Por Eliseu Antonio Gomes
Rute: uma estrangeira nascida em Moabe.
É surpreendente o fato que esta bela narrativa tenha como título o nome de uma mulher estrangeira. Ester (nacionalidade israelita) e Rute (moabita) são os dois únicos livros da Bíblia cujos nomes são de mulheres. Esta perspectiva enfatiza o significado na revelação bíblica e nos propósitos de Deus.
O livro de Rute
O nome Rute significa "amizade". No Antigo Testamento, este vocábulo é encontrado apenas no livro de Rute, e no Novo Testamento ocorre apenas na genealogia de Jesus Cristo, apresentada em Mateus 1.5. Em ambos os casos refere-se à moabita que se casou com um homem israelita que vivia em Moabe, ficou viúva e acompanhou a sogra, chamada Noemi, quando ela retornou para Israel e para a cidade de Belém, Judá; e ali, posteriormente, casou-se com Boaz e teve um filho.
O livro de Rute apresenta uma narrativa que exemplifica o trabalho como o modo de suprir as necessidades primárias, mas, acima de tudo, confiando no Deus de toda provisão. Mostra uma crise generalizada, de pobreza, doença, viuvez e morte. Nesse drama se destaca a tenacidade de Rute, que foi capaz de superar as dificuldades com atitudes de fé, inteligência, lealdade, persistência e esperança.
A narrativa do livro começa no território de Moabe, fora do limite geográfico de Israel. Torna-se especial dentro do período em que Israel não tinha rei e a liderança do povo estava a cargo de juízes, que orientavam o povo acerca da terra, da espiritualidade e da família israelita (Rute 1.1).
Rute: uma estrangeira nascida em Moabe.
É surpreendente o fato que esta bela narrativa tenha como título o nome de uma mulher estrangeira. Ester (nacionalidade israelita) e Rute (moabita) são os dois únicos livros da Bíblia cujos nomes são de mulheres. Esta perspectiva enfatiza o significado na revelação bíblica e nos propósitos de Deus.
O livro de Rute
O nome Rute significa "amizade". No Antigo Testamento, este vocábulo é encontrado apenas no livro de Rute, e no Novo Testamento ocorre apenas na genealogia de Jesus Cristo, apresentada em Mateus 1.5. Em ambos os casos refere-se à moabita que se casou com um homem israelita que vivia em Moabe, ficou viúva e acompanhou a sogra, chamada Noemi, quando ela retornou para Israel e para a cidade de Belém, Judá; e ali, posteriormente, casou-se com Boaz e teve um filho.
O livro de Rute apresenta uma narrativa que exemplifica o trabalho como o modo de suprir as necessidades primárias, mas, acima de tudo, confiando no Deus de toda provisão. Mostra uma crise generalizada, de pobreza, doença, viuvez e morte. Nesse drama se destaca a tenacidade de Rute, que foi capaz de superar as dificuldades com atitudes de fé, inteligência, lealdade, persistência e esperança.
A narrativa do livro começa no território de Moabe, fora do limite geográfico de Israel. Torna-se especial dentro do período em que Israel não tinha rei e a liderança do povo estava a cargo de juízes, que orientavam o povo acerca da terra, da espiritualidade e da família israelita (Rute 1.1).
As relações de inimizade entre Moabe e Israel (Juízes 3.12-30).
Pouco antes dos fatos ocorridos na família de Noemi, sob a liderança do rei Eglon, os moabitas tinham invadido e subjugado uma grande parte do território de Israel por 18 anos, até que Eúde, o canhoto, matou este monarca e libertou Israel. Após isso, Moabe submeteu-se a Israel por 80 anos (versículo 30).
É notável como Rute desempenhava um papel tão importante e positivo no registro bíblico. Afinal, as nações Moabe e Israel eram inimigas. Como consequência dos obstáculos que a primeira criou para a segunda em sua peregrinação do Sinai para a terra prometida (Números 22.25), Deus decretou que "nenhum amonita nem moabita entrará na assembleia do Senhor, nem ainda na décima geração; nunca poderão entrar na assembleia do Senhor (Deuteronômio 23.3).
Havia um desígnio especial para a vida de Rute, que ela mesma não conhecia e nem podia imaginar. O seu "deus", antes, era um "deus moabita; depois, ela conhece o Deus de Noemi e do seu marido, e se torna uma serva de Jeová, o Deus de Israel.
Pouco antes dos fatos ocorridos na família de Noemi, sob a liderança do rei Eglon, os moabitas tinham invadido e subjugado uma grande parte do território de Israel por 18 anos, até que Eúde, o canhoto, matou este monarca e libertou Israel. Após isso, Moabe submeteu-se a Israel por 80 anos (versículo 30).
É notável como Rute desempenhava um papel tão importante e positivo no registro bíblico. Afinal, as nações Moabe e Israel eram inimigas. Como consequência dos obstáculos que a primeira criou para a segunda em sua peregrinação do Sinai para a terra prometida (Números 22.25), Deus decretou que "nenhum amonita nem moabita entrará na assembleia do Senhor, nem ainda na décima geração; nunca poderão entrar na assembleia do Senhor (Deuteronômio 23.3).
Havia um desígnio especial para a vida de Rute, que ela mesma não conhecia e nem podia imaginar. O seu "deus", antes, era um "deus moabita; depois, ela conhece o Deus de Noemi e do seu marido, e se torna uma serva de Jeová, o Deus de Israel.
A crise atinge a família de Noemi (Rute 1.1-2). .
Por volta de 1268 a 1251, aproximadamente, havia carestia e seca por toda parte na terra de Canaã, toda a Judeia estava desolada, escassa, havia falta de grãos, especialmente trigo e cevada. Belém de Judá enfrentava uma grande crise econômica. O texto de Rute 1.1 diz literalmente: "houve uma fome na terra". Houve fome numa proporção gigantesca, obrigando seus moradores a deixarem a cidade, que deixou de ser um celeiro de grãos para ser um lugar de escassez extrema.
Então Noemi, com seus dois filhos, por iniciativa de seu esposo, Elimeleque, mudou-se com a família para Moabe. Ao chegar em Moabe, de maneira oposta ao esperado, não encontraram a prosperidade, mas doença e morte. Elimeleque e os dois filhos de Noemi faleceram, ela ficou com as duas noras na mais completa miséria (versículos 6-7).
A primeira menção do nome Rute encontra-se em seu casamento com Malom (1.4; 4.10). O falecimento de Malom e Quiliom, seu cunhado, trágica e inesperadamente poucos anos depois da morte de Elimeleque, o seu sogro, foi uma circunstância crítica na vida dessas três mulheres (1.3, 5). Naquele tempo e localidade não havia o sistema de previdência social. As viúvas eram sustentadas pelos filhos, em especial, o primogênito. Logo, perder o marido e os filhos era uma situação atroz.
A crise existencial de Noemi e o apoio de Rute.
Por volta de 1268 a 1251, aproximadamente, havia carestia e seca por toda parte na terra de Canaã, toda a Judeia estava desolada, escassa, havia falta de grãos, especialmente trigo e cevada. Belém de Judá enfrentava uma grande crise econômica. O texto de Rute 1.1 diz literalmente: "houve uma fome na terra". Houve fome numa proporção gigantesca, obrigando seus moradores a deixarem a cidade, que deixou de ser um celeiro de grãos para ser um lugar de escassez extrema.
Então Noemi, com seus dois filhos, por iniciativa de seu esposo, Elimeleque, mudou-se com a família para Moabe. Ao chegar em Moabe, de maneira oposta ao esperado, não encontraram a prosperidade, mas doença e morte. Elimeleque e os dois filhos de Noemi faleceram, ela ficou com as duas noras na mais completa miséria (versículos 6-7).
A primeira menção do nome Rute encontra-se em seu casamento com Malom (1.4; 4.10). O falecimento de Malom e Quiliom, seu cunhado, trágica e inesperadamente poucos anos depois da morte de Elimeleque, o seu sogro, foi uma circunstância crítica na vida dessas três mulheres (1.3, 5). Naquele tempo e localidade não havia o sistema de previdência social. As viúvas eram sustentadas pelos filhos, em especial, o primogênito. Logo, perder o marido e os filhos era uma situação atroz.
A crise existencial de Noemi e o apoio de Rute.
Segundo os especialistas, crise existencial é um momento no qual um indivíduo questiona os próprios fundamentos de sua vida; se esta vida possui algum sentido ou valor. Uma segunda definição, diz que crise existencial é um estado emocional em que o ser humano vê a própria vida sem sentido e sem significado.
Foi esta a experiência vivida por Noemi, que, tendo perdido o marido e seus dois filhos, em sua viuvez não via outra coisa senão a mão pesada de Deus contra ela. Rute foi mais forte, porém viveu um momento de amargura e dúvida a rondar sua cabeça sem ver alguma luz no fim do túnel. Noemi chegou a um ponto de sua vida pessoal em que não enxergava nenhuma saída racional para solucionar seu dilema, aos seus olhos, o futuro era um "beco sem saída" para sua vida emocional, física e até mesmo espiritual. Contudo, Rute foi capaz de não se deixar dominar por sentimentos negativos e ainda amenizou a baixa-estima de sua sogra, permanecendo ao seu lado e lhe dando toda a atenção e carinho.
A volta de Noemi à terra natal.
Noemi estava envelhecida, não entendia a razão do seu sofrimento até então, acreditava que Deus a estava castigando com todas as suas agruras vividas, por isso, resolveu liberar suas noras Orfa e Rute para que voltassem às suas famílias de origem em Moabe (Rute 1.8). Orfa aceitou a liberação, mas Rute resolveu ficar com sua sogra (1.14-17).
Deus permitiu que a estrangeira convertida ao Deus de Israel se tornasse o canal da bênção de recuperação para Noemi. Rute deu uma demonstração de afeto profundo para Noemi que a fez entender que ainda havia esperança.
O empenho ao trabalho (Rute 1.19-22; 2.2, 3).
No dia seguinte à triste chegada das duas viúvas em Belém, Rute saiu para respigar nos campos para obter alimento. Era época do "princípio da sega das cevadas", quando a colheita estava começando. Em Moabe a situação era precária; mas agora, ali, havia esperança de "não faltar nada" para as duas. É possível que o serviço que Rute se propunha a fazer fosse comum também na cultura moabita, porém, era claramente ordenada na lei de Moisés. Os pobres, as viúvas e os estrangeiros residentes no meio do povo de Israel podiam ter suas necessidades básicas supridas com certa dignidade por meio da prática de respigar os campos (Levíticos 23.22; Deuteronômio 24.19).
Assim, Rute usou sua perspicácia para suprir a necessidade da casa sem precisar agir desonestamente, Ela agiu com ética e respeito, e fez Noemi entender que Deus cuidaria de ambas e não faltaria nada para elas. Sua atitude de ânimo contribuiu para que Noemi reerguesse a cabeça e melhorasse sua autoestima.
Assim, Rute usou sua perspicácia para suprir a necessidade da casa sem precisar agir desonestamente, Ela agiu com ética e respeito, e fez Noemi entender que Deus cuidaria de ambas e não faltaria nada para elas. Sua atitude de ânimo contribuiu para que Noemi reerguesse a cabeça e melhorasse sua autoestima.
Boaz (Rute 2.4).
Boaz era um homem diferente, bom e temente a Deus. Procurava ser justo com seus empregados e para com todas as pessoas em torno de si. Procurava ajudar a todos.
Na tipologia bíblica, Boaz é apresentado como um tipo de Cristo na sua relação com a Igreja, um tipo de Rute. Ela era estrangeira, pobre e carente até encontrar Boaz, que se tornou seu remidor, assim como Cristo é o nosso Redentor que, sendo rico, se fez pobre para nos fazer ricos e herdeiros das suas riquezas (2 Coríntios 8.9).
A Lei do Resgatador e a Lei do Levirato (Êxodo 6.6; Levítico 25.23-34; Deuteronômio 25.5-10).
A Lei do Resgatador e a Lei do Levirato (Êxodo 6.6; Levítico 25.23-34; Deuteronômio 25.5-10).
Segundo a Escritura relata, o objetivo dessas leis era preservar o nome e proteger a propriedade familiar. Para não haver exploração das terras, especialmente pelos ricos, que poderiam se aproveitar dos pobres e das viúvas. Eram leis que garantiam o nome da família do homem que morreu depois da sua morte. Por isso, a propriedade não seria vendida para pessoas que não fizessem parte da família.
Noemi era parente de Boaz através do seu marido Elimeleque, um fato essencial para a função de parente resgatador. O parente resgatador (hebraico "goel: o que resgata, liberta), no caso Boaz, tinha uma dupla obrigação: resgatar a área de terra que Noemi havia posto à venda (4.13) e casar-se com Rute para assegurar uma descendência a Elimeleque (1.15. De fato, o filho que Boaz teve de Rute foi considerado filho de Malom (4.10 - o marido falecido de Rute), o qual por sua vez, era filho de Elimeleque e Noemi (4.17).
A lei do Levirato fazia parte do conjunto de leis do Código Mosaico, que impunha ao irmão de um homem falecido, de casar com a viúva deste (Gênesis 38.8; Deuteronômio 25.5-10; Levítico 18.6; 20.21; Mateus 22.23-30.
Rute desejava ser remida por Boaz e Boaz se dispunha a garantir os direitos de subsistência, descendência e propriedade da viúva Noemi e resgatar a moabita, casando-se com ela.
Quando Noemi ouviu os fatos sobre o interesse de Boaz por Rute e que a tratou com muita bondade, apelou para a tradição sobre o costume do "parente resgatador". Instruiu Rute para que se preparasse com vestes e perfumes e, discretamente, sem que Boaz soubesse, fosse deitar-se aos pés dele sem que percebesse a sua presença.
Noemi era parente de Boaz através do seu marido Elimeleque, um fato essencial para a função de parente resgatador. O parente resgatador (hebraico "goel: o que resgata, liberta), no caso Boaz, tinha uma dupla obrigação: resgatar a área de terra que Noemi havia posto à venda (4.13) e casar-se com Rute para assegurar uma descendência a Elimeleque (1.15. De fato, o filho que Boaz teve de Rute foi considerado filho de Malom (4.10 - o marido falecido de Rute), o qual por sua vez, era filho de Elimeleque e Noemi (4.17).
A lei do Levirato fazia parte do conjunto de leis do Código Mosaico, que impunha ao irmão de um homem falecido, de casar com a viúva deste (Gênesis 38.8; Deuteronômio 25.5-10; Levítico 18.6; 20.21; Mateus 22.23-30.
Rute desejava ser remida por Boaz e Boaz se dispunha a garantir os direitos de subsistência, descendência e propriedade da viúva Noemi e resgatar a moabita, casando-se com ela.
Quando Noemi ouviu os fatos sobre o interesse de Boaz por Rute e que a tratou com muita bondade, apelou para a tradição sobre o costume do "parente resgatador". Instruiu Rute para que se preparasse com vestes e perfumes e, discretamente, sem que Boaz soubesse, fosse deitar-se aos pés dele sem que percebesse a sua presença.
Cerca de meia-noite, Boaz estremeceu em sua cama quando viu que Rute estava deitada aos seus pés (3.8, 9). O fato não constitui nenhum ato delituoso e nem sensual, porque ela estava protegida pelas leis que regiam o costume do papel do remidor para com a aquela mulher que estava viúva, e o seu marido era parente de Boaz. Pedir que ele estendesse uma aba de sua coberta sobre ela significava que ele a estaria protegendo.
No capítulo 4 do livro, Boaz se casa com Rute, tornando-se o seu remidor e ainda mantendo sobre proteção Noemi. Legitimamente, Boaz e Rute se casaram sob as bênçãos de toda a comunidade de Belém.
No devido tempo, Deus deu a Boaz e Rute um filho, a quem deram o nome Obede. A genealogia no final do livro de Rute apresenta seu filho como o avô do rei Davi.
Rute, na perspectiva do Novo Testamento
A inclusão da história de Rute, a estrangeira, nas páginas das Escrituras dificilmente terá outra explicação senão a da providência de Deus, que evidencia sua graça e habilidade de operar na vida de qualquer pessoa, não importa a sua origem.
É particularmente interessante a referência bíblica a Rute na árvore genealógica de Jesus. em Mateus 1.5. A menção de seu nome, ela que era oriunda de uma cultura pagã e idólatra, está junto com a de outras três mulheres: Tamar (versículo 3); Raabe, uma ex-prostituta (versículo 5), e "a esposa de Urias" (versículo 6). Todas as quatro parecem ser estrangeiras, dentro do contexto do Antigo Testamento no qual se encontram. Desta maneira, o Evangelho de Mateus, que termina com a ordem de Cristo para "fazer discípulos de todas as nações" (Mateus 28.19), começa com o reconhecimento de que mulheres estrangeiras como Rute contribuíram sobremaneira para a linhagem de Jesus, o Messias.
Conclusão.
No capítulo 4 do livro, Boaz se casa com Rute, tornando-se o seu remidor e ainda mantendo sobre proteção Noemi. Legitimamente, Boaz e Rute se casaram sob as bênçãos de toda a comunidade de Belém.
No devido tempo, Deus deu a Boaz e Rute um filho, a quem deram o nome Obede. A genealogia no final do livro de Rute apresenta seu filho como o avô do rei Davi.
Rute, na perspectiva do Novo Testamento
A inclusão da história de Rute, a estrangeira, nas páginas das Escrituras dificilmente terá outra explicação senão a da providência de Deus, que evidencia sua graça e habilidade de operar na vida de qualquer pessoa, não importa a sua origem.
É particularmente interessante a referência bíblica a Rute na árvore genealógica de Jesus. em Mateus 1.5. A menção de seu nome, ela que era oriunda de uma cultura pagã e idólatra, está junto com a de outras três mulheres: Tamar (versículo 3); Raabe, uma ex-prostituta (versículo 5), e "a esposa de Urias" (versículo 6). Todas as quatro parecem ser estrangeiras, dentro do contexto do Antigo Testamento no qual se encontram. Desta maneira, o Evangelho de Mateus, que termina com a ordem de Cristo para "fazer discípulos de todas as nações" (Mateus 28.19), começa com o reconhecimento de que mulheres estrangeiras como Rute contribuíram sobremaneira para a linhagem de Jesus, o Messias.
Conclusão.
O Brasil vive um momento de crise econômica, e a falta de emprego é uma realidade que tem atingido milhões de pessoas. Muitos que perderam seus empregos buscam qualquer serviço que lhes dê condições de sobrevivência. Rute é um modelo em tempos de instabilidades, seu exemplo, não ficando de braços cruzados e trabalhando com bastante disposição no campo para ajuntar cevada suficiente para si e para a sogra, é importante aos que aspiram a um emprego nesses tempos difíceis. Apesar das perdas enormes, o marido, o sogro e o cunhado, e de ajudar Noemi que sofria com seu coração amargurado, ela soube superar essas adversidades sem perder a esperança de que sua felicidade poderia ser construída sobre valores maiores do que a riqueza material. Ela não se deixou seduzir pelo fascínio de ser uma mulher bonita, mas firmou sua mente na busca de um trabalho honesto que lhe desse tranquilidade. E assim Deus honrou seu comportamento.
Nossa visão da vida quando nos deparamos com crises se torna embaçada e limitada. Mas podemos superar essas crises com uma atitude de fé no Deus de toda provisão. Todos nós enfrentamos momentos de dor e aflição. Diante das adversidades, não desanimemos, não paremos. A nossa fé nos faz avançar, trabalhar e ver o impossível sendo realizado.
Podemos aprender com o exemplo de Rute e com o apóstolo Paulo que escreveu "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" e declarar como ele declarou: "que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8. 28,31 - ARA).
A Bíblia diz que "o justo viverá da fé" (Habacuque 2.4; Romanos 1.17), para que aprendamos a confiar em Deus em todas as circunstâncias.
E.A.G.
Lições Bíblicas - Professor - O Deus de toda Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, 4º trimestre de 2016, páginas 57, 60, Rio de Janeiro (CPAD).
O Deus de Toda Provisão - Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises; Elienai Cabral; páginas 90, 91, 93, 94, 96-102; 1ª edição 2016; Rio de Janeiro (CPAD).
Quem é quem na Bíblia Sagrada - a história de todas as personagens da Bíblia Sagrada, editado por Paul Gardner, páginas 560-563, 19ª reimpressão 2015, São Paulo (Editora Vida).
Podemos aprender com o exemplo de Rute e com o apóstolo Paulo que escreveu "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" e declarar como ele declarou: "que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8. 28,31 - ARA).
A Bíblia diz que "o justo viverá da fé" (Habacuque 2.4; Romanos 1.17), para que aprendamos a confiar em Deus em todas as circunstâncias.
E.A.G.
Lições Bíblicas - Professor - O Deus de toda Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, 4º trimestre de 2016, páginas 57, 60, Rio de Janeiro (CPAD).
O Deus de Toda Provisão - Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises; Elienai Cabral; páginas 90, 91, 93, 94, 96-102; 1ª edição 2016; Rio de Janeiro (CPAD).
Quem é quem na Bíblia Sagrada - a história de todas as personagens da Bíblia Sagrada, editado por Paul Gardner, páginas 560-563, 19ª reimpressão 2015, São Paulo (Editora Vida).