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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cristianismo Radical - A participação de Eliseu Antonio Gomes no blog do Pr. Juber Donizete

Algumas vezes, já afirmei que a minha postura neutra sobre determinados assuntos incomoda muita gente. Ao entrar no blog do Pr. Juber Donizete, publiquei lá o conteúdo de um artigo meu, repetindo-o em diversos outros fóruns de blogs, apenas em blogs cujos donos eu considero respeitáveis e amigos. E então mais uma vez houve confirmação do que afirmo: minha neutralidade incomoda!

As quatro imagens abaixo, à esquerda, em amarelo, são a resposta do meu oponente e poderão ser encontradas no blog Cristianismo Radical e serem analisadas dentro do contexto que culminou nelas. As quatro, à direita, em branco, digitei-as em meu computador.

Ontem na última postagem que eu fiz naquele debate, eu afirmei que não voltaria mais àquele fórum. Após afirmar isso, o oponente voltou ao fórum e usou adjetivos impróprios contra mim, disse que sou uma pessoa mentirosa e contradizente. Então, não querendo faltar com a minha palavra, mas ao mesmo tempo desejando não deixar as ofensas pessoais sem réplica, fiz a nova réplica, mas postando elas aqui.

Dessa experiência, o que posso dizer é que para ser identificado como um autêntico seguidor de Cristo o rótulo cristão basta. Acho que os demais rótulos servem apenas para tirar a paz de todos nós.

É necessário dar clique duplo para visualizar as imagens com perfeição.



E.A.G.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Jesus Cristo ou John Piper - a questão da prosperidade bíblica

Deus abençoe John Piper, Paulo Romero e os demais que se apresentam como apologistas. Mas as minhas reflexões e tudo o que penso e repasso escrevendo aqui e em outros lugares, dentro e fora da Internet, são conteúdos baseados em minhas próprias reflexões, baseadas em leituras de Gênesis 1.1 ao Apocalípse 22.21. Tudo o que eu escrevo são frutos das minhas meditações nas Escrituras. Não formulo pensamentos através de pregadores e escritores da atualidade, pois as pregações e os livros evangélicos não são o Canone Sagrado, não são conteúdos inspirados pelo Espírito. Não sou dependente intelectual de terceiros, não sigo gurus.
O que eu penso sobre a religião e o antropocentrismo
Eu creio que o Evangelho de Cristo tenha como foco central transformar a natureza do ser humano, entretanto, além disso, produz satisfação pessoal ao cristão. Não só espiritual, abrange o aqui e o agora, na esfera física.
Salvação: soteria
Já repliquei para muitas pessoas e postei neste blog sobre o sentido do termo salvação em grego, idioma dos originais do Novo Testamento. É “soteria”... O significado tem a ver com o resgate do espírito, da alma e do corpo. Envolve a libertação do pecado, libertação das doenças e da miséria, tem conotação com prosperidade. Tem a ver com o bem-estar na vida no porvir e no viver o presente momento, o aqui e o agora.
Por mais de uma vez, trouxe a referência do Salmo 37.4. Exponho textualmente: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do seu coração”. Será que o salmista era do movimento antropocêntrico? Bem, preciso dizer que esta passagem bíblica é uma realidade em minha vida. E não considero Deus o gênio da lâmpada, apenas busco ser agradável a Ele reverentemente.
O Evangelho que dizem ser antropocêntrico tem a ver com o Salmo 37.4. E reverbera na boca de Jesus Cristo no Novo Testamento. Em Mateus 7.7-12; Lucas 6.38, e outros trechos bíblicos.
A fé e o reflexo dela no Evangelho de Cristo
Por mais de uma vez encontramos no Novo Testmamento Jesus Cristo afirmando: “A tua fé te salvou”.
A fé é o elo de relacionamento de Deus conosco. Jesus é quem salva, porém a fé é o veículo que traz a salvação (soteria / soterion) para a nossa realidade.
Se não cremos que Deus quer curar, não pedimos cura e nos conformamos com as doenças e as deficiências físicas. Se não cremos que Deus quer agir nos abençoando com a prosperidade, então, não reagimos contra as pressões econômicas e não agimos de acordo com o poder e a vontade de Deus para nos abençoar no aspecto financeiro.
A fé (“pistis”, em grego) gera ação, a ação gera reação. Se não há respostas para a fé, logo, então, precisamos questionar que tipo de fé nós temos. Estamos dentro de uma sociedade cheia de problemas sociais, estamos num mundo caído, porém, não somos deste mundo.
“Quem cuida estar em pé, olhe não caia” - 1ª Corintios 10.12.
Posicionamentos diferentes quanto aos textos bíblicos narrativos e normativos
Ao seguir os exemplos de personagens encontrados nas páginas da Bíblia, ao copiar as condutas de homens como nós, sem fazer as devidas contextualizações, não procurar saber se eles agiram de acordo com a vontade de Deus, deixar de analisar os contexto das Escrituras, corremos o risco de pecar copiando os pecados deles.
Reforçando o que eu disse sobre não seguir a Paulo, Tiago e outros personagens bíblicos. Disse que não é correto seguir as narrativas bíblicas sobre tudo que eles fizeram e tudo o que aconteceram na vida deles. Disse que temos que seguir os textos bíblicos normativos. Em nenhum lugar da Bíblia você encontrará que é um mandamento de Deus que sejamos mártires ou padeçamos necessidades.
O posicionamento dos cristãos deve ser o mesmo dos crentes de Beréia. Veja Atos 17.10-12. Os cristãos bereianos foram reputados por nobres porque não imitavam Paulo. Eles tinham o hábito de checar se o ensinamento e comportamento de Paulo estavam de acordo com as Escrituras Sagradas.
Quando o apóstolo Paulo escreveu sobre o homossexualismo, citou as normas sobre sexualidade que estão no Antigo Testamento e também são ensinadas por Jesus no Novo Testamento. É correto usar os textos de Paulo sobre sexualidade e qualquer outro tema, porém, sempre contextualizando todo o conteúdo com o restante da Bíblia Sagrada. Façamos o mesmo que os nobres crentes em Cristo da Igreja de Beréia, habituemos a contextualizar as Escrituras Sagradas. O apóstolo Paulo elogiou-os, mesmo sendo ele mesmo sendo posto à prova.
Eis a questão: ser ou não ser cristão mártir
Apologetas que levantam suas vozes contra a prosperidade se utilizam da questão das narrativas do martírio de apóstolos em contraposição à busca do viver cristão próspero, insinuando que o desejo de possuir vida em prosperidade seria desejo reprovável e ensino herético.
Os apóstolos foram mártires debaixo da permissão de Deus. Permissão e vontade são coisas diferentes!
O fato de se pensar que virar comida de leões, sofrer decapitação, sofrer aprisionamento, sofrer crucificação e perfuração por espada sejam modelos para o final de vida cristã me incomoda, e considero isso apenas uma opinião humana. Respeitando este modo de pensar, discordo veementemente. Por quê? Porque não existe nenhum mandamento para eu terminar a vida desse jeito infeliz.
É um engano dizer que os finais trágicos e infelizes dos apóstolos são a encarnação do Evangelho genuíno. Não são. Quem pensa o contrário precisa provar isso, mostrar o mandamento de Deus pedindo aos cristãos para serem pobres e miseráveis e morrerem martirizados.
Se não existe esta norma bíblica, porque normatizar este estilo de cristianismo? Não existem bases teológicas e nem racionais para basear-se nesta situação crítica de perseguições religiosas do passado na religião que vivemos. A sociedade de hoje não é igual a sociedade em que a Igreja teve seu início.
Se acaso a perseguição vier sobre nós, cristãos do século 21, deveremos manter a fé firme e não negar a Jesus como os apóstolos fizeram. É lógico! Porém, o Senhor nos ensinou a orar pedindo a Deus para nos livrar do mal (Mateus 6.13).
Por tudo o dinheiro responde” - Eclesiastes 10.19
A perseguição, a pobreza, a riqueza, a paz e a falta dela não são termômetros de espiritualização positiva, não significa estar em comunhão com Deus.
No século 21, há quem seja milionário e tenha o coração semelhante ao de Jó. Podem perder tudo e continuar adorando a Deus. E há quem não tenha dinheiro para comprar uma migalha de pão e negue a Cristo sem que não haja nenhuma perseguição contra sua fé.
É fato que a intranquilidade está mais presente entre os pobres do que entre os ricos. Quem é pai responsável, age como o cabeça do seu lar, se comporta trabalhando honestamente pelo bem-estar de todos da sua casa, diponibiliza o ensino bíblico a todos, se esforça pela boa manutenção da saúde e da educação para sua família. Tem como objetivo levar seus filhos a fazer uma boa faculdade...
Mas, e se este pai responsável não tiver prosperidade? Como deixar herança aos filhos de seus filhos? Provérbios 13.22.
Um depoimento sobre alguns “apologetas cristãos" e prosperidade bíblica
Tive a oportunidade de conhecer alguém que pregou muito contra a prosperidade bíblica, morreu deixando dívidas que sua esposa não tem condições de honrar, o irmão que o tolerou por muitos anos ouvindo-o falar contra sua fé na prosperidade dada por Deus, foi justamente quem pagou para que seu cadáver tivesse enterro com dignidade (texto bíblico pesado: Eclesiastes 6.3).
É fato que o pobre sofre mais que os ricos. Exemplo: Sem dinheiro, a pessoa tem qualidade de vida pior. No Brasil, se o cidadão fica doente, vai aos hospitais públicos e sai deles sem receber o diagnóstico completo e ideal. Não tem dinheiro para pagar por uma simples tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética. O Estado não disponibiliza tomógrafos, diagnósticos médicos por imagens, com facilidade. Mas os computadores a serviços da saúde estão acessíveis nos hospitais particulares, como se fosse um luxo. Com os resultados destes exames, os pacientes prósperos vivem mais e melhor.
É triste constatar que tem muita gente morrendo por falta de dinheiro. E mais triste ainda é ler, ver e ouvir, líderes cristãos ensinando que tal situação é a vontade de Deus para nós. Prosperidade é dom de Deus (Eclesiastes 3.12-13).
O Evangelho de Cristo e os “apologetas-das-traduções-bíblicas”
Precisamos ler a Bíblia Sagrada procurado conhecer as bases dos termos nos textos originais do Novo Testamento.
É necessário ter a noção exata das etimologias dos termos em grego. Analisar “eirene”, que é paz; analisar “makarioi”, que é bem-aventurado; confirmar “soteria”, que eu já expliquei o significado aqui. E depois comparar os termos gregos com esta suposta defesa da fé, confrontar o significado delas com os argumentos dos pseudos apologetas do Evangelho de Cristo.
Não é possível encontrar no idioma grego a mesma apologia destes “apologetas-das-traduções-bíblicas".
Esqueçamos os livros dessas pessoas, ou leiamos com análises críticas agudas, porque eles não são inerrantes como é a Bíblia Sagrada.
E.A.G.
O artigo está liberado para uso, desde que citados nome do autor e o link (URL) deste blog.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

YOUTUBE - JOHN PIPER - TEOLOGIA DA PROSPERIDADE (LEGENDADO) - PARTE 2


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Esta é uma segunda análise deste vídeo chocante. Desta vez, depois do impacto absorvido, coloco as minhas observações com dois pés no chão. Acho que assim sou mais justo com o teólogo.
Ainda creio que John Piper foi extremamente infeliz nesta ocasião. Mas agora não pondero que isso se deve somente às próprias idéias, pode ser também devido os cortes de edições de imagem nesta mensagem. Cortes feitos pela pessoa (“mui amiga”) que postou o vídeo no YouTube o deixando com essa imagem ruim.

Do jeito que John Piper aparece a frase é chocante, mesmo. Ouvimos dele:
“Eu vou te dizer o que faz Jesus parecer lindo. É quando você bate o seu carro e sua filhinha voa através do pára-brisas... e cai morta na rua... e você diz, em meio a mais profunda dor possível: Deus me é suficiente... Ele é bom, Ele cuidará de nós, Ele irá nos satisfazer, Ele nos fará passar por isso. Ele é nosso TESOURO”. Usar essa frase num culto de evangelismo é matar os peixes antes deles caírem na rede.
Dentro do parâmetro da edição que assistimos o argumento de Piper está muito confuso. Coloca os verbos gostar e adorar como se fossem palavras sinônimas. Não é pecado gostar de dinheiro e das conseqüências positivas que ele traz. O avião, o automóvel, o telefone celular, a televisão, são bênçãos. Podemos gostar dessas coisas sem desagradar a Deus. Tudo depende do propósito. Inclusive um dos propósitos poderá ser missões, fazer o Evangelho de Cristo ser difundido em escalas mais rápidas, acima dos padrões da miserabilidade econômica. Mas o vídeo de Piper passa a idéia que tudo que seja distante da cena do cadáver da filha morta no chão sejam objetos de idolatrias e que devemos repudiá-las por amor ao Evangelho de Cristo.
E, além disso, tenho visto com meus próprios olhos alguns palestrantes subirem em púlpitos e criticarem a Teologia da Prosperidade usando ternos italianos e carros importados. Para serem coerentes eles deveriam seguir o exemplo dos irmãos da Igreja Primitiva, dividir seus bens com todos os ouvintes da palestra, passar a. ser usuários de trens e ônibus lotados, comprar as frutas do final das feiras e enfrentarem filas e o péssimo atendimento médico dos hospitais públicos.
Com toda certeza Cristo deve estar entronizado dentro dos nossos corações, ser o primeiro entre as pessoas e coisas em nosso derredor. Mas, pelo que eu sei o Evangelho da Prosperidade nunca negou isso.
E.A.G.


terça-feira, 8 de janeiro de 2008

YouTube - John Piper - Teologia da Prosperidade (legendado)

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Analisando o vídeo: Essa pregação, no link YOUTUBE, é repugnante demais! Ao contrário do pregador, não acho lindo um crente bater o carro e ver a filha voar estilhaçando o pára-brisa com seu próprio corpo e depois cair morta no chão! Esse parecer é absurdo! É uma declaração infeliz que John Piper, talvez, já se arrependeu de haver feito.

"Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.” - 1ª Timóteo 6.10,11.

Analisando o versículo: Dizer que o dinheiro é a raiz dos males é um enorme erro interpretativo. E generalizar dizendo que todos que apreciam o dinheiro são desviados é um grande erro de interpretação bíblica também.

Temos que ser lúcidos.

Existem erros doutrinários dentro de todas as linhas do movimento cristão, sim... Não existem equívocos apenas do lado dos líderes neopentecostais, os que abraçaram a Teologia da Prosperidade. Existem erros feios, e até impublicáveis, entre os líderes pentecostais, que não pregam à favor da Teologia da Prosperidade. Ora, eles amam a prosperidade e a vivem tanto quanto os outros que eles criticam!

Ou será rotina ver esses pregadores dentro de um ônibus coletivo, ou viajando de trem se acotovendo entre as massas da camada baixa da sociedade ou andando na calçada da sua rua como um simples pedestre que não possui um automóvel? Não.

Os críticos da Teologia da Prosperidade são de outra classe social mais alta, eles não costumam se misturar com os crentes pobres para quem dizem que a Teologia da Prosperidade é uma heresia.

E por que dizem isso? Eu tenho uma resposta. Mas aconselho a todos tentarem se aproximar deles e perguntar pessoalmente...

Não os condenem. Mas os observe com os dois olhos muito bem abertos.

Oremos por John Piper e seus filhos!

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Prosperidade - querendo definir o que é

Uma reflexão sobre a ganância e a sovinice: Apocalíse 16 - Último Dia

Observação: este tópico surgiu após ler o artigo Evangelho da Prosperidade Sob Inspeção, no blog do Julio Severo. Postei um comentário lá... .
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E.A.G.