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domingo, 17 de abril de 2022

A Páscoa, a fé e o alienamento

A fé cristã é História, pode ser comparada com a Matemática. Celebra-se a Páscoa porque Jesus Cristo está vivo!


A diferença entre Jesus e quaisquer outros líderes religiosos é que Ele é o único que venceu o pior inimigo do ser humano: a morte. Maomé foi sepultado em Meca, Buda, na China e Alan Kardec na França. O túmulo de Jesus está vazio porque Ele ressuscitou. A base do cristianismo é  o evento da ressureição de Cristo. Fato. 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

O relato da ressurreição de Jesus nos quatro Evangelhos


A Páscoa é uma data muito importante no cristianismo, momento em que se celebra a ressurreição de Cristo. Os evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João falam sobre a descoberta do túmulo vazio e a vitória de Jesus sobre a morte. Além das Escrituras Sagradas, a ressurreição é retratada por cristãos em hinos, filmes e livros. O relato anunciando que as mulheres não encontraram  Jesus no sepulcro, apenas um lençol de linho branco e um anjo é motivo de muita alegria.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

A diferença na inscrição sobre a cruz de Jesus Cristo

Por que cada Evangelho traz uma inscrição diferente da acusação escrita por Pilatos contra Jesus colocada na cruz?

O idioma do povo de Israel nos dias do ministério terreno de Jesus era o aramaico, o grego era a língua internacional, o hebraico era usado pela elite da Judeia e o latim a língua dos invasores. Confiro o contexto dessas línguas nos próximos parágrafos.

terça-feira, 2 de abril de 2019

A história do chocolate e a Páscoa


Por Eliseu Antonio Gomes

A maioria de nós ao ouvir a palavra chocolate, imagina uma caixa de bombons ou um coelho. O verbo que vem à mente provavelmente é "coma", não "beba", e o adjetivo mais adequado parece ser "doce". Entretanto, cerca de 90% da longa história do chocolate está estritamente associada a uma estranha forma de licor sem açúcar.

A maioria dos especialistas usa o termo "cacau" para se referir à planta ou seus grãos antes do processamento, enquanto o termo "chocolate" se refere a qualquer coisa feita a partir do grão. Os etimologistas descrevem a origem da palavra "chocolate" ao termo asteca "xocoatl", que se referia a uma bebida amarga produzida a partir de grãos de cacau. O nome latino para o cacaueiro, "Theobroma cacao", significaria "alimento dos deuses". Tanto os maias quanto os astecas acreditavam que as sementes de cacau tinham propriedades mágicas, ou mesmo divinas, adequadas para uso nos rituais mais sagrados de nascimento, casamento e morte.

O chocolate é fonte de alimentação nutritivamente limitada, embora esta substância seja apreciada por pessoas do mundo inteiro há séculos. Apesar de alguns inconvenientes, não há mal em adicionar a pasta alimentícia a uma dieta saudável e balanceada.

Chocolate

A tripulação das embarcações de Cristóvão Colombo que retornaram da quarta viagem ao chamado Mundo Novo, em 1502, levou as primeiras sementes de cacau para a Europa.

O chocolate adoçado só apareceu depois que os europeus descobriram as Américas e provaram a culinária nativa. Diz a lenda que o rei asteca Montezuma acolheu o explorador espanhol Hernando Cortes com um banquete que incluía beber chocolate. O chocolate não combinava com o paladar dos estrangeiros - em seus escritos Cortes descreveu-o como "uma bebida amarga para porcos" - mas, uma vez misturado com mel ou cana-de-açúcar, rapidamente se tornou popular em toda a Espanha. Com o passar do tempo, os espanhóis misturaram as sementes de cacau com baunilha e outros aromatizantes, açúcar e leite para chegar ao composto que, segundo um registro da época, faria as pessoas "morrerem por ela".

Nos primeiros dois séculos, o chocolate era uma bebida da moda em toda a Europa. Permaneceu em grande parte um privilégio dos ricos até que a invenção da máquina a vapor tornou possível a produção em massa no final do século 18. Apenas no século 18 foi introduzida na França uma forma sólida - provavelmente com uma consistência mais pastosa do que a conhecida por nós.

Os efeitos estimulantes do chocolate eram considerados particularmente úteis para soldados que ficavam de vigia à noite. No século 17, o, acredita-se ter propriedades nutritivas, medicinais e até mesmo afrodisíacas (há rumores de que Casanova gostava especialmente do material).

A barra de chocolate começou a ser vendida em 1910, ficou especialmente popular quando foi usada pelo exército americano como "alimento de combate" durante a Segunda Guerra Mundial.


Benefícios

• Fonte saborosa de energia rápida.
• Comer chocolate melhora o humor de algumas pessoas.

A fonte do chocolate

O chocolate é produto alimentar proveniente da semente do cacau, fruto do cacoeiro, originário da América do Sul e produzido em larga escala no Brasil, mais especificamente no estado da Bahia. De coloração marrom, processado industrialmente em forma de pasta, pó ou barras solidificadas, e a que se adicionam açúcar e aromatizantes para, a seguir, destinar-se ao consumo. Povos originários da América do Sul e Central davam tanto valor ao cacau que usavam suas sementes como moeda, o cacau era chamado pelos astecas de dinheiro que se come.  Hoje cerca de três quartos do cacau fornecido à indústria do chocolate é cultivado na África Ocidental e a maior parte do restante no Brasil.

Depois que as sementes do cacau são colhidas, a fase de fermentação e secagem é seguida de torrefação em baixa temperatura para realçar o sabor. Vários processos complicados de manuseio se seguem, dependendo de como se queira o produto final, sólido ou em pó.

Em 1928, um químico holandês encontrou uma maneira de fazer chocolate em pó. Tentando produzir uma bebida achocolatada melhor, menos oleosa, criou uma prensa que removia cerca da metade da gordura natural (manteiga de cacau) das sementes. Assim, descobriu que, ao misturar a manteiga extraída com as sementes de cacau moídas, era possível fazer uma pasta sólida lisa e gordurosa que absorvia açúcar e consequentemente esta pasta se transformava no chocolate "comestível". Ao pulverizar o que restava, tratar a mistura com sais alcalinos para reduzir o sabor amargo, o produto ficou conhecido como "cacau holandês" e logo esta criação tornou-se bastante popular.

A criação da primeira barra de chocolate moderna é creditada a Joseph Fry, que em 1847 descobriu que podia fazer uma pasta de chocolate moldável adicionando manteiga de cacau derretida como cobertura ao cacau holandês.


Derrete na boca

A utilização de manteiga de cacau pura é o que confere a textura inconfundível dos chocolates finos. Seu calor característico vem da alta proporção de sólidos de cacau.

O bem-estar

O chocolate, em forma de barra, de diferentes tamanhos e peso, em formato de tablete ou bombom, acrescentados leite, nozes, castanhas, licor etc, é de causar água na boca de muita gente.

Contém dois estimulantes alcaloides relacionados: a teobromina e a cafeína, em uma proporção de 10 para 1.

A teobromina, corresponde entre 1-2% da amêndoa de cacau. Tem sido usado pela medicina em casos de alta pressão sanguínea e em casos em que um ataque do coração resulta em acumulação de fluidos no corpo. Ao contrário da cafeína, não estimula o sistema nervoso central. Além de seu efeito diurético moderado, estimula o sistema cardiovascular, relaxa os músculos, dilata os vasos sanguíneos.

O chocolate comercial contém menos de 0,1% de cafeína e são muito menos estimulantes, em termos de volume, que um copo de café descafeinado. O chocolate em pó contém mais cafeína. O chocolate também é rico em fenilatilamina, um composto com efeitos semelhantes aos da anfetamina. Em alguns casos, pode causar dores de cabeça e enxaqueca em pessoas sensíveis.

O cacau contém cerca de 20 vezes menos cafeína que o café, ao contrário da percepção geral. O chocolate comercial contém menos de 0,1% de cafeína e são muito menos estimulantes, em termos de volume, que um copo de café descafeinado. O chocolate em pó contém mais cafeína. O chocolate também é rico em fenilatilamina, um composto com efeitos semelhantes aos da anfetamina. Em alguns casos, pode causar dores de cabeça e enxaqueca em pessoas sensíveis.

Algumas pessoas, na maioria mulheres, têm uma tendência a comer muito chocolate depois de abalos emocionais. Não existem explicações científicas para este comportamento. No entanto, psiquiátras supõem que os "chocólatras" são pessoas com problemas no mecanismo de regulagem de fenilatilamina do corpo. Outros estudiosos atribuem os desejos por chocolate a mudanças hormonais, como as que ocorrem na puberdade ou período pré-menstrual.

Depois de séculos de investigação, as alardeadas propriedades afrodisíacas do chocolate podem ser, agora, desprezadas. Mas em suas inúmeras formas modernas, o chocolate é uma tentação sem fim e, para os que conseguem suportar o aumento de calorias, trata-se de uma fonte de prazer.


Componentes

Trinta gramas de chocolate sólido contém cerca de 150 calorias e de 2 a 3 gramas de proteína. A semente original apresenta quantidades significativas das vitaminas B e E. No entanto, são tão diluídos no chocolate moderno que são insignificantes. O chocolate ao leite ou meio-amargo contém entre 40 e 53 % de gordura, manteiga de cacau.

O chocolate e o cacau em pó fornecem cromo, ferro, magnésio, fósforo e potássio, mas a gordura e as calorias não fazem do chocolate destes minérios, exceto em situações de emergência.

O cacau contém cerca de 550 miligramas de magnésio para cada 100 gramas, é a melhor fonte para o mineral.  Dá suporte ao funcionamento do coração e propicia o balanço do cérebro. O magnésio possui uma concentração 18 vezes maior no músculo do coração que no fluxo sanguíneo. Fortalece o músculo cardíaco e reduz a coagulação do sangue. Ao reduzir a coagulação, diminui a pressão sanguínea e contribui para que o coração bombeie mais efetivamente. Dá flexibilidade aos ossos e protege contra a osteoporose.

A manteiga de cacau tem uma composição química privilegiada por seu valor "conservante", seja em alimentos ou em óleo cosmético. A composição dos triglicerídeos simples do chocolate significa que ele tanto pode ser líquido como sólido; costuma-se dissolver seu pó misturado com água ou leite e servir a bebida quente. O chocolate natural não tem a consistência da manteiga à temperatura ambiente. O ponto de ebulição do chocolate é logo abaixo da temperatura do corpo humano. Ao contrário do escuro, o chocolate branco (uma mistura de manteiga de cacau, sólidos do leite e açúcar) não contém nenhum sólido do cacau, que previne que os sólidos do leite estraguem com o tempo.

O cacau contém cerca de 550 miligramas de magnésio para cada 100 gramas, é a melhor fonte para o mineral.  Dá suporte ao funcionamento do coração e propicia o balanço do cérebro. O magnésio possui uma concentração 18 vezes maior no músculo do coração que no fluxo sanguíneo. Fortalece o músculo cardíaco e reduz a coagulação do sangue. Ao reduzir a coagulação, diminui a pressão sanguínea e contribui para que o coração bombeie mais efetivamente. Dá flexibilidade aos ossos e protege contra a osteoporose.

Como o bombom chegou até nós

Em 1868, uma pequena empresa chamada Cadbury fabricava  artesanalmente e comercializava caixas de bombons de chocolate de alta qualidade na Inglaterra,

No século 20, fabricantes de chocolate independentes ofereciam o produto com mais açúcar e aditivos do que o cacau natural.  A palavra "chocolate" expandia-se no nicho da culinária, atrelada a uma variedade de guloseimas a preços acessíveis, A fabricação de chocolate ao leite continua  a ser uma indústria que movimenta mais de 4 bilhões de dólares nos Estados Unidos, e o americano de classe média consome pelo menos meio quilo do material por mês.

O chocolate de leite em forma de bombom chegou ao mercado e está consolidado, as indústrias Nestlé e Hershey's têm papel importante nisso tudo.


Como o ovo de páscoa chegou até nós

Em muitas culturas ao redor do mundo, o ovo de Páscoa ou de chocolate é um símbolo de nova vida, fertilidade e renascimento. No passado, costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento. Os primeiros cristãos da Mesopotâmia pintaram ovos vermelhos para lembrar o sangue de Jesus, isto é, o ovo da Páscoa era considerado uma lembrança da ressurreição de Cristo. Ovos eram pintados em cores diferentes. Devido ao mandamento de jejum da Igreja Católica, desde a quarta-feira de cinzas até a Páscoa, além da carne, nenhum ovo era permitido ser comido. Uma vez que o jejum dura mais de seis semanas, a preservação dos ovos era feita por cozimento, para que ficassem duros e fosse possível diferenciar os  ovos mais velhos dos mais novos, eles, e apenas no domingo de Páscoa os ovos coloridos eram ficavam disponíveis para consumo.

Ovos pintados são conhecidos da antiguidade européia. A decoração de cascas de ovos é muito mais antiga que a tradição cristã, como mostram os achados de ovos de avestruz decorados da África Austral, com 60 mil anos de idade. Além disso, ovos ornamentados de avestruz com 5 mil anos de idade foram encontrados em antigos túmulos dos sumérios e egípcios. Por milhares de anos, os iranianos e outros têm decorado ovos. É uma tradição milenar no Irã durante o equinócio da primavera pintar ovos em comemoração ao Ano Novo.

O consumo dos ovos de chocolate surgiu dos Pâtissiers franceses. Eles esvaziavam os ovos de galinha e depois recheavam com chocolate e o cobriam com pintura colorida por fora. Pais escondiam os ovos no jardim para que seus filhos encontrassem na manhã de Páscoa. O costume evoluiu até chegar à fase da indústria do chocolate, tal como conhecemos.

E.A.G.

Compilação:
Alimentos Saudáveis, Alimentos Perigosos, 110 e 111, 1ª impressão 1998, Rio de Janeiro/RJ (Readers Digest Brasil).
Brief History of Chocolate, Amanda Fiegl, 1º de março de 2008, https://www.smithsonianmag.com/arts-culture/a-brief-history-of-chocolate-21860917/

sexta-feira, 29 de março de 2019

A Paixão de Cristo - comentários contrários e favoráveis ao filme do ator Mel Gibson

Blog Belverede. A Paixão de Cristo, o filme de Mel Gibson. https://belverede.blogspot.com.br

Por Eliseu Antonio Gomes

A Paixão de Cristo (o título em inglês é Passion) é uma produção cinematográfica americana de 2004. Drama épico. O ator Mel Gibson co-escreveu, dirigiu e produziu; teve Jim Caviezel interpretando Jesus Cristo. A maior parte foi filmado no estúdio italiano Cinecittà.

O filme foca as últimas doze horas de Jesus. Em algumas partes do filme aparecem cenas de momentos anteriores às doze horas, surgem como se fossem lembranças o tempo da infância e da juventude, durante o Sermão do Monte, em preleção particular ao seleto grupo de discípulos e o episódio da partilha do pão na Ceia.

A equipe de divulgação do filme alardeou que as falas dos atores aconteceram nos idiomas em que as pessoas da geração de Jesus se comunicavam, mas eruditos no aramaico e hebraico dos tempos bíblicos criticam a informação, alegando que os diálogos eram sofríveis.

Premiações e bilheterias

O ator Jim Caviezel recebeu três indicações de Melhor Ator. Sendo duas do MTV Movie Awards, nos Estados Unidos e México, mas só ganhou a do Movie Guide Awards - cerimônia anual de premiação para o entretenimento cristão e familiar, realizada todos os anos em Hollywood e transmitida no Hallmark Channel na mesma época em que é realizada a festividade de distribuição do Oscar.

Quanto ao Oscar, o mais popular entre os prêmios para a indústria de cinema em todo o mundo, o filme de Gibson concorreu nas categorias de Melhor Maquiagem (venceu Desventuras em Séries), Melhor Fotografia (o vencedor foi O Aviador) e Melhor Trilha Sonora (Em Busca da Terra do Nunca foi o premiado).

Segundo uma teoria publicada às vésperas da premiação pela revista Newsweek, os olhos de soslaio e a torcida de nariz, - feita pelos membros da Academia premiadora da estatueta do Oscar - contra A Paixão de Cristo, ocorreu porque entre os jurados haviam muitas pessoas de origem judaica, que consideraram o filme como veiculador de mensagem fundamentalista e de discórdia, desrespeitoso, preconceituoso, violento e o acusaram de anti-semita.

Em óbvia estratégia mercadológica, A Paixão de Cristo estreou nos Estados Unidos em 25 de fevereiro de 2004, na quarta-feira de cinzas e começo da Quaresma. Na primeira semana de exibição, alcançou $83,848,082, ficando em quarto lugar no ranking de lançamentos de filmes durante o período de sete dias. No total, lucrou $370,782,930 naquele país e continua a ser o filme restrito de maior bilheteria na história do cinema americano. No mundo, é o filme com fala não inglesa de maior arrecadação de todos os tempos.

De acordo com uma declaração de Rubens Ewald Filho, em 23 semanas em cartaz, o filme obteve a cifra de R$ 45 milhões.

Gibson versus comunidade judaica

A opinião negativa da comunidade judaica ocorre porque o roteiro original do filme trouxe a passagem de Mateus 27.24-25, referente ao episódio em que Pôncio Pilatos lava suas mãos e lança a maldição do sangue contra os judeus que incriminavam Jesus e queriam vê-lo morto. Pilatos diz que o sangue inocente de Cristo recairá sobre os judeus e os judeus respondem "o sangue dEle caia sobre nós e os nossos filhos".

Este texto bíblico é interpretado ao pé-da-letra por muita gente, que acredita que a Diáspora de 2 mil anos e o Holocausto aconteceram por causa do pedido de morte ao Messias. Se sim ou não, o fato é que ao lançar o filme em VHS e mídias mais modernas, Gibson extraiu as cenas mais violentas e a trecho bíblico sobre a maldição do sangue.

O Gêtsemani

O cenário de abertura é o Jardim do Getsêmani. As primeiras cenas de A Paixão de Cristo é composta por Jesus sendo tentado por Satanás, que aparece em forma humana, circunstância que não está registrada nas páginas da Bíblia Sagrada. Jesus está angustiado e os discípulos sonolentos ou a dormir sob o relento. Seu suor cai em gotas de sangue.

Mel Gibson, em nome da arte contemporânea, mostra Jesus pisando na cabeça de uma serpente ali naquele momento. Embora a situação tenha o seu sentido teológico, os Evangelhos não apresentam isso naquele lugar.

Na sequência, a deslealdade de Judas Iscariotes. De posse das trinta moedas, ele perpetua a traição com um beijo. Tentando evitar a prisão de seu Mestre, Pedro usa sua espada e corta a orelha de um dos guardas do templo. Então, milagrosamente, Jesus coloca o órgão cartilaginoso em seu devido lugar. A tropa prende-o e o conduz ao Sinédrio. Pedro segue-os de longe. E João avisa sobre a ocorrência para a mãe de Jesus e para Maria Madalena.

Jesus no interrogatório, perante Pilatos e Herodes

O Sumo Sacerdote Caifás toma para si o julgamento de Jesus e expulsa sacerdotes contrários ao tribunal religioso. Pergunta a Jesus se Ele é o filho de Deus e Ele responde "Eu sou". Em sinal de repúdio a resposta proferida por Cristo, Caifás rasga suas vestes, condena-o como judeu blasfemo e sentencia-o à morte.

Distante, Pedro assiste o desenrolar do drama sem se identificar, por três vezes perguntam a ele se seria um dos doze discípulos e ele mente sobre isso. Os olhares dele e do Mestre se encontram, e Pedro foge daquele ambiente em lágrimas. 

Em outro lugar, amargurado com o que fez, Judas quer devolver o dinheiro recebido em troca da sua traição, os sacerdotes que o pagaram se recusam a ter as trinta moedas de volta. Ele é afligido de maneira deplorável por espíritos malignos, encontra uma corda amarrada em um animal morto e afastado do centro populacional de Jerusalém usa-a para dar cabo de sua vida por meio do enforcamento. A ação demoníaca não está relatada na Bíblia Sagrada.

Caifás envia Jesus para Pôncio Pilatos, para que ele endosse a pena capital contra Jesus, porém, ao interrogá-lo o governador da Judeia não reconhece nenhuma conduta errada nEle e manda à presença de Herodes com o objetivo de Herodes proferir a decisão definitiva, então Jesus é tido como inocente por Herodes e devolvido para Pilatos.

Então, Pilatos, pergunta ao povo se preferem a soltura de Barrabás, um criminoso, ou de Jesus, considerado um inocente. Em polvorosa, a multidão escolhe a soltura do malfeitor. Desolado, ordena que Jesus seja chicoteado mas não morto. Com as mãos presas em um pilastra e a pele das costas à mostra, um soldado lança as correias do chicote em Jesus, enquanto sua mãe assiste a tudo sem nada poder fazer. Soldados zombam dEle, colocando em sua cabeça a coroa de espinhos. Caifás não aceita apenas a tortura, quer vê-lo morto; apoiado pela multidão grita palavras de ordem: crucifica-o. Pilatos, com receio da reação da multidão não faz caso da liberdade de Cristo, não se importa em restabelecer a ordem e fazer justiça, lava as mãos diante dos olhos de todos os presentes, solta Barrabás e ordena a crucificação do Cordeiro de Deus.

A constituição da cena das chibatadas é realista e forte. e passam sensação de realismo; as tiras do instrumento torturante possuem peça cortante e realmente parecem machucar. Nesta altura do filme, eu vi pessoas na plateia da sala de cinema chorando.

O trajeto da Via Dolorosa

Ao carregar a cruz em direção ao Calvário, Jesus encontra-se com sua mãe, diz uma frase que não está registrada nos Evangelhos, apenas no Livro do Apocalipse: "Veja mãe, eu farei tudo novo", que alude à "Eis que faço novas todas as coisas". Dentro deste cenário, a sentença messiânica não parece ter o mesmo brilho escatológico em que está posta nos escritos de João.

Simão de Cirene é forçado a ajudar carregar a cruz.

Ainda na caminhada ao Calvário, uma mulher desconhecida enxuga o rosto de Jesus com seu véu. Tal situação não consta em nenhuma das quatro narrativas dos Evangelhos. Gibson faz uso do capítulo 7 do livro apócrifo Atos de Pilatos, escrito no quarto século e também do livro medieval Meditações Sobre a Vida de Cristo, escrito por volta de 1.380, atribuído a Pseudo Boaventura (sic). Segundo a lenda, a toalha utilizada teria ficado marcada com as feições do rosto do nosso Senhor, coisa parecida com a tradição católica, que defende o mesmo suposto em relação ao Santo Sudário. É dito que esta mulher seria a mesma pessoa a quem Jesus curou de um problema hemorrágico, embora os evangelistas não tenham citado seu nome (Mateus 9.20-22; Lucas 8.43-48). A tradição diz que depois ela teria usado a toalha para curar o imperador Tiberius; muitos católicos acreditam que este mesmo pano está preservado na Basílica de São Pedro. Católicos referem-se a ela como Santa Verônica.

No Calvário

Os pés e mão de Jesus são pregados ao madeiro. O madeiro é fincado ao chão e Ele agoniza entre dois bandidos, sendo que um deles é Barrabás. Cristo ora em favor de todos que lhe fazem tamanho mal, pedindo que os perdoe por aquela ignorância. Ele redime o criminoso que arrependido de seus pecados, anunciando que naquele mesmo dia estaria junto a Ele no Paraíso.

Em agonia, Jesus brada "nas tuas mãos entrego o meu espírito" e falece. Para este momento, Mel Gibson se dá ao direito de apresentar novamente uma licença artística: uma única gota de água cai do céu, talvez, como um simbolismo remetido ao choro de Deus. Quando o pingo encontra o solo, a natureza se agita: a luz do sol desaparece e a escuridão domina o entorno da crucificação, abalos sísmicos atingem o templo e rasga em duas partes, de cima abaixo, o pano que cobre o Santo dos santos.

Soldados quebram as pernas dos criminosos, um dos lados do corpo de Jesus é perfurado. O Novo Testamento não relata Satanás gritando, nada fala sobre a mãe e os amigos de Cristo abraçarem o corpo sem vida do Salvador, porém, o filme tem estas cenas.

A produção termina com Jesus ressuscitando e levantando-se do túmulo.

Conclusão

A licença artística em contagem de histórias bíblicas não é aceitável. Então, para muitos cristãos, A Paixão de Cristo é um filme controverso, pois não teve como base apenas os relatos de Mateus, Marcos, João e Lucas. Além dos Evangelhos, bebeu nas fontes A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em Sexta-Feira das Dores, escritos da freira Anna Catarina Emmerich, entre outras, que já foram citados neste artigo.

E.A.G. 

A Paixão de Cristo (2004), Rubens Ewald Filho - https://cinema.uol.com.br/resenha/a-paixao-de-cristo-2004.jhtm/

domingo, 3 de junho de 2018

Descortinando o Santuário- uma reflexão sobre os efeitos da morte e ressurreição de Cristo

"E Jesus, clamando outra vez em alta voz, entregou o espírito. 51 Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram; 52 os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos já falecidos ressuscitaram; 53 e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. 54 O centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus" - Mateus 27.50-54.


A invisível presença de Deus

Neste momento de agonia de Jesus Cristo, onde estava Deus? O Todo Poderoso sempre esteve presente, esteve lá sem que fosse possível ser notado, estava além da grande cortina da eternidade.

O pecado de Adão foi o motivo que levou Deus a ocultar-se do homem. Antes de Adão e Eva sucumbirem à tentação ocorrida no Éden, diz a Bíblia, em Gênesis 3.8, que o casal ouvia a voz do Criador na viração do dia. A consequência devastadora da ação do pecado criou a separação da raça humana, criou a separação entre Deus e o homem, inclusive, com repercussão alcançando a eternidade.

Onde esteve Deus nos grandes momentos históricos? Ele se manteve atrás da grande cortina, porque é santo e abomina o pecado.

Amor correspondido

Algumas vezes essa grande cortina se abriu. Era Deus se revelando aos homens que lhe prestavam obediência:
1. O servo Abraão e sua fé..
No Monte Moriá, quando Abraão levanta o seu cutelo para sacrificar Isaque, a grande cortina se abre e Abraão ouve a voz de Deus. Abraão levanta seus olhos e vê atrás de si um cordeiro, amarrado pelos chifres entre os arbustos. Aquele animal apontava para o sacrifício do Filho do Altíssimo na cruz (Gênesis 22.10-13; João 1.29).
2. A chamada do servo Moisés.
Esta mesma cortina abriu-se diante de Moisés no sopé do monte Sinai. Ele estava no meio do fogo que incendiava a sarça, que não se queimava (Êxodo 3).
3. A chamada do servo Isaías.
No santuário em Jerusalém, Isaías (6.1-8) foi surpreendido por três visões. Simbolicamente, podemos dizer que o véu se abriu diante do profeta messiânico..
O propiciatório terrestre

No ritual judaico, no lugar Santo dos Santos, estava a grande cortina impedindo o homem de aproximar-se de Deus. Na ocasião da festa anual dos israelitas, apenas o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no lugar Santo dos Santos, e ali oferecer sacrifícios pelos pecados do povo, borrifando sangue na tampa dourada da Arca da Aliança, denominada propiciatório (Êxodo 25.17-22; Levítico 16.5-19). A autoridade de Cristo, como intercessor da humanidade pecadora perante nosso Deus santo, é tipificada no propiciatório ensanguentado. Ali, naquele ritual reservado, com o propiciatório terrestre molhado de sangue de animais, estavam as figuras de dois querubins com suas asas abertas em direção da Arca, representando a presença da glória celeste na vida de toda pessoa cujo coração arrependeu-se de seus pecados e aceitou o sacrifício do Cordeiro de Deus em seu favor. 

Contudo, aquela cena do culto hebraico não era suficiente para rasgar a cortina, a divisória entre os homens e Deus permanecia.

No monte da transfiguração, Pedro, Tiago e João viram o rosto de Cristo brilhar como o sol e suas roupas em cor alva como a brancura da neve. Testemunharam naquela ocasião, a comunhão entre a criatura e o Criador, a conversa do  Mestre com os profetas Moisés e Elias. (Mateus 17.1-3).

O propiciatório divino

Na tarde de sexta-feira, na semana da Páscoa, quando Cristo brada pela última vez na cruz, o sacerdote ministrava no santuário, no Lugar Santo dos Santos. Naquele instante em que o Cordeiro de Deus expirou, o sumo sacerdote foi surpreendido pelo terremoto, que rasgou o grande véu do templo. Rasgou-se o véu, rasgadura começando do alto para baixo. O sangue do Cordeiro de Deus, imolado na cruz do Calvário deu acesso para o homem chegar-se a Deus.

Agora, o santuário está descortinado. Por esta razão o apóstolo Paulo escreveu: "Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz. De dois povos ele fez um só e, na sua carne, derrubou a parede de separação que estava no meio, a inimizade" - Efésios 2.13-14.

Na ilha de Patmos, João recebeu a revelação e teve a capacidade de ver Jesus andando entre os sete castiçais de ouro, que representam a Igreja (Apocalipse 1.20)..

Conclusão

"Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno" - Hebreus 4.16.

O crente em Cristo tem a possibilidade de estar na presença do Senhor, tem acesso direto ao Pai,por causa do efeito eficaz do derramamento de sangue de seu Filho Unigênito. Que haja em cada cristão o a disposição para  realizar sei exercício de fé, vontade de orar, fazer orações com a plena confiança que a porta está aberta e tem permissão para entrar no Santo dos Santos- não a réplica terrestre, mas o tabernáculo original, existente no plano espiritual.

Façamos isso reverentemente, com bastante regularidade de vezes. Pois Jesus, através de seu sacrifício perfeito, ao entregar o seu corpo como o Cordeiro sem pecados, abriu um novo e vivo caminho aos pecadores arrependidos. Aproximemos de Deus com confiança, pois houve o resultado positivo na morte vicária de Jesus na cruz; Ele venceu a morte ao ressuscitar.

Através do sacrifício de Jesus na cruz, Ele tem poder de nos justificar de todo pecado através de seu sangue (1 João 1.9).

E.A.G.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A canção como adoração a Deus

Por F. W. Krummacher

Conforme o costume judaico da Festa da Páscoa, Jesus entoou um hino, acompanhado de seus discípulos, a canção de louvor que consistia dos Salmos 115 a 118. Neste episódio, encontramos nosso Senhor cantando. No texto original em grego, não existe margem para dúvidas quanto a isso.

Por meio desse cântico, Cristo consagrou para sempre a música vocal na liturgia de cultos da Igreja.

A ação de cantar é um valioso dom do céu à terra: envolve a linguagem de sentimentos, exala o estado elevado da mente, é a expressão de uma alma extasiada.

A analogia entre as almas e um violão quebrado
O músico também é um crente

Executado no serviço da reuniões de culto nas igrejas, quão benéfica e abençoadora é a boa influência da mensagem cantada! Quem ainda não experimentou o seu poder maravilhoso de elevação espiritual, de pôr o ser humano acima do ambiente sombrio da rotina neste mundo? Quando o crente entoa hinos, a sua alma é dilatada, o seu coração é comovido, os correntes da inquietação são desbaratadas e o peso da tristeza são repelidos.

A melodia litúrgica é capaz de promover situações melhores que essas. Através do louvor sincero, o Espírito Santo combina a ação do crente ao usar a voz melodiosamente, em veneração ao Senhor, com seu sopro divino. E assim, inumeráveis vezes o Consolador tem trazido tranquilidade aos aflitos, expulso Satanás e seus projetos destruidores do meio do povo de Deus. 

À semelhança de uma perfumada brisa da primavera, o costume de cantar para adorar ao Senhor tem feito com que corações duros se derretam como ceras, tornando-os frutíferos, plenamente prontos para receber as sementes das Escrituras Sagradas e entrar à eternidade na companhia do Altíssimo.

O rei Davi recebeu uma honra indescritível ao ter suas composições sendo cantadas pelos lábios graciosos do Senhor Jesus Cristo - a inspiração suprema de suas obras de louvor. Se ao escrever os Salmos ele soubesse que isso ocorreria, talvez não conseguisse empunhar a pena e escrever uma só palavra. Não há registro bíblico que outro autor tenha recebido tamanha honraria do próprio Criador de todas as coisas.


Fonte: The Suffering Savior via revista  Fé para Hoje, ano 2004, número 24,  página 19, São José dos Campos/SP (Editora Fiel). Texto adaptado ao blog Belverede.

sábado, 2 de dezembro de 2017

As 12 aparições de Jesus Cristo nos 40 dias após a ressurreição



1. Jesus aparece a Maria Madalena

"E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram os pés dele e o adoraram. Então Jesus lhes disse: Não tenham medo! Vão dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá eles me verão."  - Mateus 28.9-10.

"Havendo Jesus ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios" - Marcos. 16.9

"Depois de dizer isso, ela se virou para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus" - João 20.14.

A ressurreição de Jesus
Sobre a ressurreição

2. A Pedro

"E apareceu a Cefas e, depois, aos doze" - .1 Corintios 15.5

Você me ama?

3. A dois discípulos no caminho de Emaús.

"Depois disso, Jesus manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam a caminho do campo. E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito." - Marcos 16. 12-13

4. O dia em que Ele apareceu aos discípulos, na ausência de Tomé

"Por isso, os soldados disseram uns aos outros:
— Não a rasguemos, mas vamos tirar a sorte para ver quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançaram sortes.”
E foi isso que os soldados fizeram.

(João 19-24)

5. Aos discípulos quando Tomé estava presente.

"Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Então os outros discípulos disseram a Tomé:
— Vimos o Senhor.
Mas ele respondeu:
— Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, ali não puser o dedo e não puser a minha mão no lado dele, de modo nenhum acreditarei.
Passados oito dias, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos, e Tomé estava com eles. Estando as portas trancadas,
Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse:
— Que a paz esteja com você!
E logo disse a Tomé:
— Ponha aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda também a sua mão e ponha no meu lado. Não seja incrédulo, mas crente.
Ao que Tomé respondeu:
— Senhor meu e Deus meu!
Jesus lhe disse:
— Você creu porque me viu? Bem-aventurados são os que não viram e creram".

(João 20.24-29)

6. Na Galiléia, no mar de Tiberíades, a Pedro, João, Tiago, Natanael, e outros dois.

"Depois disso, Jesus se manifestou outra vez aos discípulos junto ao mar de Tiberíades" - João 21.1

7. Num monte na Galiléia, no episódio da Grande Comissão

"Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes havia designado" - Mateus 28.16.

Marcos 16.14-18; Lucas 24.36-49; João 20.19-23; Atos 1.6-8.

8. A mais de 500 irmãos de uma só vez.

"Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem" - 1 Coríntios 15.6.

9. A Tiago, o apóstolo.

"Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos" - 1 Coríntios 15.7.

Sobre os quatro homens com o nome Tiago, no Novo Testamento

10. A todos os apóstolos reunidos.

"Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos" - 1 Coríntios 15.7.

11. A todos os apóstolos na Sua ascensão.

"Então Jesus os levou para fora, até Betânia. E, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu" - Lucas 24.50-51..

Veja mais: Marcos 16.19-20; Atos 1.9-11 50.

12. Ao apóstolo Paulo.

"Por último, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" - 1 Coríntios 15.8.

E.A.G.

Textos bíblicos extraídos da tradução Nova Almeida Atualizada (SBB).

domingo, 2 de abril de 2017

Jesus vive! O verdadeiro significado da Páscoa em ilustrações


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Páscoa qual é o significado dela para você?

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A Páscoa é apenas um período do ano para você saborear chocolate, vendidos em embrulhos coloridos?

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Não é preciso sofrer, deixar de comer os ovos de chocolate, sentir a vontade e não se satisfazer. Além de saborosos, os ovos são alimentos nutritivos também. 

Então, coma-os em família e agradeça a Deus por esta comida prazerosa. 

Mas...

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Jamais se esqueça que a Páscoa celebra a libertação.

Primeiro a liberdade do povo judeu,
 que escapou da escravidão no Egito através do socorro de Deus.

 Depois, a oportunidade da humanidade experimentar a plena libertação das guarras do diabo.

Todas as almas que reconhecem a Jesus Cristo como Salvador e Senhor estão livres da escravidão diabólica. 

Confira na Bíblia: João 3.16; Atos 4.12.

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Aproveite essa ocasião para desfazer as mentirinhas. 
Coelhos botam ovos de chocolates? 

Não iluda as crianças com essa estória sem nexo.

"Quem diz a verdade manifesta a justiça"
(Provérbios 12.17)

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Jesus disse para Nicodemos:

"Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo".
 (João 3:7)

O renascimento da fé é uma figura de linguagem, que significa mais do que crer em Deus, é viver com Ele e para Ele, sabendo que depende dEle para estar vivo, ativo, saudável, inteligente, feliz de verdade e pronto para ir morar no Céu.

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Jesus ressuscitou para eu e você renascêssemos em Cristo!

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo".
(2 Coríntios 5:17)


Apesar dessa verdade, não deixe as crianças (e os comerciantes) infelizes nesta data.
Compre os ovos e conte-lhes e verdade da Páscoa.

E aproveite para lembrá-los que Deus é o Criador de tudo o que existe.

Deus nos fez, fez os coelhos, fez o Cacaueiro, árvore de onde os fabricantes encontram o produto para produzirem essas maravilhas em pó, em formas de barras e formatos ovais!

 Eliseu Antonio Gomes / Neiva Silva

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Deus, o primeiro evangelista


EBD - terceiro trimestre de 2016. CPAD - O Desafio da evangelização - Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas Novas a toda criatura - Claudionor de Andrade. Lição 2: Deus, o primeiro evangelista
Por Eliseu Antonio Gomes 

Faz todo sentido dizer que Deus foi o primeiro evangelista da História, pois a primeira iniciativa de se revelar ao homem foi exclusivamente dEle. Foi Deus, que deu início ao trabalho de evangelização. É por isso que a Bíblia, ao contrário de todos os os outros livros sagrados, é lida e relida, sem jamais deixar de ser atraente.

Deus se compraz em anunciar as Boas-Novas à humanidade caída e carente de sua graça. Ele proclama, quer pessoalmente, quer através de seus profetas e apóstolos, a Salvação a todos os povos da Terra. Até mesmo em seus juízos, entrevemos o inexplicável amor, que o constrangeu a entregar o Filho Unigênito a morrer em nosso lugar.

De Adão, o primeiro homem, a Abraão, o primeiro patriarca dos hebreus, temos uma pausa de aproximadamente dois mil anos. Nesse período, o Reino de Deus parecia engolido pelo império de Satanás. Todavia, como um dos atributos de Deus é o amor pela humanidade, o que fez com que Ele se tornasse o primeiro evangelista, o Evangelista Eterno estava apenas preparando o caminho de seu Filho que, decorridos mais de dois milênios, haveria de nascer em Belém de Judá. Desta maneira, o Senhor foi à busca do homem perdido.

Na passagem bíblica de João 5.17, lemos que Jesus afirmou que o Pai trabalha até agora e que Ele trabalha também. Mas qual é o trabalho do Pai? Não é criar, pois tudo o que havia de ser criado, já o foi. Neste momento, Deus não não mais anuncia pessoalmente o Evangelho, como fez no Éden e ao patriarca Abraão. Entretanto, não cessa de abrir portas, abençoar missões e missionários. Por intermédio de mim e de você, expande as fronteiras de seu Reino.

A Palavra de Deus é evangélica

Nenhuma outra escritura é tão linda quanto a Bíblia. Nenhum profeta é citado como Moisés. Quanto a Jesus Cristo, nosso Senhor, nenhum ser humano é tão evocado quanto Ele.

A Bíblia não se limita a conter a Palavra de Deus. Ela é a Palavra de Deus que evangeliza e redime o pecador, quando-o às regiões mais celestes (Efésios 2.6). Todas as vezes que a Sagrada Escritura é lida, ouve-se o próprio Deus evangelizando. Por isso, quem rejeita o Filho, rejeita o Pai.

A Bíblia Sagrada é o livro de Deus, uma coleção de livros essencialmente evangélicos. Do Gênesis ao Apocalipse, temos uma proclamação evangelística que, tendo início na criação, vai até a consumação de todas as coisas, inaugurando o Novo Céu e a Nova Terra. Do primeiro ao último livro do cânon, Jesus é apresentado  como o Cristo prometido pelo Pai aos patriarcas e santos profetas.

A história do Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), dos Escritos (Josué a Cantares) e dos Profetas (Isaías a Malaquias), que formam o cânon do Antigo Testamento, é a extensão dessa Aliança de Deus com Abraão - essa é uma das razões pelas quais o Antigo Testamento é indissolúvel do Novo. Nesse sentido, além de Abraão e Moisés, a história de Israel, sua poesia e seus escritos proféticos são comprometidamente evangélicos, haja vista a exposição messiânica que o Divino Mestre explanou aos discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24.13-35).

Em Gênesis, ainda no Jardim do Éden, o Senhor trata Adão e Eva com amor e misericórdia, após a queda do casal. Substitui os seus andrajos de figueira por pele de um animal vicário como roupa. Não bastasse tanto cuidado e afeição, anuncia-lhes o proto-evangelho, destacando a redenção da humanidade (Gênesis 3.15; 12.1-2). Proclama aos nossos pais, a vinda da semente da mulher, que haveria de pisar a cabeça de Satanás. Mais tarde, ao convocar Abraão à verdadeira fé, promete-lhe que, através de sua geração, seriam abençoadas todas as nações da terra.

No Êxodo, a Páscoa ilustra não apenas a liberdade de Israel, mas também a libertação de todos os que, em todos os lugares, recebem o Cordeiro de Deus como o seu Salvador (Êxodo 12.1-28; 1 Coríntios 5.7; 1 Pedro 1.19).

Em Deuteronômio, 18.15, Moisés fala abertamente sobre o Messias que havia de vir: "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás."

A fase mosaica enriqueceu a religião dos israelitas de muitas maneiras, tornando-a uma religião de redenção milagrosa, monoteísmo positivo, consagração devotada, ética, dinâmica, fé responsável, amor e obediência, culto organizado, lei em comum e uma grande esperança. Embora ela não acrescentasse muitas referências à universalidade, enfatizava o caráter inclusivo no prelúdio memorável que precede a inauguração de Israel como uma nação, a realização do Decálogo e do pacto.

Em Apocalipse, o Espírito Santo revela a João que o Senhor, para redimir-nos, não morreu apenas no tempo. Na presciência divina, o Cordeiro de Deus já estava morto antes mesmo dos eventos registrados em Gênesis (Apocalipse 13.8). Nossa redenção, por este motivo, transcende o tempo e os eventos da criação; é eterna (Hebreus 9.12). Portanto, quando ainda não havia pecado e pecadores, o amoroso Deus já tinha estabelecido as bases da nossa salvação.

Na chamada de Abraão tem início o Evangelho de Jesus Cristo

Abraão iniciou sua vida em Ur dos caldeus, na Mesopotâmia, e dali mudou-se com a família para Harã. As duas localidades concentravam pessoas idólatras, acostumadas a cultuar a Lua.

Ao chamar Abraão, Deus evangelizou-o, conforme enfatiza o apóstolo Paulo: "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos" - Gálatas 3.8. Na ocasião em que o patriarca ouviu a promessa, que inclui o mundo inteiro, relatada em Gênesis 12.3, talvez ele ainda estivesse em Ur dos caldeus. É a promessa mais completa, são repetidas em Gênesis 18.19; 22.19; Atos 3.25).

Abraão ouviu o anúncio do EvangelhoQuando o patriarca ouviu a voz de Deus, que o convocou a peregrinar numa terra desconhecida e distante, afastar-se da sociedade pagã em que morava, ele saiu, pela fé, em busca de uma terra divinamente prometida à sua descendência, um lugar que Deus haveria de lhe mostrar.

O chamamento do Todo-Poderoso não queria trazer privilégio e favores para Abraão e seus herdeiros. O propósito era, a partir dele e dos seus descendentes, preparar o mundo para a chegada do Messias. Assim como Deus não chama seu ministro apenas para o bem do ministro, mas objetivando o bem da consagração, da comunidade e do mundo, Deus não chamou Abraão visando somente o seu bem-estar.

Evangelizado, Abraão fez-se evangelista e passou a apregoar o conhecimento divino (Gênesis 20.7). Implantou a genuína fé, ensinando seus contemporâneos  a adorar ao único e Verdadeiro Deus. Através dele, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para proclamar o Salvador às nações e as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras Sagradas.

Antioquia, a Igreja missionária

Três fatores levaram Antioquia a ser conhecida como a Igreja Missionária por excelência: doutrina, testemunho e oração.

O testemunho do crente antioquiano era tão poderoso, que levou os incrédulos a apelidarem aquele povo de cristãos. Foi a primeira vez que isso aconteceu. Além disso, levemos em conta o preparo bíblico-teológico daquela igreja que, em seu ministério, havia ali não apenas evangelistas, mas também  apóstolos, profetas, pastores e mestres. E para completar, a congregação de Antioquia era composta de membros que oravam constantemente em favor dos missionários que enviava ao campo de missões.

Deus exige de cada crente uma atitude evangelística responsável e amorosa

Há inúmeros grupos sociais que são desafiadores no que diz respeito a evangelização. Jesus ordenou-nos a pregar o Evangelho a toda criatura. Assim sendo, se desprezarmos algum grupo, deixaremos de cumprir a Grande Comissão.

Quando estudamos a Palavra, percebemos que Jesus não esperava as pessoas irem até Ele, Ele é quem ia em direção aos necessitados. Então, como sua Igreja, devemos focar em iniciativas evangelísticas. Precisamos pensar: "Onde estão os mais necessitados, nos hospitais?"; "Nos presídios?"; "Nos Centros de Recuperação para Menores Infratores?". E, onde estão os mais necessitados nós devemos ir para anunciar o Evangelho de Cristo e levar o ensino da Palavra. Existem muitos necessitados de aprendizagem espiritual, pessoas não salvas que precisam ter um encontro com Jesus, saber que são amados por Deus e por nós, os cristãos, entender claramente o Plano da Salvação.

A fé no Deus único e Verdadeiro não pode circunscrever-se a uma nacionalidade, deve ser proclamada a todos, em todo lugar, em todo o tempo e lugar, por todos os meios. A fé não pode ser restringida a um território, a uma cidade, a um santuário, a um objeto sagrado. O Deus de Israel é o Deus de todos os povos, porque sua é a terra e a sua plenitude, portanto, o Evangelho de Cristo é de alcance universal. Transcende os olhos; transcende a família, transcende a etnia (Gálatas 3.26-28; Mateus 12.49-50; Atos 10.15).

Conclusão

O amor de Deus é incondicional,  toda a sua palavra é amorosamente evangelizadora. Precisamos amar as pessoas como Ele nos amou, desejar a elas aquilo que queremos para nós. Se desejamos que toda nossa família seja salva e nos esforçamos para isso, precisamos também nos esforçar para que outras famílias conheçam o amor de Deus e sejam alcançadas pela sua graça. A evangelização mundial é a tarefa intransferível da Igreja de Cristo, pois por meio da Igreja a Palavra de Deus alcança os confins da terra. Somente nós, cristãos, poderemos executá-la. Seguindo o exemplo do Senhor dos Céus e da Terra, proclamemos com zelo o Evangelho de Jesus Cristo.

E.A.G.

Compilações:
Ensinador Cristão, páginas 23, 24, 26, 31, 37; ano 17, nº 67, julho-setembro de 2016, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 
Lições Bíblicas - O Desafio da Evangelização: obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura - Professor - Claudionor de Andrade, páginas 11 a 16; 3º trimestre de 2016, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 
O Desafio da Evangelização - Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura; Claudionor Gonçalves; páginas 19-27; 1ª edição 2016; Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).

terça-feira, 7 de junho de 2016

Um Deus que surpreende



Wilma Rejane

“ E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro.E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras.” Lucas 24:1-8

Elas perderam o sono. Dedicaram tempo e renda no preparo de especiarias para ungir o corpo de Jesus que já havia ressuscitado. Estavam em grupo porque sabiam que precisariam remover a pesada pedra. Essas mulheres amavam a Jesus, com todo o coração e sentiam Sua falta, as marcas da profunda convivência que tiveram com Ele não haviam sido apagadas com a morte, mas havia lhes deixado um vazio que não seria preenchido por mais ninguém.

Naquela madruga seus planos foram frustrados, elas foram surpreendidas por mensageiros de Deus cuja visão era tão esplendorosa que se encheram de temor. A luminosidade das vestes dos anjos provocou um desvio de visão, de foco, e todas olharam para o chão. Perplexas, não ousaram olhar diretamente para eles. A glória do Senhor estava visitando-as e convertendo suas expectativas para algo maior e real.

E tudo isso acontece na entrada de um sepulcro, para que saibamos que a ressurreição de Jesus traz de volta a certeza de transformação. Uma certeza que eleva nossa visão para o alto, desviando as expectativas do socorro dessa terra para refugiar-se em Deus. Um Deus que surpreende. A  vida é também repleta de surpresas, de sepulcros que se velam, de madrugadas sem sono, de especiarias  derramadas em mortos. Especiarias comparadas a riso, alegria, tranquilidade abalada pela decepção de caminhadas frustradas.

O que fez com que aquelas mulheres saíssem do sepulcro jubilosas, felizes? A lembrança das Palavras de Jesus. Foi isso que os anjos anunciaram. Foi A Palavra que ergueu novamente aquelas cabeças e devolveu o gozo àqueles corações. Elas não viram a Jesus, mas foram renovadas pela Palavra guardada em vossos corações. E assim também é conosco. Quando não desistimos de buscar Jesus, mesmo quando os sepulcros nos incomodam, a salvação virá. Haverá o momento em que seremos surpreendidos pela certeza daquilo que não vemos, pela fé em um Deus fiel e justo.

Ele ressuscitou...

  • Por doze anos a mulher com fluxo de sangue foi discriminada, excluída do convívio normal com a sociedade, até que, A Palavra de Jesus restaurou sua fé e ela creu que poderia ficar curada. E ficou.
  • Um homem chamado Lázaro adoeceu gravemente chegando a óbito e sua família procurou Jesus crendo que Ele poderia ressuscitá-lo. E Jesus o ressuscitou. 
  • Estevão foi apedrejado e morto. Defendeu até à morte a fé em um Cristo vivo e ressuscitado. E por que o fez? Pela certeza de que o sepulcro não sustentou a Cristo, Ele venceu à morte, e da mesma forma nos fará vencer.
  • Pela fé também fui salva. Da morte, de mim mesma. Fui graciosamente surpreendida por um Deus que me socorreu em momento de profunda dor. Quando as "especiarias" da minha vida estavam esgotadas, derramadas em sepulcros. Ouvi a Palavra e Jesus veio ao meu encontro, erguendo minha cabeça, restaurando minha alegria e me trazendo de volta a esperança em um novo futuro.
 Deus o abençoe

sexta-feira, 25 de março de 2016

Jesus vive! Mensagem especial para o domingo da Páscoa


Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação - Romanos 4.25. Neiva Silva. Páscoa. Sexta-feira Santa. Ressurreição de Jesus Cristo. Belverede.


Por Neiva Silva

Nós cristãos estamos a TODO TEMPO falando de tudo quanto Jesus realizou e tem realizado em favor da humanidade. Não temos uma data específica para lembrarmos que Ele deixou o lar celestial, doou a sua vida morrendo por nós na cruz, ressuscitou e hoje vive e reina para sempre.

O apóstolo Paulo por intermédio de Jesus assim nos recomenda:

“Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente: Pregue a Palavra, esteja preparado A TEMPO E FORA DE TEMPO, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério” -  2 Timóteo 4.1-5.

Coroa de espinhos. By  Waldryano. Jesus vive! Páscoa. Neiva Silva. http://belverede.blogspot.com.br
Que a data de hoje onde se é lembrado que Jesus morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo de páscoa, sirva de reflexão para aqueles que ainda se encontram longe do aprisco do Senhor Jesus. Pois Ele hoje os chama “vinde a mim”. Não tornemos o episódio da crucificação e ressurreição num ato a ser lembrado apenas nestes dias, pois quando Jesus derramou a sua vida, Ele o fez para resgate de muitos.

“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” -  Mateus 20.28.

Ele nos chama para vivermos uma vida de retidão e santidade a qual só podemos ter se estivermos Nele. “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” - João 15.4, 5.

Se você ainda não confessou que Jesus é o Senhor de sua vida, esta é a sua oportunidade. Pois hoje é o dia de ser salvo. “Pois Ele diz: ‘Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação’. Digo que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!” -  2 Coríntios 6.2.

Conclusão

Jesus veio para isso, para doar sua vida, por amor à humanidade que estava completamente perdida e sem nenhuma expectativa de fazer parte da família de Deus. Com o amor doador de Jesus, todos hoje têm a possibilidade de pertencer a Ele. O que devemos lembrar com afinco é que somente àquele que aceitar a obra que Ele realizou, confessando-o como seu Senhor e Salvador é que será salvo.

“Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo” - Mateus 24.13.

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Veja mais em Belverede:

O significado cristão da Páscoa 

O significado cristão da Páscoa - conclusão


Ele Vive!

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O artigo passou por atualização, quando se fez necessário abrir nova página para o mesmo aqui neste blog: O real sentido da Páscoa. Agradecemos sua atenção.

Páscoa, qual é o significado dela para você?

A Páscoa é apenas um período do ano para você saborear chocolate, vendidos em embrulhos coloridos? Não é preciso sofrer, deixar de comer os ovos de chocolate, sentir a vontade e não se satisfazer. Além de saborosos, os ovos são alimentos nutritivos também. Então, coma-os em família e agradeça a Deus por esta comida prazerosa. Mas jamais se esqueça que a Páscoa celebra a libertação.

Primeiro a liberdade do povo judeu,  que escapou da escravidão no Egito através do socorro de Deus. Depois, a oportunidade da humanidade experimentar a plena libertação das guarras do diabo. Todas as almas que reconhecem a Jesus Cristo como Salvador e Senhor estão livres da escravidão diabólica. Confira na Bíblia: João 3.16; Atos 4.12.

Aproveite essa ocasião para desfazer as mentirinhas. Coelhos botam ovos de chocolates? Não iluda as crianças com essa estória sem nexo. "Quem diz a verdade manifesta a justiça"
(Provérbios 12.17).

Jesus disse para Nicodemos: "Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo".
(João 3:7). O renascimento da fé é uma figura de linguagem, que significa mais do que crer em Deus, é viver com Ele e para Ele, sabendo que depende dEle para estar vivo, ativo, saudável, inteligente, feliz de verdade e pronto para ir morar no Céu.

Jesus ressuscitou para eu e você renascêssemos em Cristo! "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". (2 Coríntios 5:17).