Devido a presença de Dilma Rousseff ao templo-sede da Assembleia de Deus, no bairro do Belenzinho, SP, cujo pastor responsável é José Wellington Bezerra da Costa, atual presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), há quem se equivoque pensando que esta denominação esteja apoiando a candidata de Lula. Ledo engano!
A Assembleia de Deus não é uma denominação com um só líder, cuja autoridade é aceita em unanimidade em todo território nacional. Aliás, o apoio de José Wellington para Dilma Rousseff marca uma sinalização para que muitos pastores assembleianos apoiem os adversários dela, fazendo campanhas fortes em contrário a ela.
Por quê? Porque a CGADB é uma instituição política-eclesiástica, onde Wellington é o atual presidente. Ele não possui 100% de apoio dos pastores conveniados à entidade que preside, os apoios são apenas um pouco mais do que 50%.
Wellington não tem representatividade nacional dentro da CGADB, seu poder de influenciar não é grande, apesar da pomposa nomenclatura "pastor-presidente". Quase a metade dos pastores filiados à CGADB apoiam o Pr. Samuel Câmara, o seu adversário na política-eclesiástica. E a Dilma Rousseff não recebeu o apoio dele.
Além de tudo isso, é preciso ponderar que existem ADs que não estão filiadas à CGADB. Estão filiadas à CONAMADE, outra grande convenção de pastores assembleianos, em que as autoridades eclesiáticas de Wellington e Câmara são totalmente nulas. Na CONAMADE, o pastor-presidente prefere ser chamado de bispo. É o Bispo Manoel Ferreira.
Assim sendo, para que Dilma Rousseff possa pensar que tem 70% de apoio da liderança AD no Brasil para a próxima eleição, deve receber o apoio de três pastores: José Wellington, Samuel Câmara e Manuel Ferreira.
E os outros 30% que faltam? São lideranças que estão fora dessas duas convenções. Existem muitas ADs independentes por aí!
Pela característica estrutural multifaceta que a denominação Assembleia de Deus possui, os candidatos aos cargos da esfera federal não têm condições de receber apoio total. Apenas os políticos que concorrem aos cargos estaduais e municipais têm uma chance remota de conquistar tal pretensão.
Por que remota? Ora, os assembleianos não agem feito animais no cabreto, eles pensam por si, na hora de digitar o voto o que fala mais alto não são as preferências da liderança pastoral.
A Assembleia de Deus não é uma denominação com um só líder, cuja autoridade é aceita em unanimidade em todo território nacional. Aliás, o apoio de José Wellington para Dilma Rousseff marca uma sinalização para que muitos pastores assembleianos apoiem os adversários dela, fazendo campanhas fortes em contrário a ela.
Por quê? Porque a CGADB é uma instituição política-eclesiástica, onde Wellington é o atual presidente. Ele não possui 100% de apoio dos pastores conveniados à entidade que preside, os apoios são apenas um pouco mais do que 50%.
Wellington não tem representatividade nacional dentro da CGADB, seu poder de influenciar não é grande, apesar da pomposa nomenclatura "pastor-presidente". Quase a metade dos pastores filiados à CGADB apoiam o Pr. Samuel Câmara, o seu adversário na política-eclesiástica. E a Dilma Rousseff não recebeu o apoio dele.
Além de tudo isso, é preciso ponderar que existem ADs que não estão filiadas à CGADB. Estão filiadas à CONAMADE, outra grande convenção de pastores assembleianos, em que as autoridades eclesiáticas de Wellington e Câmara são totalmente nulas. Na CONAMADE, o pastor-presidente prefere ser chamado de bispo. É o Bispo Manoel Ferreira.
Assim sendo, para que Dilma Rousseff possa pensar que tem 70% de apoio da liderança AD no Brasil para a próxima eleição, deve receber o apoio de três pastores: José Wellington, Samuel Câmara e Manuel Ferreira.
E os outros 30% que faltam? São lideranças que estão fora dessas duas convenções. Existem muitas ADs independentes por aí!
Pela característica estrutural multifaceta que a denominação Assembleia de Deus possui, os candidatos aos cargos da esfera federal não têm condições de receber apoio total. Apenas os políticos que concorrem aos cargos estaduais e municipais têm uma chance remota de conquistar tal pretensão.
Por que remota? Ora, os assembleianos não agem feito animais no cabreto, eles pensam por si, na hora de digitar o voto o que fala mais alto não são as preferências da liderança pastoral.
E.A.G.
O texto deste artigo está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (HTML) do blog Belverede.