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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Bolsonaro na Igreja Batista da Lagoinha e a hermenêutica errada de Yago Martins

O Presidente da República Jair Bolsonaro foi convidado e esteve no domingo passado [07/08], acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participando de um culto na Igreja Batista da Lagoinha [MG]. O teólogo Yago Martins declara-se atuante na popularização de teologia na internet, faz parte do blog Voltemos ao Evangelho, apresenta o canal Dois Dedos de Teologia no YouTube, preside o Instituto Schaeffer de Teologia e Cultura. Ele não gostou da igreja Batista da Lagoinha ter recepcionado o Presidente da República, Jair Bolsonaro, com as devidas honras e classificou aquela igreja de sinagoga de satanás.

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Deixe as crianças aproximarem-se de Jesus

"Jesus, porém, disse: Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus" - Mateus 19.14.

"Quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, recebe a mim; e quem receber a mim, não é a mim que recebe, mas aquele que me enviou" - Marcos 9.37. 

terça-feira, 5 de abril de 2022

A Grande Comissão de Jesus Cristo

A ordem proferida por Jesus Cristo durante seu ministério terreno há mais de 2 mil anos ainda não foi entendida pela grande maioria  dos líderes e consequentemente não é cumprida pela igreja local. 

terça-feira, 29 de março de 2022

O que é Igreja?

Igreja é...

Um lugar onde ninguém está só

Um lugar onde o Pai se sente em casa

Onde é adorado pelo que é e não pelo que pode

Onde aparece a humanidade que a Trindade sonhou

Onde Jesus Cristo é o a modelo, o desejo e o caminho

Onde é obedecido de coração e não por constrangimento

Onde todos andam abraçados, onde a dor de um é a dor de todos

Onde não há gente nadando na riqueza enquanto muitos chafurdam  na miséria

Onde o ser humano se perceba em casa e seja a casa e seja a casa de Deus e do outro

Onde a graça é o ambiente, o perdão a base do relacionamento e o amor a sua cimentação

Onde o Espírito Santo está alegre pela liberdade que desfruta para gerar e expressar Cristo

Onde Ele vê os seus dons serem usados para edificar, provocar alegria e servir ao próximo

Onde o seu Reino é manifesto no amor, na solidariedade, na fraternidade e serviço ao outro

Onde os pastores são vistos como ovelhas-líder e não como funcionários a serem explorados

Onde os pastores são apenas ovelhas-exemplo e não dominadores dos que lhes foram confiados

Onde todos têm acesso ao perdão, à cura de suas emoções, à amizade e a ser cada vez mais parecidos com Cristo

Onde há equilíbrio, de modo que quem colheu demais não esteja acumulando e quem colheu de menos não esteja passando necessidades

Onde a cidade encontra paradigmas

Onde o livro texto é a Bíblia.

E.A.G.

Autoria: Ariovaldo Ramos. Extrato de Revista Igreja, ano 5, número 30, outubro-novembro de 2010, página 37.

terça-feira, 22 de março de 2022

Tratado como um rei

O rei Abdullah II, autoridade soberana da Jordânia - desde 7 de janeiro até a presente data desta postagem - é conhecido como aquele que se disfarça para frequentar lugares públicos. O seu propósito é falar com pessoas comuns para descobrir o que estão pensando e verificar como os funcionários públicos estão tratando os cidadãos. Ele já visitou hospitais e escritórios do governo para assegurar-se do tipo de trabalho que estão oferecendo. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

O catolicismo de Bolsonaro e seus eleitores evangélicos

Talvez não seja preciso lembrar que em 1980 o dia 12 de outubro, por força da lei número 6.802, sancionada por João Batista Figueiredo, então presidente da república, foi transformado como um feriado nacional em que se celebra a figura católica Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil. A medida foi tomada pelo fato do pontífice João Paulo II ter visitado o nosso país naquele ano. Consequentemente, o dia 12 de outubro nunca mais foi apenas o Dia das Crianças, conforme oficializado em 1924 por outro presidente, chamado Arthur Bernardes. 

Sobre a religião do atual presidente Jair Messias Bolsonaro e os

sábado, 14 de agosto de 2021

Mulheres cristãs e mulheres do Talibã

Afeganistão, Cabul, 2002 Mulheres em frente às ruínas do Palácio Darulaman.
"Causa apreensão tomar conhecimento de que em algumas igrejas evangélicas no Brasil, continua existindo uma deprimente ignorância bíblica. É preocupante saber que brotam ensinamentos que são provenientes de interpretações humanas, sem nenhuma sustentação nas Escrituras Sagradas, mas que diversos líderes religiosos acreditam ser a vontade de Deus. Em algumas igrejas evangélicas, a mulher cristã brasileira está em total obscurantismo. Até o presente momento se ensina que elas não podem usar joias, não podem

sexta-feira, 25 de junho de 2021

A ocasião em que Silvio Santos foi à igreja presenciar a consagração do neto Senor



"A coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais" - Provérbios 17.6.

Era um domingo, 12 de janeiro de 2020, quando o casal Fábio Faria e Patrícia Abravanel, filha e genro de Silvio Santos, o dono do Sistema Brasileiro de Televisão. mais conhecido como SBT, levaram o filho Senor para ser apresentado a Deus na Igreja Lagoinha, situada em Orlando - Flórida, Estados Unidos. 

O pequeno Senor é o caçula da bela família, sendo seus irmãos mais velhos Pedro e Jane. O nome dado ao  garotinho é uma homenagem ao avô Silvio, cujo nome real é Senor Abravanel. Na ocasião, estavam presentes os avós do pequenino, Silvio e Iris Abravanel, e os outros filhos de Fábio e Patrícia, cujos nomes são Pedro e Jane. 

O ato de apresentação, que se consiste de oração, foi realizado pelo pastor, e também cantor, André Valadão, amigo da família Abravanel. A consagração das crianças a Deus é uma resposta pública dos pais diante do compromisso cristão de repassar a fé aos filhos, onde os pais expressam a compreensão quanto a responsabilidade como educadores, e o desejo de ensiná-los a viverem de acordo com a doutrina de Cristo, amando a Deus e ao próximo. 1 Samuel 1.27-28; Lucas 2.22-24.

Na cerimônia, Silvio Santos obteve a oportunidade de se pronunciar, quando demonstrou sabedoria e bom humor dizendo: "Nesses primeiros dias do mês de janeiro, eu espero que todos vocês consigam os objetivos que desejam e que todos vocês estejam por aqui por muitos anos, com muita saúde, e que todos vocês consigam chegar na minha idade, que já estou com 89 anos."


Hospedagem original do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=DSZSCMGqueE

terça-feira, 4 de maio de 2021

Governo chinês pressiona cristãos a trocar imagem de Jesus por presidente comunista

Por Kate Shellnutt 
Tradução livre: Eliseu Antonio Gomes

O mais recente esforço de propaganda em Yugan, uma província pobre, sinaliza a consolidação do controle de Xi Jiping sobre a República Popular da China.

Milhares de aldeões cristãos na China foram aconselhados a retirar de dentro de suas casas mensagens escritas sobre a fé em Jesus, cruzes e passagens evangélicas, como parte de um esforço de propaganda do governo para "transformar crentes na religião em crentes no partido".

O jornal South China Morning Post (SCMP) relata que funcionários do Partido Comunista da China (PCC) visitaram os domicílios de crentes no condado de Yugan, na província de Jiangxi, onde cerca de 10 por cento da população é cristã. Eles exortaram os residentes a substituir suas exposições religiosas por pôsteres do presidente Xi Jinping; mais de 600 símbolos cristãos foram trocados de suas salas de estar e 453 retratos do líder comunista foram pendurados no lugar, segundo a informação do jornal

Os esforços foram parte de uma campanha do governo para aliviar a pobreza na região, uma vez que alguns membros do PCC acreditam que o exercício da fé cristã pelas famílias é a culpada por seus males financeiros, segundo o SCMP. As trocas de cartazes representam o desejo do partido de fazer com que os cristãos procurem obter ajuda de seus líderes, em vez de buscar a providência de seu Salvador.

“Muitas famílias pobres mergulharam na pobreza por causa de doenças na família. Alguns recorreram à fé em Jesus para curar suas doenças ”, afirmou o chefe da campanha do governamental ao jornal. “Mas tentamos dizer-lhes que adoecer é uma condição física e que as pessoas que podem realmente ajudá-los são o Partido Comunista e o Secretário Geral Xi Jiping.”

Apesar de o partido negar a alegação, alguns cristãos no condado de Yugan dizem que foram informados de que não teriam direito a receber assistência do governo a menos que houvesse remoção de seus cartazes.

A notícia chega semanas depois de o PCC realizar o seu congresso nacional,  ocasião que Xi Jiping  recebeu confirmação da sua continuidade na liderança do partido e teve medidas históricas aprovadas.


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Nota: O South China Morning Post (Posto da Manhã do Sul da China) vinculado com a edição dominical The Sunday Morning Post, é um jornal publicado em idioma inglês de Hong Kong, do SCMP, que por sua vez o dono é o Alibaba Group, e tem uma tiragem de 104.000 exemplares diários.
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Fonte: Christianity Today -  China Tells Christians to Replace Images of Jesus with Communist President -  17 de novembro de 2017 - 10h07 - www . christianitytoday . com/news/ 2017/ november/ china-christians-jesus-communist-president-xi-jinping-yugan . html

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Mulher cristã pergunta: eu pecaria se usasse roupas curtas?


"As mulheres de Sião andam dançando e cascavelando" – Isaías 3.16 (ARC).

Recentemente, eu me deparei com a seguinte pergunta de uma mulher evangélica: “Se eu me vestir com roupa curta estarei pecando?” O assunto é chato, mas é importante refletir sobre ele, porque quem pergunta é gente nova na fé e tem de fato o desejo de servir ao Senhor da melhor maneira possível. Então, meu comentário a respeito disso foi mais ou menos o que segue nos próximos parágrafos.

domingo, 14 de julho de 2019

Padre Marcelo Rossi empurrado de altar por mulher durante missa


Aconteceu hoje no período da tarde durante transmissão pela emissora de televisão Canção Nova. O padre Marcelo Rossi ministrava aos católicos, de repente surge uma mulher correndo com braços estendidos e joga-o para fora do ângulo de visão da multidão que o acompanha em seu discurso religioso. O povo se levanta, assustado com a cena que os pega de surpresa.

Apesar de ser atirado de altura considerável da estrutura, Rossi disse depois: "Estou bem, nada de grave aconteceu comigo, sinto uma pequenina dor, o que é normal...". Ele deu glórias a Deus por não ter acontecido nada pior, fez menção a Maria também. Disse não ter intenção de prestar queixa à polícia e não querer ver a pessoa que o atacou, mas que havia concedido-lhe o perdão. 

Ao delegado, a agressora falou: "É uma coisa entre eu e ele, eu e ele...", alegou sofrer de transtorno bipolar. A missa não chegou ao fim. A identidade da agressora não foi revelada, foi afirmado que teria 40 anos de idade e que havia sido trazida ao local por uma excursão junto com um filho em idade infantil; a criança foi conduzida para uma equipe do Conselho Tutelar.

Atitude inaceitável, deplorável, digna de todo repúdio.

Fonte: TV Canção Nova via https://youtu.be/H8eYFszwDb0

sábado, 4 de maio de 2019

Jesus incentivou a discórdia familiar?

Família feliz. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Por Tadeu Panicio

Como entender o texto de Lucas 14.26, que fala sobre "aborrecer a família"?

O capítulo 14 de Lucas tem suas peculiaridades. Percebe-se que a tem[atica principal está nas prioridades. Inicialmente a questão de priorizar a cura de um hidrópico ou a observância da Lei com a relação ao sábado (1-6); na sequência, a prioridade dos primeiros assentos em um festa (7-14); continua com as desculpas de alguns que não priorizam a grande ceia (15-24) e, finalmente, conclui com a parábola da previdência, enfatizando a necessidade de priorizarmos a Deus em detrimento das demais coisas deste vida terrena.

O versículo 26 em especial registra o seguinte: "Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (ARC). Infelizmente, esse texto é interpretado erroneamente por muitos leitores da Bíblia. É importante notarmos que a palavra "aborrecer" ou "abandonar", em seu sentido literal no grego (miseó), ainda que possa etimologicamente ser traduzida por odiar, pode ser traduzida por "amar menos".

A ideia nesse versículo é que ser discípulo significa dar sua primeira lealdade. "Não há lugar no ensino de Jesus para o "ódio literal", pois, ao observarmos seus ensinamentos, encontramos que Ele mandou seus seguidores amarem até mesmo seus inimigos (6.7), de modo que é impossível que aqui lhes diga que literalmente devem odiar aqueles que na terra são mais aproximados (ver também 8.20-21). A ideia aqui é amar menos. O que Jesus quer dizer é que o amor que o discípulo tem por Ele deve ser tão grande que o melhor amor terrestre é ódio em comparação (Mateus 10.37).

A passagem bíblica escrita por Lucas, no capítulo 16 e versículo 33 completa este raciocínio. Lucas ressalta que Jesus não disse "venda ou doe", mas "renuncie", logo "o que Ele quis dizer é que como discípulo de Jesus, nós entregamos a Ele a escritura de tudo o que possuímos. Desde momento em diante, vivemos consciente de que somos mordomos do Senhor, e que tudo o que possuímos pertence, em última instância, a Ele, inclusive nossa família.

O texto não afirma que o homem precise detestar os seus familiares, mas que eles devem tomar o segundo lugar, depois do Senhor em seu coração. Jesus requer aqui é que a nossa lealdade e amor a Ele sejam superiores a todos os demais vínculos em nossa vida, inclusive os da nossa própria família.

Assim sendo, Jesus em nenhum momento, incentivou a discórdia e nunca desconsiderou a importância da família. Simplesmente, Ele estabeleceu uma hierarquia de prioridades, na qual Deus está no topo e deve permanecer.

E.A.G.

Texto adaptado ao blog Belverede.

Referências bibliográficas:
Comentário Bíblico NVI - Antigo e Novo Testamento, F.F. Bruce, página 1680, edição 2009, São Paulo (Editora Vida).
Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento. Lawrence O. Richards, edição 2008,  página 172. Ri ode Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD)
Mensageiro da Paz, ano 83, número 1537, junho de 2013,  página 17. Bangu, Rio de Janeiro/RJ. Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
Lucas - Introdução e comentários. L. Leon Morris, edição 2011, página 222 São Paulo (Edições Vida Nova).

domingo, 28 de abril de 2019

A pregação do Dragão no meio cristão

Ovelha descansa no gramado. A pregação do Dragão no meio cristão, por Jossy Soares. Jornal Mensageiro da Paz, Julho de 2013, Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Por Jossy Soares

Há algo de errado com muitas pregações no meio cristão mundo afora. Muitos estão colhendo e promovendo glorificação para si, ao homem e seus próprios interesses.

As colunas centrais da pregação cristã são aquelas recomendadas por Jesus Cristo: arrependimento e remissão dos pecados (Lucas 24.47). A primeira trata-se da obra produzida pelo Espírito Santo convencendo o homem de sua condição de miserável pecador e destituído da glória de Deus (Romanos 3.23; Atos 3.19); a segunda trata do plano de Deus elaborado antes da fundação do mundo (Apocalipse 3.18), a Obra de Cristo no Calvário onde Ele ofereceu a Si mesmo pelos nossos pecados em oferta agradável a Deus. Foi do agrado de Pai que o Filho padecesse por nossos pecados (1 Pedro 2.24).

Jesus Cristo ofereceu seu próprio sangue para remir os que estavam sob a maldição do pecado, purificando e trazendo o homem para perto de Deus (1 João 1.7; 2.3).

A pregação cristã deve sempre fazer referência ao Jesus Cristo e seu sacrifício vicário São assim as expressões de expressões de adoração e louvor a Jesus Cristo na revelação de seu triunfo em todo o Livro do Apocalipse (5.2, 9, 13). A menção de Jesus como Cordeiro sempre aponta para seu sacrifício na cruz.

O inimigo de nossas almas há muito vem executando seu plano de subtrair essa glória ao Cordeiro de Deus da boca e dos corações dos homens. Uma das formas é tentar fazer o homem acreditar que tem em si alguma condição de autodeterminação tirando, sutilmente, Deus so centro de todas as coisas e ponto de vista humano.

No círculos seculares, nega-se sua total dependência de Deus. Prega-se a força interior, como algo inerente ao homem que o torna senhor de sua vida. Vemos fatos semelhantes no meio cristão. Aliás, muito se tem falado sobre o poder da fé, como se a fé fosse um fim em si mesmo. Assim, se prega a "fé na fé" e não a fé em Deus. Em outras palavras, essa fé na fé é a versão evangélica da atitude mental positiva das ciências associadas à Nova Era e ao Humanismo. Não existe o poder da fé. Existe o poder de Deus.

Geralmente, os propagadores desse "outro evangelho" são os que têm ganhado aceitação e dinheiro com essa situação porque mexem com o emocional das pessoas, levando-as a acreditar em algo aparentemente muito bom, mas invariavelmente antibíblico.

Não adiante barulhos de glorificação a Cristo e, ao mesmo tempo, a ocultação da sua maior realização pela humanidade: sua morte de cruz e o perdão que dela decorre. As pregações que estão promovendo o pregador e massageando o ego do povo não tem as "digitais" do Espírito Santo de Deus. Se elas ocultam a Obra expiatória do Cordeiro de Deus, apresentam a fé na fé e a atitude mental positiva, tornou-se uma pregação humanista e é notória que uma das estratégias do Anticristo será a elevação do ego humano acima de tudo, até extinguir Deus e tudo que com ele se relacione da mente da humanidade.

O apóstolo João menciona, no Apocalipse, o discurso do Falso Profeta, a besta que subiu do mar. Ele tinha chifres como de cordeiro, a aparência era de espiritualidade, de piedade, de religiosidade, parecia ser algo confiável, lembrava um cordeiro, entretanto, a fala dessa besta era a pregação do Dragão (Apocalipse 13.11).

O Falso Profeta, como agente satânico, nos últimos dias influenciará todo o pensamento da humanidade contra o Cristianismo, seja de forma contundente, seja de forma velada. A falsa espiritualidade tem acometido o meio cristão com esse "outro evangelho" e transtornado a mente de muita gente deixando em desuso a mensagem da cruz e a glória devida ao Cordeiro de Deus.

Uma das funções do Espírito Santo de Deus é glorificar a Jesus. Falando do Consolador Jesus diz: "Ele me glorificará, porque vai receber do que é meu e anunciará isso a vocês" (João 16.14). Assim, a pregação inspirada pelo Espírito de Deus é aquela que glorifica ao Cordeiro. Não temos nenhuma obrigação de ouvir ou de tolerar pregação que não tenha a autenticação do Espírito Santo.

O momento que vivemos exige discernimento. Rejeitemos e denunciemos qualquer mensagem que não tenha a autenticação do Espírito de Deus. "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre" (Hebreus 13.8).

E.A.G.

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 83, nº 1537, julho de 2013, coluna Apologética Contemporânea, página 16. Bangu. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Postagem publicada de modo resumido.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

A bendita esperança do crente em Cristo e a Grande Tribulação - Escatologia: Acontecimentos futuros no Plano da Redenção


No começo deste mês, fiz uma portagem sobre a homenagem que o Presidente Jair Bolsonaro recebeu em sua visita ao Estado de Israel. Então, houve uma satisfatória interatividade no espaço de comentários.
Ubirajara Crespo disse... 
A expressão "amigos de Zion" nos leva a lembrar de Sião, assim como fazia o salmista cativo na Babilônia. "As margens do rio da Babilônia eu me lembrava de Sião" (o monte onde Moisés recebeu as tábuas da lei). Sua Terra fora enterrada debaixo das areias de um deserto escaldante. Hoje Sião está acordando, e prepara a cama para receber o seu povo e recuperar o terreno perdido para os posseiros, que se aproveitaram da ausência temporária do dono da Terra para se adonarem do local."

Minha resposta:

"Pastor Ubirajara.

Sião está acordando! Que alegria ler isto, pois é um sinal escatológico de enorme alegria para a Igreja de Cristo. Eu olho para Sião e me lembro da promessa bíblica, que usa a figueira como uma metáfora ao cumprimento da “bem-aventurada esperança”.

Eu me lembro de Mateus 24.32-35: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Almeida Revista e Corrigida - ARC).

Este texto bíblico, que fala para nós os crentes sobre a figueira em renovação da folhagem e de flores, traz para mim muitas imagens nostálgicas. São memórias do período infantil, quando ouvi e li pela primeira vez mensagens proferidas por pregadores durante os cultos e li na revista de escola dominical sobre o tema e sua interpretação. As diversas abordagens causaram impacto e ficaram guardadas em meu coração.

Mas essa nostalgia abrange o aprendizado bíblico e algo mais:
• eu relembro meu pai em sua fase dos trinta e poucos anos de idade;
• minha mãe em seu apogeu da beleza feminina;
• muitas brincadeiras com os amigos na faixa-etária dos nove aos doze anos de idade; e,
• minha querida cidade de São Paulo com mais espaços em chão de terra batida, menos asfalto, mais vegetação, menos prédios, grandes passeios de bicicleta, número menor de automóveis.
Voltando ao texto bíblico, aprendemos que a renovação da figueira fala sobre a reestruturação do Estado de Israel, que por sua vez é um sinal do retorno do nosso Senhor Jesus na primeira fase da sua vinda, quando vem para arrebatar a Igreja.

Para mim, o texto registrado em Mateus 24.32-35, da Parábola da Figueira, está associado com a expressão de Paulo a Tito 2.13: "a bem aventurada esperança."

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Que ninguém te despreze” - Tito 2.11-15.

A bem-aventura esperança (Tito 2.13) é expressão usada com frequência, remete à consolação oferecida por Deus aos que anseiam reunir-se outra vez com os seus entes queridos que faleceram, compartilhando a mesma fé em Cristo. A expressão também é uma referência ao fato do crente estar salvo do período de sete anos da Grande Tribulação.

Depois que cresci, descobri que a expressão “a bem-aventurada esperança” não é encontrada em todas as traduções da Bíblia ao idioma português. Nenhum problema com essa diferença. Em se tratando da Sociedade Bíblica do Brasil, encontramos a expressão apenas na Almeida Revista e Corrigida (ARC) e Tradução Brasileira (TB). Ao observar o mesmo trecho bíblico na Nova Almeida Atualizada (NAA), Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), e Almeida Revista e Atualizada (ARA), encontramos “dia feliz” e “bendita esperança”.

Enfim, Pastor Ubirajara, muito obrigado por prestigiar o blog Belverede. É bem-vindo a estar mais vezes aqui, comentando as pautas que publicamos. Aprendemos contigo e queremos continuar a nos enriquecemos com o seu saber das Escrituras Sagradas. Venha mais vezes.

Abraço, meu irmão, com a paz do Senhor."
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Síntese:

As mais de trezentas referências bíblicas à segunda vinda de Cristo claramente mostram que a sua volta é uma peça em dois atos, o arrebatamento e o aparecimento da glória,. Os elementos contrastantes não podem ser fundidos em um único evento. O apóstolo Paulo faz distinção entre as duas fases em Tito 2.13, onde se refere ao arrebatamento como “a bem-aventurada esperança” e a volta de Cristo à Terra como “o aparecimento” ou “manifestação” da glória.

Fase 1

Na primeira fase, Jesus virá de repente para arrebatar a sua Igreja nos ares e levar todos os crentes para a casa do seu Pai, em cumprimento à promessa em João 14-1-3. Ali, eles comparecerão ante o Tribunal de Cristo (2 Coríntios 5.8-10). Enquanto os crentes estiverem no céu, aqueles deixados para trás na terra sofrerão as angústias do período de sete anos da Grande Tribulação. 

Fase 2.

Na segunda fase da segunda vinda de Jesus, descrita como a manifestação da glória, Ele voltará à terra em poder e grande glória para estabelecer o seu reino milenar. 

domingo, 21 de outubro de 2018

Faça sua escolha. Jesus ou Karl Marx? Cristianismo ou comunismo?


Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

Ao ler o verbete "caminho" no dicionário Michaellis, encontramos como definição deste substantivo a seguinte explicação:
"1. Qualquer faixa de terreno destinada ao trânsito, de pedestres ou de veículos, que estabelece comunicação e leva de um lugar a outro; atalho, estrada, rua, senda, vereda, via. 2. Distância ou espaço que se percorre para chegar a determinado lugar; itinerário, percurso, rota, trajeto. (...) 5. Modo ou maneira de realizar algo ou atingir um objetivo...".
A descrição que está mais afinada com o sentido que o Novo Testamento quer nos comunicar é a número 5. Jesus Cristo se apresentou a nós como o caminho usando o recurso de linguagem simbólica. Quis dizer que Ele é o modelo comportamental que devemos imitar, nEle encontramos o estilo de vida que precisamos colocar em prática em nossa rotina diária.

Comunistas afirmam que Jesus Cristo possuía discurso socialista, porque ensinou o desapego às coisas materiais e defendia o bem-estar dos pobres. Não temos no Novo Testamento nenhum discurso dele defendendo a abolição da propriedade privada, a interpretação do texto sobre o jovem rico é uma estocada em seu orgulho religioso. A sugestão para aquele jovem vender tudo e dar o dinheiro aos pobres é um toque em sua ferida materialista, caso fosse sua doutrina, estaria contida no Sermão do Monte.

E.A.G.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Os crentes de Bereia, e todos os hereges e suas heresias sob a ótica da oração da concordância (Mateus 18.18-19)

Arte: Pawel Kuczynski 
Quero solicitar a gentileza de que meditem sobre o uso do versículo "o que concordares na terra...".

Conversava há pouco com uma pessoa que defendia a cartilha de usos e costumes da instituição religiosa da qual faz parte. O ensino de seus líderes - embora seja uma imposição criada com boas intenções - não faz parte da doutrina de Cristo, não há respaldo bíblico para o ensinamento. Querendo justificar o procedimento de seus pastores, meu interlocutor disse "devemos respeitar as normas estabelecidas pelas igrejas, porque são seladas por Deus e desrespeitando cometemos pecado!" E usou o texto de Mateus 18.18-19 para respaldar seu argumento.

Imagine dois ou três líderes religiosos heréticos, concordando sobre heresias medonhas? Deus não concordará com os desvios doutrinários deles jamais, e ainda os chamará para um acerto de contas no Dia do Julgamento Final, se não se arrependem do pecado que cometem.

Cabe aos liderados, membros das denominações cristãs, tomarem cuidado com as doutrinas que recebem. É muito importante agirem como agiram os crentes de Bereia. Os bereianos ouviram os apóstolos pregando com muito interesse e educação, mas também analisaram se o que ouviam estava de acordo com as Escrituras Sagradas. Então, por esta atitude, Lucas fez o seguinte relato sobre eles:

"E logo, durante a noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Bereia. Ali chegados, dirigiram-se à sinagoga dos judeus. Ora, estes de Bereia eram mais nobres do que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" - Atos 17.10-11 (Nova Almeida Atualizada - SBB).

Quem vai à igreja precisa se acostumar a checar todos os conteúdos que ouve. 

É necessário contextualizar o texto de Mateus 18.18-19. Jesus falava acerca da concordância na oração, entre pessoas reunidas em seu nome. Este versículo não valida criar doutrina extra bíblica, pois quem se ajunta desprezando a Palavra não se reúne em nome de Jesus. A reunião dessas pessoas é motivada por interesses próprios e, possivelmente, até diabólicos.

Proibir o que a Bíblia não proíbe ou liberar o que a Bíblia não nos dá liberdade para a liberação é algo sério demais. E tais atitudes se chocam com as advertências contidas em Provérbios 30.5-6 e Apocalipse 22.18-19.

“Quem despreza a palavra terá de pagar por isso, mas o que teme o mandamento será recompensado” – Provérbios 13.13 (NAA).

“Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! — diz o SENHOR” – Jeremias 23.1 (NAA).

Enfim, se em Hebreus 4.1 a Bíblia se apresenta como Palavra de Deus, viva, eficaz, mais penetrante do que qualquer espada de dois cortes, penetrante até a divisão da alma e do espírito, e juntas e medulas do corpo humano, tem a capacidade de discernir pensamentos e intenções do coração do homem, qual é a intenção de dar “retoques” em suas recomendações. É um erro grave desprezá-la, alterá-la. Quem pastoreia deve entregá-la ás ovelhas exatamente como ela é; quem ensina não pode misturar suas idéias com as idéias de Deus.

E.A.G.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Riqueza material não é prioridade para o crente

Por Antonio Gilberto

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem dá vida e saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas?

Riqueza material é a posse de bens em quantidade. A gradação dessa riqueza depende da abundância desses bens. A Bíblia não proíbe e nem condena a posse pelo crente de riqueza material. Mas adverte-o clara e repetidamente contra seus perigos.

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem criou a vida, a terra, as leis agrárias, naturais e universais, as sementes, a diversidade de plantas, as nuvens e a chuva, a luz, o sol, o vento, o calor, os minérios, a água? Deus. Quem dá vida  saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas? Deus.

Quem tem bens e riqueza de qualquer natureza precisa perguntar a si mesmo: "Quanto deves tu ao Senhor?" (Lucas 16.5 b).

"Lembrem-se do SENHOR, seu Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu aos pais de vocês, como hoje se vê" (Deuteronômio 8.18). É lastimável que os homens adquiram riquezas de muitas formas e delas desfrutem, sem qualquer reconhecimento de que tudo provém de Deus. Por isso, o rico não deve gloriar-se nas duas riquezas (Jeremias 9.23), nem tê-las como certas e infalíveis (1 Timóteo 6.17).

Muitas pessoas, quanto mais recursos têm, mais gastam consigo mesmas primeiramente. Esquecem-se de Deus e das necessidades do seu reino. Diante do Senhor, o que pesa não é o volume da riqueza que alguém possui, mas o modo como este a utiliza.

A Bíblia possui vários exemplos de possíveis problemas e perigos da riqueza, como na parábola do homem rico; a história do rico e Lázaro; e a história da viúva pobre.

Os ensinos da "confissão positiva" ou da teologia da prosperidade, afirmam que o crente que sofre doença prolongada, revezes, contratempos, prejuízos, provações, privações, tribulações,  pobreza, é por que está em pecado diante de Deus; não tem fé em Deus; é infiel a Deus em coisas do seu conhecimento. Eles citam Deuteronômio 15.4 ("para que não haja pobre no meio de vocês") mas se esquivam do versículo 11 que faz parte do mesmo livro e capítulo ("nunca deixará de haver pobres na terra"). Esquecem dos Salmos 34.19 e 91.15; de João 16.33; Atos 14.22; Romanos 8.17, 18. Todos esses textos, e muitos outros, falam de sofrimentos a que o crente está sujeito nesta vida.

A Bíblia mostra três formas do sofrimento do justo:
1 Sofrimento probatório. São provas, tribulações, adversidades, doenças, e outros males. São casos em que Deus permite o sofrimento para depurar a nossa fé, ou na sua soberania cumprir seus propósitos.
2. Sofrimento culposo. Colhe-se o que foi semeado. Oseias 8.7 afirma: “Porque semeiam ventos e colherão tempestades." O que você está plantando, colherá (Eclesiastes 3.2). Umas das leias agrárias é que se colhe muito mais do que se planta.
3. Sofrimento maligno. Satanás faz tudo o que pode para enfraquecer, distrair, enganar, dificultar e destruir o crente. À medida que travamos a guerra espiritual "contra os príncipes das trevas deste século", é inevitável a ocorrência de choques contratempos, dificuldades e outros males (Efésios 6.11-16, 1 Tessalonicenses 2.18).
Nunca o mundo teve proporcionalmente tantos ricos como na atualidade, sendo que grande parte dessa riqueza é de origem duvidosa, nebulosa, injusta, etc. O crente rico precisa pensar nisso, com o objetivo de fazer, pelo menos, duas perguntas sondadoras:

Como obtive a minha riqueza?

Além do atendimento das minhas necessidades pessoais, familiares, e de investimento, que uso faço da minha riqueza em relação ao reino de Deus?

Fonte: Jornal A Voz da Assembleia, julho de 2002, página A6. 

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Os heroicos colportores

Por Luiz Antonio Giraldi

A palavra colportagem vem do francês "colporter", que significa "levar no pescoço". Ela surgiu na França, na Idade Média, para designar o trabalho do "colporteur" pessoa que ia de mercado em mercado, de casa em casa, oferecendo produtos que levavam em uma bolsa pendurada no pescoço. Com o passar dos anos, a palavra "colportor passou a ser usada na França para designar o trabalho das pessoas que vendiam livros de casa em casa. E, a partir de meados do século 12, passaram a ser chamados de colportores os seguidores de Pedro Valdo, ou valdenses, que visitavam as casas da cidade de Lyon, na França, oferecendo versículos escritos da Bíblia. Como não existia ainda a imprensa, eles copiavam à mão versículos da Bíblia e distribuíam aos moradores da cidade. Os valdenses foram os precursores dos colportores bíblicos dos séculos 19, 20 e 21.

Durante a segunda metade do século 19 e a primeira do século 20, a distribuição da Bíblia no Brasil foi feita basicamente por meio de colportores - evangelistas que viajavam por todo o País vendendo Bíblias e Novos Testamentos de casa em casa. Eles desbravaram os sertões do Brasil, levando os livros em lombo de mulas ou de carroças, e preparavam o caminho para a chegada dos primeiros missionários. Os colportores eram pessoas simples, mas tinham profundo conhecimento das Escrituras e estavam sempre prontos a correr riscos para levar a Palavra de Deus ao povo.

O missionário presbiteriano Edward Lane, pioneiro na distribuição da Bíblia no Estado de São Paulo, disse no final do século 19: "O colportor é o braço direito do missionário. A sua ajuda é indispensável para o trabalho do missionário".

Desde a sua fundação, em 1948, a Sociedade Bíblica do Brasil vem distribuindo as Escrituras por meio de colportores. De 1948 a 2015, sua distribuição de Bíblias completas saltou de 100 mil para 7 milhões de exemplares anuais, graças em grande parte, à atuação dos colportores. Em agosto de 2016, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) tinha em sua lista de clientes mais de mil colportores, que dedicavam tempo total ou parcial à distribuição da Bíblia. As pessoas que se credenciam a realizar esse trabalho são em geral seminaristas e evangelistas, que possuem algum preparo para a função. Eles são indicados por suas igrejas à SBB e recebem um desconto especial na compra de Escrituras, que os ajuda no sustento e na realização do trabalho.

No período de 1948 a 2015, a população evangélica no Brasil cresceu de 1,8 para 60 milhões de pessoas. E nesses 67 anos, as denominações evangélicas que mais cresceram no país foram a Assembleia de Deus e a Igreja *Adventista do Sétimo Dia, Justamente aquelas que mais usaram colportores em seu trabalho evangelístico.

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* Nota do Editor: A Apologia Cristã faz constar o nome da Igreja Adventista do Sétimo Dia como um movimento herético, pois esta ensina, entre outros coisas que não possuem base bíblica, que Jesus Cristo é o arcanjo Miguel.

Fonte: A Bíblia no Brasil, edição nº 255, maio a junho de 2017, página 42, Barueri/SP (SBB).
Luiz Antonio Giraldi é escritor, teólogo, filósofo e pós graduado em Administração de Empresas e Promoção de Distribuição e uso de Bíblia. Durante 21 anos, foi diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil.