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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Kevin Carter: a história atrás da foto premiada

O sul-africano Kevin Carter, (1960-1994), ganhou o Prêmio Pulitzer de fotografia free-lancer de 1994.

A foto retrata uma criança esquelética, subnutrida ao extremo, aparentemente desacordada. Próximo a ela está um abutre. A ave parece aguardar sua morte, para devorá-la. A foto foi tirada por Kevin Carter durante a grande fome do Sudão. A cena foi capturada próximo a

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Maturidade traz felicidade

"Será que você não sabe, nem ouviu que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? A sabedoria dele é insondável. Ele fortalece o cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor" - Isaías 40.28-29.

Na vida de todos, sempre chega aquele momento em que cometer erros é entendido como inaceitável. Nas fases infantil e adolescente também é muito feio errar, mas é sempre mais fácil relevar e entender o deslize. Faltou experiência, não houve ainda a oportunidade de conquistar o controle emocional; sabemos que os arroubos da juventude são mais fortes do que o uso do bom senso durante períodos de crises. 

Errar na fase adulta quase sempre custa muito caro. Aos que têm brio, o prejuízo é altíssimo, principalmente psicologicamente.  Quanta gente gostaria que houvesse uma máquina do tempo, para apagar frases e ações, retirar do passado coisas amargas, coisas que disse querendo ferir alguém e descobriu que ofensas são iguais as facas de dois gumes, cortam fundo, sangram a alma do agressor, não apenas dos agredidos.

O problema de muitos é a falta de sincronia entre a idade biológica e a idade mental. Não quero falar de mentalidade velha. Não, não é isso. Digo que é possível envelhecer fisicamente sem destruir-se espiritual e psicologicamente. Como fazer isso? Evite socos em pontas de facas, não carregue o fardo de manias equivocadas. Por que não abandonar pelo caminho as malas do orgulho, da ira boba, da ingratidão e da indiferença contra os insensíveis? Sim, é preciso fazer isso. Porque continuar a carregar sentimentos de negatividade dentro de si apodrece  a personalidade. Persistir no erro é sobreviver sem amor próprio, é brincar com o cálice da própria morte.

Não existe como retornar ao passado, mas há como apagar equívocos. A fórmula é simples. 

"Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" - 1 João 2.1.

Vida é movimento de aperfeiçoamento. A mudança de costumes antigos não é fácil, mas muito necessária quando o entorno em que nos enxergamos são águas estagnadas. Se for a situação, corrija-se. Pedir desculpas ou perdão não é sinal de fraqueza, é ato inteligente. Então, que seja feito tudo para que seja possível dormir o sono rejuvenescedor, que possibilite acordar e andar com a cabeça erguida.

Como ser humano jamais alcançamos a perfeição, porém, todo aquele que toma consciência da sua condição limitante é capaz de melhorar  como indivíduo. Não é fácil. É possível, basta querer. Queira.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" - 1 João 1.9.

O amor evita e corrige falhas. Ame a Deus com atos e palavras. Ame-se. Ame ao próximo como a você mesmo.

E.A.G.

Citações bíblicas extraídas da versão bíblica Nova Almeida Atualizada (NAA), publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Elias, o profeta servido por corvos à margem do riacho de Querite


O MINISTÉRIO DE ELIAS

No capítulo 17 do primeiro livro de Reis, entra no olhar dos leitores das Escrituras Sagradas um dos mais importantes personagens do Antigo Testamento, o profeta Elias (que viveu, aproximadamente, entre 874 a 852 a.C.). Seu nome significa “meu Deus é o Senhor”, e correspondia a característica de seu ministério, ele foi designado a declarar a Israel, que o Senhor é Deus e não há outro. A sucessão de fatos de sua vida está registrada nos capítulos 17 a 19 e em 2 Reis, capítulos 1 e 2.

A DECADÊNCIA RELIGIOSA DE ISRAEL 

Quando Elias surgiu, a situação espiritual em Israel era calamitosa, o país prosperava em termos políticos, mas perdia sua comunhão com Deus. Naquele tempo, o rei Acabe, influenciado por sua esposa Jezabel, havia colocado o ídolo Baal em lugar do Deus verdadeiro. Portanto, era ilegal exercer o ministério de profeta do Senhor e a adoração a Baal era requerida por lei. O povo “acreditava” no Senhor, porém sob pressão “dobrava os joelhos” em adoração a Baal. Era necessário demonstrar a falsidade de Baal e a existência do único Deus vivo.

BAAL: “MESTRE” E “SENHOR”

A chamada de Elias trouxe à tona a verdade sobre Baal, o mais conhecido dos deuses cananeus (1 Reis 16.32). Cego, mudo e inanimado, porém considerado o deus da fertilidade, era atribuído a ele o crescimento do número de crianças na comunidade. Apregoava-se que era o responsável pela germinação das colheitas, pelo aumento dos rebanhos. Era adorado como deus da chuva e como vencedor da morte.

O culto a Baal constituía de prostituição religiosa, masculina e feminina.

ACHADO ARQUEOLÓGICO SOBRE O CULTO A BAAL

O Instituto Oriental da Universidade de Chicago, auxiliado pelo governo da Palestina, em 1924, adquiriu o direito de escavar a Colina de Megido. Sistematicamente, uma equipe escavou e removeu muitas camadas de terra, registrando e preservando tudo que era avaliado como peça de valor histórico.

Nas proximidades do templo de Acabe, o Instituto encontrou as ruínas do templo de Astarote, deusa esposa de Baal e também o templo de Baal. A poucos passos dos templos de Astarote e Baal havia um cemitério, onde encontraram muitos jarros contendo despojos de crianças sacrificadas no dito templo. Daí, a conclusão de que os sacerdotes de Baal serem assassinos de criancinhas, o que esclarece a matança deles pelo profeta Elias, na narrativa de 1 Reis 18.

 Manual Bíblico Henry H. Halley, páginas 184 192, 193. Edição de 1994. São Paulo /SP (Edições Vida Nova).

ELIAS E O PENTATEUCO

As chuvas de outono e o orvalho de verão eram necessários para as colheitas de Israel. O Senhor havia avisado que faria cessar a precipitação de águas das nuvens e o orvalho noturno e das madrugadas sobre a plantação, se o povo se desviasse dEle para servir a outros deuses (Levítico 26.19-8-19; Deuteronômio 11.16-17; 28.23-24).

Neste cenário, o ministério de Elias começa um tanto abrupto. Corajosamente, o profeta não manda recado, não fala aos ouvidos do povo, em pessoa ele comunica o juízo divino ao rei Acabe, que matava os profetas do Senhor enquanto os profetas pagãos sentavam-se à mesa do monarca. Deus determinou que a seca e que a fome deveriam durar três anos e meio na terra de Israel, então, Elias prediz esta grande seca e um longo período de fome, com o qual Israel seria punido pelos seus pecados de idolatria.

Elias orou pela seca e Deus respondeu sua oração, não houve chuva do céu durante três anos e seis meses conforme escreveu Tiago em sua carta (5.17). Diante deste fato, muitos israelitas de coração endurecido pereceram, o gado morreu e a vegetação se transformou em pau e palha.

A RECLUSÃO DO PROFETA

Naquela época, a missão dos profetas de Deus era condenar o pecado e o culto pagão dos israelitas. Os profetas não estavam vinculados ao palácio e nem ao templo judaico, então, o sustento deles dependia totalmente da providência de Deus e da sua comunidade de discípulos.

De acordo com a vontade do Senhor, Elias deveria se dirigir à beira do riacho de Querite, cujas correntes desaguavam no rio Jordão, próximo ao mar Morto. O Senhor determinou que o profeta fosse e permanecesse ali, para receber sua provisão sobrenatural, muito semelhante ao maná e às codornizes durante as peregrinações de Israel pelo deserto (Êxodo 16.13-36).

Às margens do Querite, era possível a Elias saciar sua sede com suas águas correntes, esperasse duas vezes ao dia pão e pedaços de carne trazidos por corvos, seus improváveis fornecedores alados, enviados pelo Criador. Havia condição para que o profeta pudesse aproveitar seu tempo meditando sobre as coisas celestes e orando. A provisão era boa e abundante, embora não fosse um banquete o profeta aprendeu a ficar contente com a providência divina. Assim, enquanto a nação sofria com as dificuldades de beber e comer, o profeta tinha água e alimento suficientes.

A ATUAÇÃO DOS CORVOS

As Escrituras Sagradas narram que Elias foi sustentado por corvos. Infelizmente, existe quem duvide que o Criador proveja sustento aos seus servos de modo fora do comum ou do natural, quando a ocasião é necessária. A palavra hebraica que encontramos em 1 Reis 17.4 é “oreb” (referência 6158 na Concordância de Strong), cuja tradução aos idiomas que a Bíblia Sagrada está traduzida, é “corvo”, inclusive à Língua Portuguesa.

O Senhor é o Criador de todas as coisas, Ele tem controle total sobre os elementos que criou; assim Ele possui controle absoluto sobre as aves dos céus e tudo o mais que existe. 

Devido a seca, o Querite secou. Após a experiência com as aves de rapina, Deus dirigiu Elias até a viúva de Sarepta (cidade em que nos dia de hoje localiza-se o Líbano). Ali, uma mulher estrangeira, desconhecida e pobre, teve a sua fé usada pelo Senhor para a multiplicação da farinha, que serviu como sustento a Elias, para ela mesma e ao filho, por três anos (1 Reis 17.8-24; 18.1).

DEUS DOS IMPOSSÍVEIS

Muitas vezes, a forma de Deus agir está além da lógica humana. Pois, Ele “escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. E Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são, a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus” – 1 Coríntios 1.27-29”.
De acordo com Salmos 147,9 e Jó 38,41, Deus se ocupa em alimentar até os filhotes dos corvos. Se Ele ouve até os filhotes de corvos quando clamam, não se preocupará com os seus próprios filhos (Mateus 7.9-11). Jesus disse: “Observem os corvos, que não semeiam, não colhem, não têm despensa nem celeiros; contudo, Deus os sustenta. Vocês valem muito mais do que as aves!” – Lucas 12.24.
O Criador preparou um grande peixe para transportar Jonas, salvando-o de afogar-se em alto-mar e para que profetizasse em Nínive; também usou um pequeno peixe que vivia nas águas do mar da Galileia fazendo-o engolir uma moeda com o objetivo de que a moeda chegasse às mãos de Pedro e com ela Pedro pagasse aos romanos o seu tributo e o de Jesus (Jonas 1.17; Mateus 17.24-27).
O Criador usou o canto do galo para despertar a consciência de Pedro, quando este estava enfraquecido na fé (Marcos 14.72).
O Criador usou um jumento, dando-lhe o poder de falar, para que o animal repreendesse Balaão, que se encontrava repreensível; usou um jumentinho como meio de transporte para que Jesus entrasse em Jerusalém (Números 22.27-31; Lucas 19.28-38).
De acordo com 1 Reis 17.4-6, o leitor da Bíblia aprende como Deus trabalha de forma imprevisível para dar bênçãos aos seus servos. Ele age como não imaginamos; realiza fatos onde não haveria nenhuma ocorrência positiva; é responsável por acontecimentos com quem pensamos que nada de bom aconteceria. Quem imaginaria que Deus usaria corvos como garçons do profeta Elias?

OBJETIVOS DO CRIADOR

Tudo o que Deus faz tem um propósito definido. No caso do episódio dos corvos, ao trazer alimentação para Elias duas vezes ao dia, o Senhor quis provar de maneira inequívoca que é o Todo Poderoso. Nesta ocasião, o sustento do profeta em tempo de estiagem mostra a intenção do Criador em se revelar como provedor de seus servos. No mesmo capítulo, Ele mostra ser o Deus que vence a morte ao ressuscitar uma criança e no capítulo 18, através de Elias, desafia quatrocentos profetas de Baal e os vence quando o fogo desce sobrenaturalmente do céu e os consumiu.

CONCLUSÃO

Se confiarmos nas promessas de Deus, haver em nós a convicção sobre a providência de recursos, como demonstrou Elias ao obedecer a ordem de ocultar-se nas proximidades do riacho conhecido como Querite, teremos a garantia de sua provisão.

Elias confiou em Deus para responder às suas orações. Em resposta à confiança de Elias, Deus manifestou-se com os milagres espetaculares registrados na Bíblia Sagrada. Quantas vezes as pessoas afirmam que estão comprometidas com Deus e dizem confiar nEle mas se recusam a tomar posição firme quando é o momento de exercer a sua fé?

Deus não era a causa das dificuldades do povo israelita, eles é que eram a causa por quebrarem o pacto com o Senhor. Enquanto o pecado continuou em Israel, não houve bênção sobre o povo rebelde. A fé em Deus requer não só que digamos que cremos e confiamos nEle mas também que coloquemos realmente nosso o coração, nossa alma e o corpo em suas mãos. Longe de Deus o tempo se fecha e densas trevas cobrem a vida. Só o arrependimento pode trazer de volta as chuvas de bênçãos do Senhor. Se a sua vida tem falta de luz e você está longe da vontade de Deus, amarrado ao pecado arrependa-se, mude de hábitos. Esforce-se para viver próximo do Senhor, entregue o seu coração ao Deus verdadeiro. Só então os céus se abrirão, a chuva cairá e as bênçãos voltarão a florescer.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

O petiz com responsabilidade de gente adulta e o adulto com mentalidade infantil. Pode?


Está escrito em Coríntios 13.11-13 (NTLH):

“Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus. Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor” 

E.A.G.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Examine a pessoa a si mesma


Em Isaías 40.31 a águia é citada em uma comparação ao crente em Deus.

"Examine-se cada um a si mesmo" - esta é a recomendação do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.28.

No livro dos Salmos (143.8) lemos a seguinte oração, que é o pedido de ajuda à autoanálise: "Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma" - tradução Almeida Revista e Atualizada.

Portanto, sem pressa, todos nós precisamos a cada novo dia reflitir o seguinte: Uma ação de bravura mostra nosso bom ânimo intensamente; uma atitude de civilidade apresenta nosso lado longânime; um gesto de amizade nos aproxima do próximo por meio da paz; e o gesto de obediência às determinações de Cristo nos mantém em comunhão com Deus.


Examine a pessoa a si mesma Examine-a-pessoa-a-si-mesma-1-Corintios-11-28-Salmos-143-8-ave-aguia-observa-se-no-espelho-dagua

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Pombas brancas soltas da janela do Papa Francisco são atacadas por predadores

Faz parte do ritual católico. Antes de falar aos presentes na praça São Pedro, o Pontífice liberta duas pombas brancas. No dia 26, domingo, foi assim. No entanto, as aves não voaram em paz para muito longe, foram atacadas por predadores. Enquanto uma era perseguida por um corvo preto, outra era fustigada por uma gaivota, diante de uma multidão perplexa. Os quatro pássaros saíram dali, e não foi possível saber qual o desfecho das pobres pombas.















Imagens coletadas em

Aol.com - http://www.aol.com/article/2014/01/26/birds-attack-peace-doves-freed-from-popes-window/20816102/#!slide=2172760 
Jornal do Brasil - http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2014/01/26/pomba-da-paz-solta-por-papa-e-atacada-por-gaivota-e-corvo/ 
Messa in Latino Italia - Messa in Latino Italia http://blog.messainlatino.it/2014/01/non-praevalebunt.html 
Voz da Rússia - http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_01_27/foto-pombos-de-paz-do-vaticano-atacados-com-bicadas-a-olhos-dos-crentes-3084/?slide-4 
Yoyo Press - http://yoyopress.com/2014/01/26/en-fotos-el-papa-lanza-una-paloma-de-la-paz-y-fue-atacada-por-una-gaviota-y-un-cuervo/ 

domingo, 24 de março de 2013

A diferença em apenas crer e renascer em Cristo


Ninguém pode imaginar que está salvo porque Jesus Cristo morreu na cruz em seu lugar. O perdão divino está condicionado à necessidade de converter-se, é um dom de Deus dado coletivamente, mas que precisa ser recebido individualmente por meio da fé em Cristo e mudança de vida. O novo nascimento é a condição essencial para a salvação

 "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas" - 2 Coríntios 5.17.

Certa vez, Albert Einsten disse: "É mais fácil decompor o plutônio do que decompor o espírito mau do homem." O físico alemão não considerava a transformação espiritual, do mal ao bem, que Deus fez ser possível ao ser humano por meio do trabalho vicário de Cristo na cruz. 

A Bíblia Evangelismo em Ação traz uma nota de rodapé em Tito 3.3. Relata que duas mulheres em viagem durante a noite encontraram à beira da estrada um filhote de animal doente. Na escuridão, concluíram ser um cãozinho chiuaua e decidiram socorrê-lo, levá-lo para casa e tratá-lo até ficar curado. Ainda na estrada deram-lhe água e comida. Quando chegaram em casa, uma delas ficou muito impressionada com a tamanha fragilidade daquele pequenino ser e decidiu que dormiria ao lado dele para ter a certeza que nada de mal aconteceria com ele, acordando várias vezes durante a madrugada para constatar se ele estava bem. Ao amanhecer, o bichinho ainda estava mal e foi necessário levá-lo ao veterinário. Lá, as duas mulheres souberam que não cuidavam de um chiuaua, mas de um rato dágua com a doença raiva. 

Quando a pessoa não nasceu em Cristo, ama e cuida com carinho do pecado - bicho selvagem e mortal - como se ele fosse um dócil e inofensivo animal doméstico. A Palavra de Deus ilumina o estado de ignorância do pecador e aponta seus enganos. Se a pessoa realmente se converteu, dá valor às admoestações das Escrituras Sagradas e abandona o pecado.

Alguém que afirma conhecer a Deus, mas insiste em tomar atitudes contrárias aos ensinamentos de Jesus Cristo, dá sinais que não nasceu de novo e que não alcançou a salvação (João 3.1-7). Se perguntarmos a ela se tem certeza de sua salvação, provavelmente descobriremos que não tem certeza disso. A resposta é um indicativo de que na verdade ela ainda não renasceu em Cristo, conforme 1 João 5.10.
  
A diferença entre crer em Deus e nascer de novo é a mesma em acreditar na eficiência de um para-quedas e colocá-lo no corpo e lançar-se ao salto. "Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" - Tito 3.5. 

O nosso cristianismo deve ser vivido como a expressão da natureza renascida em Cristo. É preciso arrepender-se, desejar decompor hábitos que se chocam com as orientações bíblicas que nos recomendam amar a Deus acima de todas as pessoas, e tudo o mais, e ao próximo como amamos a nós mesmos. Querer mudar o nosso jeito habituado ao pecado é o primeiro passo para renascer em Cristo. A consequência desta decisão coloca a nossa existência em situação de prazer - como o peixe que se alegra em nadar em alto mar e o pássaro em alçar voo em céu de brigadeiro.

E.A.G.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Provérbios 30.18-19: a águia, a cobra, o navio, a virgem e o homem

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"Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem". - Provérbios 30.18-19.

Tal provérbio revela o deslumbramento de Agur diante da vida em seus variados aspectos.

1. Águia

Ele era consciente que o Criador projetou as águias. E maravilhava-se ao ver a capacidade delas de voar e plainar nas alturas, a beleza e a força dessa grande ave predadora, que possui visão potente, pode ver a presa de muito longe, e é capaz de descer em voo rasante e certeiro e capturá-la, com suas garras, sem precisar pousar, não conseguia entender como era possível que isso acontecesse.

2.  Cobras

É comum ao cristão associar o réptil ao diálogo de Satanás com Eva no Éden, e olhar para esse animal com desprezo. Mas ele é apenas mais um dos animais da criação de Deus, com sua posição útil dentro da cadeia alimentar da Natureza. As cobras exterminam muitas pragas, por exemplo, os roedores. Por falta de cobras, os ratos se multiplicam nos centros urbanos e rurais.

Em Números 21.7-9, encontramos a narrativa em que o povo hebreu falava mal de Moisés e de Deus. Então o Senhor permitiu que eles fossem picados por serpentes venenosas e muitos morreram envenenados. Os sobreviventes reconheceram o erro e se arrependeram. Vieram a Moisés e conversaram com ele, reconciliando-se, e o patriarca intercedeu por todos ao Todo-Poderoso. Então Deus pediu a Moisés que providenciasse uma serpente de metal e a erguesse em uma haste, orientando que quem fosse picado deveria olhar para ela. Quem olhava sobrevivia ao efeito letal do veneno da picada. Jesus lembrou-se desse episódio e nos fez entender que o animal levantado era a representação de sua própria pessoa na cruz. Por intermédio do sacrifício dEle, conquistamos a vida eterna se o reconhecemos como nosso Senhor e Salvador  (João 3.14-15).

3. As rotas de navios

Davi juntou o dinheiro necessário e Salomão construiu o templo de Jerusalém. A construção recebeu muito material importado, que vinham em transportes de navios. É provável que ele tenha se deslumbrado com a sabedoria que o Criador deu ao homem para inventar tão grande e útil meio de locomoção marítima.

4. O homem e a virgem

Agur era cônscio que o Senhor protegia as mulheres e incentivava que elas permanecessem castas até o casamento (Êxodo 22.16-17; Levíticos 21.13). Ele declarou não compreender os preâmbulos apaixonados de um cortejo, a graciosidade da moça diante do conquistador de seu coração, e a grandiosidade e importância da unidade masculina com a  feminina  em face ao casamento, quando ambos se tornam "uma só carne" (Gênesis 2.24; Marcos 10.8).

Na sociedade atual o sexo está banalizado. Ainda nos dias de hoje o corpo é templo do Espírito . É extremamente importante cuidar do corpo, preservá-lo ao romance dentro do casamento, pois o casamento é a única instituição que representa a vida eterna com Cristo.

Talvez Agur não tenha compreendido "o caminho do homem com uma virgem", porque o matrimônio é o enlace que simbolizada o evento mais importante de todos os tempos. Paulo ao instruir sobre o assunto, escreveu ser o casamento entre um homem e uma mulher um mistério, um advento comparável a união de Cristo com a Igreja no céu (Efésios 5.28-33). Tanto Paulo quanto João usaram a instituição matrimonial como símbolo da união de Cristo com a Igreja (2 Coríntios 11.2; Apocalipse 21.12).

Agur sabia que é interesse do Senhor que pessoas solitárias vivam em família (Salmo 68.6); e que quem encontra um (a) companheiro (a) conjugal é uma pessoa abençoada por Deus (Provérbios 18.22).

E.A.G  .

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A MÃO DE DEUS NA VIDA DE GENGHIS KHAN

Oeste da Mongólia, 1974: cidadão mongol, caçador e praticante da falcoaria.
Foto de Marco van Duyvendjk.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" -  Mateus 5.8.

Conta-se que o conquistador mongol Genghis Khan tinha como animal de estimação um falcão. Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.

Certo dia, em uma das suas jornadas levando o falcão como companhia, sentiu muita sede. Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava. Tomou da sua taça, encheu até a borda e levou aos lábios. No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.

Genghis Khan ficou muito irritado. Levou a taça novamente até o filete de água e tornou a encher. De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que caísse ao chão a taça e se perdesse a água.

Desta vez o impiedoso conquistador olhou para a ave e falou:

- Vou tornar a encher a taça. Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, você perderá a vida.

Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu. No exato momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.

Ágil como ele só, Genghis Khan utilizou a espada e, em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés. Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.

E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte. Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. Com certeza, porque mostrava sinais de decomposição, o animal estava morto há tempo. O cheiro era insuportável.

Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer. Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.

Assim muitas vezes somos nós. A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos. Pelo contrário, nos rebelamos.

Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos. Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos. E podemos chegar a romper velhas amizades.

De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize. Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prêmio, uma festa, um determinado emprego. É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.

Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo. Quase nunca paramos para nos perguntar: Não será a mão de Deus agindo, para me dizer que este não é o melhor caminho para mim?

Nada ocorre ao acaso. Tudo tem uma razão de ser. Você nunca se deu conta que um engarrafamento que o detém no trânsito por alguns preciosos minutos, pode lhe impedir de ser participante de um acidente mais adiante?

Um contratempo à saída de casa, que lhe retarde a tomada do ônibus no momento que você planejava, pode ser a mão de Deus interferindo para que você não se sirva daquela condução, para não estar presente no acidente que logo acontece.

Providência Divina. Esteja atento. Busque entender as pequenas mensagens que Deus lhe envia todas as horas. E não se irrite. Não se altere. Agradeça.

A mão de Deus está agindo em seu favor, em todos os momentos, todos os dias.

Fonte: newsletter.

Autoria indefinida

quarta-feira, 24 de junho de 2009

DEUS SONHA COM O MEU FUTURO

Por Elisangela Santana
Jeremias 29. 11 e 13
“Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro”.
“ Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”.

Antes de analisarmos esse trecho das sagradas escrituras, acho interessante citar alguns significados para algumas palavras.
PAZ: AUSÊNCIA DE LUTAS, SERENIDADE, SOSSÊGO;
ESPERANÇA: TER FÉ NO QUE SE ESPERA, ESPERAR ;
FUTURO: O AMANHÃ PRÓSPERO.

Estava meditando: Por que Deus tem planos de paz para nós?
É simples, o motivo está na eterna bondade de Deus, nosso Criador. O Senhor Jesus lá em Mateus 7.11, diz que se nós que sendo maus sabemos dar algo bom para nossos filhos, imagina Deus que é bom. Imagina o que Ele não pode e quer fazer por nós?
A misericórdia de Deus é eterna e como disse Jeremias é a causa de não sermos consumidos, isso mostra que Deus além de ser bom se preocupa conosco.
Deus não quer nosso sofrimento, mas ele sabe que o sofrimento nos ajuda a viver, nos ensina a crescer a olhar para Ele.
Para ilustrar : Um dia estava no meu trabalho, sentada e lendo algo, quando derrepente ouvi um barulho, ao olhar na direção da calçada vi um filhote de pomba, não muito pequeno caído ao chão, fui até lá e constatei que estava morta, então a recolhi e coloquei no lixo. Fiquei pensando: “Pra que nascer e já morrer”, e então entendi o porque da morte prematura da ave; ela não sabia voar. Voar se faz necessário, dá trabalho mas é preciso saber ir para dimensões mais altas.
Como exemplo eu uso a Águia real: que é um animal que faz seus ninhos nos topos dos penhascos, na rocha, ali ela observa tudo e cuida do seu ninho juntamente com seu parceiro. Uma vez ouvi um pregador dizer que a águia quando vai ensinar seu filhote a voar ela o pega pelo bico e alça um vôo bem alto, e das alturas lança a cria, esta por sua vez se debate até obter força nas asas e aprende a voar, caso a aguiasinha não consiga aprender a mãe a salva antes dela chocar-se com o chão, e o processo continua até que o filhote consiga bater suas asas. Todos nós sabemos que esta águia depois de aprender a voar ela alcança uma altura gigantesca e chega até as correntes de ar e daí ela é “guiada”pelo próprio vento, ela plaina nessa corrente e não faz mais esforço para voar.
O que Deus me ensina com isso? Que Ele quer nos ensinar a voar e depois depender Dele, sabemos que o “processo do aprendizado ao vôo” pode ser cansativo, mas vale a pena estar nas alturas.
Penso que se não sabemos voar, jamais saberemos desfrutar das alturas, quantas vezes nossos sonhos não morreram, justamente porque não sabíamos voar, talvez até por medo de tentar voar, tudo na vida envolve “o correr o risco”, e precisamos correr o risco pois sabemos que se algo der errado, o Senhor assim como a mãe águia nos socorrerá.
Me lembro de uma vez que viajamos como o povo da faculdade para a cidade de Terra Rica- Pr, lá visitamos um Morro conhecido como “Três Morrinhos”, se não me engano ele tinha 86 metros de altura e nós subimos a pé, hehehehehe, foi uma luta, muito cansativo, mas a paisagem lá de cima compensou e reparei algo: a casa e os animais pareciam tão pequenos que lembravam miniaturas.
Na vida cristã é assim, quando aprendemos a voar e chegar em lugares altos, o que antes parecia imenso, vira mera peça de decoração, fica tudo muito pequeno, daí a gente se lembra, que Deus nos ajuda a ver as coisas de outra forma, por isso precisamos estar mais perto Dele, voar com Ele.
É isso que Deus quer nos fazer voar com Ele e nos usar, para que as pessoas saibam do Seu amor e Misericórdia eterna.
Deus sonha com nosso futuro, quer nos ver vivendo seu amor, sua segurança, cumprindo o propósito para o qual fomos chamados.
Deus cuida de nós, nos guia e protege, pois Ele é o Grande Eu Sou, aquele que é o Todo Poderoso, Criador dos céus e terra, fazedor de sonhos, capacitador, cumpridor da sua palavra.
Que possamos viver um futuro próspero na presença do Deus verdadeiro.
Elisângela Santana é de Mringá / Curitiba - Paraná, é professora, edita os blogs Por Tua Causa (no Blogger), Espaço de Elisângela Santana (no Windows Live), é integrante da comunidade Blogueiros Evangélicos, no Orkut.
Fonte: Por Tua Causa

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A DOR DA GAROTA LUCÉLIA RODRIGUES DA SILVA

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A divulgação oficial de como a garota conheceu a nova família


Lucélia Rodrigues da Silva está em processo de adoção pela Prª Ezenete Rodrigues e por seu marido, Marcos Rodrigues, que reside na capital mineira.

Comovida com a história, durante o show, Ana Paula perguntou ao público o que a Igreja e a sociedade faziam por pessoas que sofrem, como Lucélia. Para sua surpresa, após o evento, o sobrinho de uma voluntária do Centro de Valorização da Mulher (Cevam) - instituição onde a menina morou por sete meses, se ofereceu para fazer o contato entre a pastora e Lucélia. Considerando a hora em que o show acabou e a viagem a BH, que seria na manhã seguinte, isso parecia impossível. Porém, ao chegar ao aeroporto, lá estava Lucélia, acompanhada por pessoas da instituição. Ela ficou hospedada em Belo Horizonte por quinze dias, recebendo cuidados e muita atenção. Até então, a palavra adoção de fato não fora pronunciada. O juiz da infância de Goiânia, Maurício Porfírio Rosa, deu a guarda de Lucélia por três meses a Ezenete.


Insinuações

O processo caminhou tranqüilamente até a publicação da reportagem. Na matéria foi sugerido que ela participou de um clipe conosco, o que não ocorreu, e que em troca a menina ganharia uma festa de aniversário. A comemoração foi feita, porém com o intuito de realizar um sonho da própria Lucélia, como um presente da nova família.

Parecer da Ana Paula Valadão Bessa

Sobre as acusações de que havia o interesse de Ezenete e da própria Ana Paula em se promover à custa da garota, a cantora é enfática: "É um absurdo a Lucélia ter de ser preterida pelo fato de ter saído na mídia. Ela não tem de sofrer uma discriminação e não ser ajudada por isso".

Iana Coimbra

Assessora de imprensa do Ministério de Louvor Diante do Trono.

Revista Veja - edição 2087 - 19 de novembro de 2008 - página 34 (painel Leitor).

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O empurrão da águia-mãe


A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.

Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela.

O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.

E se justamente agora, isto não funcionar?

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final... o empurrão. A águia encheu-se de coragem.

Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.

O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles... voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. 

E pode ter certeza que, são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

Pense nisso, e comece a encarar os obstáculos, com 'outros olhos'.

Autoria desconhecida.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Voo das águias


Procurando águias

Águias produzem resultados e aproveitam as oportunidades;
Águias influenciam as opiniões e ações à sua volta;
Águias agregam valor a você e à organização;
Águias atraem outras águias;
Águias preparam outras águias para liderar;
Águias cumprem suas metas e compromissos.

Autor desconhecido / Texto extraído da revista Igreja.