali é o local em que se reúne com irmãos para ser edificado espiritualmente e conviver fraternalmente com a comunidade que possui a mesma fé que ele.
O apóstolo Paulo não coagia as pessoas a contribuírem, não as obrigada a dar por senso de obrigação mas por ato voluntário, sincero, como manifestação do amor sincero que havia em seus corações. Para isso, usou como exemplo incentivador a diligência dos macedônios para conscientizar os coríntios sobre a necessidade de ajudarem o ministério cristão financeiramente (2 Coríntios 8.8-15). Porém, o exemplo perfeito para ser alguém que se dispõe a dar é Jesus Cristo, que aceitou deixar "as riquezas" do céu e "se fez pobre" (Mateus 8.20). Paulo lembrou aos filipenses: "Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, que [...] assumindo a forma de servo, [...] ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Filipenses 2.5-8). Ele fez isto para que possamos receber as riquezas espirituais, para que pudéssemos ter a paz com Deus (2 Coríntios 5.19) e experimentar nesta vida terrestre a paz de Deus e posteriormente continuar gozando dessa paz no céu (João 14.27. Filipenses 4.7).
O dízimo é do Senhor. O dizimista reconhece que o Senhor é dono de tudo, do Universo, do planeta Terra, dos seres humanos e seres irracionais, enfim, de tudo que está criado (Salmos 24.1; Levíticos 27.30-32; Salmo 24.1) e que tudo provém dEle (1 Crônica 29.14). Por entender que inclusive ele pertence a Deus, o cristão não realiza sua entrega em caráter obrigatório, como se a atividade fosse uma determinação legal ou religiosa. Sua prática como contribuinte é baseada na firme convicção de que Deus merece os primeiros e melhores produtos do seu trabalho.
2.1 Uma polêmica sobre cristãos dizimistas (Mateus 23.23).
Aplicar a disciplina de ofertas e dízimos é tão importante hoje quanto era no Antigo Testamento. Atualmente, com a expansão das igrejas, incumbidas de irem ao mundo pregando e ensinando o Evangelho, elas carecem das contribuições generosas dos crentes. É importante contribuir, pois o crente que não possui o dom de evangelista, é participante da missão evangelística tanto quanto aquele que está em atuação no campo missionário. Todos têm oportunidade de se manter engajados, pois a obra não é de homens, é de Deus (1 Coríntios 3.6).
Uma das polêmicas sobre o dízimo é a ausência de uma ordem específica sobre sua entrega no Novo Testamento. O Senhor não dirigiu palavra sobre dízimo aos seus seguidores. Jesus mandou entregar o dízimo, mas ao fazer isso, recomendou que se entregasse a contribuição no templo judaico; a recomendação foi uma orientação para judeus que se apresentavam como pessoas religiosas ultra zelosas pela prática do judaísmo; elas não eram seguidoras de Jesus.
2.2. Quem eram os escribas e quem eram os fariseus?
• Escribas. No Antigo Testamento, o escriba (sopher, em hebraico) era um inspetor (2 Crônicas 26.11; 2 Reis 25.19; ver também Gênesis 41.49 e 2 Samuel 24.10). Uma espécie de oficial real ou um secretário com o nível de ministro (2 Samuel 8.17; 1 Reis 4.3; 2 Reis 18.18). Poderia servir como tesoureiro do estado (2 Reis 12.10). No idioma original do Novo Testamento, encontramos o termo "grammateus" como o equivalente à escriba. Gramatheus está associado com a palavra alfabeto. Era posto de secretário ou assistente, função de prestígio, como o oficial que trabalhava como escrivão da cidade de Éfeso (Atos 19.35). A importância da Lei de Moisés estimulava-os a estudar e transmitir o conteúdo das Escrituras aos israelitas. A princípio, esta atividade era encargo dos sacerdotes. Esdras era um sacerdote, mas também um antigo escriba, versado nas palavras e mandamentos do Senhor, que estudou e ensinou a Lei aos israelitas (Esdras 7.6, 11). Às vezes, o escriba agia como um secretário que escrevia uma carta (Esdras 4.8); enquanto em outras ocasiões era alguém que transcrevia as Escrituras, de maneira desleixada (Jeremias 8.8,9), ou temente a Deus como Baruque (Jeremias 36.26,32).
Através dos escribas, as leis religiosas e civis foram aplicadas à vida do povo, e, simultaneamente, as interpretações e decisões dos escribas tornaram-se leis orais e tradições enraizadas na cultura israelita.
• Fariseus. A palavra fariseu é "parash", que significa separar ou dividir. A origem deste grupo religioso é obscura. O grupo de fariseus era um grupo separado, acredita-se que vivia em uma espécie de clausura, apartados fisicamente da sociedade. A separação da qual o nome se refere poderia ser a separação geral das impurezas do mundo ou ligada a alguma situação histórica. Poderia ser por causa de uma vida de rígida abstenção dos costumes pagãos na época de Esdras e de Neemias; ou a recusa de adotar costumes gregos mesmo sob a ameaça de morte na época e Antíoco Epifânio; e, ainda, devido a ruptura que aconteceu em 165 a.C., após a reconquista do Templo, entre os macabeus. Podem ter sido o grupo de “piedosos”, também conhecido como Chasidim, que estavam dispostos a lutar pela liberdade religiosa, mas não pela independência política. Estas possibilidades são apenas teorias, não há comprovação para sustentar como fato comprovado.
Jesus criticou um escriba e um fariseu porque eles eram hipócritas e contraditórios. A recomendação do judaísmo era entregar o dízimo de rebanhos, vinho, grão e óleo (Levíticos 27.30-33; Números 18.21-32; Deuteronômio 14.22-29; 26.12-15; Malaquias 3.8-12), com o objetivo de manter o sustento dos levitas, manutenção do templo judaico e ajuda ao pobres. Mas ambos acrescentavam ao mandamento o dízimo de ervas, com motivação de fazer transparecer comportamento de religiosidade acima da média daquela sociedade, contudo, desprezavam o mais importante da Lei, a justiça ou juízo, o socorro ao necessitado e a fé.
A contra-argumentação para isso é que quase nenhum texto do Novo Testamento poderia ser considerado doutrina se não houvesse indicação expressa de que Jesus ministrava apenas para judeus. Por exemplo, no Sermão do Monte, Ele falou para os judeus, mas o seu texto encerra o cerne da doutrina cristã.
3. As ofertas nas Escrituras.
Após perceberem o quanto tinham se afastado dos mandamentos de Deus, os judeus decidiram estabelecer um firme concerto com Ele. Então, todo o povo voltou-se para o Senhor e fez um acordo, por escrito, assumindo o compromisso de viver em conformidade com a Lei de Deus (Neemias 9.38-10.39). Os princípios morais e éticos da sociedade, sempre contrastam como os ensinos da Bíblia. Mas, os cristãos que forem sinceros e aprenderem a se deixar guiar somente pelo que está escrito na Palavra de Deus jamais tropeçarão nem se deixarão influenciar pela filosofia desse mundo perdido.
III. A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
A mordomia do cristão quanto ao dízimo deve ser praticada considerando o texto de Provérbios 3.9-10. O cálculo de dez cento deve ser feito sobre o valor bruto, porque entende-se que o princípio bíblico que norteia a entrega do dízimo no Antigo Testamento é o das "primícias" (Provérbios 3.9-10).
Quando o crente recebe algum sinal de misericórdia da parte de Deus, é adequado que expresse seu reconhecimento por meio de algum ato especial de amor reverente. Deus sempre deve receber o que lhe é devido, daquilo que temos. Um bom mordomo de Deus, antes de tudo, é um bom servo de Deus. Um bom servo é fiel ao Senhor em todos os sentidos. Como mordomo, o crente dedica tempo ao serviço dEle, vive em amor e santidade. Faz tudo em nome do Senhor; como para o Senhor e não para homens e sempre visa a glória de Deus em tudo que faz (Colossenses 3.17, 23; 1 Coríntios 10.31).
O crente em Cristo deve aprender a honrar ao Senhor com sua fazenda, de maneira voluntária e reservada. A prestação de honra a Deus só é possível se a contribuição financeira ocorre por livre vontade, sem nenhuma pressão humana. Quando há constrangimento para contribuir, o contribuinte não presta honra ao Criador, atende a um individuo procurando ser agradável a ele. Assim, é muito provável que nesta ação não exista a fé genuína, não há gratidão e amor ao Senhor.
2. O dízimo dos empresários cristãos.
O dízimo do empresário deve ser com base na renda. Faturamento não é renda, pois inclui os custos e o lucro; o faturamento é da empresa. O lucro é o excedente sobre o custo, que permite o reinvestimento nos negócios através do Capital de Giro. O empresário deve entregar o dízimo de "sua renda", que pode ser do Pró-Labore ou do que é mais comum, da "retirada" que ele usa para sua manutenção e de sua família.
O que ele retira é a sua renda. É desse montante que deve extrair o valor do dízimo. Assim como o assalariado, o dízimo do empresário deve ser do "bruto", do total de sua renda ou retirada, e não do líquido (Provérbios 3.9-10).
CONCLUSÃO
"O que a pessoa semear, isso também colherá. Mas aquele que está sendo instruído na palavra compartilhe todas as coisas boas com aquele que o instrui" - Gálatas 6.6.
Exercer a generosidade constitui-se um privilégio mais que especial. Há uma promessa muito grande de prosperidade para o que abre a mão para a obra de Deus e para ajudar as pessoas. Acerca do indivíduo generoso, a Bíblia diz: "Uns dão com generosidade e têm cada vez mais; outros retêm mais do que é justo e acabam na pobreza" (Provérbios 11.24).
O que você faria se Deus pedisse a você para ofertar "tudo" o que tem, assim como fez a viúva pobre observada por Jesus? Dar tudo o que tem é difícil, mas é possível. Mas Deus não pede tudo, Ele pede uma pequena parte dos rendimentos. Ofertar quase tudo quando o orçamento é pouco, às vezes, também não é fácil de se fazer. Porém, se Deus pedir tal atitude, Ele providencia tudo. Não contribuir nada é sempre mais fácil, mas não é a decisão correta para quem ama a Deus. Precisamos sempre oferecer a Deus o nosso melhor e isso exige determinação.
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Bíblia de Estudo do Expositor. Edição 2017. Páginas 254 e 255, Baton Rouge, LA, EUA (Ministério de Jimmy Swaggart).
Bíblia de Estudo NTLH. Edição 2015. Páginas 149, 1412. Tamboré; Barueri/SP (Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).
Cobiça e Orgulho: Combatendo o desejo da carne, o desejo dos olhos e a soberba da vida. Natalino das Neves. 1ª edição 2019. Páginas 59 e 60. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Comentário Bíblico Mattew Henry - Volume 1. Antigo Testamento: Gênesis a Deuteronômio. 1ª Edição 2010. Página 442. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Ensinador Cristão. Ano 20, número 79. Páginas 25, 26, 33, 87. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Lições Bíblicas: Discipulado e Integração, o segredo para o crescimento da Igreja. Geremias do Couto. 1º trimestre de 1996. Lição 7: O Novo Crente e a Mordomia Cristã. Páginas 32 e 33. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Série Comentário Bíblico. 1 e 2 Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Stanley M. Norton. 3ª Edição 2016. Página 226. Rio de Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Tempo, Bens e Talentos: Sendo Mordomo Fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. Elivaldo Renovato. 1ª Edição 2019. Capítulo 7: A Mordomia dos Dízimos e Ofertas. Páginas 87 a 90 e 94. Bangu. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Tempo, Bens e Talentos: Sendo Mordomo Fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. Elivaldo Renovato. 1ª Edição 2019. Capítulo 7: A Mordomia dos Dízimos e Ofertas. Páginas 87 a 90 e 94. Bangu. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Mateus 6.31 - Deus quer apenas nos dar o que comer, beber e vestir?
"E por que se preocupam com o que vão vestir? Observem como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, porém, afirmo a vocês que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que comeremos?”, “Que beberemos?” ou “Com que nos vestiremos?” Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas" - Mateus 6.28-31 (NAA).
Usando este texto bíblico, mais de uma vez presenciei cristãos, cheios de boa intenção, interpretá-lo afirmando categoricamente que o nosso Pai celeste não está interessa em nos abençoar além do prato de comida de cada dia, do copo de água e das roupas que precisamos nos resguardar.
É complicado ouvir pregadores dizer que Deus não pretende nos abençoar no campo financeiro ou material, após haver orado e ter sido atendido pelo Pai celeste. O Senhor é soberano, age de muitas formas, deseja o nosso bem-estar. Milagres acontecem na vida do crente em Cristo, e não há como explicar tais ocorrências, só nos resta agradecer por cada uma delas. O que dizer mais? Orei considerando meu Deus o meu Pai e simplesmente após isso esqueci que havia feito a oração e o milagre aconteceu.
O apóstolo Tiago (capítulo 4 e versículos 1 ao 3) nos ensina a orar e receber a resposta positiva do Pai celeste. Ele escreveu: "De onde procedem as guerras e brigas que há entre vocês? De onde, senão dos prazeres que estão em conflito dentro de vocês? Vocês cobiçam e nada têm; matam e sentem inveja, mas nada podem obter; vivem a lutar e a fazer guerras. Nada têm, porque não pedem; pedem e não recebem, porque pedem mal, para esbanjarem em seus prazeres".
Ao orar ao Pai, o Pai vê quais são as nossas motivações e o nosso jeito de se relacionar com as pessoas em nossa volta, vê se há dentro de nós ambição egoísta, sabe se existe ou não intenção de compartilhar com os irmãos a bênção que solicitamos. Não seremos atendidos caso faltar em nós o amor ao próximo. Ao orar, que o objetivo seja nobre.
Numa pesquisa do grego koiné, sobre Mateus 6.31, vi que os verbos “comer” e “beber” estão restritos ao sentido em português que usamos, porém, “vestir” vai além do sentido de vestuário. O termo (“peribalô”) abrange tanto as roupas quanto investimentos.
A raiz dessa palavra é “peri”, usado como superlativo, indica figurativamente tempo , assunto e ocasião e lugar; literalmente, conota “circunstância” e “propriedade”.
“Ballõ” é um verbo, significa lançar (-se) com veemência.
Disto, podemos entender que além de “o que iremos vestir?”, a tradução também poderia ser outra, remetendo às situações de trabalho digno, salário justo, residência, estabilidade financeira. Mas observando diversas traduções da Bíblia, os tradutores que consultei, tanto em português quanto em inglês, escolheram verter “peribalô” se referindo apenas às vestes.
E.A.G.
E.A.G.
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
O poder do dinheiro
Por Roger Fleming
O assunto finanças é focalizado por Jesus em Lucas 16. Sua mensagem foi clara: o crescimento espiritual está, em grande parte, relacionado à nossa forma de lidar com o dinheiro.
Riqueza é mais do que dinheiro
Dinheiro é somente um aspecto da riqueza. Os bens de uma pessoa podem incluir imóveis, carros e até o prestígio de uma posição. Tudo o que possuímos pode ser usado positivamente para influenciar outros ao Evangelho. David Livingstone afirmou: "Não darei valor a qualquer coisa que possua, a não ser à luz do relacionamento com o Reino de Deus. Usarei tudo que venha possuir para promover a glória dAquele a quem devo toda minha esperança no tempo e na eternidade".
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Hábitos novos para garantir a independência financeira
Chama bastante a atenção ver que algumas pessoas, em consequência de não possuírem qualquer segurança financeira, em algumas ocasiões de suas vidas, são mais perturbadas emocionalmente do que aquelas que solucionaram estas mesmas finanças. Convém a todos nós a inserção de estratégias organizadas de acúmulo de bens em dinheiro e poupança e um reexame racional das estimativas de custo de despesas domésticas, com o objetivo de haver capacidade satisfatória no orçamento às operações em circunstâncias críticas.
Quase todas as pessoas desejam, porém são poucas as que conquistam de fato a liberdade financeira. Por quê? Existem muitas razões. Todavia, uma delas pode ser o fato de que uma pessoa jovem, em plena força física de sua juventude, que tem saúde, escolha viver de maneira intensa o dia de hoje em vez de planejar-se corretamente para o futuro.
Barreiras de cunho individual:
• Dificuldade para analisar em profundidade sobre a repercussão futura da não iniciativa em dar passos que oferecem solução.
• Não olhar para o futuro e a falta de ânimo em relação à conjuntura financeira e econômica atual.
• Considerar mais importante o consumismo, do que guardar uma parcela para imprevistos e emergências.
• Desinteresse ou falta de vocação em participar nos mercados financeiros.
A decisão de programar-se é válida tanto para um empresário quanto para um trabalhador assalariado, satisfeito com o valor de seu rendimento. A mesma lógica vale para o autônomo, cuja atividade é um grande sucesso.
Todas as profissões, funções ou trabalhos, estão expostas às transformações econômicas que ocorrem no Brasil e países estrangeiros. É preferível constatar esta situação agora do que passar pela embaraçosa surpresa e não ter meios de fazer algo que reverta a condição financeira.
Quem está antecipadamente pronto para os novos dias?
Barreiras de categoria externa:
• A complexidade em encontrar um investimento conveniente que desfaça as consequências da inflação, agrupado a carga dos impostos e taxas administrativas.
• As contínuas alterações das regras do mecanismo em nossa legislação fiscal.
• A ausência de clareza de informações concretas fornecidas pelas instituições financeiras a respeito da real rentabilidade de investimentos.
Todos os indivíduos precisam considerar seriamente a respeito dessa questão e adotar garantias urgentes com a finalidade de estar preparado antes que os novos tempos modifiquem a estrutura econômica.
Recomendações proveitosas
Recomendações proveitosas
• Busque investimentos financeiros diversos.
• Invista em aplicações de renda fixa e variável e imobiliários.
• Acompanhe atentamente o gerenciamento de seus bens, tenha pessoalmente domínio administrativo dos mesmos.
• Crie alvos financeiros possíveis e efetivos, porém que concomitantemente tenham sentido em relação a sua idade e tempo disponível no mercado de trabalho.
• Jamais se esqueça que vivemos em um país volúvel em que fortes mudanças podem ocorrer a qualquer momento. Por essas razões nunca se ponha em situações extremamente arriscadas.
Convém enfatizar: atualmente muitas pessoas estão desprevenidas quanto à sua área financeira, para enfrentar imprevistos que possa acontecer. Estão sob pressão e severamente amarradas aos complicados programas de instituições de financiamento, crédito e investimento, caros e muitas vezes impraticáveis, podendo até alcançar proporções trágicas, em um pais onde o volume da dependência do crédito e dos empréstimos é irracionalmente dispendioso.
Começar a agir precavidamente não é fácil, toca profundamente em costumes enraizados. O ânimo para realizar modificações profundas na diminuição de despesas - e aumento de ganhos - depende também de cônjuge e / ou sócio. É necessário que exista acordo e desejo de alcançar objetivos delineados de todas as partes envolvidas.
E.A.G.
Conteúdo extraído do Jornal Pirituba News e publicado de maneira adaptada ao blog. Edição do exemplar e autoria indefinidas.
Habitos-novos-para-conquistar-a-independencia-financeira
E.A.G.
Conteúdo extraído do Jornal Pirituba News e publicado de maneira adaptada ao blog. Edição do exemplar e autoria indefinidas.
domingo, 17 de dezembro de 2017
Riqueza material não é prioridade para o crente
O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem dá vida e saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas?
Riqueza material é a posse de bens em quantidade. A gradação dessa riqueza depende da abundância desses bens. A Bíblia não proíbe e nem condena a posse pelo crente de riqueza material. Mas adverte-o clara e repetidamente contra seus perigos.
O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem criou a vida, a terra, as leis agrárias, naturais e universais, as sementes, a diversidade de plantas, as nuvens e a chuva, a luz, o sol, o vento, o calor, os minérios, a água? Deus. Quem dá vida saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas? Deus.
Quem tem bens e riqueza de qualquer natureza precisa perguntar a si mesmo: "Quanto deves tu ao Senhor?" (Lucas 16.5 b).
"Lembrem-se do SENHOR, seu Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu aos pais de vocês, como hoje se vê" (Deuteronômio 8.18). É lastimável que os homens adquiram riquezas de muitas formas e delas desfrutem, sem qualquer reconhecimento de que tudo provém de Deus. Por isso, o rico não deve gloriar-se nas duas riquezas (Jeremias 9.23), nem tê-las como certas e infalíveis (1 Timóteo 6.17).
Muitas pessoas, quanto mais recursos têm, mais gastam consigo mesmas primeiramente. Esquecem-se de Deus e das necessidades do seu reino. Diante do Senhor, o que pesa não é o volume da riqueza que alguém possui, mas o modo como este a utiliza.
A Bíblia possui vários exemplos de possíveis problemas e perigos da riqueza, como na parábola do homem rico; a história do rico e Lázaro; e a história da viúva pobre.
Os ensinos da "confissão positiva" ou da teologia da prosperidade, afirmam que o crente que sofre doença prolongada, revezes, contratempos, prejuízos, provações, privações, tribulações, pobreza, é por que está em pecado diante de Deus; não tem fé em Deus; é infiel a Deus em coisas do seu conhecimento. Eles citam Deuteronômio 15.4 ("para que não haja pobre no meio de vocês") mas se esquivam do versículo 11 que faz parte do mesmo livro e capítulo ("nunca deixará de haver pobres na terra"). Esquecem dos Salmos 34.19 e 91.15; de João 16.33; Atos 14.22; Romanos 8.17, 18. Todos esses textos, e muitos outros, falam de sofrimentos a que o crente está sujeito nesta vida.
A Bíblia mostra três formas do sofrimento do justo:
1 Sofrimento probatório. São provas, tribulações, adversidades, doenças, e outros males. São casos em que Deus permite o sofrimento para depurar a nossa fé, ou na sua soberania cumprir seus propósitos.
2. Sofrimento culposo. Colhe-se o que foi semeado. Oseias 8.7 afirma: “Porque semeiam ventos e colherão tempestades." O que você está plantando, colherá (Eclesiastes 3.2). Umas das leias agrárias é que se colhe muito mais do que se planta.
3. Sofrimento maligno. Satanás faz tudo o que pode para enfraquecer, distrair, enganar, dificultar e destruir o crente. À medida que travamos a guerra espiritual "contra os príncipes das trevas deste século", é inevitável a ocorrência de choques contratempos, dificuldades e outros males (Efésios 6.11-16, 1 Tessalonicenses 2.18).
Nunca o mundo teve proporcionalmente tantos ricos como na atualidade, sendo que grande parte dessa riqueza é de origem duvidosa, nebulosa, injusta, etc. O crente rico precisa pensar nisso, com o objetivo de fazer, pelo menos, duas perguntas sondadoras:
Como obtive a minha riqueza?
Além do atendimento das minhas necessidades pessoais, familiares, e de investimento, que uso faço da minha riqueza em relação ao reino de Deus?
Fonte: Jornal A Voz da Assembleia, julho de 2002, página A6.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
O cristão pode julgar? Sim!
Em 10 de agosto de 2012, publiquei aqui no Belverede o artigo A casa de Jesus - posições de Renato Vargens e Abílio Santana. Ao longo do tempo recebi comentários a respeito do assunto, sendo que no dia 10 deste mês, recebi a visita e o seguinte comentário, reproduzido logo abaixo:
"Boa! Caro blogueiro, essa tal de teologia dá prosperidade é perigosíssima ,até porque não tem nenhum respaldo bíblico no novo testamento. Acredito que se a pessoa evangélica quiser ter alguma coisa ele tem que ser estimulado a estudar, trabalhar dar duro, arregaçar as mangas... E não ficar ouvindo falsas promessas de líderes, que só quem enriquece são eles. Pergunto o que Paulo Pedro Thiago João tinham de bens? Nada, nada... Portanto vamos para a igreja ouvir palavras de vida eterna, ser fiel a Deus e ele acrescenta os nossos negócios. Tenho duas filhas, graças a Deus ambas fazem faculdade em escola pública federal, porque incentivei desde pequena a estudarem".
Valter Lelis
Prezado Valter Lelis.
Jesus nos ensinou a julgar corretamente, disse que é preciso julgar os pregadores da Palavra pelos frutos que eles apresentam em suas vidas. Se as árvores dão bons frutos, são árvores boas e se oferecem frutos ruins, são árvores más (Mateus 7.16-20).
Eu penso que é necessário ter bastante cuidado com os tais pregadores da Teologia da Prosperidade, mas também o máximo de cuidado com o pessoal que costuma se apresentar como apologistas que combatem os pregadores da TP.
Existem alguns “apologistas” que, se dizendo defensores do Evangelho de Cristo, em suas ações (qualificadas por eles mesmos como defesa do Evangelho de Cristo em contraposição aos avanços de igrejas neopentecostais), cometem muitas atitudes que o Evangelho de Cristo condena. Tais atitudes são frutos podres, porque não estão em conformidade com a doutrina bíblica. Podemos dizer que estes também são perigosíssimos, pois seus métodos não possuem respaldo do Novo Testamento, eles dão péssimos exemplos do que realmente é praticar Apologia Cristã, agem dando péssimo testemunho cristão e nenhum cristão deve imitá-los e apoiar suas condutas.
Assim como você, acredito que se a pessoa evangélica quer prosperar ela deve se esforçar, se preparar estudando, trabalhando. Mas, não posso negar que Deus interfere realizando milagres na vida financeira, porque eu sou uma entre muitas testemunhas vivas de que o Senhor age fazendo milagres espetaculares na vida econômica de seus servos. É pecado mentir!
Logicamente, tudo ocorre segundo a vontade dEle sobre nós e a fé que depositamos nEle referente às nossas necessidades.
Não é prudente ouvir aqueles pregadores que se posicionam críticos da TP sem conferir se o que eles dizem tem compromisso com a realidade e com a Palavra de Deus. Nem tudo que dizem é correto. Algo equivocado que a maioria deles fazem é passar a ideia de que as igrejas que compõem o neopentecostalismo são todas iguais em seus ensinos. Ao contrário do que apregoam, é a minoria das igrejas neopentecostais que dão ênfase ao materialismo.
Sobre os apóstolos Pedro, Tiago e João (também incluo Paulo entre outras lideranças cristãs da Igreja Primitiva), penso que não é possível fazer uma comparação, no que tange à vida econômica que eles tiveram. Digo isso porque os apóstolos da primeira geração cristã tiveram chamadas específicas, que não são comparáveis com a de cristãos de séculos posteriores. Além disso, lembro Efésios 4.11 e digo que nem todos os cristãos são chamados para serem apóstolos, e quem não é chamado ao apostolado não deve ter sua vida comparada aos que são.
É importante ouvir e meditar na Palavra da vida eterna. Concordo plenamente sobre isso, pois é através do conhecimento e prática da vontade de Deus que somos abençoados em todos as áreas da nossa existência.
Parabéns pelo resultado da educação que deu para suas filhas. Você tem todo o direito de se orgulhar da formação acadêmica que elas têm!
E.A.G.
domingo, 8 de janeiro de 2017
sábado, 10 de dezembro de 2016
O profeta Jeremias e os planos de felicidade que Deus reserva para nós
Postagens paralelas, para sua meditação espiritual:
• A caminho da felicidade
• A felicidade é o plano divino para você
• Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça
• Bem-aventurados os pacificadores
• Bem-aventurados os limpos de coração
• Bem-aventurados os misericordiosos
• Bem-aventurados os famintos por justiça
• Bem-aventurados os mansos
• Bem-aventurados os que choram
• Bem-aventurados os pobres de espírito
• Diferentes entendimentos da felicidade e suas consequências
• A felicidade do ponto de vista de Deus
E.A.G.
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
O cristão e o sucesso financeiro
É importante considerar que o crente fiel ao Senhor está sujeito a viver a realidade de Deus em diversas circunstâncias diferentes, mesmo que não tenha a compreensão exata destas nuances em referência a si mesmo. Em momentos que a compreensão humana não alcança o entendimento sobre o propósito divino com relação às situações, favoráveis e desfavoráveis, que o Altíssimo permite ao crente viver, a atitude correta é permanecer crendo que o Senhor sabe o que faz e sempre quer o bem-estar de seus servos, tanto na esfera física, quanto psicológica e espiritual.
Organização para viver mais e em melhor qualidade de vida
Organização para viver mais e em melhor qualidade de vida
Sucesso financeiro
São faladas muitas coisas sobre as etapas para ser alguém bem-sucedido financeiramente. O conceito mais transmitido associa o sucesso ao ato de ajuntar dinheiro e posse de patrimônios. No entanto, a acumulação de dinheiro e bens materiais são apenas meros detalhes de um cenário complexo quando o assunto é finança.
Atualmente, aqui no Brasil, sem qualquer margem de dúvida, o que mais se observa são pessoas sonhando em alcançar o sucesso financeiro, são vistas à beira do desespero correndo atrás de dinheiro, se esforçando cada vez mais para adquirir bens e melhorar de vida.
Contrariedades
Em meio ao sofrimento, o coração do homem não consegue ver com nitidez perfeita a razão de existir adversidades. Apenas quando o peso do impacto diminui, é mais fácil ao indivíduo perceber claramente que, apesar de todos os pesares, o Senhor cumpre suas promessas, fazendo "todas as coisas cooperarem juntamente para o bem” (Romanos 8.28).
É muito comum passar pela cabeça de alguns crentes a pergunta sobre a razão de ser alguém fiel a Deus e concomitantemente sofrer com situações de extrema dificuldade na área financeira, e outras áreas, quando tanta gente em volta vive em depravação e está próspera. Esta também era a pergunta que atormentava o salmista Asafe, situação parecida que sobreveio repentinamente sobre a vida do patriarca Jó.
A indignação que abateu Asafe ao observar a saúde física e condição financeira de pecadores, sentimento registrado no Salmo 73, é uma sensação perigosa. Impressionado com o contraste entre a qualidade de vida de malfeitores e justos, vacilou em sua fé. É desconcertante ver perversos distantes de aflições e preocupações, demonstrando gozar de felicidade plena enquanto zombam de Deus e de servos através de atos e palavras, mas aparentemente livres do juízo do Senhor. No entanto, Asafe não raciocinava que aquele estado de coisas era temporário.
O cristão é tentado a desanimar quando vê os malfeitores prosperando, enquanto ele não encontra a recompensa por agir de maneira honesta. Neste caso, é necessário considerar a perspectiva espiritual. O apóstolo Paulo escreveu que "se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" (1 Coríntios 15.19). Haverá um dia em que todas as almas comparecerão perante o Justo Juiz para o acerto de contas (Apocalipse 20.11).
A indignação que abateu Asafe ao observar a saúde física e condição financeira de pecadores, sentimento registrado no Salmo 73, é uma sensação perigosa. Impressionado com o contraste entre a qualidade de vida de malfeitores e justos, vacilou em sua fé. É desconcertante ver perversos distantes de aflições e preocupações, demonstrando gozar de felicidade plena enquanto zombam de Deus e de servos através de atos e palavras, mas aparentemente livres do juízo do Senhor. No entanto, Asafe não raciocinava que aquele estado de coisas era temporário.
O cristão é tentado a desanimar quando vê os malfeitores prosperando, enquanto ele não encontra a recompensa por agir de maneira honesta. Neste caso, é necessário considerar a perspectiva espiritual. O apóstolo Paulo escreveu que "se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" (1 Coríntios 15.19). Haverá um dia em que todas as almas comparecerão perante o Justo Juiz para o acerto de contas (Apocalipse 20.11).
A Bíblia
A Bíblia Sagrada contém meios para diagnosticar e resolver toda espécia de problemas que o ser humano enfrenta.
Todo cristão sabe e crê que Deus não faz acepção de pessoas. Todas as respostas de Deus estão nas páginas bíblicas. Assim sendo, o leitor da Bíblia Sagrada pode recorrer às páginas do Livro Sagrado, manuseá-lo e meditar sobre seus textos sem opiniões preestabelecidas, para receber as instruções que desvendam quais são as etapas, a direção que o leva a provar o sucesso financeiro, que está ao alcance de todas as pessoas e não apenas de alguns felizardos que conseguem chegar ao tão sonhado objetivo.
A Palavra nos dá a garantia, inclusive quando o dia está desesperador, de que é possível experimentar a volta por cima, pois “o choro pode durar uma noite, mas a alegria virá pela manhã” (Salmos 30.5). Para vencer as crises amparados pela mão do Senhor, devemos ser coerentes em relação ao que cremos, vivemos e dizemos. Havendo coerência entre discurso e prática, somos abençoados.
A necessidade da adoção de princípios proativos
Todo cristão sabe e crê que Deus não faz acepção de pessoas. Todas as respostas de Deus estão nas páginas bíblicas. Assim sendo, o leitor da Bíblia Sagrada pode recorrer às páginas do Livro Sagrado, manuseá-lo e meditar sobre seus textos sem opiniões preestabelecidas, para receber as instruções que desvendam quais são as etapas, a direção que o leva a provar o sucesso financeiro, que está ao alcance de todas as pessoas e não apenas de alguns felizardos que conseguem chegar ao tão sonhado objetivo.
A Palavra nos dá a garantia, inclusive quando o dia está desesperador, de que é possível experimentar a volta por cima, pois “o choro pode durar uma noite, mas a alegria virá pela manhã” (Salmos 30.5). Para vencer as crises amparados pela mão do Senhor, devemos ser coerentes em relação ao que cremos, vivemos e dizemos. Havendo coerência entre discurso e prática, somos abençoados.
A necessidade da adoção de princípios proativos
Com o propósito de abençoar o leitor, os ensinos contidos nas Escrituras agregam uma base sólida que o leva a entender que o sucesso financeiro está ligado a prática de vários princípios que, associados com a fidelidade a Deus, farão dele um vencedor.
Para ganhar dinheiro e chegar ao sucesso, experimentar uma nova e vibrante condição de vida, é necessário ter disposição de reverenciar ao Senhor em todas circunstâncias, adotar atitudes sensatas como cidadão. Dinheiro não cai do céu e nem brota em galhos de árvores como se fossem folhas, portanto, para dar um basta à relação indesejável com o dinheiro, é preciso estudar com esmero trabalhar com dedicação, investir parte do salário, tratar as dívidas com muito cuidado, gastar com sabedoria e reconhecer o valor dos relacionamentos interpessoais.
Se adotamos atitudes corretas em relação às finanças, podemos aguardar o cumprimento das promessas de bênçãos para nós. No momento em que a prosperidade chega, os objetivos mais desejados são alcançados. No tempo da virada de situação ruim para boa, é necessário manter-se vigilante para não ser dominado pelos sentimentos da presunção, ganância e egoísmo. Não se deixar levar pela má administração financeira.
Conclusão
Para ganhar dinheiro e chegar ao sucesso, experimentar uma nova e vibrante condição de vida, é necessário ter disposição de reverenciar ao Senhor em todas circunstâncias, adotar atitudes sensatas como cidadão. Dinheiro não cai do céu e nem brota em galhos de árvores como se fossem folhas, portanto, para dar um basta à relação indesejável com o dinheiro, é preciso estudar com esmero trabalhar com dedicação, investir parte do salário, tratar as dívidas com muito cuidado, gastar com sabedoria e reconhecer o valor dos relacionamentos interpessoais.
Se adotamos atitudes corretas em relação às finanças, podemos aguardar o cumprimento das promessas de bênçãos para nós. No momento em que a prosperidade chega, os objetivos mais desejados são alcançados. No tempo da virada de situação ruim para boa, é necessário manter-se vigilante para não ser dominado pelos sentimentos da presunção, ganância e egoísmo. Não se deixar levar pela má administração financeira.
Conclusão
A fonte geradora da insatisfação na alma não é o fato de sofrer com momentos em que existem poucos recursos - embora esses momentos também causem muita aflição. A falta de tranquilidade é causada pela atitude da pessoa em não atender ao convite de Jesus, que o chama para segui-lo. Obviamente, quando o ser humano segue o Salvador, ele é salvo da aflição que o corrói de dentro para fora.
E.A.G.
E.A.G.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Resposta para uma pessoa antidizimista e que é contra o salário de pastor
Iniciando este texto, quero deixar claro que não sou pastor, não tenho nenhuma espécie de vínculo com dinheiro de igrejas, a não ser na posição de quem entrega o dinheiro para sustentar o ministério.
1. Pastores, missionários e evangelistas.
Para argumentar contra o salário de pastor, críticos citam Mateus 10.9-10 ("digno é o obreiro do seu alimento") fora do contexto do assunto. Nesta passagem, os discípulos foram enviados para um trabalho evangelístico – em pouco tempo percorreram um trajeto fazendo visitas e logo retornaram. Não é o caso do ministério pastoral – o pastor convive com os membros da igreja, cuida de uma comunidade na posição de líder espiritual.
Por que o apóstolo Paulo não aceitou salário? Ora, não poderia fazer isso porque não era pastor, ele era apóstolo/missionário. Ele não lidava com gente convertida, seu contato era com gente se convertendo.
O apóstolo ensinou os convertidos a sustentarem pastores. O texto que trata de pastores/presbíteros com relação ao salário é 1 Timóteo 5.17. Nesta passagem bíblica, Paulo escreveu que aquele que se aplica ao ensino da Palavra deve ser estimado por digno de “duplicada honra”, pelos que são ensinados. No idioma grego, em que foi escrito o Novo Testamento, o termo empregado no qual ao português está vertido o vocábulo “honra”, tem o sentido de “honorário”, “salário”, “sustento como recompensa por bons serviços prestados”.
O apóstolo ensinou os convertidos a sustentarem pastores. O texto que trata de pastores/presbíteros com relação ao salário é 1 Timóteo 5.17. Nesta passagem bíblica, Paulo escreveu que aquele que se aplica ao ensino da Palavra deve ser estimado por digno de “duplicada honra”, pelos que são ensinados. No idioma grego, em que foi escrito o Novo Testamento, o termo empregado no qual ao português está vertido o vocábulo “honra”, tem o sentido de “honorário”, “salário”, “sustento como recompensa por bons serviços prestados”.
Este texto não é de difícil compreensão.
2. Vivendo pela fé.
Outra argumentação dos críticos do sustento pastoral é afirmar que o pastor deve viver pela fé.
O que é viver pela fé? Viver desempregado, viver sem salário, passar fome? Ora, é assim para aqueles que possuem uma fé limitadora, mas para quem possui uma fé no Deus de toda provisão, é diferente, é o extremo oposto.
Analisemos a galeria da fé, em Hebreus 11. Enquanto uns, pela fé, viveram sem alcançar as promessas de Deus, receberam zombarias, foram presos e torturados, morreram ao fio da espada, morreram queimados, outros, também pela fé, receberam as promessas de Deus, fecharam a boca de leões, apagaram a força do fogo, colocaram em fuga exércitos inimigos, conheceram a vitória, conquistaram reinos (versículos 33 ao 38).
3. O valor do trabalho de pastor evangélico.
As pessoas mundanas, que desprezam o Espírito Santo, alegam que o pastor que não exerce uma profissão na área secular é uma pessoa que não trabalha. Eles dizem isso porque não possuem a sabedoria do alto. O trabalho de um pastor - estudando a Bíblia para pregar e aconselhar os membros; orando pelos membros - é mais importante que qualquer trabalho deste mundo, porque é um trabalho de ordem espiritual; o pastor prepara almas para entrar no céu.
É válido lembrar que para Deus uma alma vale mais que o mundo inteiro!
4. Defendendo os dizimistas cristãos e a coleta de dízimo nas igrejas evangélicas.
Penso que não devemos subestimar os dizimistas. Alguns descrevem quem entrega o dízimo como “pessoas de baixa instrução". Afirmar isso é agir com preconceito. Não são apenas pessoas com pouca escolaridade entregando dízimos nas igrejas, também existem pessoas cultas que fazem isso.
O dizimista é dono do seu dinheiro, e nessa condição de dono precisa ser respeitado por todos nós. Ele faz o que quiser com tudo que é dele, não merece ouvir ou ler opinião de quem quer que seja a respeito do que queira fazer, se não solicitou auxílio à administração de seus bens.
.O dízimo nada mais é do que um sistema de ofertas sob a regra de dez por cento do salário do crente. Se a igreja recebe dízimos, pedindo que seja entregue voluntariamente, nada há de errado nisso do ponto de vista bíblico.
Conclusão.
Costumo aconselhar antidizimistas a consultarem o coração. Penso que eles precisam realizar uma autoanálise, para checar a motivação que os faz ficar contra as ofertas de dez por cento. Caso a razão da indisposição em ofertar seja o apego exagerado ao dinheiro, é necessário ter uma boa conversa com Deus e pensar em mudar o quanto antes possível seu posicionamento neste assunto.
E.A.G.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Crentes afortunados - segunda parte da reflexão: Mateus 6.31
A referência bíblica Mateus 6.31 nos mostra a lição de Jesus Cristo sobre prioridades, Jesus recomenda buscar primeiro o Reino de Deus. Vamos enfatizar: primeiro, porque não é da vontade do Senhor que busquemos apenas o Reino de Deus, devemos buscar, também “as outras coisas”.
Temos que buscar o bem da nossa alma, buscar bem do nosso corpo, e bem das nossas finanças. E para buscar essas “outras coisas”, a Bíblia exorta que tudo seja feito em nome do Senhor e para a glória do Senhor. Vejam Colossenses 3.17: “E, tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai".
Não é claro para muitas pessoas cristãs como podemos definir o vocábulo “prosperidade” na Bíblia Sagrada. Elas pensam que é a mesma definição que encontramos no mundo, que descreve o termo como o acúmulo de muito dinheiro. Ser próspero para Deus não é assim, porque o dinheiro não é resposta para tudo. Aliás, em muitos casos traz tristezas.
Ter uma fortuna neste mundo não é o mesmo que possuir a prosperidade que Deus oferece. Embora, na maior parte das vezes, o grande volume de dinheiro traga pompa, luxo e muitas regalias, jamais comprará a alegria de espírito e a paz do Senhor. Belos carros, joias que possuem as marcas mais desejadas, viagens ao redor do mundo, não são capazes de fazer a criatura ser amiga de seu Criador.
A prosperidade que Deus dá é mais rica, incomparavelmente mais poderosa do que a prosperidade oferecida pelo mundo. Pela ótica espiritual, ter prosperidade é estar próximo de Deus, gozar da paz com o Criador de todas as coisas, ser amigo do Dono de toda prata e todo o ouro e ter a capacidade de declarar tal qual o salmista “o Senhor é a minha porção na terra dos viventes” (Salmos 142.5).
A aproximação com Deus só é possível quando a pessoa se reconhece como pecadora, ser alguém carente da salvação que Deus oferece, através do sacrifício de Cristo na cruz. Ao reconhecer a condição lamentável da vida em pecado e decidir arrepender-se, para viver de acordo com a vontade do Pai celestial, a pessoa arrependida alcança a verdadeira prosperidade criada pelo Senhor.
A prosperidade de Deus é independente do saldo bancário. Uma pessoa com poucos recursos financeiros pode gozar da prosperidade dada por Deus, e, sendo próspera, viver em estabilidade financeira, estabilidade emocional, estabilidade espiritual. Esta condição faz com que ela seja plenamente feliz – algo que dinheiro algum pode comprar.
Há uma frase popular que diz o seguinte: “Aquela pessoa é tão pobre que só tem alguns milhões em dinheiro”.
Entretanto, quem possui as riquezas deste mundo também poderá viver a prosperidade de Deus, pois Deus não faz acepção de pessoas. Para tanto, os bilionários deste mundo devem receber a Cristo como Senhor e Salvador, recebê-lo com toda sinceridade de coração, “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5.20).
E.A.G.
E.A.G.
Crentes afortunados
Em toda postagem contendo o assunto o uso de dinheiro por cristãos evangélicos, antes de tudo o mais, esclareço que não sou adepto da tal Teologia da Prosperidade.
Faço esta publicação com a necessidade de lembar que as Escrituras Sagradas nos falam de bênçãos materiais. No texto de Efésios 1.3, lemos que o crente é abençoado com bênção espiritual em Cristo Jesus; é necessário lembrar que alguns pregadores, ao explanar sobre Efésios 1.3, interpretam esta passagem alegando que Deus pouco se importa conosco enquanto carne e ossos, se sofremos ou não com escassez e doenças geradas pela falta do que comer.
Reflitamos. Toda bênção que Deus nos dá é espiritual e tem origem espiritual, mesmo que se manifeste em nossas vidas no plano material ou físico. Afinal, Deus é espírito (João 4.24)!
Também, preciso dizer que Deus nos fez seres tricotômicos. Somos seres compostos de três partes: espírito, alma e corpo. E como Ele nos ama, quer o nosso bem-estar completo. Jesus morreu por nós para nos salvar por inteiro, e não apenas no espírito, desprezando o bem-estar da alma e do corpo. E assim sendo, devemos esperar que as bênçãos do Senhor também alcancem a nossa esfera física e econômica.
Veementemente, refutemos aquela doutrina franciscana que apregoa que santidade está aliada com pobreza e ensina que riqueza é maldição. E nunca esqueçamos que o crente deve amar o Abençoador e não, tão-somente, as suas bênçãos.
Que o alerta do apóstolo Paulo não seja desprezado: tomemos cuidado com o desejo de enriquecer, porque este desejo atrai laços, tentações e atos loucos (2 Timóteo 6.9).
Tudo isto escrito aqui, nada tem a ver com essa tal Teologia da Prosperidade. Todo pregador que tem compromisso com Deus e amor pelas almas, estuda este assunto com carinho e repassa aos cristãos a Bíblia como ela é.
E.A.G.
sábado, 11 de junho de 2016
2016: o brasileiro perde sua prosperidade?
"Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento" - Eclesiastes 9.2.
Há dois anos atrás, aproximadamente, eu conversei com um missionário cuja origem é a África, um país de fala francesa que não lembro qual é... Em uma das calçadas da Rua Conde de Sarzeda, tão conhecida dos evangélicos aqui na cidade de São Paulo, por causa do seu tradicional comércio de artigos religiosos, ele disse para mim, usando o nosso idioma com um sotaque muito arrastado, da sua admiração com a mesa do brasileiro, que todos os dias, duas vezes ao dia, era posto arroz e feijão misturados no mesmo prato, pois em seu país isso significava ostentação de prosperidade.
Nestes primeiros seis meses de 2016, tenho encontrado muitas pessoas, inclusive gente evangélica, comentando sobre a alta do preço da cesta básica. Preço alto do leite; das carnes de frango, bovina e suína; aumento nos preços do arroz e feijão. E alguns até dizem que não comem mais o feijão em todas as refeições.
Oremos, a estratégia do cristão para enfrentar todas as espécies de crises é usar a fé orando. Ore, para que haja sabedoria e vontade por parte de governos e assim governantes tenham sucesso na empreitada de enfrentamento da linha de miséria e pobreza, que ameaça se instalar em definitivo nosso País; ore para que esta crise financeira tenha um fim aqui no Brasil; ore, para que a inflação perca força e o trabalho arraste o desemprego para bem longe da carreiras profissionais do povo brasileiro.
O Brasil não deve perder a "prosperidade" do mix arroz com feijão no prato durante o almoço e janta, os cidadãos brasileiros precisam manter - e aqueles que perderam precisam retomar - seu emprego e seu padrão de poder aquisitivo e dignidade.
E.A.G.
Há dois anos atrás, aproximadamente, eu conversei com um missionário cuja origem é a África, um país de fala francesa que não lembro qual é... Em uma das calçadas da Rua Conde de Sarzeda, tão conhecida dos evangélicos aqui na cidade de São Paulo, por causa do seu tradicional comércio de artigos religiosos, ele disse para mim, usando o nosso idioma com um sotaque muito arrastado, da sua admiração com a mesa do brasileiro, que todos os dias, duas vezes ao dia, era posto arroz e feijão misturados no mesmo prato, pois em seu país isso significava ostentação de prosperidade.
Nestes primeiros seis meses de 2016, tenho encontrado muitas pessoas, inclusive gente evangélica, comentando sobre a alta do preço da cesta básica. Preço alto do leite; das carnes de frango, bovina e suína; aumento nos preços do arroz e feijão. E alguns até dizem que não comem mais o feijão em todas as refeições.
Oremos, a estratégia do cristão para enfrentar todas as espécies de crises é usar a fé orando. Ore, para que haja sabedoria e vontade por parte de governos e assim governantes tenham sucesso na empreitada de enfrentamento da linha de miséria e pobreza, que ameaça se instalar em definitivo nosso País; ore para que esta crise financeira tenha um fim aqui no Brasil; ore, para que a inflação perca força e o trabalho arraste o desemprego para bem longe da carreiras profissionais do povo brasileiro.
O Brasil não deve perder a "prosperidade" do mix arroz com feijão no prato durante o almoço e janta, os cidadãos brasileiros precisam manter - e aqueles que perderam precisam retomar - seu emprego e seu padrão de poder aquisitivo e dignidade.
E.A.G.
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