Em 14 de agosto de 1945, Alfred Eisenstaedt registrou com sua câmera fotográfica um marinheiro beijando uma enfermeira na Times Square, minutos depois de ouvirem sobre a rendição do Japão aos Estados Unidos. Era o fim da Segunda Guerra Mundial. Duas semanas depois, a revista LIFE publicou a imagem, considerada até os dias atuais como uma das fotografias mais célebres já publicadas pela revista.
O beijo aconteceu entre dois desconhecidos entre si: a austríaca judia Greta Zimmer Friedman, auxiliar de dentista, e o marinheiro português George Mendonsa. O casal parecia feliz, porém, Mendonsa revelou em uma entrevista, para a rede CBS em 2012 [*] que havia saído de um bar sob o efeito do álcool, ao ouvir que a guerra havia terminado, encontrou Greta e a beijou, num gesto de comemoração. Ela, na mesma entrevista, porém, disse que Mendonza era muito forte e não retribuiu aquele beijo.
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Por Fernando Robledo
Uma reflexão sobre o bem-estar que Deus quer para nós dentro do casamento.
"Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?" - Amós 3.3.
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei seu Deus, e eles serão meu povo" - 2 Coríntios 6.14-16.
Você, leitor ou leitora solteiro(a), que vive a sua fé em Cristo, numa determinada igreja evangélica, se casaria com alguém não-evangélico (a)?
Algumas respostas:
a) Eu me casaria, sim, porque seria um jeito de convertê-lo;
b) Casaria, não vejo problemas. Minha mãe se casou e o casamento deu certo.
Como cristãos a nossa regra de fé e conduta são as Escrituras Sagradas, jamais o modelo de vida de nossos semelhantes. Mas, muitas vezes alguns exemplos, casos de exceções, são tomados como um sinal verde para caminhar fora da vontade de Deus.
Frases típicas das pessoas que não concordam com as diretrizes bíblicas quase sempre começam com um "eu acho..." É a opinião humana contra a Palavra de Deus.
Se o jovem que estiver pensando em se casar com um incrédulo fizer uma pesquisa verá quantos foram os casais que se uniram nessas condições e "deram certo". Aconselho que se faça um levantamento entre 100 casais da geração dos seus pais. Eu me arrisco a afirmar que desses 100 casais pesquisados 90 deles serão encontrados nas seguintes condições:
O marido/esposa não se converteu;
O marido/esposa, na época do casamento convertido, se afastou da igreja;
O casamento foi desfeito por infidelidade conjugal da parte descrente;
O lar foi desfeito e o descrente se casou com outra pessoa, deixando o (a) cristão (ã) com filhos sem pai/mãe presente.
Finalizando, quero dizer que Deus não proíbe o casamento em jugo desigual, mas mostra o melhor a ser feito. Existe a perspectiva de um alguém cristão.
É assim que se constitui o livre-arbítrio: escolha a vontade de Deus. Se escolher o que você quer Deus permitirá que siga o caminho da sua escolha, porém, arcará com o peso que existe nessa opção humana. É necessário crer no amor de Deus, mesmo naqueles momentos que a nossa mente não alcança a compreensão das razões divinas existentes para determinadas orientações bíblicas. Acredite, elas sempre são para o nosso bem-estar.
Texto usado e adaptado com permissão.
* Atualizado em 28 de julho de 2021. Imagem e acréscimo de informação.