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domingo, 30 de maio de 2021

Quando o peixe quer o pescador como almoço

"Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor ; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo" - Jonas 2.7.

Jonas sabia que os ninivitas eram idólatras, perversos e tinham enorme preconceito contra os israelitas (1.2). Então, assim que recebeu a missão para proclamar o arrependimento ao povo de Nínive, não quis obedecer ao Senhor e partiu em direção contrária ao lugar que deveria ir (1.3)

Quantas vezes já desprezamos o que o Senhor espera de nós? Não é prudente viver longe da vontade de Deus. Em desobediência, somos engolidos por circunstâncias fora do nosso controle. E dentro do "grande peixe" viajamos em direção à Nínive. 

Pela misericórdia divina, lá dentro do estômago nojento do animal marítimo, não somos dissolvidos com o restante de alimentos. Somos expelidos nas areias de alguma praia de Nínive, lugar que Deus pediu que fôssemos voluntariamente. 

Como estamos aportando no destino que Deus pediu para realizar a nossa missão? Chegamos carregados à força ou por vontade própria? 

O destino certo pode ser em um país remoto e hostil, a missão poder ser apresentar o plano da salvação aos que nunca ouviram falar de Jesus como Salvador e Senhor. 

Mas, também, o lugar que o Senhor quer que estejamos, pode ser dentro do próprio lar, participando das atividades da família. Estar ao pé da cama de um filho ou filha, para motivar o menino ou menina a orar orando junto, a missão pode ser declarar afetos contínuos ao estender a coberta sobre o garoto ou garota adolescente e dizer-lhe "eu te amo, durma com Deus."

Não espere pelo grande peixe para realizar o que Deus quer que faça. É possível evitar o sofrimento causado pela desobediência ao agir com prontidão. O caminho da obediência é melhor, o caminho da bênção nos enche de alegria e paz.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Conselho para quem mudou de igreja e está afastado da comunhão com os irmãos e do pão e do vinho na celebração da Santa Ceia do Senhor

Não podemos jamais esquecer que a Igreja de Cristo tem duas características, ou dimensões: universal e local. O aspecto universal é apresentado por Jesus em Mateus 16.18. Sobre esta, Jesus nos mostra que a Igreja é constituída por todos aqueles que nasceram do Espírito e são batizados no Corpo de Cristo (1 Coríntios 10.2; 12.13). Ela é invisível ao olho humano, pois está no plano espiritual. A soma de todas as igrejas locais ao redor do mundo forma a Igreja universal, através de quem está sinceramente convertido ao Senhor. Sobre esta igreja, construída por almas que se renderam aos pés de Cristo, a Bíblia Sagrada revela que Jesus é o cabeça (Efésios 1.22; 5.23).

Há algum tempo atrás, recebi através da Caixa de Contato do Belverede o e-mail de uma pessoa se identificando como Katia. Sua redação está muito levemente modificada nesta postagem, sem nenhuma adulteração da mensagem. O objetivo da modificação visa expor o texto em combinação mais aproximada ao estilo do Belverede. Ela escreveu para mim algo assim:

domingo, 17 de julho de 2016

Somos peixes de Cristo


"E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" - Mateus 4.19.

Ao chamar os discípulos para segui-lo, Jesus comparou os homens pecadores como um grande cardume (Mateus 4.19). E num determinado momento, nós cristãos, ouvimos alguém falar de Jesus Cristo e o plano redentor que Deus preparou para salvar a humanidade, prestamos atenção na mensagem, cremos na Palavra de salvação e fomos “pescados”. 

Então fomos libertos das águas poluídas pelo pecado, não mais nos alimentamos de desejos pecaminosos, nadamos em águas puras e cristalinas, comemos o pão que vem do céu e nos fortalecemos através do poder do Espirito Santo. Ainda estamos neste mundo, entretanto aguardamos a morada celestial, o lugar espetacular de se morar, que Jesus nos prometeu (João 14.2).

E.A.G.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

A vida mudou em São Paulo, mas Deus continua a ser o mesmo Pai bondoso que sempre foi


Diante de todas essas dificuldades, para quem crê em Deus sempre haverá consolo, esperança e socorro.
Rio Tiete entre as vias marginais.

Em São Paulo, na década dos anos 1980 para trás, não era contra lei o pobre cavar e manter um poço de água no quintal. As famílias mais pobres tinham água de graça para matar a sede e fazer a higiene pessoal da família inteira; não havia restrição para criar porcos, galinhas, patos, marrecos e até aquele peru do Natal. E assim, com pouquíssimo custo, era fácil ter alguma mistura na mesa para todos se satisfazerem, sem precisar ir às compras.

Nos idos 1980 e anos anteriores, existia espaço para plantar árvores frutíferas, legumes e verduras no quintal de casa. Eu tive o meu própria abacateiro! Via de regra, havia variedade de alimento sobre a mesa, ninguém espera o dia da feira ou procurava o mercado que oferecesse a melhor promoção. Hoje, pais de família gemem com a inflação em alta e descontrolada, sofrem com acúmulo das dívidas, deixam grande parcela do salário nos estabelecimentos comerciais e têm que pagar até pela sacola de compras. 

Agora, ao invés de encontrar peixes nos rios, riachos e lagoas, encontra-se poluição; no lugar de matas e ambientação aos pássaros e outros bichos, temos a invasão habitacional desorganizada, no lugar de preparo do solo para plantação encontramos o cimento frio.

Para muitos habitantes paulistanos, falta o emprego e o dinheiro para sobreviver nesta grande cidade, que é centro de desespero, zona de asfalto cheio de buracos e enchentes devastadoras, o mesmo lugar que outrora representava o sonho de progresso de nordestinos e tantas outras gentes.

Antigamente, era menos complicado ser pobre em São Paulo. 

Porém, diante de todas essas dificuldades, para quem crê em Deus sempre haverá consolo, esperança e a resposta certa. 

Qual? Salmo 121 responde.

1 Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?
2 O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.
3 Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda.
4 É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.
5 O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
6 De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua.
7 O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.
8 O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.

E.A.G.

sábado, 11 de junho de 2016

O centro da vontade de Deus


Desenho de barco a vela em alto-mar, sob sol escaldante.
Um louvor do hinário cristão tem a letra assim: "Com Cristo no barco, tudo vai muito bem, e passa o temporal". Com certeza, o autor baseou-se naquela passagem bíblica, Marcos 4.39, quando Jesus acalmou a tempestade, para alívio dos discípulos.

Temos outras narrativas bíblicas, em que personagens como Noé, Jonas e Paulo estiveram à bordo de barcos. Ao construir uma embarcação, o patriarca Noé salvou sua família do dilúvio ao ser obediente a Deus (Gênesis 9.1); o profeta Jonas, em plena tempestade, foi lançado ao mar pela tripulação por causa da sua desobediência ao Senhor, engolido pelo grande peixe e lançado pelo animal na areia (Jonas 1.15); e, o apóstolo Paulo experimentou o naufrágio, embora estivesse vivendo de acordo com a vontade de Cristo, realizando missões transculturais, e sobreviveu ao acidente marítimo (Atos 27.39-44).

Seja em terra seca, em grandes alturas nos ares ou cercado por água doce ou salgada, saiba que o melhor lugar para você estar é no centro da vontade de Deus!

E.A.G.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Flagra: Luciano Huck polui as águas do mar!

Por Eliseu Antonio Gomes

A foto mostra o apresentador de televisão Luciano Huck em ritual de umbanda, ao lado de oferendas e segurando uma garrafa de líquido espumante nas mãos. A imagem revela que o apresentador está na iminência de lançar flores e outros objetos nas águas do mar em dedicação à entidade Iemanjá.

Sei que na condição de cidadãos, os umbandistas possuem o mesmo direito que os cristãos, isto é, a liberdade de culto. Meu objetivo não é comentar sobre o lado espiritual da cena. Não pretendo enfatizar neste momento minha crença cristã em Deus,  e em Jesus Cristo como Deus e único Salvador dizer que o cristianismo é superior aos dogmas de umbandistas. Meu post aborda a perspectiva da Ecologia. Neste momento quero alertar para a questão do cuidado que todos devemos manter com nosso ecossistema, o dever de manter limpo o meio-ambiente. estou focando liturgias que agridem o planeta Terra.

Há quem acredite que para viver o cristianismo em santidade é preciso desligar o filtro do senso crítico, fazer de conta que não vê o que ocorre de errado diante de nossos olhos. Dizem: "devo cuidar apenas da minha vida, não podemos julgar ninguém, basta orar e quem estiver errando prestará sua conta com Deus". Pensar assim é um equívoco, além da oração é preciso abrir a boca e falar o que é necessário para que todos cheguem ao conhecimento ideal. Há momentos que devemos nos pronunciar. O próprio Jesus Cristo declarou: "Não julgueis segundo a aparência, mas, sim, julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.

Amar não é silenciar, pois quem diz a verdade manifesta a justiça. Calar quase sempre é conveniente a quem se cala, mas o silêncio muitas vezes não convém ao próximo. O comportamento de quem emudece em tempo de um pertinente pronunciamento é a clássica posição de inércia, descrita na carta do apóstolo Tiago como pecado de omissão (Provérbios 12.17; Tiago 4.17).

Todo protesto é válido quando se consiste em denunciar determinada ação que destrói o estado natural de coisas que colaboram com o bem-estar coletivo. rosa no jardim é uma flor e deve ser preservada se ali estiver. Mas a mesma rosa em uma horta, segundo a botânica, é considerada erva-daninha e precisa ser arrancada do solo! 

O que dizer das oferendas deixadas no mar? Lanço meu protesto. O mar não deve ser poluído. Discordo do ritual de virada de ano, quando umbandistas vestem-se de branco e lançam objetos no mar. Isso degrada a vida de peixes e outras espécies de vida que existem nas águas oceânicas  e consequentemente afetam negativamente o planeta em que vivemos.

O que dizer das oferendas postas nas esquinas de áreas urbanas às sextas-feiras por volta de meia-noite? Eu também deploro a ação de religiosos que deixam pratos de comida em encruzilhadas de ruas das nossas cidades, à mercê de ratos, propagadores de doenças. Essa liturgia sustenta pragas terríveis que jamais deveriam ser alimentadas, pois afetam a saúde pública, destrói a qualidade de vida da sociedade em que vivemos.

Enfim, vamos praticar religiosidade, mas sem esquecer de focar o meio-ambiente com carinho. As liturgias religiosas que agridem o meio-ambiente precisam ser observadas e receber intervenção de autoridades governamentais, visando o bem-estar da coletividade.

E.A.G.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º Trimestre: Jonas e a misericórdia divina

Quem era Jonas?

O nome Jonas significa pomba.

Jonas abre o livro se apresentando como filho de Amitai. Outras passagens bíblicas acrescentam a informação que ele pertencia ao Reino do Norte, natural de Gate-Hefer, região próxima de Nazaré da Galiléia, na época do rei Jeroboão II, que viveu entre 783 a 743 a.C. (2 Reis 14.23-25; Josué 19.13).

Encontramos alguma relutância em Moisés, Elias e Jeremias, em aceitar incumbência quando foram chamados a cumprir a missão que Deus lhes confiou.  Mas Jonas é o único profeta bíblico do qual se sabe que resistiu com grande tenacidade a vocação divina.

 A estrutura do livro

Provavemente o livro tenha sido escrito pelo próprio profeta, entre 785 e 750 a.C., muito tempo depois dos fatos narrados.

O livro contém 48 versículos distribuídos em quatro capítulos pequenos, em estilo biográfico. Apresenta o ministério, a ressurreição e a obra missionária de Cristo, por meio da vida do profeta (Mateus 12.29-41; 16.4).

O Livro de Jonas é diferente dos outros livros dos Profetas Menores. É composto de uma narrativa biográfica e não de mensagens proféticas. Relata as peripécias protagonizadas pelo profeta.

Não deve ser interpretado como alegoria, ficção didática, mito, lenda. O oráculo foi entregue para Jonas nos mesmos moldes que outros profetas (1.1; Jeremias 33.1; Zacarias 1.1). O conteúdo do Novo Testamento não deixa dúvidas quanto à literalidade da narrativa (Mateus 12.39-41; 16.4).

Jesus Cristo, a maior autoridade no Céu e na Terra, interpretou o livro como histórico.

O contexto histórico

Israel, o Reino do Norte, conquistava a sua influência e era restaurada por Jeroboão II. Porém, a Assíria, cuja capital era a cidade de Nínive, se expandia de maneira ameaçadora. Dominava sobre quase todo o Oriente Médio, a relação da nação de Israel não era das melhores, pois era obrigada a pagar tributos à Assíria.

A Assíria, distante de Israel 960 quilômetros, era muito odiada pelos judeus. Sendo o império mais poderoso da época, representava quase tudo de ruim, pois era voltada à maldade, à crueldade, à perversidade, seus cidadãos eram orgulhosos e cometiam muitas atrocidades contra os povos conquistados - costumavam ser terrivelmente violentos, empalavam os homens e abriam o ventre das mulheres grávidas, vivas!

Quando Deus mandou o profeta anunciar o juízo em Nínive, este tentou afastar-se o máximo possível dessa cidade e de Deus, mas com essa tentativa Jonas aprendeu que é impossível fugir do Criador. "Porventura sou eu Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR" - Jeremias 23:23-24.

Tarsis, a cidade que o profeta escolheu refugiar-se, segundo historiadores, é a mesma Tartessos, na orla do Mediterrâneo, ao sudeste da Espanha.

A mensagem prioritária do livro é a graça soberana de Deus pelos pecadores ilustrada na sua decisão de reter o julgamento sobre os culpados, arrependidos

A linguagem antropopática

Deus se arrepende? Muitas pessoas demonstram, com razão, estranhamento com o texto. Algum tempo atrás, o blog Belverede abordou o assunto. Ver aqui: Linguagens antropomórficas e antropopáticas na Bíblia.

A mensagem de Jonas 

Quando Jonas recebeu sua chamada para ir à Nínive, Jeroboão II, filho de Joás, governava em Samaria. E Adade-Nirari III reinava na Assíria.

O Senhor enviou Jonas à cidade de Nívine para anunciar a destruição daquele povo. O profeta conhecia toda a maldade praticada pelos cidadãos de Nínive, por este motivo - e seu forte senso nacionalista que o fazia pensar ser superior aos estrangeiros - se mostrou resistente ao chamado que Deus lhe deu, de ir aos ninivitas com a mensagem de arrependimento e salvação. Ele preferiu fugir para Tarsis. De nada adiantou resistir. Primeiro, desobedeceu e sofreu as duras consequências (1.1-3). Na segunda vez, ouviu ao Senhor, e não demorou muito para que estivesse na Assíria, a nação que desejava estar distante (3.1-10).

Os ninivitas arrependeram-se de seus pecados e alcançaram o perdão divino. A principal mensagem de Jonas mostra a infinita e inefável misericórdia de Deus e a sua soberania sobre todas as nações.

A missão de Jonas não foi apenas prolongar a vida dos seus inimigos. Após a mensagem que levou aquele povo a arrepender-se de seus pecados, a máquina militar que procedia de modo implacável deixou de ser usada de maneira brutal. E neste tempo de paz entre a Assíria e Israel o rei Jeroboão II recobrou territórios que o povo de Deus havia perdido.

A perenidade da misericórdia de Deus

A misericórdia divina é um dos atributos que revela a natureza de Deus (Êxodo 34.6; Jeremias 31.3). 

A justiça humana é precipitada em julgar. Mas a divina é longânima em perdoar. Deus perdoou os ninivitas porque houve arrependimento, ao ver a contrição do povo quando confrontados com a sua palavra

O conteúdo que encontramos no Livro de Jonas é o prenúncio da graça salvadora para todas as nações, fala que as nações podem ser perdoadas por Deus e qye Deus se importa com o bem-estar das nações  (Tito 2.11). Os ninivitas foram salvos pela graça porque “creram em Deus” e se “converteram do seu mau caminho” (3.5, 10).

O grande peixe

Não temos informações bíblicas sobre qual animal engoliu Jonas. Tudo o que sabemos é que a criatura marítima era grande, pois engoliu o profeta sem dilacerá-lo. A língua hebraica não dispõe de termo técnico para “baleia”. A palavra é usada como resultado de uma interpretação tradicional que atravessou séculos. Para “grande peixe” é empregado “daggadol” (1.7; 2.1), e “dag” (peixe) em 1.7, 2.1, 10).

A Septuaginta traduz “ketei megalo” para “grande monstro marinho” e “ketas” para “monstro marinho”, termos encontrados em Mateus 12.40.

Na Bíblia Hebraica e na Septuaginta, o versículo 17 é deslocado para o capítulo seguinte (2.1). 

 A lição de Jonas

Ao fugir, a lógica de Jonas era de que  se ele não entregasse a mensagem de arrependimento, os ninivitas não se arrependeriam de seus pecados, e então seriam destruídos pela justiça de divina. Mas o Senhor não queria esse desfecho, queria mostrar a sua bondade sem limites não apenas em favor de Israel, mas do povo gentio também.

Jonas aprendeu uma extraordinária lição a respeito da misericórdia de Deus. Apesar de ser um missionário bem sucedido, demonstrou tristeza com o resultado de seu trabalho. Egoísta, ele pareceu pensar apenas em si mesmo, esperava ser instrumento de vingança contra os nivivitas, desejava ver retaliação de Deus contra eles, desejava o extermínio dos maus, mesmo que estes tivessem se arrependido de suas maldades (4.2b). Esqueceu-se que ele próprio, na qualidade de desertor da missão recebida, merecia castigo mas era alvo da misericórdia divina.

A lição cristã

O pecado sempre  traz doença para a alma e muitas vezes a doença física também. O pecado, antes de tudo, em primeiro lugar, é sempre contra Deus (Salmo 51.4; 1 Coríntios 11.28-30).

Embora saibamos que Deus está em todos os lugares, é onipotente, às vezes o coração humano, em pecado, nos engana e tendemos a imitar o profeta Jonas, que tal qual Adão pensou ser capaz de ausentar-se da presença do Criador (Gênesis 3.8). Aproximar-se de Deus e fazer a confissão do pecado é importante, porque o sangue de Jesus nos purifica (1 João 1.9). O perdão divino apaga o pecado e permite nova vida: "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar" - Miquéias 7.18-19.

Há uma lição teológica a ser aprendida observando as respostas de Jonas a Deus. Os padrões duplos de Jonas fizeram com que suas ações lhe contradissessem os credos de tom espiritual. Pelo exemplo negativo de Jonas, aprendemos a não resistir à vontade e decisões soberanas de Deus.

Não podemos nos esquecer que Deus é piedoso, longânimo e grande em benignidade. Então, a misericórdia divina alcançou os ninivitas e eles foram poupados quando se arrependeram, mesmo eles não merecendo o amor divino.

É comum reprovar Jonas, quanto a decisão de desobedecer à ordem de Deus. Mas, quantas vezes o cristão desobedece ao mandamento de amar os inimigos? Você já fez um exame sério sobre suas atitudes? Lembre-se, nenhum de nós merece o amor de Deus. Não importa o que pensamos sobre os outros, temos que tratá-los com amor. Todos somos desafiados pela Palavra de Deus a obedecer a ordem de amar uns aos outros, inclusive quem não nos quer bem.

Que amemos, então, sem que seja preciso atitudes extremadas como o uso de um grande peixe.

Conclusão

Deus voltou seu olhar cheio de graça e compaixão aos ninivitas impenitentes e decidiu enviar-lhe Jonas. Essa graça divina está disponível a todos. Aos ninivitas Deus falou por intermédio de Jonas. Hoje Ele fala por meio de Cristo, que continua a salvar quem não dá vazão à incredulidade. Jesus elogiou a fé dos ninivitas e espera de cada um de nós tenhamos fé em Deus também.

Deus ama a todos os povos do mundo. A mensagem da salvação é para toda a humanidade.

E.A.G.

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Compilação:

A Rocha - A Bíblia que Conduz às Escolhas Certas; 1ª edição novembro 2002 (Editora Candeias).
Bíblia Evangelismo em Ação; edição 2005 (Editora Vida).
Bíblia Sheed; edição 2011 (Edições Vida Nova).
Ensinador Cristão; ano 13, nº 52 (CPAD).
Lições Bíblicas, 4ª trimestre 2012 (CPAD).
Manual Bíblico Henry H. Halley; edição 1998 (Edições Vida Nova). 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Salvando golfinhos

O resgate emocionante dos golfinhos aconteceu em Arraial do Cabo, região dos Lagos - Rio de Janeiro.

O fato aconteceu por volta das 8 horas de 7 de Março de 2012. E gravado e postado no YouTube por um turista dos Estados Unidos. Ele escreveu no post: "Um cardume de golfinhos ficou preso em uma praia brasileira e foi resgatado por um grupo de cidadãos honrados."

Em dois dias, o vídeo já alcançou 25.616 visualizações.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dica de blogueiro cristão para blogar com éticaI

Em 2010, houve uma iniciativa interessante entre os blogueiros cristãos ucranianos. Eles objetivavam trazer à Blogosfera Cristã da Ucrânia bases para que houvesse entre eles relacionamento harmonioso, edificante, e dessa forma pudessem ser mais produtivos no fruto que permanece para a vida eterna.

Vejamos:

1. Amor a Deus

“Eu sou o Senhor teu Deus que te fez sair do Egito, da casa da servidão, não terás outros deuses diante de mim” - Êxodo 20.2.

A Internet e os blogs não podem substituir a conversa com Deus. A Internet e os blogs não podem ser impecilhos para a oração, frequência à igreja, leitura bíblica, práticas de obras sociais, comunicação com a família e ao trabalho. É necessário regular o tempo em blogs e redes sociais, não ultrapassar o tempo por si mesmo estipulado.

2. Testemunho cristão

“Vós sois a luz do mundo” - Mateus 5.14. “Fazei tudo para a glória de Deus” - Romanos 10.31.

O blog que é verdadeiramente cristão, tem como objetivo principal evidenciar que Jesus Cristo é o Senhor, único Salvador. Postagem após postagem, cumpre a finalidade de propagar o Evangelho.

3. Amor ao próximo

“Amará o teu próximo como a ti mesmo” - Mateus 22.39.

Não seja indiferente às questões pessoais e problemas alheios. Na medida do possível, ajude-as.

4. Consagração

“Orais sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus” - 1ª Tessalonicenses 5.16-18.

Antes de publicar seu conteúdo, ore em favor de todos os internautas que o lerão. Incentive-os a estar próximos de Deus, acrescentando informações sobre as reuniões em templos evangélicos.

5. O relacionamento interdenominacional

Evite palavreado chulo. Não agrida o próximo. Não ofenda cristãos de denoninações cristãs co-irmãs. Se não encontrar nada de bom para comunicar, a melhor opção é não dizer nada.

“Quem despreza o seu próximo é falto de senso; mas o homem de entendimento se cala” - Provérbios 11.12.

6. Cuidado com a irritação

“Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus” - Tiago 1.19-20..

Ao surgir conflitos de opinião, dê ampla chance ao oponente para que se manifeste. Isso lhe dará oportunidade de entendê-lo melhor e respondê-lo com justiça. Evite contendas.

7. Disponibilize informações importantes, comprováveis, edfificantes

“Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; nem conspirarás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor” - Levítico 19.16.

Cuide para que seu blog não seja propagador de boatos. Formule pautas com bases firmes.

8. Solidariedade 

“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo” - Gálatas 6.2.

Na Blogosfera Cristã, assim como na esfera presencial, os irmãos em Cristo receberam o mandamento de ajudar uns aos outros. Ajude o editor de blog cristão a se firmar na virtualidade. Ao ser solicitado para ajudá-lo, ajude. Vendo-o em debates contra não cristãos, onde o assunto da discussão seja expôr a razão da nossa fé evangélica, não seja indiferente.
Participe com brandura. Nunca se furte aos pleitos contra filosofias de ateus e de religiões não cristãs

9. Cheque as referências

“Não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus” - 1 ª Coríntios 10.32.

Não produza conteúdo que incite ao pecado na Internet. É preciso cuidado ao publicar links. Pesquise primeiro, esteja certo que o direcionamento não levará o internauta a entrar em sites blasfemadores, obscenos, eróticos, pornográficos.

10. Sobre as palavras frívolas

“Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.
” - Mateus 12.36-37.

Não discuta sem necessidade. Ao debatedor, debate é necessário apenas quando o assunto é altamente relevante e ao mesmo tempo ele seja uma pessoa altamente conhecedora do tema em curso. Se este é o caso, o melhor a fazer é permanecer como leitor.

11. As práticas de benevolência
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“Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei {embora debaixo da lei não esteja}, para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei {não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo}, para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante” - 1ª Coríntios 9.20-23.

Ao debater com leitores em seu blog, ofereça os argumentos sem se esquecer que naquele momento sua retórica é convivente apenas para você. Analise os erros do adversário, replique-os, mas sem ofendê-lo. Seu comportamento, por possuir as configurações de moderador da página, poderá ser interpretada como abuso de autoridade se causar-lhe mal-estar ao oponente. Pense sempre nas consequências indesejáveis, uma delas é a publicidade negativa.

12. Autocontrole

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor” - Romanos 12.19.

Não use seu blog para discutir com internautas.

Não existe necessidade de ofender. Perdoe quem o ofendeu na Internet. O mandamento de Jesus Cristo aponta ao amor, então, use o debate para ouvir o que seu oponente diz, procurando extrair informações positivas dele. O debatedor inteligente permanece na defensiva, porque quem mais fala sempre tem maior chance de errar. Acusações sem provas se consistem em erros. Ame seu oponente mais do que ama o tema que estiver defendendo.

E.A.G.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Natureza selvagem: pescador registra a luta de enguia contra jacaré


Pescador captura enguia elétrica no anzol. Ao puxar a linha, filhote de jacaré segue a presa e ao abocanhá-la à margem do rio recebe descarga elétrica. Neste encontro selvagem, parece que ambos morreram.

A enguia elétrica (espécie Electrophorus electricus) é também conhecida como poraquê no rio Amazonas e outros rios da América do Sul.  O poraquê , na língua indígena pura 'ke, é um peixe ósseo, cipriniforme, de pele nua, na língua tupi significa "o que faz dormir", ou "o que entorpece", por ser provido de órgãos elétricos capazes de paralisar ou matar grandes animais através de forte descargas elétricas. Sua capacidade de geração elétrica varia de cerca de 300 volts a cerca de 0,5 ampere até cerca de 1.500 volts a cerca de 3 amperes.

A enguia marinha recebe a denominação de peixe serpentiforme, vive nos rios da América do Norte e desova no mar, quando morre. É conhecida também como moreia e caramuru.

O poraquê é uma das várias espécie de enguias, encontrada na América tropical. Também é conhecido como treme-treme, pixundu e pixundé e muçum.

E.A.G.
Informações: Enciclopedia Larousse Cultural
Vídeo em https://youtu.be/5x86V4ju4yA

terça-feira, 4 de maio de 2010

Bowling - A prática apologética e os olhos tenebrosos


Se for olhar para erros, nem seríamos cristãos, porque entre os 12 discípulos existia Judas Iscariotes, um dos primeiros a seguir Jesus.

Se for para olhar para erros, não seríamos protestantes, pois Martinho Lutero teve proximidade com o nazismo e hostilizou judeus.

Se for para olhar para erros, encontraremos em todas as denominações e lugares em que estiverem dois ou três cultuando a Deus. No movimento que apóia a Teologia da Prosperidade e entre os que defendem a Teologia da Miséria. Na Assembleia, na Batista, na Deus é Amor, na Quadrangular, na Igreja Universal...

O que quero dizer é que todos somos pecadores, e como tais, precisamos focar Jesus ao observar o próximo. Seja um amigo, um inimigo, irmão denominacional ou de outra denominação.

Não defendo ideologias ou doutrinas denominacionais. Observo como estão fazendo a tal defesa apologética cristã.

O problema que eu vejo no meio cristão entre os que se propõe a fazer Apologia Cristã se consiste no comportamento de alguns que costumam qualificar uns e outros sem conhecer quem estão adjetivando. Não podemos agir assim, com preconceitos!

Existe quem pense ser apologista, mas ao invés de defender o Evangelho, defendem denominações, ao invés de combaterem pecados, combatem o pecador e dogmas e usos e costumes diferentes dos que ele está acostumado a cultuar a Deus. Outros, ainda, ao invés de usar a Bíblia como sua referência para explanação de defesa da fé, usam apenas o conteúdo do YouTube, e para piorar, nem checam a fonte!

É claro que não deveremos fechar os olhos para os erros, não podemos deixar que os erros proliferem no seio da Igreja. Mas existem critérios bíblicos, e éticos, a serem seguidos.

Não existe licença para combater o pecado pecando. O apologista cristão deve sempre observar o mandamento do amor ao próximo. Não pode hostilizar, desprezar, pirraçar.

E.A.G.

sábado, 2 de agosto de 2008

O peixe morre pela boca? Uma reflexão bíblica sobre o adágio popular

O mundo e a fala

Não podemos negar que alguns provérbios são bons, têm virtude e evocam à reflexão construtiva, porém, alguns deles acabam entrando no vocabulário cristão com mais peso do que deveriam.

Há quem afirme categoricamente que o peixe morre pela boca. Podemos concordar em parte. Quando tratamos de casos sobre os falastrões, as pessoas que falam muito, deduzem tudo apressadamente, sem conhecer o alvo dos seus comentários e sem possuir algo importante a dizer.


Provérbios 12.13; 13.3 - "Pela transgressão dos lábios o mau se enlaça, mas o justo sairá da angústia; o que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína".

Tiago 1.26: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã".


Ensinando sobre o relacionamento interpessoal entre os cristãos, o apóstolo Pedro escreveu: "Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus" - 1ª Pedro 4.11 (ARC). Da boca humana procede bênçãos e também maldições. É necessário manter-se alerta para reverberar somente o que é edificante. Ao nos comunicar não podemos esquecer que o Senhor deve estar em primeiro lugar em tudo, inclusive em nossas comunicações - falada e escrita. Não significa que devemos trocar os diálogos do dia-a-dia por recitações bíblicas. É saber manter-se dentro dos parâmetros da vontade do Senhor ao emitir qualquer descrição ou opinião. Leia: Filipenses 4.8.

O mundo e a visão

Sabemos que o peixe encontra a morte porque morde a isca. Mas penso que morre porque é comandado pelo seu olhar. Ele vê a isca, é dominado e atraído pelo desejo sem freios. Para tal argumento eu me baseio na Bíblia Sagrada:

Tiago 1.12-15: "Bem aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte".

1ª João 2.15: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concuscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente".

O cristão ao nascer de novo continua a passar por muitas dificuldades, tem dentro de si uma queda natural para pecar, mas possui capacidade para livrar-se de todas as tentações porque Deus não permite que enfrente tentação que não possa vencer. Assim como Deus é santo e ao ver o pecado não se interessa por ele, deveria ser todo ser humano renascido no Espírito. Isso é possível quando há dedicação. A consagração cria o hábito da santidade na alma do cristão, sem consagrar-se ele continua escravizado pelo pecado e tropeça nas ciladas destrutivas que surgem na sua vida (Salmo 7.16).

O olhar do amante deste mundo não é apenas a visão natural. É observador, admirador, ganancioso e invejoso. Amar o mundo é ter prazer em experimentar aquilo que está nele; é seguir adiante sem pensar nas consequências negativas, é querer a ponto de haver disposição de cometer loucuras para possuir o que vê.

Muitos religiosos pecam por causa daquilo que vê. Julgam segundo a visão e não através da reta justiça.

Há duas espécies de religiões, a primeira é a pura e a segunda é a corrompida pelo mundo.

A religião pura louva a Deus seguindo o mandamento do amor - Salmo 119.105; Mateus 22.16; Hebreus 12.2.

A religião corrompida cede aos desejos carnais, peca pelas coisas que são visíveis, pois está escravizada pela força da vista - Isaias 58.1-6; Lucas 9.62; Efésios 2.14.

Conclusão

Apesar de gostar do adágio (o peixe morre pela boca), penso que a morte começa pelos olhos, ou seja, a concupiscência dos olhos. Assim sendo, é necessário vigiar em tudo o que vemos neste mundo, dar atenção e ir atrás apenas daquilo que é a vontade de Deus.

O sinal da existência da maturidade cristã é saber controlar-se completamente.

"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" - Hebreus 11.1..
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E.A.G.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Simbolismo cristão

O peixe é o símbolo do cristianismo. 

Por quê? Não é apenas pelo fato de Jesus Cristo ter distribuído sanduíches, por duas vezes, para grande multidão de famintos, ao multiplicar pães e peixes.

A palavra "peixe", em língua grega, é IXTIS, cujas letras são as iniciais da frase "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador".

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

CALÇA MOLHADA




Venha comigo a uma sala de aula do terceiro ano...

Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de sua calça está molhada.

Ele pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz. Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver. O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e faz esta oração:

- Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto.

Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto. Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino. O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"

De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão.

A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira. A compaixão é maravilhosa.

Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua grosseira!"

Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra:

- Você fez aquilo de propósito, não foi?

E Susie lhe sussurra:

- Eu também molhei minha calça uma vez.

Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.

Lembrem-se... apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar dentro de uma garagem não o transforma em um carro.
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Autoria desconhecida