A Autoridade de Antiguidade de Israel (IAA) e a Fundação do Muro Ocidental anunciaram em 8 de julho que em breve será aberta ao público uma nova rota de túneis sob o Muro de Jerusalém, expondo assim, um dos "mais magníficos edifícios descobertos desde o período do Segundo Templo".
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quarta-feira, 17 de novembro de 2021
terça-feira, 20 de agosto de 2019
Os endemoniados gadarenos. A exegese dos textos bíblicos e breve comentário sobre possessos e oprimidos
As ruínas da antiga cidade de Gadara. Umm Qays - Jordânia, |
Por Eliseu Antonio Gomes
O dilema das narrativas dos dois endemoninhados de Gadara.
Não poucas vezes, formula-se questionamentos sobre as histórias narradas na Bíblia Sagrada. Seja a indagação feita pela motivação da simples curiosidade ou com a intenção nefasta de confrontar nossa crença, é importante estar preparado para a situação.
Se há da parte alguém o desejo de conhecer mais o conteúdo da Bíblia, será sempre recomendável responder de pronto, mas se não houver condição para a resposta imediata, que se vá pesquisar a respeito e passar a informação o mais rápido que puder. Afinal, quando existe sinceridade, no coração de quem deseja aprender sobre o conteúdo bíblico, a sede e s fome de justiça devem ser respeitadas.
E na segunda circunstância, quando possivelmente possa haver vontade de escarnecer o povo cristão, penso que não existe necessidade de levar adiante a conversa, pois, quem decide levantar temas polêmicos com o objetivo de discutir conosco sobre assuntos das Escrituras Sagradas, é uma pessoa que a Palavra de Deus diz que precisa ser mantida longe de nós. Não convém ao cristão se assentar em roda de gente dessa espécie, é o que nos orienta o Salmo 1 e 1 Coríntios 15.33.
Existirão vezes em que uma observação rápida sobre o objetivo do interlocutor será suficiente, mas poderão ocorrer circunstâncias que exigirão do crente calma para conseguir discernir quais são as reais intenções de quem questiona. O entorno dá sinais importantes, mas Jesus Cristo ensina que não devemos nos guiar pelas aparências (João 7.24).
Há contradições bíblicas entre os relatos de Mateus (8.28-34), Marcos (5.1-15) e Lucas (8.26-37)?
Aparentemente, o leitor encontra contradições em diversos trechos da Bíblia. Mas, se faz a leitura sem pressa em tirar conclusões, o indício da discrepância desaparece em face do estudo bíblico cuidadoso. Podemos tomar como exemplo as narrativas encontradas nos Evangelhos, uma delas é o relato sobre o caso do endemoninhado de Gadara. As aparentes diferenças entre os Evangelhos de Mateus e Marcos se aplicam ao de Lucas, também.
Resposta:
Gadara (que em hebraico é "fronteira", "cercado") era uma das dez cidades autônomas da Decápole, situadas a sudeste do mar da Galileia, na atual Jordânia, era luxuosa e rica, habitada principalmente por gentios na época de Jesus. A Mishná (uma das principais obras do judaísmo rabínico) afirma que Gadara data do período do Antigo Testamento. Atualmente, a região de Gadara é conhecida pelo nome árabe Umm Qais (a mãe de Qais). No local foi encontrado um grande sítio arqueológico, que tornou-se ponto turístico.
A única referência no Novo Testamento sobre Gadara, diz respeito ao episódio em que demônios são exorcizados e em seguida eles se apoderam de uma manada de porcos e faz com que os porcos se precipitem nas águas do mar. Cogita-se que a região estivesse próxima ao mar da Galileia.
Em Mateus, lemos que após Jesus desembarcar à beira do lago de Genesaré, dois endemoninhados encontraram-se com Ele, ao invés de um, conforme as narrativas de Marcos e Lucas. Se Mateus escreveu que houveram dois endemoninhados, isso quer dizer que houve, mesmo. E, considere-se que a narrativa de que houve um homem possuído tem dois registros de origens diferentes.
Essa diferença se consiste em grande problema? Não.
Os evangelistas Marcos e Lucas em nenhum momento escreveram que havia apenas um endemoniado, apenas se ocuparam em falar sobre um deles. Em diversas circunstâncias da vida ocorrem situações semelhantes aos relatórios sobre os homens endemoninhados de Gadara. Muitas pessoas passam desapercebidamente na vida porquê possuem uma personalidade recatada. Se em uma sala de aula houver 40 alunos e apenas 25 são extremamente extrovertidos, daqui há trinta anos, caso seja feito comentário sobre essa classe, será mais fácil lembrar o nome daqueles alunos mais agitados. Mas isso não quer dizer que 15 deles não estudaram lá.
Entendemos que o evangelista Mateus foi um narrador mais detalhista sobre a passagem de Jesus em Gadara, enquanto os evangelistas Marcos e Lucas depositaram toda atenção apenas ao endemoninhado que era o mais agressivo dos dois.
Os espíritos demoníacos podem invadir e habitar corpos humanos? Sim.
Habitando numa pessoa, eles ganham uma vantagem maior no controle dessa pessoa do que se tivessem de agir fora do corpo dela. Quando espíritos malignos habitam no corpo humano, diz-se que tal pessoa "tem" espíritos imundos, que "está possuída" por demônios. No Novo Testamento, a palavra grega encontrada para descrever tal situação, é "daimonízomai" (Mateus 4.24; 8.16, 28, 33; Marcos 1.32; 5.15; João 10.21 etc).
A atitude correta a ser feita é resistir ao diabo (Tiago 4.7). Para determinar a necessidade de libertação, é preciso ter discernimento. Muitas vezes, Deus usa cristãos aos quais deu-lhes o dom de discernir espíritos para que o problema seja revelado (1 Coríntios 12.10; 14.26; 1 João 4.1). O termo grego para discernir é "diakrisis", cujo sentido é julgar, ter percepção para desmascarar e capacidade para descobrir a fonte e a motivação.
Muitas almas estão possuídas por demônios e outras vivem oprimidas. No estado de opressão, o demônio não consegue entrar no corpo, mas permanece ao seu redor causando diversas dificuldades. Alguns sintomas de que há demônios habitando em alguém ou que este alguém vive oprimido por eles, são:
Aparentemente, o leitor encontra contradições em diversos trechos da Bíblia. Mas, se faz a leitura sem pressa em tirar conclusões, o indício da discrepância desaparece em face do estudo bíblico cuidadoso. Podemos tomar como exemplo as narrativas encontradas nos Evangelhos, uma delas é o relato sobre o caso do endemoninhado de Gadara. As aparentes diferenças entre os Evangelhos de Mateus e Marcos se aplicam ao de Lucas, também.
Resposta:
Gadara (que em hebraico é "fronteira", "cercado") era uma das dez cidades autônomas da Decápole, situadas a sudeste do mar da Galileia, na atual Jordânia, era luxuosa e rica, habitada principalmente por gentios na época de Jesus. A Mishná (uma das principais obras do judaísmo rabínico) afirma que Gadara data do período do Antigo Testamento. Atualmente, a região de Gadara é conhecida pelo nome árabe Umm Qais (a mãe de Qais). No local foi encontrado um grande sítio arqueológico, que tornou-se ponto turístico.
A única referência no Novo Testamento sobre Gadara, diz respeito ao episódio em que demônios são exorcizados e em seguida eles se apoderam de uma manada de porcos e faz com que os porcos se precipitem nas águas do mar. Cogita-se que a região estivesse próxima ao mar da Galileia.
Em Mateus, lemos que após Jesus desembarcar à beira do lago de Genesaré, dois endemoninhados encontraram-se com Ele, ao invés de um, conforme as narrativas de Marcos e Lucas. Se Mateus escreveu que houveram dois endemoninhados, isso quer dizer que houve, mesmo. E, considere-se que a narrativa de que houve um homem possuído tem dois registros de origens diferentes.
Essa diferença se consiste em grande problema? Não.
Os evangelistas Marcos e Lucas em nenhum momento escreveram que havia apenas um endemoniado, apenas se ocuparam em falar sobre um deles. Em diversas circunstâncias da vida ocorrem situações semelhantes aos relatórios sobre os homens endemoninhados de Gadara. Muitas pessoas passam desapercebidamente na vida porquê possuem uma personalidade recatada. Se em uma sala de aula houver 40 alunos e apenas 25 são extremamente extrovertidos, daqui há trinta anos, caso seja feito comentário sobre essa classe, será mais fácil lembrar o nome daqueles alunos mais agitados. Mas isso não quer dizer que 15 deles não estudaram lá.
Entendemos que o evangelista Mateus foi um narrador mais detalhista sobre a passagem de Jesus em Gadara, enquanto os evangelistas Marcos e Lucas depositaram toda atenção apenas ao endemoninhado que era o mais agressivo dos dois.
Os espíritos demoníacos podem invadir e habitar corpos humanos? Sim.
Habitando numa pessoa, eles ganham uma vantagem maior no controle dessa pessoa do que se tivessem de agir fora do corpo dela. Quando espíritos malignos habitam no corpo humano, diz-se que tal pessoa "tem" espíritos imundos, que "está possuída" por demônios. No Novo Testamento, a palavra grega encontrada para descrever tal situação, é "daimonízomai" (Mateus 4.24; 8.16, 28, 33; Marcos 1.32; 5.15; João 10.21 etc).
A atitude correta a ser feita é resistir ao diabo (Tiago 4.7). Para determinar a necessidade de libertação, é preciso ter discernimento. Muitas vezes, Deus usa cristãos aos quais deu-lhes o dom de discernir espíritos para que o problema seja revelado (1 Coríntios 12.10; 14.26; 1 João 4.1). O termo grego para discernir é "diakrisis", cujo sentido é julgar, ter percepção para desmascarar e capacidade para descobrir a fonte e a motivação.
Muitas almas estão possuídas por demônios e outras vivem oprimidas. No estado de opressão, o demônio não consegue entrar no corpo, mas permanece ao seu redor causando diversas dificuldades. Alguns sintomas de que há demônios habitando em alguém ou que este alguém vive oprimido por eles, são:
• distúrbios emocionais persistentes;
• problemas de comunicação: blasfêmia, mentira, zombaria, mexerico, maledicência;
• sexualidade pervertida: prostituição, adultério; fornicação, incesto etc
• vícios em álcool, nicotina, cafeína, cocaína, maconha e outras drogas não legalizadas.Deus criou o corpo humano para ser morada do Espírito Santo. O Espírito de Cristo só entra no coração da pessoa quando ela permite sua entrada: "Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês e que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a vocês mesmos? Porque vocês foram comprados por preço. Agora, pois, glorifiquem a Deus no corpo de vocês" - 1 Coríntios 6.19-20 (NAA).
E.A.G.
Consulta:
Manual de Dificuldades Bíblicas - respostas para mais de 780 passagens polêmicas. Norman Geisler e Thomas Howe. Edição 2015. Página 274. São Paulo. Editora Mundo Cristão.
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
Lucas 10.42: Marta, Maria, uma pergunta e a resposta do Mestre Jesus
Marta e Maria. Pintura de 1863. Arte de Anton Laurinds Johannes Dorph. |
Por Débora Novaes de Castro
O relato contido em Lucas 10.38-42 mostra uma situação um tanto quanto conflitante para nós. A passagem bíblica mostra história das irmãs Marta e Maria, que viviam no vilarejo de Betânia, com seu irmão Lázaro, e eram admiradores de Jesus de Nazaré- aquele amigo especial que costumavam hospedar em sua casa.
O relato contido em Lucas 10.38-42 mostra uma situação um tanto quanto conflitante para nós. A passagem bíblica mostra história das irmãs Marta e Maria, que viviam no vilarejo de Betânia, com seu irmão Lázaro, e eram admiradores de Jesus de Nazaré- aquele amigo especial que costumavam hospedar em sua casa.
Com este amigo, compartilhavam as alegrias e as destemperanças de cada dia. Era um viver simples, pelo que se percebe nas estrelinhas. O vilarejo localizava-se nas encostas do Monte das Oliveiras, no qual Jesus orou e chorou lágrimas de sangue, pouco antes de ser levado preso, para ser julgado e crucificado.
Segundo nos relata João (11.5), Marta era muito amada por Jesus, e também seus irmãos. Era uma seguidora muito atenta aos ensinamentos do amigo nazareno, em quem cria, e tinha um enorme prazer em servir. Em Lucas 10.38-42, vamos encontrar Jesus passando por Betânea, e sendo hospedado por Maria, que se desdobrava nos afazeres doméstico, para que nada faltasse ao Mestre e visitante, especialmente querido, especialmente querido, que tinham o privilégio de receber em sua casa.
Sim, mas e Maria? Como se comportava Maria nessas ocasiões, quando da visita do amigo de Nazaré? Segundo Maria, ela nem se importava em ajudá-la na trabalheira da casa... Só queria mesmo era estar ao pé do Mestre, para escutar e aprender de Jesus. A bem da verdade, será que Marta não teria a sua razão?
Em determinadas situações, assemelhamo-nos às irmãs bíblicas, Marta e Maria. E então pensamos que, nos atropelando numa trabalheira sem fim, é receber bem o visitante que surge em nossa casa. E me vem à mente a pergunta: Meu comportamento se assemelha ao de Marta ou ao de Maria? Primeiro, nos apegamos em boas conversas, assentados ao sofá, ou antes da conversa o levamos para a cozinha e preparamos um café e outras coisinhas mais, com o propósito de agradá-lo? Se somos parecidos com Marta, damos tudo de nós, para que tudo saia a contento e em tempo hábil. Se Maria, deixamos um pouco de lado os outros cuidados, que não sejam a atenção, porque queremos o contato carinhoso e receber todas as informações que o visitante tem para comunicar.
Ao instigante questionamento, consideramos que Maria é figura do discipulado diligente, responsável, seriamente assumido. Desejava aprender, aprender mais, aprender sempre. E para isso, tantas outras coisas haveriam de ser desprezadas. Tenho conhecido muitos crentes do tipo Maria de Betânea. Apegam-se ao estudo da verdade divina e dela não se afastam, nem de dia, nem de noite. São aqueles que tiveram a ventura de escolher a melhor parte.
No livro de Lucas 10.41-42, Maria recorre a Jesus e pede que mande Maria ajudá-la. mas Jesus, ao contrário do que lhe foi pedido, condena o estresse de Maria, dizendo que Maria escolhera a melhor parte. A resposta desconcertante de Jesus para Maria, e para nós, resplandece na grandiosidade do propósito divino, que é o discipulado de Jesus na igreja.
Descoberta arqueológica: a tumba de Lázaro. |
Nota do Editor do blog Belverede:
Jamais se esqueça. Como crentes, devemos renovar a nossa mente dia a dia. E esperar em Deus, porque Ele tem a provisão certa e na medida certa da nossa necessidade que nos afronta. Vale lembrar que você vale mais do que o mundo inteiro para Deus. Ele tem provisão para você. Você vale mais do que os lírios, que embelezam os campos. Você tem mais valor do que os pardais, que voam na direção que quiserem ir. Na medida que desejar se aproximar da Palavra de Cristo, a revelação divina será descortinada para o seu coração.
Assim como as águas dos rios não sobem ladeira acima, têm o curso natural ao mar e compõem o volume dos oceanos, a conversão espiritual implica em decidir viver em novidade de vida, aceitar caminhar no Espírito e permitir que a insignificante vontade humana se dilua na importante e soberana vontade do Criador.
E.A.G.
A autora pertence às instituições Academia Cristã de Letras (ACL) e Academia Paulista Evangélica de Letras (APEL). Congrega na sede Igreja Metodista Renovada, situado em São Paulo-SP.
Fonte: Renovação da Fé. Ano 7, número 31. Janeiro a março de 2007. Páginas 41 e 42. São Paulo / SP. www.renovada.org.br
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Iraque: controle do túmulo de Jonas
Os guerrilheiros do Estado Islâmico que controlavam a cidade iraquiana de Mosul desde julho de 2014, foram derrotados pelas tropas do Exército nacional. Enquanto controlavam a região, os jihadistas destruíram 11 igrejas e atacaram o túmulo do profeta Jonas (foto). O local histórico é chamado de Younis em árabe e uma atração para os visitantes; o túmulo ficava dentro de uma mesquita que levava seu nome.
No final de janeiro, o túmulo foi recuperado pelas tropas iraquianas juntamente com a cidade que outrora estava nas mãos de terroristas. Após uma intensa luta que durou meses, os jihadistas abandonaram Mosul. A conquista foi comemorada pelos militares que receberam apoio aéreo da Russia.
"Reassumimos o controle da zona de Nabi Younis. Erguemos a bandeira iraquiana sobre a tumba", jubilou Sabah al-Norman, porta-voz do Serviço Iraque de Luta contra o Terrorismo, que conduz a ofensiva militar em Mosul.
As autoridades já alertaram que o próximo passo é a reconstrução do túmulo nos próximos meses. O local foi erguido no século 8 a.C. e está catalogado entre as dezenas de locais considerados históricos que foram destruídos ou gravemente danificados pelos guerrilheiros do Estado Islâmico, que os consideravam local de idolatria. A renhida luta entre ambos os lados custaram a vida de muitos civis, mas o tenente-geral do exército iraquiano, Talib Shaghati, afirmou que não vai demorar a libertação da porção ocidental da cidade que ainda encontra-se nas mãos de grupos terroristas.
O profeta Jonas é um personagem do Antigo Testamento que ficou célebre por ter sido engolido por um grande peixe como resultado de sua desobediência à ordem divina de se deslocar até Nínive (capital da Assíria) e advertir seus moradores quanto à sua impiedade e o castigo divino (Jonas 1.1-17).
Fonte: Mensageiro da paz, ano 87, nº 1583, abril de 2017, página 12 (CPAD).
segunda-feira, 13 de junho de 2016
A água do Tanque de Betesda e as igrejas neopentecostais brasileiras
"Incrível como uma certa denominação religiosa brasileira consegue trazer tanta água de um tanque que está quase seco..." - Igor Vaz - Facebook.
Confira: Excelente exposição bíblica e histórica, por Por Esdras Cabral de Melo, sobre o Tanque de Betesda, no União de Blogueiros Evangélicos (UBE Blogs): http://goo.gl/ZfioCo
domingo, 10 de agosto de 2014
Escavações em Israel encontram tesouro de moedas do Segundo Templo
A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) - instituição que preserva a história do país -.anunciou nova descoberta arqueológica. Diversas moedas de bronze foram achadas em uma antiga aldeia judaica. Estima-se que o tesouro tenha 2 mil anos de existência, era de uso corrente por volta do ano 70 depois de Cristo (d.C.).
Ao acaso, a escavação de trabalhadores da Netivei Israel (Empresa Nacional de Infraestrutura e Transportes), que ampliava uma estrada de Jerusalém à Tel-Aviv, encontrou uma casa e enterrada num canto dos compartimentos da residência uma caixa de cerâmica com 114 moedas de bronze, datadas do 4º ano da Grande Revolta dos judeus contra o Império Romano.
Em todas as moedas estão estampados o desenho de um cálice e há a inscrição em hebraico "Para a redenção de Sião" de um lado. Do outro, existem o desenho de um pacote feito de fronde fechado de ramos da palmeira, murta, salgueiro, frutos de cidreira - itens usados durante o feriado judaico da Festa dos Tabernáculos - junto da inscrição Ano Quatro em hebraico, possível alusão ao quarto ano da revolta.
O anúncio deste achado coincide com a data em que os judeus relembram a destruição do Segundo Templo. O Segundo Templo, considerado um lugar sagrado e local de adoração para o povo judeu, foi construído pelo rei Herodes, onde hoje localiza-se o Domo da Rocha, e destruído sob o comando do imperador Tito, aproximadamente em 70 d. C.
"O tesouro parece ter sido enterrado vários meses antes da queda de Jerusalém, e nos proporciona um olhar sobre a vida dos judeus que viviam na periferia de Jerusalém, no final da rebelião", disse Pablo Betzer que é um dos diretores de escavação em um comunicado para a imprensa.
O trabalho de alargamento da pista, que era responsabilidade da Netivei Israel, passou a ser conduzido também pela AAI, que em outras ocasiões já encontrou outros artefatos ligados a períodos narrados pela Bíblia.
Após o achado, estuda-se a preservação da velha cada e de toda aldeia em que ela se encontra. Arqueólogos afirmam que os moradores originais do local, agora escavado, assim como a maioria das aldeias judaicas na Judeia, envolveram-se nas duas principais revoltas contra os romanos, tanto a Grande Revolta (ano 70) quanto a Rebelião de Bar Kochba (entre 132 e 135). Devido à sua participação nos motins, as aldeias foram destruída duas vezes.
E.A.G.
Com informação de:
http://www.foxnews.com/science/2014/08/05/2000-year-old-trove-ancient-coins-found-in-israel/
http://www.livescience.com/41499-photos-10000-year-old-house-israel.html
Ao acaso, a escavação de trabalhadores da Netivei Israel (Empresa Nacional de Infraestrutura e Transportes), que ampliava uma estrada de Jerusalém à Tel-Aviv, encontrou uma casa e enterrada num canto dos compartimentos da residência uma caixa de cerâmica com 114 moedas de bronze, datadas do 4º ano da Grande Revolta dos judeus contra o Império Romano.
Em todas as moedas estão estampados o desenho de um cálice e há a inscrição em hebraico "Para a redenção de Sião" de um lado. Do outro, existem o desenho de um pacote feito de fronde fechado de ramos da palmeira, murta, salgueiro, frutos de cidreira - itens usados durante o feriado judaico da Festa dos Tabernáculos - junto da inscrição Ano Quatro em hebraico, possível alusão ao quarto ano da revolta.
O anúncio deste achado coincide com a data em que os judeus relembram a destruição do Segundo Templo. O Segundo Templo, considerado um lugar sagrado e local de adoração para o povo judeu, foi construído pelo rei Herodes, onde hoje localiza-se o Domo da Rocha, e destruído sob o comando do imperador Tito, aproximadamente em 70 d. C.
"O tesouro parece ter sido enterrado vários meses antes da queda de Jerusalém, e nos proporciona um olhar sobre a vida dos judeus que viviam na periferia de Jerusalém, no final da rebelião", disse Pablo Betzer que é um dos diretores de escavação em um comunicado para a imprensa.
O trabalho de alargamento da pista, que era responsabilidade da Netivei Israel, passou a ser conduzido também pela AAI, que em outras ocasiões já encontrou outros artefatos ligados a períodos narrados pela Bíblia.
Após o achado, estuda-se a preservação da velha cada e de toda aldeia em que ela se encontra. Arqueólogos afirmam que os moradores originais do local, agora escavado, assim como a maioria das aldeias judaicas na Judeia, envolveram-se nas duas principais revoltas contra os romanos, tanto a Grande Revolta (ano 70) quanto a Rebelião de Bar Kochba (entre 132 e 135). Devido à sua participação nos motins, as aldeias foram destruída duas vezes.
E.A.G.
Com informação de:
http://www.foxnews.com/science/2014/08/05/2000-year-old-trove-ancient-coins-found-in-israel/
http://www.livescience.com/41499-photos-10000-year-old-house-israel.html
sábado, 5 de julho de 2014
Descoberta sinagoga dos tempos de Cristo
Na sexta-feira de 11 de setembro de 2009, um comunicado com data do dia anterior da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), informou que em uma escavação nas margens do Mar da Galileia, com o objetivo de construir o resort Magdala Center - construção da entidade católica Legionários de Cristo, cuja finalidade era servir de centro para peregrinos -, arqueólogos descobriram ruínas de uma sinagoga que remonta o primeiro século.
O terreno situa-se às margens do Lago Tiberíades, na localidade de Migdal (Magdala, em aramaico, terra natal de Maria Madalena).
O terreno situa-se às margens do Lago Tiberíades, na localidade de Migdal (Magdala, em aramaico, terra natal de Maria Madalena).
A escavação arqueológica, dirigida por Dina Avshalom-Gorni e Arfan Najar, teve iniciou em 27 de julho daquele mesmo ano e após um mês de trabalho descobriu-se os primeiros vestígios que aquele local era um lugar importante.
Segundo os especialistas, essa é uma importante e surpreendente descoberta, revela a exata localização da cidade de Migdal, ou Magdala. No decorrer escavações, outros achados relevantes levaram a considerar de que se tratava de uma sinagoga dos tempos de Jesus, em que Maria Madalena, cuja origem é este lugar, como também muitas testemunhas oculares do ministério de Cristo, devem ter frequentado. Como Magdala está a apenas sete quilômetros da antiga Cafarnaum, região onde Jesus se estabeleceu durante o tempo de seu ministério público, existe a possibilidade de alguma vez o próprio Jesus ter comparecido ali para ensinar e pregar.
As sinagogas eram templos em que os judeus de uma região costumavam se reunir a fim de estudar e ler as Sagradas Escrituras. Essas construções surgiram durante o cativeiro babilônico quando a cidade de Jerusalém e o Templo estavam em ruínas após a conquista efetuada por Nabucodonosor em 586 a.C.
Representantes da IAA revelaram que a construção era contemporânea do Templo de Jerusalém, remodelado por Herodes, o Grande (mencionado no Evangelho segundo Mateus ao decretar o massacre de crianças da cidade de Belém, possivelmente destruída nos anos da revolta dos judeus contra os romanos, entre os anos 66 e 70 d.C.).
A construção pertence a um grupo de outras seis sinagogas descobertas recentemente, todas pertencentes ao mesmo período histórico. O mais interessante da descoberta é uma pedra esculpida que se encontrou no centro do edifício de cerca de 11 metros por 11. Nela estão esculpidos vários sinais, mas sobretudo tem um menorá, ou seja, um candelabro de sete braços; ao que parece, trata-se do menorá mais antigo que se encontrou até a data em uma sinagoga. "Encontramos um bloco de pedra [foto] que provavelmente foi usada como uma tábua onde a Torá era lida. Acreditamos que seu desenho era uma réplica em miniatura do Segundo Templo de Jerusalém", disseram os arqueólogos.
Segundo os especialistas, essa é uma importante e surpreendente descoberta, revela a exata localização da cidade de Migdal, ou Magdala. No decorrer escavações, outros achados relevantes levaram a considerar de que se tratava de uma sinagoga dos tempos de Jesus, em que Maria Madalena, cuja origem é este lugar, como também muitas testemunhas oculares do ministério de Cristo, devem ter frequentado. Como Magdala está a apenas sete quilômetros da antiga Cafarnaum, região onde Jesus se estabeleceu durante o tempo de seu ministério público, existe a possibilidade de alguma vez o próprio Jesus ter comparecido ali para ensinar e pregar.
As sinagogas eram templos em que os judeus de uma região costumavam se reunir a fim de estudar e ler as Sagradas Escrituras. Essas construções surgiram durante o cativeiro babilônico quando a cidade de Jerusalém e o Templo estavam em ruínas após a conquista efetuada por Nabucodonosor em 586 a.C.
Representantes da IAA revelaram que a construção era contemporânea do Templo de Jerusalém, remodelado por Herodes, o Grande (mencionado no Evangelho segundo Mateus ao decretar o massacre de crianças da cidade de Belém, possivelmente destruída nos anos da revolta dos judeus contra os romanos, entre os anos 66 e 70 d.C.).
A construção pertence a um grupo de outras seis sinagogas descobertas recentemente, todas pertencentes ao mesmo período histórico. O mais interessante da descoberta é uma pedra esculpida que se encontrou no centro do edifício de cerca de 11 metros por 11. Nela estão esculpidos vários sinais, mas sobretudo tem um menorá, ou seja, um candelabro de sete braços; ao que parece, trata-se do menorá mais antigo que se encontrou até a data em uma sinagoga. "Encontramos um bloco de pedra [foto] que provavelmente foi usada como uma tábua onde a Torá era lida. Acreditamos que seu desenho era uma réplica em miniatura do Segundo Templo de Jerusalém", disseram os arqueólogos.
Numerosos arqueólogos israelenses e também cristãos se reuniram para visitar as ruínas. Cientistas disseram que o detalhe mais importante do descobrimento arqueológico - considerado extraordinário, único e de grande interesse ao mundo judeu - pois Jesus pôde ter frequentado esta sinagoga que serviu como um local que o Nazareno ensinou os cidadãos daquela área. "Nós não entendemos completamente o potencial (histórico) dessa pedra ainda", afirmou Arfan Najar, arqueólogo e co-diretor da escavação em Magdala, numa entrevista ao New York Times.
Autoridades israelenses pediram a continuidade da escavação na área da sinagoga, que os achados sejam preservados no lugar e se incluam no projeto do "Magdala Center" - centro multimídia -, as ruínas serão mantidas e expostas. O desenvolvimento do projeto segue graças ao apoio de milhares de cristãos de todo o mundo, de muitas as confissões religiosas
Autoridades israelenses pediram a continuidade da escavação na área da sinagoga, que os achados sejam preservados no lugar e se incluam no projeto do "Magdala Center" - centro multimídia -, as ruínas serão mantidas e expostas. O desenvolvimento do projeto segue graças ao apoio de milhares de cristãos de todo o mundo, de muitas as confissões religiosas
Fonte:
Mensageiro da Paz, ano 83, Julho de 2014, página 25, Rio de Janeiro (CPAD).
Regnun Christ - http://www.regnumchristi.org/por/articulos/articulo.phtml?id=27419&se=362&ca=966&te=707
terça-feira, 3 de junho de 2014
O ministério de mestre ou doutor
Por Eliseu Antonio Gomes
Encontramos no Novo Testamento a palavra mestre em referência a João Batista (Lucas 3.12); a Jesus (Mateus 8.19; 12.38; 17.24; Marcos 5.35; 14.14; João 11.28); ao apóstolo Paulo (1 Timóteo 2.7); e a outros cristãos do primeiro século (1 Corintios 12.28-29).
Nas Escrituras, a palavra mestre geralmente é uma indicação para uma pessoa que é superior a outras, em autoridade, conhecimento, poder ou em algum outro aspecto. O termo hebraico mais frequente para mestre é "'adon", que significa soberano ou senhor. No idioma grego encontramos "didaskalos"/instrutor (Mateus 10.24); "epistates"/professor ou superior (João 4.31); "rhabbi"/meu mestre ou meu professor e "kathegetes"/líder (Mateus 23.8-10).
Existe também a definição negativa: "despotes"/tirano, aquele que abusa de autoridade (1 Pedro 2.18),
O exemplo e a determinação de Jesus
Jesus era o mestre por excelência, o mestre da Galileia, reconhecido tanto como o Mestre Divino quanto como o Mestre da humildade. Para ensinar acerca da humildade, "levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs água em uma bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Mateus 4.23-25; João 13. 4, 5).
O ensino de Jesus não era mero discurso, mas "espírito e vida". E assim, resta-nos fazer o mesmo, pois entre suas orientações ensinou que é importante aos adoradores de Deus que o adorem em espírito e em verdade (João 4.24).
Nas Escrituras, a palavra mestre geralmente é uma indicação para uma pessoa que é superior a outras, em autoridade, conhecimento, poder ou em algum outro aspecto. O termo hebraico mais frequente para mestre é "'adon", que significa soberano ou senhor. No idioma grego encontramos "didaskalos"/instrutor (Mateus 10.24); "epistates"/professor ou superior (João 4.31); "rhabbi"/meu mestre ou meu professor e "kathegetes"/líder (Mateus 23.8-10).
Existe também a definição negativa: "despotes"/tirano, aquele que abusa de autoridade (1 Pedro 2.18),
O exemplo e a determinação de Jesus
Jesus era o mestre por excelência, o mestre da Galileia, reconhecido tanto como o Mestre Divino quanto como o Mestre da humildade. Para ensinar acerca da humildade, "levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs água em uma bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Mateus 4.23-25; João 13. 4, 5).
O ensino de Jesus não era mero discurso, mas "espírito e vida". E assim, resta-nos fazer o mesmo, pois entre suas orientações ensinou que é importante aos adoradores de Deus que o adorem em espírito e em verdade (João 4.24).
As últimas palavras de Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu apontam que é essencial o ministério de mestre (Mateus 28.19, 20; Marcos 16.15, 16; Lucas 24.46-48; João 20.21-23). Ele ordenou aos seus discípulos que "ensinassem todas as nações (...) a guardar todas as coisas" que Ele tinha ordenado.
O discípulo autêntico
O alvo supremo de toda instrução ministrada na igreja não é o conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação moral interior da pessoa, que se expressa no amor, na singeleza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia. A evidência da aprendizagem cristã não é apenas aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, se há a manifestação da prática da caridade, da pureza e da piedade sincera.
Sempre será necessário a igreja investir na figura do mestre cristão. Quando o cristão é ensinado a estudar a Bíblia para compreender o mundo e a cultura bíblica, relacioná-la com o mundo do século 21 e aplicá-la à vida das pessoas de maneira competente, o risco de sofrer o engano é reduzido.
O mestre cristão pode produzir condições ideais para uma decisão sincera de fé através do exemplo de técnicas de ensinamentos do Mestre dos mestres. O princípio do ensino de Cristo se pautava na busca das pessoas pelo amor, interesse de ser compreendido, preocupações do cotidiano (Marcos 13.11; Lucas 12.6, 7; 12.24).
Na sociedade de Israel, Jesus, profundo conhecedor das Escrituras Sagradas, ensinava citando o Antigo Testamento. Frequentemente, mencionava as profecias, salmos e provérbios, conteúdos que constituía o fundamento da cultura dos judeus. Nos dias de hoje se o ouvinte não tiver algum conhecimento bíblico terá dificuldade em entender as passagens veterotestamentárias. Assim sendo, além de observar o nível dos esquemas e das estruturas nas técnicas de ensinamentos de Jesus, é importante analisar o que estava por trás de suas ações e palavras.
Jesus era bem informado sobre as circunstâncias sociais, políticas e espirituais de sua época. Empregando bem as palavras, ensinou sobre a política, as prevenções contra o materialismo e confrontou os discípulos a respeito do verdadeiro sentido da vida humana. Ele não ensinava uma doutrina abstrata, teórica e distante do cotidiano das pessoas com quem se comunicava, era específico e interpelava os ouvintes de forma extremamente direta com instruções claras.
Não podemos forçar ninguém a ouvir e querer aprender e crer, não temos condições de convencer ninguém e de modo logicamente inatacável a necessidade de seguir a doutrina de Cristo. Porém, assim como Jesus, o mestre cristão do século 21 pode ensinar com amor em benefício do outro, adotar em suas correlações sociais o ensino bíblico eficaz, sem visar interesses próprios, atingindo urgências existenciais do dias contemporâneos.
A matéria de ensino é a Palavra de Deus, poderosa em si mesma, totalmente capaz de produzir resultados benéficos em quem queira recebê-la (Jeremias 23.29; Hebreus 4.12-13).
Doutores na Igreja
O discípulo autêntico
O alvo supremo de toda instrução ministrada na igreja não é o conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação moral interior da pessoa, que se expressa no amor, na singeleza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia. A evidência da aprendizagem cristã não é apenas aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, se há a manifestação da prática da caridade, da pureza e da piedade sincera.
A importância do aprendizado
Paulo apresentou a lista de dons ministeriais, e entre eles há o ministério do ensino (Romanos 12.6-8; 1 Corintios 12.28-29; Efésios 4.11-13).
Os vocacionados para o ministério de ensino são essenciais ao propósito de Deus, são chamados para edificar a Igreja de Cristo. A igreja que rejeita ou descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação bíblica não se preocupará com a autenticidade e qualidade da mensagem bíblica e nem pela interpretação correta da doutrina de Cristo.
Paulo apresentou a lista de dons ministeriais, e entre eles há o ministério do ensino (Romanos 12.6-8; 1 Corintios 12.28-29; Efésios 4.11-13).
Os vocacionados para o ministério de ensino são essenciais ao propósito de Deus, são chamados para edificar a Igreja de Cristo. A igreja que rejeita ou descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação bíblica não se preocupará com a autenticidade e qualidade da mensagem bíblica e nem pela interpretação correta da doutrina de Cristo.
Sempre será necessário a igreja investir na figura do mestre cristão. Quando o cristão é ensinado a estudar a Bíblia para compreender o mundo e a cultura bíblica, relacioná-la com o mundo do século 21 e aplicá-la à vida das pessoas de maneira competente, o risco de sofrer o engano é reduzido.
Aprendendo de Jesus
O mestre cristão pode produzir condições ideais para uma decisão sincera de fé através do exemplo de técnicas de ensinamentos do Mestre dos mestres. O princípio do ensino de Cristo se pautava na busca das pessoas pelo amor, interesse de ser compreendido, preocupações do cotidiano (Marcos 13.11; Lucas 12.6, 7; 12.24).
Na sociedade de Israel, Jesus, profundo conhecedor das Escrituras Sagradas, ensinava citando o Antigo Testamento. Frequentemente, mencionava as profecias, salmos e provérbios, conteúdos que constituía o fundamento da cultura dos judeus. Nos dias de hoje se o ouvinte não tiver algum conhecimento bíblico terá dificuldade em entender as passagens veterotestamentárias. Assim sendo, além de observar o nível dos esquemas e das estruturas nas técnicas de ensinamentos de Jesus, é importante analisar o que estava por trás de suas ações e palavras.
Jesus era bem informado sobre as circunstâncias sociais, políticas e espirituais de sua época. Empregando bem as palavras, ensinou sobre a política, as prevenções contra o materialismo e confrontou os discípulos a respeito do verdadeiro sentido da vida humana. Ele não ensinava uma doutrina abstrata, teórica e distante do cotidiano das pessoas com quem se comunicava, era específico e interpelava os ouvintes de forma extremamente direta com instruções claras.
Não podemos forçar ninguém a ouvir e querer aprender e crer, não temos condições de convencer ninguém e de modo logicamente inatacável a necessidade de seguir a doutrina de Cristo. Porém, assim como Jesus, o mestre cristão do século 21 pode ensinar com amor em benefício do outro, adotar em suas correlações sociais o ensino bíblico eficaz, sem visar interesses próprios, atingindo urgências existenciais do dias contemporâneos.
A matéria de ensino é a Palavra de Deus, poderosa em si mesma, totalmente capaz de produzir resultados benéficos em quem queira recebê-la (Jeremias 23.29; Hebreus 4.12-13).
Doutores na Igreja
Na Igreja Primitiva, os apóstolos ensinavam e se mantinham em jejum e oração (Atos 13.1).
Os doutores ou mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, com a finalidade de edificar o corpo de Cristo, produzir crescimento integral aos novos crentes. (Efésios 4.12).
Em 1 Timóteo 1.5 lemos que o alvo da instrução cristã é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência e de uma fé não fingida.
Nos dias atuais, muitos pastores, dirigentes de igreja, missionários, pregadores da Palavra, e qualquer pessoa dedicada e disposta a ensinar as Escrituras Sagradas são portadores do ministério de mestre.
A responsabilidade do mestre
A doutrina dos apóstolos tratava-se do conjunto de ensinos de Cristo ministrados por eles, eficazmente.
A missão dos mestres é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o evangelho que lhes foi confiado. Têm o dever de fielmente conduzir a igreja à revelação bíblica e a mensagem original de Cristo e dos apóstolos e nisto perseverar (2 Timóteo 1.11-14). No juízo, os mestres cristãos serão julgados com maior rigor e mais exigência do que os demais crentes. Quem ensina, precisa compreender que ninguém na igreja tem uma responsabilidade maior do que quem leciona sobre a Palavra de Deus ((Tiago 3.1).
Doutores sem entendimento (1 Timóteo 1.6, 7)
O mestre na Palavra de Deus deve ser uma pessoa cuja vida seja uma demonstração de perseverança na verdade, na fé, e na santidade (1 Timóteo 3.1-13). Nem todos são doutores da Palavra e alguns são falsos doutores cristãos, pois seus ensinamentos não são os de Cristo (Efésios 4.11-13; 2 Timóteo 4.3).
Conclusão
Para quem pensa ser prejudicial à vida espiritual estudar a Bíblia com seriedade deveria pensar na elaboração das traduções bíblicas, por exemplo, disponíveis no Brasil. Se não houvessem homens e mulheres levantados por Deus e versados na erudição (línguas hebraica, grega, aramaica, egípcia e outras; a cultura oriental; a arqueologia para se achar manuscritos dos mais antigos possíveis), por certo, nã
o teríamos a Bíblia traduzida em nosso idioma. Por isso, valorize quem se esmera por conhecer mais as Escrituras.
E.A.G.
Compilações:
Bíblia de Estudo Pentecostal, páginas 1816, 1864, 1929, impressão 1996, Flórida / USA (CPAD).
Conquistando como o Mestre, Dr. Gerhard Scheibel, página 85, 86, edição 2000, Curitiba, (EFE- Editora Evangélica Esperança).
Ensinador Cristão, ano 15, nº 58, página 41, abril-junho de 2014, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas-professor, Elinaldo Renovato, 2º trimestre de 2014, páginas 69-76, Rio de Janeiro (CPAD).
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O mestre na Palavra de Deus deve ser uma pessoa cuja vida seja uma demonstração de perseverança na verdade, na fé, e na santidade (1 Timóteo 3.1-13). Nem todos são doutores da Palavra e alguns são falsos doutores cristãos, pois seus ensinamentos não são os de Cristo (Efésios 4.11-13; 2 Timóteo 4.3).
Conclusão
Para quem pensa ser prejudicial à vida espiritual estudar a Bíblia com seriedade deveria pensar na elaboração das traduções bíblicas, por exemplo, disponíveis no Brasil. Se não houvessem homens e mulheres levantados por Deus e versados na erudição (línguas hebraica, grega, aramaica, egípcia e outras; a cultura oriental; a arqueologia para se achar manuscritos dos mais antigos possíveis), por certo, nã
o teríamos a Bíblia traduzida em nosso idioma. Por isso, valorize quem se esmera por conhecer mais as Escrituras.
E.A.G.
Compilações:
Bíblia de Estudo Pentecostal, páginas 1816, 1864, 1929, impressão 1996, Flórida / USA (CPAD).
Conquistando como o Mestre, Dr. Gerhard Scheibel, página 85, 86, edição 2000, Curitiba, (EFE- Editora Evangélica Esperança).
Ensinador Cristão, ano 15, nº 58, página 41, abril-junho de 2014, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas-professor, Elinaldo Renovato, 2º trimestre de 2014, páginas 69-76, Rio de Janeiro (CPAD).
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Jesus Cristo e o monte Gerizim
O poço de Jacó, ponto turístico no monte Gerizim Nablus, Cisjordânia. |
Os montes Gerizim e Ebal, situados na serra de Efraim, Palestina, são considerados gêmeos, são muito semelhantes em altura e formas. Na topografia de Israel, ocupam posições estratégicas de defesa. Estão próximos um do outro, separados por um profundo vale onde foi edificada a cidade de Siquém, a moderna Nablus (Juízes 9.7).
Ambos foram usados como símbolos da escolha entre o bem e o mal, entre ser obediente e desobediente ao Senhor. Antes de apresentar as leis e mandamentos a que os israelitas deveriam obedecer, Moisés ordenou que assim que o povo tivesse atravessado o rio Jordão, se dirigisse a Siquem e naquele local se dividisse em dois grupos, cada um composto de seis tribos, e fossem um grupo para o Gerizim e outro para o Ebal. Aqueles que estivessem no Gerizim deveriam proclamar as bênçãos de Deus aos israelitas que observassem com fidelidade as leis do Senhor, enquanto que aqueles que estivessem sobre o Ebal deveriam proferir maldições aos infiéis (Deuteronômio 11.29; 27.11-13; Josué 8.30-31).
Ambos foram usados como símbolos da escolha entre o bem e o mal, entre ser obediente e desobediente ao Senhor. Antes de apresentar as leis e mandamentos a que os israelitas deveriam obedecer, Moisés ordenou que assim que o povo tivesse atravessado o rio Jordão, se dirigisse a Siquem e naquele local se dividisse em dois grupos, cada um composto de seis tribos, e fossem um grupo para o Gerizim e outro para o Ebal. Aqueles que estivessem no Gerizim deveriam proclamar as bênçãos de Deus aos israelitas que observassem com fidelidade as leis do Senhor, enquanto que aqueles que estivessem sobre o Ebal deveriam proferir maldições aos infiéis (Deuteronômio 11.29; 27.11-13; Josué 8.30-31).
O monte Ebal
Ebal, no idioma hebraico é "descoberto", "pedra". Considerado célebre, tem 900 metros de altura, fica a mais de mil metros acima do Mediterrâneo, está ao norte do vale de Siquém. É desprovido de vegetação tem solo aridificado e com muitas escarpas.
O primeiro grande altar foi construído nele (Deuteronômio 27.2-8). Ali foi erigido um memorial em pedras para recordar a chegada dos israelitas na terra prometida depois da vitória sobre as cidades de Jericó e Ai. Os samaritados sustaram a versão que este memorial foi feito no monte Gerizim.
O monte Gerizim
O monte Gerizim
Gerizim, em hebraico significa "terra estéril", embora se encontre paisagem verde. Um monte de 869 metros acima do nível do mar. mais ao sul do vale de Siquém, defronte do monte Ebal, que faz sombra para a moderna aldeia Nablus, na Cisjordânia.
Por ter sido o local onde ocorreu os pronunciamentos de bênçãos, é conhecido como o Monte da Bênção. Neste monte foram abertas muitas cisternas para captação de águas das chuvas. Segundo tradição samaritana, diz-se que Abraão teria entregue o dízimo para Mequisedeque neste lugar, e que foi ali que Abraão sacrificaria Isaque, apesar de Gênesis 22.2 apontar como certo o monte Moriá..
Jotão pronunciou seu apólogo do cume deste monte. E dessa engenhosa maneira incitou Israel a lutar contra o usurpador Alimeleque. Uma saliência, a meio caminho do topo, ganhou o nome de Púlpito de João por conta dessa ocorrência.
Os samaritanos, povo miscigenado através da migração de babilônicos, descendentes das tribos de Manassés e Efraim, circularam bastante por esta região. A mistura de povos provocou sincretismo religioso e causou guerras contra Israel. Moedas encontradas em Nablus apresentam a figura de uma escadaria que conduzia adoradores a um templo dedicado a Júpiter no topo do Gerizim.
Ali contou-se a parábola de Jotão aos homens de Siquém (Juízes 9.7).
Jotão pronunciou seu apólogo do cume deste monte. E dessa engenhosa maneira incitou Israel a lutar contra o usurpador Alimeleque. Uma saliência, a meio caminho do topo, ganhou o nome de Púlpito de João por conta dessa ocorrência.
Os samaritanos, povo miscigenado através da migração de babilônicos, descendentes das tribos de Manassés e Efraim, circularam bastante por esta região. A mistura de povos provocou sincretismo religioso e causou guerras contra Israel. Moedas encontradas em Nablus apresentam a figura de uma escadaria que conduzia adoradores a um templo dedicado a Júpiter no topo do Gerizim.
Ali contou-se a parábola de Jotão aos homens de Siquém (Juízes 9.7).
O monte foi venerado pelos samaritanos - que aceitavam apenas Moisés como profeta. O templo samaritano localizava-se neste mesmo monte. Após o exílio babilônico, por volta do ano 400 a.C, foi construído no monte Gerizim o templo de Sambalate, com objetivo de centralizar o culto judaico no local, depois que o genro foi expulso pelo governo persa. O objetivo da construção era tirar a glória do templo reconstruído por Neemias e Esdras em Jerusalém. Segundo o historiador Flávio Josefo, era uma réplica do templo de Israel. E por este motivo os judeus entraram em guerra contra eles e quase os eliminaram.
O templo dos samaritanos foi destruído por João Hircano. aproximadamente em 129 a.C..
No tempo de Antioco IV, o monte Gerizim tornou-se centro político e de culto. Descobertas arqueológicas fez com quem se soubesse que era uma construção suntuosa. A mulher samaritana fez alusão a esse templo ao conversar com Jesus. Na beira do poço de Jacó, ela perguntou para Cristo qual era o lugar correto para adorar a Deus, se no templo em Jerusalém ou no templo situado no monte Gerizim. Jesus respondeu que não era em nenhum dos dois, pois Deus procura adoradores que o adorem em espírito e não fisicamente. (João 4.20).
O templo dos samaritanos foi destruído por João Hircano. aproximadamente em 129 a.C..
No tempo de Antioco IV, o monte Gerizim tornou-se centro político e de culto. Descobertas arqueológicas fez com quem se soubesse que era uma construção suntuosa. A mulher samaritana fez alusão a esse templo ao conversar com Jesus. Na beira do poço de Jacó, ela perguntou para Cristo qual era o lugar correto para adorar a Deus, se no templo em Jerusalém ou no templo situado no monte Gerizim. Jesus respondeu que não era em nenhum dos dois, pois Deus procura adoradores que o adorem em espírito e não fisicamente. (João 4.20).
Ainda nos dias de hoje o monte Gerizim é endereço de culto. os remanescentes dos samaritanos celebram ali a Festa dos Tabernáculos, da Páscoa e do Pentecostes. O nome atual do monte é Jebel et-Tor.
__________
Geografia Bíblica, Claudionor de Andrade, edição de 1987 (CPAD).
Minidicionário Bíblico, David Conrad Sabbag, edição 2008 (Difusão Cultural do Livro).
Dicionário Bíblico Universal, A.R. Buckland & Lukyn Willians, maio de 2007 (Editora Vida).
O Novo Dicionário da Bíblia - volumes I e II, 4ª edição, 1983 (Edições Vida Nova).
domingo, 9 de outubro de 2011
O Apóstolo Paulo e a pedra de Erasto (arqueologia bíblica)
Não sabemos muito sobre a pessoa chamada Erasto (em grego: Amado), mencionada no Novo Testamento. Não temos informação de quando nasceu e onde morreu, sua nacionalidade, se foi homem casado e pai de família. A certeza sobre ele é que viveu em Corinto, era diretor de obras públicas e amigo do apóstolo Paulo.
“E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma. E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia” - Atos 16.21-22.
“Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto” – 2ª Timóteo 4.20.
“E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma. E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia” - Atos 16.21-22.
“Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto” – 2ª Timóteo 4.20.
“Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto” - Romanos 16.23..
Em Atos 19.22 lemos que dois auxiliares do ministério de Paulo são enviados para a Macedônia, sendo Erasto um deles; em 2ª Timóteo 4.20 lemos que Erasto ficou na Grécia, mais precisamente em Corinto; e em Romanos 16.23 – época da terceira viagem missionária, em meados dos anos 50 - ficamos sabendo qual era a ocupação de Erasto em Corinto, ele era procurador, cargo também chamado de diretor de obras públicas e tesoureiro da cidade.
Descobertas arqueológicas
O fato fascinante sobre Erasto é que seu nome tem elo entre o Novo Testamento e a História. A informação extrabíblica vem do achado arqueológico. Em 1929, entre as ruínas escavadas da Corinto antiga foi descoberta uma inscrição em um bloco de mármore usado para calçamento de uma praça, contendo uma inscrição em latim que declara ser ele o encarregado de obra pública. Está escrito "ERASTVS. PRO. AED. SP STRAVIT", uma abreviatura de "Erasto PRO AEDILITATE SUA pecunia STRAVIT". Traduzido: "Erasto, comissário de obras públicas, custeou as despesas dessa pavimentação". A pedra, doada por Erasto, possivelmente foi assentada com muitas outras nos anos da década de 50 do primeiro século. Erasto teria doado fundos para projetos como a construção de prédios e ruas públicas.
Em Atos 19.22 lemos que dois auxiliares do ministério de Paulo são enviados para a Macedônia, sendo Erasto um deles; em 2ª Timóteo 4.20 lemos que Erasto ficou na Grécia, mais precisamente em Corinto; e em Romanos 16.23 – época da terceira viagem missionária, em meados dos anos 50 - ficamos sabendo qual era a ocupação de Erasto em Corinto, ele era procurador, cargo também chamado de diretor de obras públicas e tesoureiro da cidade.
Descobertas arqueológicas
O fato fascinante sobre Erasto é que seu nome tem elo entre o Novo Testamento e a História. A informação extrabíblica vem do achado arqueológico. Em 1929, entre as ruínas escavadas da Corinto antiga foi descoberta uma inscrição em um bloco de mármore usado para calçamento de uma praça, contendo uma inscrição em latim que declara ser ele o encarregado de obra pública. Está escrito "ERASTVS. PRO. AED. SP STRAVIT", uma abreviatura de "Erasto PRO AEDILITATE SUA pecunia STRAVIT". Traduzido: "Erasto, comissário de obras públicas, custeou as despesas dessa pavimentação". A pedra, doada por Erasto, possivelmente foi assentada com muitas outras nos anos da década de 50 do primeiro século. Erasto teria doado fundos para projetos como a construção de prédios e ruas públicas.
O cargo de "aedilis" era o comissário de obras públicas e, por este motivo, um funcionário público de alto escalão que pertencia à classe dirigente romana em uma cidade.
Paulo menciona um Erasto de Corinto, na sua Carta aos Romanos (16.23) e identifica-o como "o tesoureiro da cidade" (oikonomos).
"Oiko" é uma palavra que significa morada num sentido abrangente, e, também, "parentesco". E "nomos", significa regra ou lei. Então, oikonomos" pode ser entendido como um governador, administrador /fiscal público, um tesoureiro da cidade. O Léxico Strong descreve como "alguém que administra uma função pública; um administrador, ministro; agente; agente sobre o agente fiscal de uma cidade ou estado." Assim sendo o termo usado por Paulo pode ser considerado uma palavra em equivalência com palavra latina "aedilis".
Tendemos a pensar que o Erasto de Romanos 16.23, pode ser identificado com o homem da inscrição do achado arqueológico, ele deve ter vivido uma carreira profissional em um cargo público que possivelmente alcançou a esfera política de Corinto.
Conclusão
Deixamos aqui registrado também que arqueólogos apontam que "Erasto" era um nome comum durante os dias de Paulo e que estas três referências bíblicas podem não ser referências à mesma pessoa. E as referências não podem ser identificadas por datas. Talvez, o Erasto citado em 2ª Timóteo 4.20 não seja a mesma pessoa de Corinto. Mas é muito interessante saber que havia alguém no círculo de amizades de Paulo, com certeza também cristão, que fosse uma figura de grande importância e responsabilidade no governo de Corinto.
O fato relevante é que Paulo conhecia um cristão chamado Erasto que era o diretor de obras públicas / tesoureiro da cidade de Corinto, um homem que teria sido rico, cidadão influente. E mais relevante ainda é que tanto Paulo, escrevendo a carta aos crentes de Roma, e a inscrição encontrada na pedra da calçada de Corinto concordam que alguém chamado Erasto teve um cargo público em Corinto nos anos 50 do primeiro século.
Enfim, assim concluímos que o pavimento de pedra é uma prova histórica da veracidade dos textos da Bíblia.
E.A.G.
Paulo menciona um Erasto de Corinto, na sua Carta aos Romanos (16.23) e identifica-o como "o tesoureiro da cidade" (oikonomos).
"Oiko" é uma palavra que significa morada num sentido abrangente, e, também, "parentesco". E "nomos", significa regra ou lei. Então, oikonomos" pode ser entendido como um governador, administrador /fiscal público, um tesoureiro da cidade. O Léxico Strong descreve como "alguém que administra uma função pública; um administrador, ministro; agente; agente sobre o agente fiscal de uma cidade ou estado." Assim sendo o termo usado por Paulo pode ser considerado uma palavra em equivalência com palavra latina "aedilis".
Tendemos a pensar que o Erasto de Romanos 16.23, pode ser identificado com o homem da inscrição do achado arqueológico, ele deve ter vivido uma carreira profissional em um cargo público que possivelmente alcançou a esfera política de Corinto.
Conclusão
Deixamos aqui registrado também que arqueólogos apontam que "Erasto" era um nome comum durante os dias de Paulo e que estas três referências bíblicas podem não ser referências à mesma pessoa. E as referências não podem ser identificadas por datas. Talvez, o Erasto citado em 2ª Timóteo 4.20 não seja a mesma pessoa de Corinto. Mas é muito interessante saber que havia alguém no círculo de amizades de Paulo, com certeza também cristão, que fosse uma figura de grande importância e responsabilidade no governo de Corinto.
O fato relevante é que Paulo conhecia um cristão chamado Erasto que era o diretor de obras públicas / tesoureiro da cidade de Corinto, um homem que teria sido rico, cidadão influente. E mais relevante ainda é que tanto Paulo, escrevendo a carta aos crentes de Roma, e a inscrição encontrada na pedra da calçada de Corinto concordam que alguém chamado Erasto teve um cargo público em Corinto nos anos 50 do primeiro século.
Enfim, assim concluímos que o pavimento de pedra é uma prova histórica da veracidade dos textos da Bíblia.
E.A.G.
sábado, 20 de agosto de 2011
Sodoma e Gomorra: arqueologia bíblica
Há quem diga que o livro de Gênesis não seja literal, porém os tais se esquecem de um ramo científico que é importantíssimo. A arqueologia aponta para vestígios históricos.
O Mar Morto
O Mar Morto tem aproximadamente 64 quilometros de extensão por 16 de largura. A extremidade norte é muito profunda, em alguns lugares são 300 metros. A terça parte do sul não vai além de cinco metros. O nível de suas águas é mais elevado hoje do que ao tempo de Abraão, por causa de sedimento despejado nele pelo rio Jordão e outros cursos d'água, que não têm saída. O que hoje é a terça parte do sul do Mar Morto, antigamente era uma planície.
Nota arqueológica
Em 1924, W. F. Albright e M.G. Kyle, diretores de uma expedição Conjunta das Escolas Americanas e o Seminário Xenia, descobriram, no ângulo sudeste do Mar Morto, cinco oásis de correntes de água doce e, localizado no centro deles, numa planície acima do nível do mar, fortificado, evidentemente um "lugar alto" para festas religiosas. Havia uma grande quantidade de cacos de louça de barro, pederneiras e outros resíduos de um período datado entre 2500 a.C. e 200 a.C., evidência de que a região acabara instantaneamente, a cerca de 2000 a.C.
Esta evidência de que a região fora densamente populosa e próspera indica que deve ter sido muito fértil ". Que a população acabara num momento e que desde então aquilo se tornou em verdadeira desolação, isto parece indicar que a tal região fora destruída por algum enorme cataclisma que mudou o solo da região.
A opinião de Albright e Kyle, bem como da maioria dos arqueólogos hodiernos, é que Sodoma e Gomorra ficavam naquele oásis, mais abaixo dos cursos d'água, e que o local hoje se acha coberto pelo Mar Morto.
Gênesis 14.10 e 19.24: os poços de betume e enxofre
Betume era asfalto, pez, produto de petróleo, preto e lustroso, fusível e inflamável. Há vastas jazidas dele de ambos os lados do Mar Morto, mais abundantes na região sul, e grandes massas no leito do Mar Morto, mais abundantes na extremidade sul, e grandes massas no leito do mar. Consideráveis quantidades têm irrompido à superfície durante terremotos.
Enxofre
Kyle disse que sob o monte Usdom existe um veio de sal, de 49 metros de espessura, e sobre ele um estrato de marga misturada com enxofre livre; e que no tempo próprio de Deus ateou fogo aos gases; grande explosão se verificou; o sal e o enxofre, incandescentes, foram atirados pelos ares, de modo que caiu literalmente do céu uma chuva de fogo e enxofre. A mulher de Ló ficou impregnada de sal. Há muitas colunas de sal na extremidade sul do Mar Morto, que tomaram o nome o nome de "Mulher de Ló". Com efeito, tudo ao redor daquela região parece ajustar-se com exatidão à história bíblica de Sodoma e Gomorra.
Manual Bíblico - Henry H. Halley - Edições Vida Nova, impressão de 1988, página 97.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O TANQUE DE BETESTA - ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS
Os manuscritos mais antigos do Evangelho de João diferem sobre o nome do local onde Jesus curou um paralítico, que jazia 38 anos à espera de um anjo que agitasse as águas de um tanque. O relato encontra-se no capítulo 5. Algumas traduções bíblicas denominam Tanque de Betesta e outras Tanque de Betsaida.
Entre as descobertas arqueológicas nas montanhas de Qumran, havia um rolo do Evangelho de João, conhecido como Rolo de Cobre, datado do primeiro século d.C., que de maneira surpreendente trouxe luz ao nome do lugar da cura do paralítico. Neste rolo, havia uma lista de endereços de tesouros escondidos em Jerusalém e na Palestina. A lista levou arqueólogos a escavar o subsolo de um lugar em Jerusalém, chamado Bet eshdatain. A transcrição grega é Bethesda, cuja tradução é "casa de dois córregos", ou "casa de duas bocas".
Betesta é referência aos dois tanques que lá encontram-se. As escavações trouxeram à descoberta de duas grandes bacias de forma trapezoidal e tamanhos diferentes, escavadas na rocha e construídas parcialmente. A data dessas construções remontam ao século II a.C..
Essas piscinas foram alimentadas por águas de chuvas. A profundidade delas levam até treze metros e não existem escadas para descer ao interior delas. São separadas por uma pequena rua de aproximadamente seis largura.
Essas piscinas foram alimentadas por águas de chuvas. A profundidade delas levam até treze metros e não existem escadas para descer ao interior delas. São separadas por uma pequena rua de aproximadamente seis largura.
Parece que os cristãos do século V acreditavam que foi em uma dessas duas bacias hidrográficas que Jesus Cristo curou o paralítico da narração do apóstolo João, pois contruíram um templo sobre o local.
Os arqueólogos fizeram outras descobertas ao escavarem em direção ao fundo do templo bizantino. Eles descobriram debaixo da igreja e ao seu redor instalações complexas, e bastante prejudicadas pelos contrutores da igreja. Encontraram pequenas grutas, que foram transformadas em lagoas. Nelas, foram encontradas acessos por escadas.
No local, foram encontrados objetos de culto a Serápis, o deus grego da medicina e da cura, cuja forma egípcia é Esculápio. Estatuetas em forma de uma cobra entrelaçada em uma espiga de trigo, símbolo de Serapis-Asclepius; fragmentos de uma mulher; e dois modelos de navios.
Devido análises de moedas e cerâmicas encontradas nos níveis anteriores da igreja, bem abaixo dela, há quem afirme que este local serviu de santuário a Esculápio entre o século II a.C. até o início do IV d.C.
E.A.G.
Consulta: Interbible - À La Decouverte du Monde Biblique
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Os arqueólogos fizeram outras descobertas ao escavarem em direção ao fundo do templo bizantino. Eles descobriram debaixo da igreja e ao seu redor instalações complexas, e bastante prejudicadas pelos contrutores da igreja. Encontraram pequenas grutas, que foram transformadas em lagoas. Nelas, foram encontradas acessos por escadas.
No local, foram encontrados objetos de culto a Serápis, o deus grego da medicina e da cura, cuja forma egípcia é Esculápio. Estatuetas em forma de uma cobra entrelaçada em uma espiga de trigo, símbolo de Serapis-Asclepius; fragmentos de uma mulher; e dois modelos de navios.
Devido análises de moedas e cerâmicas encontradas nos níveis anteriores da igreja, bem abaixo dela, há quem afirme que este local serviu de santuário a Esculápio entre o século II a.C. até o início do IV d.C.
E.A.G.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
CURIOSIDADES DE ONTEM E DE HOJE SOBRE O MAR MORTO
Vista do Mar Morto a partir do Monte Massada
Localização:
Localiza-se na mais profunda depressão das terras emersas do planeta, na região do Oriente Médio, na foz do rio Jordão, entre as colinas da Judéia e os planaltos da Transjordânia, na região interior da Palestina, alcançando a Jordânia, Israel e Cisjordânia. A região é praticamente desértica.
As Escrituras fornecem algumas pistas sobre sua posição. Em Gênesis 14.3, lemos que Sodoma estava no Vale de Sidim, que é o mar salgado, provavelmente o Mar Morto.
Uma colina de sal (Jebel Usdum, monte Sodoma), no extremo sudeste, está gasto pela erosão, tomando formas estranhas, incluindo pilares que são exibidos como “Mulher de Ló”, pelos árabes do local, reportando-se à Gênesis 19.15-28.
Em 1924, William F. Albright e M. Kyle, grandes nomes da Arqueologia, visitaram uma região nessas proximidades chamada em árabe de Bab-Edh-Dhra. Ali eles encontraram vários restos de um santuário cananeu que datava de 2800-1800 a.C. Quarenta anos depois, Paul Lapp, juntamente com a sua equipe, realizou a primeira escavação e encontrou o cemitério da cidade que ficava a um quilômetro de distância do centro. Foi nessa época que Lapp e Albright relacionaram esse sítio arqueológico com a bíblica Sodoma e sugeriram a idéia de que o local era no passado grande centro religioso das cidades da planície.
O Mar Morto está há cerca de 400 metros abaixo do nível do Mediterrâneo, e o ponto mais profundo de sua profundidade fica cerca de 390 metros, portanto, quase há 800 metros abaixo da linha horizontal mediterrânica.
As Escrituras fornecem algumas pistas sobre sua posição. Em Gênesis 14.3, lemos que Sodoma estava no Vale de Sidim, que é o mar salgado, provavelmente o Mar Morto.
Uma colina de sal (Jebel Usdum, monte Sodoma), no extremo sudeste, está gasto pela erosão, tomando formas estranhas, incluindo pilares que são exibidos como “Mulher de Ló”, pelos árabes do local, reportando-se à Gênesis 19.15-28.
Em 1924, William F. Albright e M. Kyle, grandes nomes da Arqueologia, visitaram uma região nessas proximidades chamada em árabe de Bab-Edh-Dhra. Ali eles encontraram vários restos de um santuário cananeu que datava de 2800-1800 a.C. Quarenta anos depois, Paul Lapp, juntamente com a sua equipe, realizou a primeira escavação e encontrou o cemitério da cidade que ficava a um quilômetro de distância do centro. Foi nessa época que Lapp e Albright relacionaram esse sítio arqueológico com a bíblica Sodoma e sugeriram a idéia de que o local era no passado grande centro religioso das cidades da planície.
O Mar Morto está há cerca de 400 metros abaixo do nível do Mediterrâneo, e o ponto mais profundo de sua profundidade fica cerca de 390 metros, portanto, quase há 800 metros abaixo da linha horizontal mediterrânica.
Como é o Mar Morto:
O Mar Morto é um lago tectônico salgado. Possui a salinidade mais elevada do mundo.
No Antigo Testamento, era chamado de Lago Salgado, Mar de Arabá, Mar Salgado e Mar Oriental (Gênesis 14.3; Deuteronômio 4.49; Josué 3.16; Ezequiel 47.18). Pelos árabes é conhecido como Mar de Ló. Flavio Josefo cognomina-o de Mar do Asfalto, e de igual forma consta em outros registros gregos clássicos, “Asphaltites”.Por que Asphaltites? Na superfície flutuam fragmentos de betume, donde se compreende o nome antigo de lago Asphaltites, que lhe deram os gregos. Até o dia de hoje veem-se massas informes de asfalto flutuando em sua extremidade do lado sul.
Só mais recentemente o lago é descrito como Mar Morto. O nome moderno provém de sua característica, é a reservada natural de água mais salgada do mundo, fazendo com que nele não haja qualquer espécie de vida.
Devido a água ser por demais densa, é quase impossível o mergulho e o afogamento. E o Mar Morto confere a qualquer pessoa a extraordinária oportunidade de flutuar sem esforço. Então, existe a curiosa tradição de turistas brincarem boiando, e também lerem jornais e revistas sobre a superfície de suas águas.
O Mar Morto (al-Bahr al-Mayyit em árabe, Yam ha-Melah em hebraico) ocupa uma área de aproximadamente 1.020 quilômetros quadrado. Tem formato estreito e alongado, cerca de 77 quilômetros de comprimento e largura máxima de 17 quilômetros se estende desde as inclinadas colinas de Moabe, até cerca de 10 a 15 quilômetros do outro lado das colinas de Judá.
A península de al-Lisan ("língua") divide o Mar Morto em duas bacias: a maior, ao norte, compreende quase três quartos da superfície total e profundidade máxima de 400 metros; a outra tem profundidade média de apenas três metros.
No Antigo Testamento, era chamado de Lago Salgado, Mar de Arabá, Mar Salgado e Mar Oriental (Gênesis 14.3; Deuteronômio 4.49; Josué 3.16; Ezequiel 47.18). Pelos árabes é conhecido como Mar de Ló. Flavio Josefo cognomina-o de Mar do Asfalto, e de igual forma consta em outros registros gregos clássicos, “Asphaltites”.Por que Asphaltites? Na superfície flutuam fragmentos de betume, donde se compreende o nome antigo de lago Asphaltites, que lhe deram os gregos. Até o dia de hoje veem-se massas informes de asfalto flutuando em sua extremidade do lado sul.
Só mais recentemente o lago é descrito como Mar Morto. O nome moderno provém de sua característica, é a reservada natural de água mais salgada do mundo, fazendo com que nele não haja qualquer espécie de vida.
Devido a água ser por demais densa, é quase impossível o mergulho e o afogamento. E o Mar Morto confere a qualquer pessoa a extraordinária oportunidade de flutuar sem esforço. Então, existe a curiosa tradição de turistas brincarem boiando, e também lerem jornais e revistas sobre a superfície de suas águas.
O Mar Morto (al-Bahr al-Mayyit em árabe, Yam ha-Melah em hebraico) ocupa uma área de aproximadamente 1.020 quilômetros quadrado. Tem formato estreito e alongado, cerca de 77 quilômetros de comprimento e largura máxima de 17 quilômetros se estende desde as inclinadas colinas de Moabe, até cerca de 10 a 15 quilômetros do outro lado das colinas de Judá.
A península de al-Lisan ("língua") divide o Mar Morto em duas bacias: a maior, ao norte, compreende quase três quartos da superfície total e profundidade máxima de 400 metros; a outra tem profundidade média de apenas três metros.
A característica marcante deste lago é a alta concentração de sal em suas águas, atinge um nível de mais de 300 partes de sal por mil de água. A quantidade considerada normal para os oceanos é de 30 gramas para cada litro de água. Esta característica impossibilita o desenvolvimento de peixes ou qualquer outra forma de vida. Os peixes, que chegam pelo rio Jordão, morrem instantaneamente ao entrarem no lago. Por isso, ele é chamado de Mar Morto.
Os depósitos químicos concentrados (sal, potassa, magnésio, e cloreto e brometo de cálcio, 25% da água), bem pode ter sido iniciado por um terremoto e causado a chuva de fogo e enxofre que destruiu Sodoma e Gomorra.
Apesar de toda a conotação negativa que o Mar Morto tem, o Estado de Israel extrai dele bilhões de dólares em sal e minérios. Suas águas são processadas industrialmente, elas fornecem bromo, óxido de magnésio e ácido clorídrico.
A riqueza desse inusitado mar é mais do que extraordinária. Segundo o Pr. Enéas Tognini, no livro Geografia da Terra Santa, são retirados das profundezas do Mar Morto 22 trilhões de toneladas de cloreto de magnésio; 11 trilhões de cloreto de sódio; 7 trilhões de toneladas de cloreto de potássio; e 1 trilhão de toneladas de brometo de magnésio.
Os depósitos químicos concentrados (sal, potassa, magnésio, e cloreto e brometo de cálcio, 25% da água), bem pode ter sido iniciado por um terremoto e causado a chuva de fogo e enxofre que destruiu Sodoma e Gomorra.
Apesar de toda a conotação negativa que o Mar Morto tem, o Estado de Israel extrai dele bilhões de dólares em sal e minérios. Suas águas são processadas industrialmente, elas fornecem bromo, óxido de magnésio e ácido clorídrico.
A riqueza desse inusitado mar é mais do que extraordinária. Segundo o Pr. Enéas Tognini, no livro Geografia da Terra Santa, são retirados das profundezas do Mar Morto 22 trilhões de toneladas de cloreto de magnésio; 11 trilhões de cloreto de sódio; 7 trilhões de toneladas de cloreto de potássio; e 1 trilhão de toneladas de brometo de magnésio.
Como é o clima na região:
Do ponto de vista climático e geográfico, a região onde se localiza o Mar Morto apresenta clima subtropical e semi-árido, com verões de altas temperaturas e ar muito seco, principalmente no lado norte, mediterrânico, e desértico no sul, onde com frequência são vistas neblinas provocadas pela acentuada evaporação.
A perda de umidade, no entanto, é compensada com as águas dos rios Jordão, Hasa, Muhib, Zarqa, e de correntes intermitentes das fontes a emanar o líquido de ricos lençóis freáticos. Tendo em vista a posição geográfica do Mar Morto, não existe nenhum escoadouro de águas. Esse problema é resolvido pela descomunal evaporação no local. Aproximadamente, 8 milhões de toneladas de água evaporam por dia nessa região, onde a temperatura no verão chega 50 graus. Em algumas épocas do ano o Mar Morto lembra gigantescos tachos em ebulição.
A perda de umidade, no entanto, é compensada com as águas dos rios Jordão, Hasa, Muhib, Zarqa, e de correntes intermitentes das fontes a emanar o líquido de ricos lençóis freáticos. Tendo em vista a posição geográfica do Mar Morto, não existe nenhum escoadouro de águas. Esse problema é resolvido pela descomunal evaporação no local. Aproximadamente, 8 milhões de toneladas de água evaporam por dia nessa região, onde a temperatura no verão chega 50 graus. Em algumas épocas do ano o Mar Morto lembra gigantescos tachos em ebulição.
Origem:
Existem algumas suposições sobre a origem do Mar Morto. Há quem acredite que tenha surgido em conseqüência de uma erupção vulcânica após a destruição de Sodoma e Gomorra, um erro, pois há citação bíblica dele antes da destruição das cidades. Outros, afirmam que o Mar Morto possui as características atuais devido ao castigo divino que abateu as impenitentes cidades Sodoma e Gomorra, que o beiravam. Bryant Wood, arqueólogo cristão da atualidade, afirmou que a Arqueologia não tem respostas para esse fenômeno.
A lição encontrada no Mar Morto:
Claudionor de Andrade descreve o Mar Morto assim: “é o símbolo da consequência do pecado: a morte. Nenhum peixe consegue aproximar-se deste cemitério aquático”.
Quando a Bíblia Sagrada se refere ao pecado dos cidadãos se Sodoma e Gomorra não se dirige apenas a eles. Por extensão, subentendidamente fala dos cidadãos das cinco cidades-estado do Vale de Sidim, próximas ao Mar Morto. Eram elas: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela, que também é chamada de Zoar.Avaliemos a situação dessas cinco cidades vizinhas ao Mar Morto: nas escavações de Paul Lapp e sua equipe as pesquisas arqueológicas trouxeram a nós dados avançados, foram constados que o fogo começou no telhado das casas, que cederam e espalhou chamas para dentro delas. Foram encontradas várias camadas de cinza com alguns metros de espessuras, onde no passado existiram as cidades. Nos cemitérios, que ficava há aproximadamente um quilômetro dos povoados, a evidência é mais impressionante, foram encontradas cinzas e marcas de fogo também.
Por quê? A Bíblia fornece a resposta: foi Deus quem destruiu essas cidades com fogo e enxofre (Gênesis19.23-29).
Mas por que um Deus de amor, segundo 1ª João 4.8, destruiria uma cidade de forma tão violenta? A resposta pode ser encontrada em Judas 7. Ali lemos que foram destruídas por causa da sua prostituição.
Quando a Bíblia Sagrada se refere ao pecado dos cidadãos se Sodoma e Gomorra não se dirige apenas a eles. Por extensão, subentendidamente fala dos cidadãos das cinco cidades-estado do Vale de Sidim, próximas ao Mar Morto. Eram elas: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela, que também é chamada de Zoar.Avaliemos a situação dessas cinco cidades vizinhas ao Mar Morto: nas escavações de Paul Lapp e sua equipe as pesquisas arqueológicas trouxeram a nós dados avançados, foram constados que o fogo começou no telhado das casas, que cederam e espalhou chamas para dentro delas. Foram encontradas várias camadas de cinza com alguns metros de espessuras, onde no passado existiram as cidades. Nos cemitérios, que ficava há aproximadamente um quilômetro dos povoados, a evidência é mais impressionante, foram encontradas cinzas e marcas de fogo também.
Por quê? A Bíblia fornece a resposta: foi Deus quem destruiu essas cidades com fogo e enxofre (Gênesis19.23-29).
Mas por que um Deus de amor, segundo 1ª João 4.8, destruiria uma cidade de forma tão violenta? A resposta pode ser encontrada em Judas 7. Ali lemos que foram destruídas por causa da sua prostituição.
Em grego, a prostituição é porneia, que deu origem ao nosso vocábulo "pornografia". A idéia básica de porneia é toda e qualquer relação sexual, dentro ou fora do casamento, não aprovada por Deus. Adultério, fornicação, masturbação é apenas uma pequena amostra de uma vasta lista de degradações. Quando olhamos para a triste história destas cidades, vemos um Deus que é amor, mas também é justo. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Que grande alerta aos que estão acomodados vivendo no pecado!
E.A.G.
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Compilações de:
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Bíblia de Estudo NVI – Editora Vida;
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O Novo Dicionário da Bíblia, 4ª edição - Edições Vida Nova;
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Geografia Bíblica, 1ª edição – Claudionor de Andrade - CPAD,
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Wikipédia
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Enciclopédia Britânica do Brasil (Publicações Ltda) via comunidade Assembleia de Deus no Brasil (Orkut);
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Fotos: Arlene G. Taylor Home Page.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
ARQUEOLOGIA ENCONTROU TEMPLO DA ÉPOCA DE JESUS NAS PROXIMIDADES DO MAR DA GALILÉIA
Os constantes conflitos entre Israel e Palestina não impediram que arqueólogos israelenses chegassem às ruínas do que eles afirmam ser uma das mais antigas sinagogas do mundo.
Dina Avshalom-Gorni, arqueóloga, afirma que a descoberta, na costa da Galiléia, cidade de Migdal, sob o nome Magdala, cidade onde Maria Madalena nasceu, é uma construção da mesma época do Segundo Templo de Jerusalém, que esteve em atividades entre 50 a.C. à 100 d.C.
No trabalho de escavações, os arqueólogos encontraram uma pedra gravada com a figura de uma menorá, o candelabro de sete velas, usado pelos judeus em suas cerimônias religiosas, símbolo do judaísmoi e tambem emblema nacional de Israel.
E.A.G.
Consulta: BBC
terça-feira, 14 de julho de 2009
HISTÓRIA
História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas «investigações» de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historia). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.
O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e as sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e as sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
Fonte: Wikipédia.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
A GLÓRIA, O ORGULHO E A QUEDA DO REI UZIAS (FINAL)
Notas arqueológicas
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A fé é algo maravilhoso. Por meio dela os crentes em Jesus Cristo não possuem apenas um livro chamado Bíblia Sagrada. Têm, também, experiências sobrenaturais com Deus. Quem crê não vive apenas no campo das retóricas (Deus existe ou não existe?), possui comunhão com o Criador no dia-a-dia.
Além disso, paralelamente à crença em Deus, ao longo do tempo as diversas histórias bíblicas têm recebido a comprovação da arqueologia, mesmo em face de tantas dificuldades que é escavar em lugares como Israel e Palestina, onde os conflitos de guerra estão sempre presentes dificultando o trabalho. Imagine se os arqueólogos trabalhassem em tempos de paz, com a colaboração plena dos dois países?!
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A fé é algo maravilhoso. Por meio dela os crentes em Jesus Cristo não possuem apenas um livro chamado Bíblia Sagrada. Têm, também, experiências sobrenaturais com Deus. Quem crê não vive apenas no campo das retóricas (Deus existe ou não existe?), possui comunhão com o Criador no dia-a-dia.
Além disso, paralelamente à crença em Deus, ao longo do tempo as diversas histórias bíblicas têm recebido a comprovação da arqueologia, mesmo em face de tantas dificuldades que é escavar em lugares como Israel e Palestina, onde os conflitos de guerra estão sempre presentes dificultando o trabalho. Imagine se os arqueólogos trabalhassem em tempos de paz, com a colaboração plena dos dois países?!
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Descobertas arqueológicas têm comprovado a prosperidade de Judá sobre o reinado de Uzias. Torres e cisternas têm sido achadas em diversas escavações nas regiões de Qumran, Gileade e Berseba. Um sinete com o nome de Uzias foi achado numa cisterna de Tell Beit Mirsim.
Uma inscrição do rei Tiglate-Pileser III, rei da Assíria (747-727 a.C.) que atacou o reino do Norte e o levou ao cativeiro, Israel, provavelmente o cita quatro vezes: Azarias, Uzias, o judeu.
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Uma pedra tumular de Uzias foi descoberta no museu Arqueológico Russo do Monte das Oliveiras, pelo Dr E.L. Sukenik, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Possui a seguinte incrição em caracteres aramaicos: "Para aqui vieram os ossos de Uzias , rei de Judá - não abram". Uzias foi sepultado na cidade de Davi, mas ao que parece o túmulo foi esvaziado e os restos mortais do rei foram levados para outro lugar.
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E.A.G.
Veja mais:
A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias – parte 1
A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias – parte 2
No ano em que morreu o rei Uzias, Qual a relação de Uzias e Isaías?
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Veja mais:
A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias – parte 1
A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias – parte 2
No ano em que morreu o rei Uzias, Qual a relação de Uzias e Isaías?
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Consulta: Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida); A Bíblia Vida Nova (Sociedade Religiosa Edições Vida Nova); Manual Bíblico de Halley (Sociedade Religiosa Edições Vida Nova).
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[atualizado: 11h30 / 26 de maio de 2009]
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A TRINDADE E A NATUREZA
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Muitas coisas na Natureza são trinas:
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• Água
Formada por três átomos
• Água
Formada por três átomos
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• Gás carbônico
Formado por três átomos
• Gás carbônico
Formado por três átomos
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• Átomo
Formado por três partículas
• Átomo
Formado por três partículas
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• Gás ozônio (que nos protege dos raios ultra-violetas)
• Gás ozônio (que nos protege dos raios ultra-violetas)
Formado por três átomos
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• O ser humano
Segundo as Escrituras Sagradas, possui espírito e alma dentro do corpo.
• O ser humano
Segundo as Escrituras Sagradas, possui espírito e alma dentro do corpo.
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• O tempo
Composto de presente passado e futuro.
• O tempo
Composto de presente passado e futuro.
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Observando essas coisas, será que continua sendo difícil crer que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo em um Ser só?
Observando essas coisas, será que continua sendo difícil crer que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo em um Ser só?
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E.A.G.
E.A.G.
Obs: A autoria desta argumentação é de autoria desconhecida.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
NOTA ARQUEOLÓGICA SOBRE O JARDIM DO ÉDEN
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O sítio específico que a tradição fixou como local do Jardim do éden é um grupo de cômoros, 19 km ao sul de Ur, conhecido por Eridu (Abu Sharem).
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Incrições babilônicas antigas dizem: "Perto de Eridu havia um jardim, em que existia uma árvore sagrada misteriosa, árvore da vida, plantada pelos deuses, cujas raízes eram profundas, enquanto seus ramos tocavam o céu; era protegido por espíritos guardiões; ninguém penetra nele."
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As ruínas de Eridu foram escavadas por Hall e Thompson, do Museu Britânico (1919-19). Encontraram indícios de ter sido uma cidade próspera e culta, reverenciada como primitiva morada do homem.
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Fonte: Manual Bíblico de Halley - Editora Vida Nova, páginas 64,65.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Arqueologia - descoberta de fóssil comprova que África e América já estiveram unidas
O crânio do cinodonte quase completo está em ótimo estado de conservação. Pesquisadores do Rio Grande do Sul exibiram nesta terça-feira o fóssil de cerca de 240 milhões de anos do crânio de um cinodonte, réptil bastante comum de ser encontrado na África. Segundo a equipe da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), a descoberta, realizada no município de Dona Francisca, na região central do Estado, reforça a teoria de que a América do Sul e a África estavam ligadas por terra, a espécie, batizada de Luangwa, possui características semelhantes às dos mamíferos atuais.
O nome científico foi registrado em homenagem à primeira descrição de um cinodonte feita no vale do Luangwa, na Zâmbia.
"A existência de dois fósseis do mesmo grupo em regiões tão distantes reforça a teoria de que os nossos continentes estavam unidos por um mesmo bloco de terra (pangéia)", afirmou o biólogo Lúcio Roberto da Silva, um dos pesquisadores responsáveis pelo achado, junto com o paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira. De acordo com a equipe, o bom estado do fóssil facilitará a pesquisa sobre a biologia do animal. "Em torno de 90% do crânio está muito bem preservado em relação aos outros materiais encontrados, como maxilares e dentes, que estão bem fragmentados", explicou o biólogo.
O surgimento desse grupo fóssil também permite uma melhor datação dos terrenos e faz com que a idade dos afloramentos do município gaúcho seja mais antiga do que a imaginada até então.
Análises de dentição dos fósseis registrados até hoje apontam que os cinodontes podiam ser onívoros, herbívoros ou carnívoros. Luangwa era um grupo onívoro, que se alimentava com uma dieta diferenciada de vegetais, pequenos invertebrados e vertebrados. Um exemplar podia medir poucos centímetros de altura, mas também atingir até 2 metros.
E.A.G.
Fonte: Estadão - https://tinyurl.com/arqueologia-cinodonte
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
O ACHADO ARQUEOLÓGICO SOBRE GEDALIAS
Vários personagens bíblicos têm tido sua historicidade comprovada atualmente. O mais recente foi Gedalias, que era filho de Asur, membro da corte do rei Zedequias - último monarca a governar Judá antes da conquista pelo imperador da Babilônia, Nabucodonosor, há 2.600 anos. Referência: Jeremias 38.1. O personagem bíblico está citado em uma impressão de argila. A descoberta arqueológica prova a historicidade da referida passagem bíblica.
Fontes: AFP, Arqueologia Bíblica
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