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domingo, 25 de setembro de 2022

Lembranças da rainha Elizabeth II em São Paulo - Inauguração do MASP 1968

Príncipe Phillip e Elizabeth II
Imagem: Ênio Moura
No dia 6 de novembro de 1968, a Rainha Elizabeth II da Inglaterra e seu marido, o Príncipe Phillip, chegaram ao Brasil. Foi a única vez que a monarquia britânica veio à América do Sul.

Aos 42 anos de idade, Elizabeth II inaugurou o prédio do Museu de Arte de São Paulo [MASP], na Avenida Paulista. Era uma quinta-feira de sol forte, dia 7 de novembro de 1968. Na ocasião, a Rainha presidiu a cerimônia de inauguração e discursou. Além da visitante ilustre, o ato de inauguração contou também com as presenças das maiores autoridades brasileiras da época e uma grande participação popular em frente ao edifício, hoje reconhecido como um dos mais importantes cartões postais da cidade de São Paulo. 

sábado, 10 de setembro de 2022

A soberania de Deus e a teoria do caos

Avião comercial sequestrado se aproxima do World Trade Center.
 Colisão causada pelos terrorista faz cerca de 3 mil mortes.
Crédito: Seth MacAllister - AFP.
 
Em 1969, Edward Lorenz, professor do Instituto de Tecnologia Meteorológica de Massachusetts, com o objetivo de explicar a impossibilidade de previsão de fenômenos atmosféricos por mais que alguns dias, apresentou no '139º Encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência' uma metáfora denominada Efeito Borboleta. Fez referência à teoria do caos, que alega haver a possibilidade de um simples bater de asas de uma borboleta em um país ser capaz de influenciar o curso natural das coisas, como provocar uma tempestade em outro país. 

domingo, 5 de junho de 2022

O agir de Deus por Israel na Guerra dos Seis Dias

Paraquedistas israelenses diante
do Muro das Lamentações.
Exatamente há 55 anos, em 5 de junho de 1967, os exércitos de onze nações árabes mais a OLP [Organização Para a Libertação da Palestina] se uniram para invadir e fazer Israel desaparecer do mundo dos vivos e foram derrotadas.

Após a criação do estado de Israel, em 1948, duas guerras haviam sido travadas, resultando em uma ampliação do território israelense, tal qual havia sido estipulado pela ONU nesse mesmo ano. Na década de 1950, palestinos exilados fundaram o Al Fatah [Luta Armada], grupo político-militar com o objetivo de retomar as terras palestinas e lutar contra o Estado de Israel e formar um Estado palestino laico no Oriente Médio. A partir da organização Al Fatah foi criada a OLP. 

quarta-feira, 30 de março de 2022

Do anonimato se faz historia: garota anônima caminha por São Paulo em 1940

Nas imagens da fotógrafa Hildegard Rosenthal, modelo anônima é exposta em cenas triviais, tendo como cenário alguns pontos do município paulistano, no áureo ano de 1940.


Travessia na Praça do Patriarca. Note: o relógio marca 9h40 e não existe a sinalização em listras na faixa de pedestre.

1955 - Pedestres elegantes transitam no Viaduto do Chá


1955. Nota-se que na década de 50 os trajes das pessoas eram bem diferentes do que se vê em 2022. Na foto, mulheres usam saias ou vestidos e o homens estão usando terno com gravata. Havia elegância no guarda-roupa.

1950 - O passeio de garotas elegantes no Viaduto do Chá


O passeio das garotas. Durante a travessia do Viaduto do Chá, uma pequena pausa para uma fotografia, com vista tomada para a Rua Direita. Uma recordação para a posteridade de um tempo que não voltará jamais. 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Kevin Carter: a história atrás da foto premiada

O sul-africano Kevin Carter, (1960-1994), ganhou o Prêmio Pulitzer de fotografia free-lancer de 1994.

A foto retrata uma criança esquelética, subnutrida ao extremo, aparentemente desacordada. Próximo a ela está um abutre. A ave parece aguardar sua morte, para devorá-la. A foto foi tirada por Kevin Carter durante a grande fome do Sudão. A cena foi capturada próximo a

domingo, 4 de julho de 2021

O Entregador de Pães

Bela imagem da Avenida Angélica, na altura em que faz esquina com a Rua Martinico Prado. Estrada coberta de pedras, trilhos de bonde. No detalhe à direita, um casal apresenta o estilo garboso das vestes de quase todas  pessoas nos idos de 1940; à esquerda dois automóveis, possivelmente ambos da marca Chevrolet, uma casa com muros baixos e uma fileira de árvores.

Fotógrafa: Hildegard Rosenthal. Colorização: Reinaldo Elias. Informações de Luiz Eduardo Cirne Correia [Pinterest].

E.A.G.

domingo, 20 de junho de 2021

25 de janeiro de 1954: Vale do Anhangabaú - 4º Centenário da Cidade de São Paulo

Registro do Vale do Anhangabaú, região central do município de São Paulo. Data: 25 de janeiro de 1954, um feriado de segunda-feira. 

Neste dia, celebrava-se o 4º Centenário da Cidade de São Paulo. Houve grande festa cívico-militar, que atraiu enorme concentração de populares, todos desejosos para assistir e de algum modo participar das comemorações do aniversário de fundação da amada Selva de Pedra. Acredita-se que 1 milhão de pessoas foram atraídas ao evento.

A imagem faz parte do Arquivo Histórico Wanda Svevo; Fundação Bienal de São Paulo. O fotógrafo desta bela imagem panorâmica é desconhecido.

Sendo cidadão paulista e paulistano, o que posso dizer? Em 2021, Sampa parece ainda mais enorme, está sempre agitada, sempre barulhenta; produz poluição atmosférica e sonora. Nasci em junho de 1965 no bairro da Lapa, não penso em trocar este centro urbano por outra localidade. Na Terra da Garoa, se a locomoção é como pedestre ou dentro de veículo público ou próprio, transitar dentro dela é algo que gera alegria.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Motociata pró Bolsonaro e Voto Impresso na Rodovia dos Bandeirantes



A pessoa senta-se confortavelmente no sofá de sua sala por anos e anos, assiste ao Jornal Nacional e vê muitas matérias abordando números do Datafolha, se comparar a informação com os votos das urnas. De dois anos para hoje, viu muitas pesquisas afirmando que o presidente Jair Bolsonaro perdeu sua popularidade e sua base de apoio político. Então, navega pela internet e é confrontada com imagens de manifestações gigantescas em favor do presidente e seus programas de governo, como a que ocorreu no último sábado. Há o choque com a realidade e quase  a pessoa telespectadora é acometida de um ataque cardíaco.

Quem não quiser ser alienado, precisa afastar-se do jornalismo produzido pela Rede Globo, na televisão, no rádio e em jornais impressos. Jornalistas militantes marxistas não mostram a verdade, veiculam apenas as versões que lhe garantem alguma espécie de vantagem.

Eu não sou telespectador da TV Globo, mas, eventualmente, assisto ao Jornal Nacional com olhar crítico, para ver o tamanho do declínio em que a emissora está. Foi o que eu fiz em relação ao episódio da Motociata. Então  no dia 13 de junho, domingo, Rudiber Lotufo, de Santa Vitória de Palmar, Pastor na Assembleia de Deus Ministério Pelotas fez uma postagem que se encaixa em meu modo de analisar o jornalismo militante da emissora. Veja:

"Globo lixo e suas insanidades mentais.

A passagem de Jair Bolsonaro aqueceu a economia do Estado de São Paulo e da Capital paulista. Mas a TV Globo não quis reconhecer essa realidade. Negar a realidade chama-se desespero. 

A Globo fez uma matéria falando que o Evento em SP custou R$1.200.000,00 aos cofres de São Paulo (um milhão e duzentos mil reais). Coitadinho de São Paulo (risos).

A conta do lucro gerado por São Paulo é muito simples: 400 mil motos abastecendo somente R$ 50,00 de gasolina são R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). O imposto ICMS da gasolina em SP é 25%, então 20 milhões multiplicado por 25%  tem como resultado R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) apenas em imposto no consumo desse combustível. 

Agora, imagina se dessas mais de 1 milhão e 300 mil pessoas, apenas 20 mil residir fora de São Paulo e se hospedar na cidade. Ao usar o preço simbólico da diária em hotel de R$ 100,00 (cem reais) temos o valor R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) nos cofres de hoteleiros, que ao emitir notas fiscais e pagarem o Imposto Sobre Serviço (ISS) que cobra 5%) repassarão ao governo R$ 100.000,00 (cem mil reais).

1,3 milhões de turistas gastaram pelo menos R$ 20,00 com alimentos e bebidas. Então, houve movimentação em restaurantes, supermercados e ambulantes. Isso gerou algo em torno de R$ 26.000.000,00 (vinte e seis milhões de reais).

Com certeza o governador João Dória e o prefeito Ricardo Nunes ficaram satisfeitos com os resultados econômicos gerados pela Motociata de Jair Bolsonaro. O inesperado evento só desagradou a Rede Globo, mesmo. 

E então, com essa reclamação descabida dizendo que houve prejuízo, essa empresa de comunicação merece ou não o apelido de Globo lixo?" 

sábado, 12 de junho de 2021

O primeiro templo da Assembleia de Deus em território brasileiro

O primeiro templo da Assembleia de Deus no Brasil, situava-se na Travessa 9 de janeiro, número 75, em Belém do Pará. O primeiro culto neste endereço foi ministrado no dia 08 de novembro de 1914. 

O bem foi adquirido em 17 de setembro de 1917. A denominação pentecostal funcionou neste logradouro até o dia 30 de outubro de 1926. A mudança ocorreu por iniciativa do Missionário Samuel Nyström, motivada pelo aumento do número que membros. A transferência da sede não foi para longe, levou-a para Travessa 14 de Março, número 759.


Fonte: Pensamentos Assembleianos. https://bit.ly/3vbMa

quarta-feira, 12 de maio de 2021

A força de um garotinho de Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial

Por Eliseu Antonio Gomes

Durante a Segunda Guerra Mundial em 1945, os americanos lançaram a bomba atômica sobre a cidade de Nagasaki. Conta-se que após a explosão, um garoto japonês de dez anos de idade caminhou por três dias descalço e sem a companhia dos pais. Levava um bebê nas costas, dentro de uma mochila improvisada. Era comum essa espécie de transporte. Dentro daquela mochila o bebê estava com a cabecinha reclinada e os olhos fechados, parecia dormir mas estava morto. 

O destino do menino era um lugar macabro, o crematório. Aproximou-se de uma pira de cremação e parou. Permaneceu em pé. Manteve por dez minutos postura retilínea, braços retos, imitava a postura orgulhosa que vira em gente adulta uniformizada com as fardas do exército de seu país.

Joseph Roger O'Donnell, mais conhecido como Joe O'Donnell, fotojornalista, e alguém que tinha o ato de fotografar como um hobby, foi enviado ao Japão pela Agência de Informação dos Estados Unidos, a serviço da Marinha, para documentar fotograficamente as consequências imediatas das explosões da bomba atômica em Nagasaki e Hiroshima.

O repórter, em uma entrevista, disse que o menino mordia os lábios muito forte, ao ponto de sangrar pelo canto de sua boca. No lugar do choro havia a emoção represada; no lugar das lágrimas havia o sangue. Contido. Imóvel. Em silêncio. Foi assim que o menino esperou por dez minutos a vez de ser atendido, para que houvesse a cremação daquele corpinho, que muito provavelmente faleceu por conta da irradiação de plutônio.

O'Donnell relatou que pessoas usando máscaras brancas se aproximaram do garoto, sem dizer nada retiraram o bebê inerte, pegando-o pelos braços e pernas, sem que houvesse qualquer diálogo entre eles, e o lançaram na fornalha. Emudecido, o menino viu o irmão ser incinerado em fogo baixo. Depois ele virou-se e foi embora. Não se sabe do paradeiro e nem qual é seu nome.

Ao retornar aos Estados Unidos, onde o argumento para a justificativa da bomba atômica estava profundamente enraizado, O'Donnell se tornou ativista contra as guerras. Realizou muitas exposições de imagens capturadas com sua câmera pessoal. Foram exibidas para  todo território americano cerca de 300 fotografias, de Nagasaki, de Hiroshima e de outras regiões que sofreram com o ataque atômico  .

No dia 9 de agosto de 2007, aos 85 anos de idade, O'Donnell veio a falecer. Após morrer, Sakai Kimiko, esposa do documentarista, japonesa residente nos Estados Unidos, lançou um livro biográfico sobre sua carreira, como mais uma tentativa de contribuir para que não haja mais guerras nucleares, haja maior conscientização sobre o horrores causados pelas guerras. 

Os registros de O'Donnell, sempre comoventes, são usados em muitas mensagens de paz ao redor do mundo. Lá no Japão, a imagem do garoto de Nagasaki é usada como símbolo de força e resistência.

E.A.G.   

Consultas: Asahi Shimbun - https://bit.ly/3tLsuPU | Chetilishte - https://bit.ly/3tHK1bV

segunda-feira, 4 de março de 2019

Bushmen, o homem primata de Botsuwana - África


Os bushmen são considerados os homens mais antigos do planeta. É dito que eles vivem da mesma forma há mais de cinquenta mil anos. Demonstram saber tudo sobre o meio ambiente. Têm uma ciência impressionante das plantas, dos animais, da chuva e do vento. São os últimos caçadores e coletores de alimentos, pegam suas presas munidos de instinto e um prosaico bastão.

A imagem exposta nesta postagem faz parte da coleção de fotografias do fotógrafo profissional Sebastião Salgado, projeto intitulado Gênesis. A cena capturada ocorreu em 2008 durante sua viagem, entre 2004 e 2012, quando percorreu cinco continentes e mais de trinta países em busca de formas de vidas primitivas.

E.A.G.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Steve MaCcurry e a Menina Afegã Sharbat Gula - filme e exposição de fotos na Capital Paulista


A Menina Afegã

Com apenas seis anos de idade, Sharbat Gula ficou órfã de pai e mãe por conta da guerra que assolava seu país, o Afeganistão. A invasão soviética assolou o vilarejo em que sua família morava e fez da sua vida uma tragédia.

A lente do americano Steve McCurry, trabalhando para a National Geografic, registrou o olhar da garotinha aos 12 anos, a foto ilustrou a capa  de uma edição da revista em 1985. Olhos grandes e verdes, numa face que transmitia insegurança, tristeza e revolta. A fotografia tornou-se famosa, fez muito sucesso, ganhou proporções além da revista, embora nem todos conheçam quem seja a menina e a história dela, não saibam quem fez a imagem.

O filme

Na verdade, até Steve MacCurry não sabia quem era Sharbat Gula e qual era a sua situação dela após a foto, na ocasião ele havia fotografado muitas crianças e não tinha informação sobre elas. Ele revelou isso no documentário A Menina Afegã: Uma Vida Revelada (National Geografic – produção de 2002).

Vale a pena procurar o DVD nas locadoras. No filme, temos a oportunidade de conhecer MacCurry e assistir o reencontro com Sharbat Gula, aproximadamente duas décadas depois, quando ela já está casada e é mãe de três crianças.

A exposição

MacCurry consagrou-se em sua profissão viajando com sua câmera e clicando em temas diversos, como manifestações religiosas, guerras e o cotidiano, usando cores vibrantes.

O Instituto Tomie Ohtake abriu uma exposição com entrada franca, onde além da foto Menina Afegã, é possível ver de bem perto Os Pescadores do Sirilanca, 11 de Setembro, Os Monges Budistas da Índia, e outras 112 imagens reunidas. As fotografias de MaCcurry estarão disponíveis ao público até 29 de janeiro de 2012. Endereço e contato: Rua Corope, 88 - Pinheiros, São Paulo, 05426-010, (11) 3814-0705.

Conclusão

A foto e o cinema podem registrar com bastante acuracidade os momentos da alma, mas a alma humana só Deus tem condições de conhecê-la inteiramente. Tudo é patente e claro aos olhos de Deus. E Jesus faz o seguinte convite amigável para todas as almas, cansadas, solitárias, tristes, indecisas, angustiadas:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” - Mateus 11.28-30.

É importante ter relacionamento de paz com Deus.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

As Escrituras Sagradas versus o "eu acho"


Em 14 de agosto de 1945, Alfred Eisenstaedt registrou com sua câmera fotográfica um marinheiro beijando uma enfermeira na Times Square, minutos depois de ouvirem sobre a rendição do Japão aos Estados Unidos. Era o fim da Segunda Guerra Mundial. Duas semanas depois, a revista LIFE publicou a imagem, considerada até os dias atuais como uma das fotografias mais célebres já publicadas pela revista.

O beijo aconteceu entre dois desconhecidos entre si: a austríaca judia Greta Zimmer Friedman, auxiliar de dentista, e o marinheiro português George Mendonsa. O casal parecia feliz, porém, Mendonsa revelou em uma entrevista, para a rede CBS em 2012 [*] que havia saído de um bar sob o efeito do álcool, ao ouvir que a guerra havia terminado, encontrou Greta e a beijou, num gesto de comemoração. Ela, na mesma entrevista, porém, disse que Mendonza era muito forte e não retribuiu aquele beijo.
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Por Fernando Robledo

Uma reflexão sobre o bem-estar que Deus quer para nós dentro do casamento.

"Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?" - Amós 3.3.

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei seu Deus, e eles serão meu povo" - 2 Coríntios 6.14-16.

Você, leitor ou leitora solteiro(a), que vive a sua fé em Cristo, numa determinada igreja evangélica, se casaria com alguém não-evangélico (a)?

Algumas respostas:

a) Eu me casaria, sim, porque seria um jeito de convertê-lo;
b) Casaria, não vejo problemas. Minha mãe se casou e o casamento deu certo.

Como cristãos a nossa regra de fé e conduta são as Escrituras Sagradas, jamais o modelo de vida de nossos semelhantes. Mas, muitas vezes alguns exemplos, casos de exceções, são tomados como um sinal verde para caminhar fora da vontade de Deus.

Frases típicas das pessoas que não concordam com as diretrizes bíblicas quase sempre começam com um "eu acho..." É a opinião humana contra a Palavra de Deus.

Se o jovem que estiver pensando em se casar com um incrédulo fizer uma pesquisa verá quantos foram os casais que se uniram nessas condições e "deram certo". Aconselho que se faça um levantamento entre 100 casais da geração dos seus pais. Eu me arrisco a afirmar que desses 100 casais pesquisados 90 deles serão encontrados nas seguintes condições:

O marido/esposa não se converteu;

O marido/esposa, na época do casamento convertido, se afastou da igreja;

O casamento foi desfeito por infidelidade conjugal da parte descrente;

O lar foi desfeito e o descrente se casou com outra pessoa, deixando o (a) cristão (ã) com filhos sem pai/mãe presente.

Finalizando, quero dizer que Deus não proíbe o casamento em jugo desigual, mas mostra o melhor a ser feito. Existe a perspectiva de um alguém cristão.

É assim que se constitui o livre-arbítrio: escolha a vontade de Deus. Se escolher o que você quer Deus permitirá que siga o caminho da sua escolha, porém, arcará com o peso que existe nessa opção humana. É necessário crer no amor de Deus, mesmo naqueles momentos que a nossa mente não alcança a compreensão das razões divinas existentes para determinadas orientações bíblicas. Acredite, elas sempre são para o nosso bem-estar.


Texto usado e adaptado com permissão. 

* Atualizado em 28 de julho de 2021. Imagem e acréscimo de informação.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

11 de setembro - Crônica de um atentado terrorista

Imagem: Jimmy Wolf.
Terça, 11 de setembro de 2001.

Era uma manhã fria, não me lembro exatamente qual era o horário. Deixei uma sala de entrevistas para uma vaga de emprego na cidade de Osasco, em uma empresa situada bem próxima da divisa com a cidade de São Paulo, altura do quilômetro 18 da Rodovia Anhanguera, após ter ouvido mais uma vez a desanimadora frase "aguarde o nosso telefonema."

Atravessei a rua e me sentei em um banco dentro de um modesto estabelecimento comercial, que nem sei se posso chamar de lanchonete, vizinha daquela empresa multinacional. Ali estavam algumas pessoas que trabalhavam naquela firma. Tomavam café também e aguardavam o horário de assumir o expediente. Conversavam alegres sobre coisas triviais. Observei calado e distante, enquanto tomava meu café. Passados uns cinco minutos o pessoal saiu conversando de forma ainda descontraída e ruidosa e entrou na empresa.

Vendo aquela cena, analisando minha vida, me senti triste, mas confiante em Deus. Pensei comigo mesmo: "Quantos com empregos e reclamando, e eu aqui com família para criar mais uma vez tendo que voltar para casa desempregado". Mesmo assim estava confiante em Deus; mesmo aflito eu sentia Deus presente na minha vida naqueles momentos de aflição.

O rádio daquele estabelecimento estava sintonizado em uma estação dedicada somente às notícias. Chiava por conta de uma sintonia fraca, mas já não existia a algazarra dos trabalhadores e conseguia entender o locutor. A voz dele era de desespero e chamou minha atenção por causa disso. Falava da colisão do primeiro avião com a Torre Norte do World Trade Center. Para ele, ainda era apenas um acidente... Dizia que o arranha-céu estava em pé e em chamas.

A dona da lanchonete fez uma piadinha de péssimo gosto sobre a situação, dizendo que o locutor era sensacionalista. Talvez, por ela não saber de qual prédio se tratava e qual o significado dele na vida da economia mundial.

Algumas semanas antes, eu tinha visto na televisão uma cena do filme Homem Aranha. O herói lutava com seu arqui-inimigo naquele prédio. As cenas foram refeitas depois e poucos viram a original porque. obviamente, não ficaria bem aos produtores diante do público manter aquele desfecho naquele cenário, já inexistente quando do lançamento do blockbuster.

Paguei a conta e saí rapidamente dali e voltei para minha casa, que distava 10 minutos. Rapidamente liguei a televisão e vários canais estavam ao vivo. Minha filha se aprontava para ir à escola e sentou ao meu lado. Juntos, logo vimos outra cena chocante: uma enorme explosão na Torre Sul do complexo World Trade Center. Alguns minutos depois o narrador confirmava ser por causa da colisão de um segundo avião. E comentavam sobre o avião no Pentágono.

E naquela altura a minha agonia pessoal já era outra, pensava na quantidade de vítimas e seus familiares, na reação norte-americana para responder os loucos que faziam aquilo. Todos nós já sabíamos com toda certeza que se tratava de um atentado terrorista.

Disse para a minha filha, com apenas treze anos:

- Estamos vendo acontecimentos históricos. Os professores de História falarão sobre esse dia para os seus filhos.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O monstro do Lago Ness

Lenda? Mentira? Fraude? 

A fotografia do monstro de Loch Ness, apresentada ao mundo por uma pessoa que usou o codinome "o cirurgião",  enganou peritos durante 60 anos, até ser revelado, em 1994, que o pescoço semelhante ao de uma serpente era um submarino plástico de brinquedo.

Fonte: Enciclopédia Ilustrada de Conhecimento Essencial.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Kevin Carter: A história por traz da foto

O sul-africano Kevin Carter, (1960-1994), ganhou o Prêmio Pulitzer de fotografia free-lancer de 1994.

Sua foto mostra uma criancinha sudanesa caída no chão, faminta, subnutrida, enquanto está à espreita.

Kevin Carter durante a grande fome do Sudão, disse que a criança parecia ser uma menina, após fotografa-la, afugentou o animal e não mais teve notícia sobre ela. A cena foi capturada próximo a um campo de alimentação das Nações Unidas.

A imagem estarrecedora apareceu pela primeira vez no jornal New York Times em 26 de março de 2013. Causou grande comoção. Todos perguntavam sobre o que havia acontecido com a pobre garotinha. Em abril de 1994 Carter ganhou o prêmio Pulitzer por registrar a terrível cena.

Em 2011 o pai da criança trouxe informações sobre ela. Não se tratava de menina, mas de um menino chamado Kong Nyong, recebeu tratamento alimentar da ONU, mas faleceu aos quatro anos de idade. 

Três meses depois de fazer a foto, depressivo, Carter cometeu suicídio.