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terça-feira, 31 de maio de 2016

Diga o fraco: Eu sou forte - Joel 3.10 e 2 Coríntios 12.10-11


Se a vida não ficar mais fácil, trate de ficar mais forte.
O apóstolo Paulo fez alusão para a passagem de Joel 3.10 em 2 Coríntios 12.11.

"Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo' (...) 'Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte." - 2 Corintios 12.10-11 b. 

Entendo que esta declaração de Paulo nos ensina sobre a humildade, o reconhecimento que devemos sempre estar na dependência de Deus - em tempos felizes e de adversidades -, cientes que sem Cristo nada podemos fazer. Todas as pessoas que se consideram autossuficientes (fortes), pela perspectiva da fé, na realidade são fracas.

E.A.G.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A atuação dos gafanhotos

"O que deixou o gafanhoto cortador comeu-o o gafanhoto migrador; e o que deixou o gafanhoto migrador comeu-o o gafanhoto devorador; e o que comeu o gafanhoto devorador comeu-o o gafanhoto destruidor" - Joel 1.4.

A lagarta (em hebraico, gāzām), o gafanhoto (‘arbeh), a locusta (yeleq) e o pulgão (hāsīl) provavelmente não são quatro tipos diferentes de insetos, mas quatro estágios no crescimento do gafanhoto:

• Gāzām: de uma raiz desusada que significa devorar; tipo de gafanhoto peregrino, locusta: lagarta, gafanhoto cortador.

• ‘Arbet/rābhāh : termo usado para gafanhoto no sentido de seu crescimento rápido.

• Rābhāh: raiz primitiva, aumentar (em qualquer aspecto); trazer, muito; em abundância; abundantemente; mais em número; multiplicar.

• Yeleq: de uma raiz desusada que significa lamber, um devorador, especificamente o gafanhoto.

• Hāsīl/hāsal: assolador, isto é, o gafanhoto pulgão, larva, lagarta, destruidor.

Os gafanhotos se reproduzem aos milhares. Alimentam-se exclusivamente de vegetais. A densidade do enxame alcança determinado nível que é capaz de devorar qualquer planta que esteja em seu caminho. Onde uma nuvem desses insetos pousa tudo é devastado em poucas horas.

Quando esses bichos voadores aparecem, provocam pavor nos agricultores, pois quase nada se pode fazer contra eles. Os gafanhotos são responsáveis por prejuízos incalculáveis, a presença deles traz a miséria. Quando consomem uma lavoura, voam para outra plantação.

Quando uma invasão de gafanhotos devastou a terra de Judá, o profeta Joel meditou sobre a calamidade, e a Palavra do Senhor veio a ele. Em sua profecia, descreveu a praga como se fosse um exército humano, assemelhou-o a uma nação inimiga, compreendendo a situação como o agir divino através do exército do Senhor (Joel 1.6; 2.11). Supõe-se que fossem gafanhotos do deserto, um tipo de inseto ortóptero que destruiu a Palestina em 1915 d.C.

Da mesma maneira como a praga de gafanhotos zombou do orgulho que o Egito tinha da fertilidade da sua terra, também a invasão de gafanhotos serviu de repreensão ao povo de Deus, que se esqueceu de que a sua prosperidade vem do Senhor (Êxodo 10.1-19; Deuteronômio 6.10-12; 8.10-14, 17-20).

O profeta Joel enfatizou que os gafanhotos consumiram completamente tudo o que era comestível na terra . Ele escreveu dizendo que os dentes desses insetos são como dentes de leões, seus queixos são fortes como de leões, descreveu a ação deles como incançáveis soldados de guerra (1.6-9). Essa comparação é usada também em Apocalipse 9.8.

Assunto paralelo: Joel e o derramento do Espírito Santo.

E.A.G.

Consultas:

Bíblia de Estudo Palavra-Chave Hebraico e Grego, edição 2011 (CPAD);
Bíblia Sheed, edição , 2011, (Edições Vida Nova);
Bíblia Thompson, edição 2007 (Editora Vida);
O Novo Dicionário da Bíblia, Volume II, edição 1.981 (Edições Vida Nova).