Eliseu Antonio Gomes
INTRODUÇÃO
A narrativa de 1 Samuel é uma parte importante da história israelita, O livro 1 Samuel contém um drama psicológico dos mais intensos das histórias bíblicas. Neste livro, temos registros de fatos entre o término do período dos juízes até o estabelecimento do reino, sob o governo de Saul e de Davi, que o sucedeu no trono. Seus personagens são todos importantes, sendo Davi o maior destaque, pois foi o fundador da linhagem real que culminou em Jesus Cristo.
I - DAVI: O REI UNGIDO
1. Significado e propósito da unção.
Jacó ungiu uma coluna em Betel como forma de dedicação ou consagração do local (Gênesis 31.13); o ato da unção religiosa era tida como oficial e a Tenda da Congregação e a Arca do Testemunho foram ungidas (Êxodo 30.26-28). Na época dos juízes, estes eram separados por meio da unção, consagrando-se para propósitos específicos (Juízes 9.8-15). A unção era conferida, ao sacerdote (Êxodo 28.41; 29.36; 40.15; Números 3.3); sumo sacerdote (Êxodo 29.29; 40.13-15; Levítico 4.3; 16.32) e aos reis (1 Samuel 9.16; 16.1; 2 Samuel 2.4; 5.3; 1 Reis 34, 39).
A aplicação de unção de reis e sacerdotes acontecia para que desempenhassem sua missão conforme as normas divinas (Êxodo 40.13-15; 1 Samuel 9.16;1 Reis 19.16)
Jesus Cristo foi um servo ungido com o Espírito Santo (Isaías 61.1; Lucas 4.18; João 1.32,33; Atos 4.27; 10.38), e nesta unção foi feito por Deus profeta, sacerdote e rei, e descrito na Bíblia como o Ungido (Salmos 2.2; Daniel 9.25, 26) João 1.41; Atos 9.22); viveu sob a dependência do Espírito para fazer e realizou a obra do Pai, seu ministério foi marcado por milagres, curas, maravilhas, pregação e ensino poderoso (Atos 10.38).
O crente em Cristo recebe a unção divina para ser rei e sacerdote para com Deus (2 Coríntios 1.21; 1 João 2.20,27; Hebreus 1.9); seus olhos são ungidos com "colírio" para que possam ver a realidade espiritual (Apocalipse 3.18). Os apóstolos e os presbíteros ungiam os doentes com a finalidade de receberem a cura (Marcos 6.13; Tiago 5.14).
2. O simbolismo da unção.
A aplicação de azeite ao corpo ou à cabeça era comum (Deuteronômio 28.40; Rute 3.3; 2 Samuel 12.20; Daniel 10.3; Miqueias 6.15). O uso de óleo ou unguento era prova de consideração (Salmos 23.5; Mateus 26.7; Lucas 7.38,46; João 11.2), até os mortos recebiam essências perfumadas (Mateus 26.12: Marcos 16.1).
No Antigo Testamento, no âmbito religioso, a unção indicava que alguém ou o objeto estava separado para algum ofício designado por Deus (Êxodo 30.28). A prática aconteceu antes mesmo do período monárquico. Nas páginas dos Evangelhos, a unção estava relacionada a Cristo e aos cristãos, no sentido de dotá-los de poder para testemunhar as verdades celestes (Atos 1.8; 1 João 2.20, 27). Paulo ensina sobre isso, afirma que o cristão está em Cristo, isto é, aqueles que aceitam a Jesus como Salvador e Senhor estão unidos com Cristo e Cristo transforma suas vidas colocando o Espírito em seus corações (2 Coríntios 1.21,22).
No simbolismo da unção, podemos ter dois sentidos específicos: o primeiro é relacionado à linhagem do rei Davi, tendo seu aspecto escatológico, pois, a partir da sucessão dessa linhagem, esperava-se o Messias redentor (Salmos 2.2; 18.50; 45.7).
A base da unção neotestamentária fundamenta-se no Antigo Testamento, como um ato ordenado por Deus, está ligada ao que já havia sendo antes vinha sendo sendo praticado pelos servos de Deus no passado. Simboliza o derramamento do Espírito do Senhor (1 Samuel 10.9; Isaías 61.1).
No ato da unção, declarava-se que a pessoa separada para um propósito especial e que em sua vida estava a presença do Espírito Santo de Deus, que a guiaria e orientaria para desempenhar com sucesso a missão para a qual estava designada.
No Novo Testamento, a unção é apresentada em vínculo com a fé em Cristo, apresentada juntamente com a sabedoria e a cura:
• 1 João 2.27 - "Quanto a vocês, a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine. Mas, como a unção dele os ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permaneçam nele, como também ela ensinou a vocês."
• Tiago 5.14-16 - "Alguém de vocês está sofrendo? Faça oração. Alguém está alegre? Cante louvores. Alguém de vocês está doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará. E, se houver cometido pecados, estes lhe serão perdoados. Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês sejam curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo."
Na atualidade, algumas igrejas possuem a prática de ungir objetos e pessoas. Porém, é preciso lembrar que na Dispensação da Graça, os elementos não são mais indispensáveis para a manifestação da presença e do poder de Deus. A unção do cristão tem origem na fé Cristo. Sobre a unção entre os cristãos usando elementos, a única circunstância em que o Novo Testamento aconselha a prática de ungir é em casos de crentes acometidos por doenças, sendo que os agentes da operação do milagres são a fé manifestada com oração em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor.
3. A unção sobre Davi.
Em um tempo caótico, o povo de Israel quis um rei e pediu para Samuel escolher um rei para eles (1 Samuel 8.1-22). Deus instruiu Samuel a ungir Saul para governar os israelitas, indicando a Saul, um rapaz da tribo de Benjamin, que foi ungido e se tornou o primeiro monarca dos judeus (10.1-27). Como soberano, Saul derrotou os amonitas, porque o Espírito era com ele, mas quando passou a agir impacientemente, ser teimoso e desobediente às orientações divinas, o Senhor o rejeitou e pediu a Samuel que ungisse o filho mais novo do belemita Jessé, neto de Boás e Rute, o garoto Davi, pastor de ovelhas, músico e poeta. (15.34 - 16.13; Rute 4.17).
1 Samuel 16.1-13 é uma seção bíblica que marca o final do livro, traz a história de Saul e Davi, mostrando que Davi se torna cada vez mais eminente enquanto Saul vai de mal a pior, terminado sua sua tragicamente. O decorrer dos capítulos mostra que ao reinar, Davi unificou as tribos de Israel em um só reino, trouxe paz a Israel e encontrou o favor de Deus.
II - DAVI: O REI QUE ERA SERVO
1. O ungido servindo.
Um dos ensinamentos centrais do Antigo Testamento é que Deus é Rei. Esta metáfora é a principal usada pelo Senhor em seu relacionamento com o povo de Israel. E nesta perspectiva, Êxodo 15.18 proclama: "O SENHOR reinará eterna e perpetuamente". Porém, por meio da vida de Davi, o livro 1 Samuel nos revela que Deus não rejeitou a realeza humana. Em vez disso, há nas entrelinhas a expectativa que quando um rei humano "se assentar no trono do seu reino, mandará escrever num livro uma cópia desta lei, feita a partir do livro que está com os sacerdotes levitas. O rei terá esse livro consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir" (Deuteronômio 14.18,19).
Deus escolheu se relacionar com a humanidade por meio de alianças. O livro 1 Samuel mostra a aliança de Deus com Davi. Deus escolheu a Davi entre os filhos de Jessé, o belemita, neto de Boaz e Rute (Rute 4.17), para ser o sucessor de Saul como rei de Israel (Rute 4.17). Sendo uma pessoa humilde, após ungido a rei ele não abandonou sua posição de servo e fez isso até que chegasse o momento de assumir o trono. Por sua postura humilde, Deus fez aliança com Davi. Uma aliança implica um relacionamento com compromissos, promessas. A aliança que Deus fez foi a promessa de que seus descendentes estariam sobre o trono de Israel para sempre. E esta promessa cumpriu-se, pois da sua linhagem Mateus traz a genealogia de José, que foi um dos descendentes de Davi (Mateus 1.1-16). No versículo 16, está escrito: "E Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo" (Mateus 1.16).
2. O Espírito do Senhor se retira de Saul.
Por causa do coração endurecido Deus rejeitou a Saul e buscou uma pessoa que lhe agradasse para ser o líder sobre seu povo. E assim sua linhagem não permaneceu no trono. Ele não perdeu o trono devido ao poder dos filisteus, mas sim por causa da arrogância que abrigava em seu coração (1 Samuel 13.14). O apóstolo Paulo, fazendo menção dessa história, disse: "E, tendo tirado Saul, levantou-lhes o rei Davi, do qual também, dando testemunho, disse: 'Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade'.” (Atos 13.22).
Não há fatalidades nas Escrituras, mas uma disciplina terna para que o indivíduo se converta e conserte seus erros. O leitor da Bíblia pode observar que tanto as promessas quanto as sentenças de condenação são condicionais. Se por acaso Saul se arrependesse e mudasse de atitude, seu arrependimento com toda certeza seria a oportunidade para receber o perdão do Senhor e ao ser perdoado seu futuro seria repleto de dias abençoados. Como exemplo, podemos mencionar a história contida no livro de Jonas.
Davi era reconhecido como bom músico, pessoa valente, bom soldado, pessoa que comunicava-se de maneira bem articulada, alguém com boa aparência e que possuía comunhão com Deus (1 Samuel 16.18; 18.12-14.28). Este é o perfil resumido da pessoa que o Senhor escolheu para assumir a monarquia de Israel no lugar de Saul. Entretanto, ele não foi um ungido do Senhor por causa de seus atributos pessoais ou pela aparência física. Deus apontou Davi a Samuel para que o ungisse como o próximo rei de Israel observando seu intelecto inclinado para o bem, seus desejo e suas vontades e emoções pautadas nas Escrituras Sagradas.
As motivações que geram as atitudes de um ser humano refletem o seu coração e são conhecidos do Senhor antes que se manifestem (1 Samuel 16.7; Mateus 12.34-35). Ao cristão, cabe refletir sobre isso, pois o Espírito Santo se entristece e como a chama que se apaga sem a combustão do oxigênio, o Espírito é extinto em definitivo na vida de pessoas, se estas cometem pecados de modo consciente e repetido. Para conferência: Marcos 3.28-30; Efésios 4.30-32; 1 Tessalonicenses 5.19.
3. Deus levanta autoridades.
Enquanto Jesus contava acerca do serviço para o reino de Deus e acontecimentos que antecederiam a sacrifício na cruz, Tiago e João pediram ao Mestre que lhes concedesse o direito de se assentarem um à direita e outro à esquerda dEle. Tais posições conferiam honra e caracterizava autoridade. Estar sentado à direita de um rei era o lugar de maior honra, indicando poder, prestígio e autoridade. O lugar esquerdo era reservado para a segunda pessoa mais importante depois do rei.
Então, o Senhor respondeu-lhes que não sabiam o que estavam pedindo, pois se desejavam tal privilégio, deveriam antes seguir o exemplo que Ele lhes tinha dado. Deus veio ao mundo para servir, dar a sua vida em resgate da humanidade. Não é certo alimentar tal desejo. Não importa a posição em que Deus nos permite viver, precisamos cumprir a missão que a nós foi confiada. O posto de líder e de liderado precisa ser exercido com humildade (Marcos 10.35-45; Colossenses 3.17, 23).
III - DAVI: O REI QUE ERA GUERREIRO
1. O gigante Golias.
Após ser ungido, Davi teve diante de si um grande desafio, o qual foi temido por todo a nação israelita: enfrentar um gigante filisteu. Por quarenta dias, pela manhã e á tarde, o gigante desafiou os israelitas a lhe apresentarem um homem para um duelo, e Israel teve muito medo. Davi, no entanto, ao escutar uma única vez o que dizia aquele homem, indignou-se e questionou como um incircunciso poderia afrontar daquela maneira os exércitos do Deus vivo. E, imediatamente, se prontificou a reagir, quis enfrentá-lo sob a unção de Deus.
A expressão enfática "Socó que estava em Judá" (1 Samuel 17.1) mostra que as tropas de filisteus avançavam dentro dos limites territoriais do povo de Deus. Eles acamparam no monte Socó e os judeus o mantinham sob observação acampados em Azeca, tendo entre ambos os acampamentos o vale de Elá. As duas regiões até os dias atuais têm suas denominações preservadas, situam-se a oeste de Belém.
O gigante, cuja origem era Gate, uma das cinco cidades filisteias sobreviventes de uma raça antiga denominada anaquins, derrotados por Josué,era chamado de Golias (Josué 11.21,22; 1 Samuel 6.17; 17.1-11). Era um grande guerreiro, imenso em estatura, com aproximadamente 2,97 metros de altura. Ele surge no cenário do desafio e gabando-se de ter matado Hofni e Fineias, e levar a Arca para a casa do deus Dagom e também de ter tirado a vida de muitos outros israelitas. É possível que Golias tenha sido escolhido para fazer o desafio de duelo por causa de sua elevada estatura, uma vez que Saul era uma pessoa, do ombro para cima, mas alto do que qualquer um do seu povo, e se esperava que ele respondesse ao desafio (1 Samuel 10.23).
2. Davi, ungido e cheio de fé.
Do versículo 12 ao 37, Davi surge como o menor, ou seja, o mais novo da casa de seu pai. A narrativa bíblica o apresenta levando comida aos seus irmãos no acampamento dos israelitas. Davi revela-se como uma pessoa de grande zelo, fé e valentia.
Seu amor a Deus, fé e coragem fazem com que ele se disponha a querer lutar contra Golias. Frente ao grande e temido gigante, ninguém ousava lutar mesmo diante das propostas oferecidas por Saul - a mão de sua filha e a isenção de impostos para a família do vencedor. Ele não teme as armas de Golias, seu tamanho, sua experiência de guerra; por isso, ele prontamente de dispõe a lutar contra o gigante.
Davi possuía duas experiências de perigo, havia lutado e matado um leão e um urso para proteger o rebanho de seu pai, e estas situações de vitória serviram para que tivesse disposição para enfrentar o ameaçador filisteu, que afrontava o exército do Deus vivo.
3. As armas do garoto.
Quando Davi se prontificou a enfrentar Golias, não houve quem manifestasse acreditar na capacidade do rapaz que pastoreava ovelhas. Mas Davi era um crente fortalecido pela fé, a vitória que parecia impossível aos olhos humanos para ele não significava motivo para não levantar-se em nome do Senhor dos Exércitos e, por fim, naquele que insultava Israel e o Altíssimo. Então, apenas a atiradeira e uma pedra foram peças mortais contra a parafernália que aparentemente protegiam o gigante, pois "Deus usa os que não são para confundir os que são" (1 Coríntios 1.28).
Como em muitos outros momentos, foi Deus quem deu esta surpreendente vitória ao seu povo (1 Samuel 17.37; 2 Crônicas 32.8; Salmos 20.7; 28.7,8; 33.16-19; Zacarias 4.6).
4. O contraste entre Davi e Golias
Descobertas arqueológicas na cidade de Nuzi, do século 16 a.C., permitiram que a couraça de escamas metálicas, com aproximadamente 57 quilos, ficasse conhecida. Centenas de escamas eram presas a couraça com barbante ao pano ou couro.
A aparência de Golias e instrumentos de guerra assustavam tanto Saul quando o exército israelita. O equipamento de Golias era pesado:
• Couraça feita de escamas de metal. Tinha como propósito proteger o corpo, incluindo caneleiras para proteger as pernas.
• Capacete de bronze, servia como proteção para a cabeça.
• Escudo retangular, provavelmente carregado entre os próprios ombros ou por um escudeiro, proporcionava grande proteção
• Lança com ponta de ferro, pesava aproximadamente 8,5 quilos.
As armas que protegiam Golias eram todas feitas de bronze, mas as que ele usava para ataque eram de ferro. A espada tinha lâmina chata e curva, parecida com um foice; a lança era semelhante a um dardo, contendo ponta perfurante de ferro
Tudo isso evidenciava que Golias não era somente um soldado afamado, mas bem armado e preparado para qualquer batalha sangrenta. Confiando na superioridade de seu equipamento, assim como em sua força física experiência de guerreiro em combates campais, desafiava os soldados israelitas, pedia que alguém se apresentasse para duelar com ele num confronto individual. Havia em seu coração a certeza da vitória, estava tão seguro disso que prometeu entregar seus compatriotas à escravidão em caso de fracasso. Mas quando a inesperada derrota aconteceu, os filisteus não honraram essa promessa.
Davi tinha consciência que era inútil usar couraça e capacete de bronze, oferecido por Saul, e foi à luta com aquilo que tinha costume usar:
• Um cajado;
• Uma funda de pastor;
• Cinco seixos do ribeiro.
O cajado era usado para enxotar lobos e cães ferozes; a funda, que era feita de tira de couro, contendo um bolso no fundo, era usada por pastores na Síria, os benjamitas eram hábeis em seu manejo (Juízes 20.16; 1 Crônicas 12.1-2). O alforge era uma pequena bolsa para ser colocado dinheiro, e foi ali que Davi guardou as pedras. Com o cajado, pedra, funda, habilidade e pontaria para usar esses objetos rudes, Deus usou a Davi, o servo segundo o seu coração, que arremessou uma pedra uma úncia vez e esta encravou na testa de Golias, atingido pela pedrada ele caiu e logo teve sua cabeça cortada com sua própria espada (1 Samuel 17.48-51).
CONCLUSÃO
Golias representava os filisteus; Davi o povo de Deus e o próprio Deus. Enquanto o poderio de Golias dava esperança aos filisteus, a vulnerabilidade de Davi causava medo aos israelitas. O contraste entre os dois era motivo maior para a expressão do poder do Todo Poderoso, que não precisa usar a força física ou instrumentos de guerra para livrar seu povo.
O sucesso na obra de Deus só acontece quando há a consagração, se houver disposição para depender plenamente do Espírito Santo (Romanos 1.1) Esta é razão pela qual Paulo fala que precisamos estar cheios dEle (Efésios 5.18). Com o Espírito na vida, o crente tem capacidade para desempenhar com denodo a obra de Deus. Tudo o que realizamos tem de estar sob a direção do Espírito. O batismo no Espírito é a capacitação divina máxima para o empreendimento da evangelização com resultados agradáveis a Deus.
E.A.G.
Compilação
O Governo Divino em Mãos Humanas - Liderança do Povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Osiel Gomes. 1ª edição 2019. Páginas 103-104, 106-109. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Panorama da Bíblia. Sem autoria apresentada. 1ª edição julho de 2016. Páginas 54 e 55. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Pequena Enciclopédia Bíblica - Dicionário, concordância, chave bíblica, atlas bíblicos. Orlando Boyer. 30ª impressão 2012. Página 534, Orlando Boyer. Rio de Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
1 e 2 Samuel - Introdução e Comentário. Joyce G. Baldwin. Série Cultura Bíblica. Páginas 136, 137, 140 a 143. Edição 1996. São Paulo / SP (Vida Nova).