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domingo, 4 de março de 2018

Eva, o primeiro ser humano feminino na face da Terra


Por Eliseu Antonio Gomes

Criação versus Evolucionismo

A Ciência tenta provar que Deus não existe e que o relato da Criação não é verídico, porém, não é capaz de explicar como a Humanidade e todo o Universo passou a existir. Argumenta: "Ninguém pode fazer uma imagem de barro se não possuir barro, como matéria-prima. Se hoje sabemos que todos os seres humanos são formados substancialmente de matéria orgânica, como teria surgido o primeiro ser vivo, num planeta que originalmente não possuía matéria orgânica?"

► A formação do caráter cristão
► A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias - parte 1
► A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias - parte 2
► A glória, o orgulho e a queda do rei Uzias - parte final
Crer em Deus está nos genes, afirma prêmio Nobel de medicina
► Crônica sobre a oração desesperada de um ateu
► Nota arqueológica sobre o Jardim do Éden

E destas questões surgiram muitas teorias, que jamais tiveram provas incontestáveis de suas veracidades. De Aristóteles até meados de 1850, existiram grandes pensadores que acreditavam na Hipótese da Geração Espontânea ou Abiogênese, hipótese pela qual admitia-se que os seres vivos pudessem surgir da matéria bruta do meio. Essa foi desmascarada no ano 1864 por Louis Pasteur, na França. Depois, tentou-se explicar o aparecimento  dos primeiros seres vivos a partir dos cosmozoários, que seriam microrganismos flutuantes no espaço cósmico. Porém, existem provas concretas de que isso jamais poderia ter acontecido. Tais seres seriam destruídos por raios estelares e ultravioleta que varrem continuamente o espaço sideral.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

As fases da vida cristã



Gosto da analogia bíblica que compara a carreira do cristão com as fases da vida humana.

Todos os seres vivos passam por duas etapas da vida: o nascimento, que é quando ela começa; e a morte, que é quando ela termina. Através da desobediência de Adão e Eva no Éden, o pecado abriu a porta para que a morte se manifestasse no mundo físico e também no espiritual.

Jesus apresentou-se ao mundo como a vida. Ao receber seu Evangelho em nosso coração, praticando os ensinamentos de Cristo,não somos vencidos por Satanás. e como vencedores passamos da morte para a vida. Vivemos! 2 Coríntios 2.5-10; 1 João 3.14.

• Jesus Cristo disse que é preciso nascer outra vez (João 3.3);
• Pedro ensinou que os crentes precisam de leite racional para crescer (1 Pedro 2.2);
• Paulo declarou que Cristo deu para a Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores, para que os cristãos cresçam na fé, cheguem até a sua altura espiritual (Efésios 4.9-14).

Observando este aspecto das fases do crescimento cristão, fica fácil entender porque o escritor de Aos Hebreus (10.25) aconselhou os crentes a não deixarem de congregar. É na congregação que os irmãos se beneficiam do fruto do Espírito que há em cada um e compartilham os dons espirituais entre si. 1 Coríntios 12.4-12; Gálatas 5.21.

Também, pensando sobre o amadurecimento espiritual, entendemos com mais facilidade a razão de Paulo rogar a Deus para que os cristãos apresentem ao Senhor seus corpos como sacrifício vivo, santo e racional. É assim que crescemos na fé. Caso não exista este propósito de amadurecer em nós, permaneceremos em inanição, viveremos como nanicos da fé, seres facilmente manipulados por falsos líderes evangélicos que espalham doutrinas heréticas.

Que o nosso coração possa ser tal qual o do salmista: "É melhor passar um dia no teu Templo do que mil em qualquer outro lugar. Eu gostaria mais de ficar no portão de entrada da casa do meu Deus do que morar na casa dos maus" - Salmos 84,10 (NTLH).

Assim sendo, com a finalidade de que possamos deixar para trás todas as atitudes da infância espiritual, para que sejamos abençoados e abençoemos a todos em nossa volta. leiamos a Bíblia diariamente, de maneira devocional e sistemática. Estudemos os livros da Bíblia meditando nos textos e contextos. Oremos, peçamos a Deus que aumente a sua sabedoria em nós, dia após dia, até que sejamos adultos na fé.

E.A.G.

terça-feira, 10 de maio de 2016

O estrito sentido bíblico do vocábulo morte no Antigo e Novo Testamentos


Flor azul ao luar em ambiente escuro e pedregoso. O estrito sentido bíblico do vocábulo morte no Antigo e Novo Testamentos.
Antigo Testamento

No hebraico e em grego a palavra morte significa separação, não é unívoca, tem mais que um sentido.

No Salmo 48.14, encontramos o vocábulo “mãwet”, o substantivo é transliterado ao português como morte na Almeida Revista e Corrida. Mas, na Septuaginta este versículo tem “mãwet” vertido como “eternidade”, o que nos leva a perceber que o vocábulo também possui o sentido de "separação" real e alegórica.

O termo é usado com o sentido figurado (separação) em Gênesis 3.3: no dia que Adão e Eva pecaram, separaram-se de Deus, que deixou de conversar com o casal na viração da tarde e os afastou do Éden. Para eles, a morte física aconteceu muito tempo depois. Em sentido figurado, o termo ainda expressa a ideia de ruína, em contraste com a prosperidade e felicidade (Êxodo 10.17; Provérbios 11.19 e 12.28).

No modo literal, “mãwet”, denota a morte que ocorre por meios naturais ou violentos (Números 16.29; Juízes 16.30). Nas passagens Jó 27.15 e Jeremias 15.2, o significado está associado com as palavras pestilência, doença mortal, praga, epidemia.

“Mãwet” tem sua raiz mais primitiva em “múth” (morrer), verbo usado com o sentido de matar, executar e também morrer em paz, naturalmente, como ocorreu com Abraão na velhice (Gênesis 25.8).

O particípio presente desta forma pode indicar alguém que está morrendo (Gênesis 20.3).

Novo Testamento

No Léxico Strong, o substantivo “morte” (em grego thanatos) está posicionado com o número 2288. A definição esclarece que há o emprego dos sentidos literal e metafórico.

Thanatos alude à separação da vida de Deus para sempre, quando alguém passa pela morte física sem conhecer o dom da salvação através de Cristo; é a separação entre o homem e Deus na eternidade. Em João 11.4, thanatos fala da separação entre a alma e o corpo, quando a vida expira neste mundo físico. Em Romanos 1.32, as pessoas reprovadas por Deus e julgadas são contadas como dignas de experimentar a morte/separação dEle para sempre.

Em Mateus 4.16 e Lucas 1.79, thanatos tem comparação às regiões de espessas trevas. O apóstolo Paulo usou thanatos aludindo ao imaginário popular que personifica a morte como um agressor (Romanos 6.9 e 1 Corintios 15.26).

E.A.G.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Hebreus 9.27: aos homens está ordenado morrer uma vez e após isso deparar-se com o juízo

DIA DE FINADOS. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
De certo ponto de vista, a morte é a mais natural das coisas, mas também é considerada a mais antinatural de todas.

Pelo lado natural, a morte é uma grande passagem, faz parte do processo biológico, inevitável para corpos constituídos como os nossos, portanto, todos precisam se preparar para que seja bem realizada.

O pecado leva à morte

A Bíblia fala sobre a morte como resultado do pecado. O homem desobedeceu a Deus comendo da árvore da qual Deus lhe havia ordenado: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2,17).

E neste mesmo dia Adão foi julgado pelo reto juízo de Deus. Desde então a sentença que ele havia recebido aviso caiu sobre ele. No momento em que provou do fruto, morreu. Sua alma morreu, foi separada de Deus, separação essa que lhe tirou a vida espiritual, a comunhão com o Criador. Ao mesmo tempo seu corpo tornou-se corruptível e mortal, de sorte que a morte também se apossou dele. Estando já morto no espírito, morto para Deus, morto no pecado, o homem precipitou-se e precipitou sua descendência na morte eterna, na destruição do corpo e da alma, ao lago de fogo que nunca se apaga.

O castigo

A alma de quem morre em desobediência é levada a Deus, o seu juiz, para ser designada ao seu estado de castigada eternamente. Está determinado que todo o ser humano passará pelo julgamento após morrer, não há modo de escapar do juízo divino.

O apóstolo Paulo nos ensina que "por um homem entrou o pecado ao mundo, e pelo pecado a morte", e, "o salário do pecado é a morte" (Romanos 5.12; 6.23). Todavia, quando examinamos a questão mais detidamente, constatamos que Adão não morreu fisicamente no momento em que desobedeceu a Deus comendo o fruto. E no quinto e sexto capítulo de sua carta aos romanos, o apóstolo contrasta a morte que ocorreu por meio do pecado de Adão com a vida que Cristo trouxe  aos homens. A inferência que de tudo isso podemos tirar é que os ímpios morrem duas vezes, a morte que é o resultado do pecado é mais do que a decadência e a dissolução final do corpo.

Entretanto justamente com isso precisamos considerar a outra linha de pensamento, de textos bíblicos que ligam o pecado com a morte. Tais textos não qualificam essa morte. Não compreenderíamos só por esses versículos que algo diferente do significado usual tenha sido ligado à palavra. Talvez devamos entender que a mortalidade foi o resultado do pecado de Adão, e que sua penalidade inclui tanto o aspecto físico como o espiritual. Porém, não sabemos bastante acerca da condição de Adão, antes da queda, para afirmar qualquer coisa a respeito de sua morte ou imortalidade física. Se o seu corpo era semelhante ao nosso, mortal, a sentença do Criador referiu-se apenas ao seu aspecto espiritual e morreria fisicamente mesmo que não houvesse a desobediência. Se não o era, passou a ser mortal na condição física após cometer o pecado. A verdade é que ão temos meios de saber qual era a sua condição.

Duas interpretações equivocadas

Hebreus 9.27 deixa clara a incoerência da doutrina da reencarnação. Ela não passa de uma aspiração dos pecadores cuja consciência está pesada. Além do Espiritismo, várias religiões importantes do mundo pregam a crença de que, se seus adeptos não agirem corretamente nesta vida, terão muitas oportunidades de  de acertar em vidas futuras. Isso leva as pessoas a desprezar a fé em Jesus e sua obra redentora na cruz por elas. Uma das maiores mentiras de Satanás é justamente convencer as pessoas não precisam confiar em Jesus.

Alguns céticos afirmam que Hebreus 9.27 ensina que todas as pessoas devem morrer e por isso conflita com 1 Tessalonicenses 4.16-17, que se referem a santos vivos sendo levados diretamente para o céu, e Hebreus 11.5, que fala que Enoque não viu a morte. Mas Hebreus 9.27 não diz que todos, sem exceção, passaram ou passarão pela morte. Realmente, a morte é a maneira comum pela qual se passa desta vida para a existência futura. Todavia, se o Senhor desejar levar pessoas desta vida terrena diretamente para o céu, certamente é sua prerrogativa fazer isso, , pois Ele "está nos céus e faz tudo o que lhe apraz" (Salmo 115.3).

Conclusão

Aos que desconhecem as promessas de Deus aos seus servos, o fato de encontrar a morte é algo terrível, porque além de desfazer o laço vital, tendo todas as relações aqui cortadas, também significa entrar em outro mundo, que para eles é um mistério.

Deus determinou que Jesus viesse ao mundo, e Ele veio e se ofereceu para suportar o pecado de muitos, de todos os que crerem em seu nome. Cristo veio em forma de corpo pecador, mas a sua segunda vinda será sem nenhum encargo sobre Ele, tendo realizado isso antes em sua expiação na cruz.

A possessão da vida eterna não cancela a morte física. Morrer representa uma condição de conforto aos que receberam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mas é uma questão de terror aos ímpios que deixam esta vida na prática de seus pecados, pois não podem retornar para consertar suas atitudes erradas. Por erro, entenda-se desobedecer o mandamento de amar a Deus acima de todas as pessoas e coisas e ao próximo como a si mesmo.

Em 1 Corintios 15.45, lemos: "O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante." Aqui claramente se contrasta Adão e Cristo, e até o próprio nome de Adão é dado a Cristo. Neste capítulo, o apóstolo estava contrastando a morte e seus males que vieram através de Adão com a vida e suas respectivas bênção que vieram através de Cristo. Harmonizando-se com isso, lemos no versículo 22: "Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo".  Enfim, Cristo é o representante pelo qual se comunica a bênção da vida, enquanto que Adão comunicou a morte à sua posteridade.

E.A.G.

Compilações em:
Bíblia Apologética de Estudo, páginas 1242, edição 2000, Jundiaí - SP (ICP - Instituto Cristão de Pesquisa).
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, página 1951, edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD).
Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfort (organização), página 1262, edição 2005, São Paulo-SP (Editora Vida).
Bíblia de Estudo Matthew Henry, página 2029, edição 2015, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel).
Manual Prático de Teologia, páginas 220, 221,, 2ª reimpressão maio de 2008, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel).
O Novo Dicionário da Bíblia, páginas 1072, 1073, 4ª edição 1981, São Paulo (Edições Vida Nova).

terça-feira, 26 de março de 2013

A morte de Eliseu

Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.brPor Eliseu Antonio Gomes

"Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos." -  Salmos 116.15.

A morte do profeta Eliseu traz lições importantes sobre a superioridade de Deus e a fidelidade de seus servos

Não é possível verificar apuradamente e afirmar com exatidão qual a idade do profeta Eliseu quando faleceu. Levando em consideração que na cultura hebraica ele deveria ter 30 anos quando recebeu o chamado ao ofício de profeta, e contando a partir do reinado de Acabe todos os demais reinados sob Israel, cogita-se que Eliseu tenha ultrapassado 120 anos de vida.

► Morte e ressurreição - Escatologia: acontecimentos futuros no plano da redenção
Hebreus 9.27: aos homens está ordenado morrer uma vez e após isso deparar-se com o juízo 
O destino final dos mortos
Jesus Cristo e a liberdade de escolha de cada dia
O pedido de socorro que pode trazer libertação

Eliseu, tendo recebido a porção dobrada do espírito de seu mentor Elias, talvez esperasse para si, assim como seus contemporâneos esperassem, que não adoecesse e morresse velho. não seguisse o curso natural da vida humana, porém, tivesse uma partida diferenciada e espetacular.

Eliseu exerceu seu ministério até os seus últimos momentos de vida sobre a terra. Ao final de seus dias, foi procurado pelo rei Joás, que pranteou ao pé de seu leito ao vê-lo enfermo. Nesta visita, Eliseu não agiu como um mero convalescente, pediu ao monarca que empunhasse arco e flecha, colocou suas próprias mãos sobre as mãos dele, solicitou-lhe que abrisse sua janela em direção ao oriente e atirasse a flecha e anunciou-lhe: "A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os síros". Depois, pediu que golpeasse o solo com pontas de flechas. O rei desferiu três golpes e Eliseu lamentou indignado que tivesse pouca vontade em fazer isso mais vezes, explicando que os números de vezes de seus golpes eram equivalentes aos números de vezes que seu exército lutaria contra os síros, e se ele tivesse ferido a terra cinco ou seis vezes teria a capacidade de exterminá-los, mas como não o fez, os combateria com sucesso apenas três batalhas, e assim ocorreu. Após tal profecia Eliseu morreu (2 Reis 13.14-20).

A vontade do Senhor para o profeta Eliseu não era uma viagem em carruagem de fogo. Apesar disso, o fim da história dele não foi como quaisquer outros fins. Após seu corpo ser levado para debaixo da terra, algo incomum aconteceu e marcou de maneira maravilhosa a sua despedida para aqueles que lhes eram pessoas queridas. Deus o honrou: quando um cadáver foi posto em sua sepultura e tocou seus ossos, este ressuscitou. Imagine a surpresa e alegria dos amigos e da família da pessoa ressuscitada! E com tal milagre o Senhor anunciou a todos que tanto Elias quanto Eliseu percorreram caminhos que o agradaram.

A tricotomia humana

O ser humano é um ser tricotômico, isto é, tríplice. É um espírito com alma e corpo. Quando o corpo falece não é o fim de sua existência. Após a morte, diz o livro aos Hebreus no capítulo 9 e versículo 27, que o homem segue ao juízo. O espírito dará conta do que a alma escolheu fazer enquanto estava dentro do corpo.

Identidade espiritual
Identidade espiritual 2

Os meus tempos estão nas tuas mãos (Salmo 31.15).

O poder de Deus é capaz de curar e livrar o ser humano de tragédias, mas nem todas as pessoas recebem a cura e são libertas de eventos trágicos. Eliseu faleceu com pouca saúde e pouco vigor físico, e Estevão padeceu tragicamente apedrejado (2 Reis 13.20-21; Atos 7.55-56)

Nesta situação, usemos o nosso espaço de tempo na esfera física submetendo-nos à vontade Senhor. Julguemos a nós mesmos, para que o momento da nossa partida deste mundo - seja de maneira natural ou motivada por doença ou tragédia - nos conduza para a felicidade eterna na presença de Deus.

O profeta Eliseu deixou de caminhar neste mundo e foi recebido por Deus. E Estevão, recebendo pedradas, teve a oportunidade de ver Jesus Cristo à direita de Deus, em pé, aguardando o momento em que seu espírito se separaria do corpo e iria ao seu encontro nos céus (Atos 7.55 - 56).

Sendo o nosso tempo neste mundo curto ou longo, oremos tal qual o salmista: "Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios" -  Salmos 90.1. Deus não nega entregar sabedoria aos que lhe pedem. 

É uma escolha inteligente querer fazer a vontade de Deus, porque Ele quer o nosso bem-estar. Assim como o profeta Eliseu, usemos até o último instante do fôlego de vida com intensidade, queiramos glorificar ao Senhor em todas as circuntâncias.

E.A.G.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Errar é humano, mas erre menos!


"O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuíto de Deus é a vida eterna" - Romanos 6.23.
A raiz etimológica do verbo pecar é a palavra errar. Erre menos!


Ontem, durante  o dia conversei com uma pessoa que estava muito estressada devido uma terceira pessoa que a perturbava por ser falastrona e gostar de fazer pirraças constantes.

Disse para a pessoa incomodada: Seja dona da situação e deixe-a falando sozinha, só escute, assim você não fará o que ela espera da sua parte, que é fazê-la discutir e perder sua paz.

O cristão precisa dominar com atitude de mansidão todos os ambientes em que é presente . Ser manso não é ser fraco, é ser forte espiritualmente. Quem é manso tem o equilíbrio emocional e sabe reagir com a firmeza de uma rocha, a pedra imóvel e inabalável diante de todas as intempéries em sua volta.

Quando o ofensor agride verbalmente, o cristão agredido precisa lembrar-se do seguinte:

1 - Não é necessário ter pressa para responder

Você pode irar-se, mas sem perder o controle da situação. Os apóstolos escreveram:

"Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira" - Efésios 4.26.

"Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" - Tiago 1.19.

Assim sendo, procure ser alguém sempre disposto a ouvir, e sempre preparado para esperar o momento ideal para responder, quando o ânimo exaltado estiver mais calmo. Escolha o momento em que você refletiu sobre tudo, e todos os envolvidos têm melhor percepção da situação.

2 – Não deixe de ser espiritual por causa de gente carnal

A palavra dita no momento certo é valiosa e gera honra a quem a profere:

"Não repreendas o escarnecedor, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará" – Provérbios 3.8. Escarnecer é o mesmo pirraçar.

"Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" - Provérbios 25.11.

Vigie, não caia na tentação de responder ao que ofende com ofensas.

"Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado" – Gálatas 6.1.

3 - Deus é o seu vingador, porém, ame o próximo como a ti mesmo

O Criador estabeleceu uma lei natural na vida. Qual? Tudo o que uma pessoa planta ela colhe (Gálatas 6.7). Então, é sensato deixar que o tempo se encarregue de entregar para a pessoa má a porção de maldade que ela merece, é ação inteligente não retribuir aos maus com males.

Seja benevolente com as pessoas que são difíceis de serem amadas. Plante o bem e o colherá, todo o bem que você plantar retornará multiplicado para você em tempo oportuno.

Ore em favor de quem não merece seu amor, peça a Deus que crie situações em que poderá ajudar quem se comporta como seu inimigo. O amor é o vínculo da perfeição, quem pratica o amor está mais distante das falhas (Colossenses 3.14).

Ame a todos. Amar é cumprir o mandamento de Cristo. “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” -  Mateus 5.43-45.

Conclusão

Nunca use a sabedoria dessa vida em momentos de atritos contra alguém, use a inteligência espiritual. "Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera" - Tiago 3.17 (NVI).

Não retrucar de imediato aos escarnecedor é o melhor antídoto contra a pirraça. Deixe o tempo passar, e quando encontrar o ambiente ideal para você, responda-o. Mas, pense bem se é necessário dar a resposta.

E.A.G.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Qual é a origem dos negros?

"Como se explica a existência das raças em todo o mundo, mormente no que tange à cor preta da pele?"

Sobre a origem das raças, existem inúmeras opiniões de escritores, antropólogos, sociólogos e biólogos, tentando responder a estas perguntas, mas preferimos ficar com a Bíblia, que ensina que todos os homens são descendentes de um casal único. Depois do Dilúvio havia só uma família sobrevivente - a de Noé, o qual teve filhos: Sem, Cão e Jafé. Os filhos, netos e bisnetos do patriarca bíblico constam dos capítulos 10 e 11 de Gênesis, sendo, portanto, os nossos ancestrais: Atos 17.26.

A divisão nas Escrituras é esta: de Sem derivam os semitas, dos quais o Senhor Jesus, segundo a carne, descende. Eles habitavam na Ásia e são conhecidos pelo zelo religioso que possuíam; os cananitas (provenientes de Cão) viviam, via de regra, no continente africano, e distinguem-se pela sua pujança física; os descendentes de Jafé, que, após a confusão das línguas (Gênesis 11.1-9), emigraram para a Europa. Esta raça é caracterizada pela atividade intelectual.

Quanto à diferença de cor, todos somos seres humanos, criados por Deus, descendentes de Adão e Eva, mas existem pigmeus e gigantes, negros, brancos e amarelos. Portanto, tentar explicar esta coloração, por especulações antropológicas e biológicas, não passa de uma tentativa infundada.

Ressaltamos, ainda, que, para explicar a cor dos homens pela maldição de Noé, proferida sobre Canaã, ou pelo sinal que Deus colocou em Caim, não passam essas teorias de hipóteses inócuas, sem nenhuma concordância com o ensino das Escrituras Sagradas.

Alguns tomam outra posição, afirmando que o clima, o ambiente, a alimentação, a educação e outros fatores, influenciaram no aspecto da cor. Mas a Bíblia Sagrada no seu escopo global mantém a divisão de Gênesis, não entrando no mérito da questão nem no âmbito discriminativo dela.

Com efeito, lemos no Novo Testamento de um descendente de Cão salvo e batizado (Atos 8.26-40); de um semita de nome Saulo (Atos 9) e de um descendente de Jafé. todos convertidos e batizados.

O prezado leitor tem de convir em que, se invertêssemos a pergunta sobre a coloração branca, teríamos os mesmos problemas, as mesmas interrogações e especulações. O jornalista e escritor Miguel Vaz, no seu livro "Um caminho para os jovens", analisa o assunto dizendo:

"Não há, de fato, uma opinião firmada, quanto à cor da pele dos homens, nas Escrituras, mesmo porque a Bíblia não cita textualmente pessoas de pele clara ou escura, a não ser em Cantares de Salomão, onde aparece a morena, e isso metaforicamente. Mas moreno não é negro. A sabedoria de Deus não revela esse assunto, justamente para evitar polêmicas sobre a cor da pele dos seus servos e para mostrar que em Deus não há acepções de pessoas."

Fonte: A Bíblia Responde, livro publicado pela Editora CPAD via site Ministério CACP.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Intelecto humano versus sabedoria divina

O conhecimento bíblico válido é o que armazenamos dentro do coração.

"Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos" - Provérbios 4.23 (NTLH). 

É importante conhecer as Escrituras. Mas o mais importante é colocá-la no coração, praticá-la. Paulo disse que o saber ensoberbece (1 Coríntios 8.1). Ora, o que isso significa? Significa que o conhecimento não é o suficiente, o mais necessário é a prática. Não bastam os diplomas na parede, é preciso fazer o que o cristianismo exige - amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

O sábio, segundo a perspectiva cristã, usa, antes, a sua sabedoria em favor do próximo e não de si mesmo (Tiago 3.13-18). Lembremos de Salomão, que pediu para ser sábio com a intenção de governar bem, ser útil ao povo.

Há quem goste de trazer novidades bíblicas - e isso é bom. Mas é sempre importante analisar se o tema traz informação espiritualmente relevante. Se é básica para que sejamos salvos.

Nestes momentos, eu me lembro do seguinte versículo: "As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém, as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre..." (Deuteronômio 29.29). Uma das característica da sabedoria é a humildade. Sejamos humildes em deixar com Deus as informações que Ele não apresentou a nós nas Escrituras. Administremos o tempo com as coisas mais importantes, elas estão clarificadas na Bíblia Sagrada, sem que seja preciso gastar tempo em querer decifra-las.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

TEORIA? EVOLUÇÃO? POR QUÊ?

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Por Charles McCombs - Ph.D. A evolução pretende ser biologia, contudo nos trata como tolos porque não fornece documentação de sucessos experimentais. Vejamos se há uma centelha de evidência científica que sustente a evolução. . Muitos livros-texto de biologia mostram um aparato de vidro onde os precursores dos aminoácidos foram aquecidos e submetidos a faíscas elétricas por uma semana e, sem dúvida, apareceram pequenas quantidades de uns poucos aminoácidos. A implicação é que se processos impensáveis semelhantes continuassem a acontecer, então evoluiria a partir disto uma célula viva. Tal lógica é como dizer que automóveis evoluíram há muito tempo por meio de seiva látex, areia, minério de ferro, e carvão caindo em um vulcão. O minério de ferro e o carbono do carvão geram o aço, a areia fundida gera o vidro, e a seiva vulcanizada a borracha. Então depois de bilhões e bilhões de tentativas e erros, o texto deve dizer, evoluem espontaneamente melhores e melhores pistões, cilindros, motores inteiros com plugs elétricos e transmissões, eixos nas quatro rodas com pneus de borracha sob corpos de aço com janelas de vidro, limpadores de pára-brisa, faróis, e tanques cheios de gasolina. O texto deve dizer que a primeira célula e toda a vida evoluíram de um modo semelhante. . Os cientistas notam que tal história exagerada é uma fantasia de um tipo peculiar. Se alguém disser que comprou um carro novinho em folha na noite anterior e de manhã o encontrou enferrujado e decomposto em uma pilha de pó, então nós notaríamos que sua história descreveu corretamente a direção das leis da física, mas ferrugem e decomposição não ocorrem tão rapidamente. Do contrário, se ele disser que uma pilha de areia e minério de ferro evoluiu para um carro novinho em folha, então nós reconhecemos isso como uma fantasia invertida porque é o exato oposto do que acontece na realidade. Então, os aminoácidos e carros vulcânicos exemplificados não são meras fantasias, mas sim fantasias invertidas. Não são histórias exageradas do tipo vaca-que-pula-até-a-lua, porque vacas podem pular uma cerca baixa. Elas são histórias exageradas do tipo a-grama-comeu-a-vaca, as invertidas, tipo de fantasia de cabeça-para-baixo. . Um modo pelo qual os cientistas rejeitam histórias exageradas é através da observação. Eles são persuadidos observando carros vindo das linhas de montagem em Detroit e notam que ninguém nunca viu um carro evoluindo espontaneamente, nem intencionalmente, saindo de um vulcão. Por essa razão os cientistas concluem inequivocamente que todos os carros foram criados por um projetista inteligente. Mas e a vida? A biologia é suficiente para explicar a vida ou deve ser suplementada pelos invertidos conceitos evolucionistas para descrever completamente o mundo biológico? Permita-nos procurar essa resposta examinando o ciclo de vida de um típico ser vivo. Fonte: Impacto.Org.Br . Publicado, originalmente no boletim Acts & Facts, do Institute for Creation Research, em sua edição de maio de 2004, com o título "Evolution Hopes You Don't Know Chemistry: The Problem with Quirality".Tradução do texto de Daniel Ruy Pereira.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Identidade Espiritual - 2

Por Eliseu Antonio Gomes

 
Você sabe quem você é? Esta pergunta é importantíssima. Embora pareça um tanto quanto sem razão, ridícula até, muitas pessoas ainda não sabem respondê-la ou não pararam para analisar a questão, que muito importante.

Você pode responder que é bom pai ou mãe, ótimo filho e estudante, o melhor vizinho e cidadão, o funcionário exemplar. Ainda que seja essas as suas respostas, elas não definiram você por completo.

A vida moderna é agitada. Na expectativa de dar cabo de todas as obrigações e problemas nos esquecemos do principal: que o cuidado com nós mesmos.

É uma lógica, ao olhar no espelho nos vemos. A imagem ali refletida não é capaz de mostrar a gente por completo – não reflete o interior que existe em nós. Gostamos de cuidar bem do exterior: bom corte de cabelo, roupas bonitas, usar perfume e etc. Cuidamos bem do nosso corpo e deveríamos dar trato similar ao nosso lado interno, que é igualmente importante.

Você e eu não somos apenas um corpo físico. Somos um espírito com uma alma dentro de um corpo físico. Quando Deus criou o homem, além do corpo deu-lhe alma e espírito. Mas essa constituição tríplice não deve ser entendida como partes independentes entre si e sim como a expressão representativa do ser humano como um todo. 

O que é a alma?  A alma que pecar essa morrerá – Ezequiel 18.4.

Órgão muscular, o coração está dentro da nossa caixa torácica e tem apenas a função de receber e bombear nosso sangue. Portanto, dizer que ele é o centro emocional é apenas uma licença poética, nada mais.

Em muitos trechos bíblicos o nosso coração é sinônimo da alma, a volição que nos dirige, a sede da vida intelectual e de todas as emoções.

A alma diz respeito ao indivíduo, a vida pessoal. Faz guerra contra a natureza pecaminosa: Jeremias 31.25; 1ª Pedro 2.11.

Jesus Cristo disse que de dentro do coração do homem, ou seja, da alma, procede muitas coisas más e essas coisas todas são capazes de contaminar o ser humano perante Deus. Conferir: Mateus 15.19.20.

O que é o espírito? O espírito humano diferencia o homem do restante da criação, há grande diferença entre o ser humano e aos animais. Quando as criaturas foram criadas por Deus, Ele tão-somente disse “haja” e as coisas passaram a existir. Porém, quanto à Humanidade, Deus disse: “Façamos o homem”, apanhou barro e o modelou dando a forma que havia imaginado; depois, soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida – o espírito – e o homem passou a ser alma vivente.

O espírito, então, é a fonte da vida humana: Gênesis 1.3,6, 14, 20, 24, 26; e, 2.7.

O espírito está relacionado aos aspectos mais elevados do homem, ele é o canal de comunhão com Deus, que se comunica conosco por meio dele.

O espírito pode ser corrompido (2 Coríntios 7.1). Quando a alma domina com as paixões más o espírito é perde o controle da situação e passa a ser vítima desses sentimentos maus e apetites terrenos.

O espírito recebe influencias. Se de Deus, o caráter humano se moldará de forma boa e sadia, mas se for da alma, então, o caráter terá formas doentias e ruins. Mateus 5.3; Isaias 57.16; Gênesis 41.8.

O destino do espírito, da alma e do corpo após a morte. O corpo, invólucro do espírito e alma, é uma matéria limitada. Depois de gerado, desde o útero entra em um processo irreversível de envelhecimento que só termina com a morte física. O corpo é finito. Adoece, apodrece, acaba.

A alma e o espírito são eternos. Não é a religião ou ideologia ou filosofia humana que salvará alguém, é só Jesus tem essa capacidade. Após a morte física alma e espírito aguardarão o Dia do Julgamento Final (Eclesiastes 11.9; Mateus 25.31-46; Hebreus 9.27). 

Neste julgamento, os atos de todas as almas, de todos os tempos, passarão pelo juízo do Senhor Jesus Cristo e dependendo da sentença recebida partirão para um dos dois destinos eternos que Deus criou para a Humanidade. São: Céu e Inferno.

As Escrituras Sagradas dizem que o Céu é o local onde está o trono de Deus. É a morada e pátria dos salvos, é localização duradoura e quem chegar lá será para sempre feliz (Salmo 11.4; João 14.2,3; Filipenses 3.20; 1ª Pedro 1.4 e Apocalipse 14.13). Quem receber a Jesus Cristo no seu coração, e depois passar para o além-túmulo, no futuro o seu corpo será transformado de corruptível em incorruptível e de simples pó ganhará característica glorificada.

Sobre o Inferno, a Bíblia diz que é um lugar de vergonha e horror, juízo e fogo eterno. Veja: Daniel 12.2; Hebreus 6.2,8. A maneira de escapar do castigo e tormento intermináveis é aceitar, pela fé, a Palavra de Deus, que afirma que só Jesus Cristo é o nosso único Senhor e Salvador.

O apóstolo Pedro, considerado pelos católicos como o primeiro Papa, ao abordar sobre a salvação, declarou: “Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” – Atos 4.12.

O apóstolo Paulo concordou: “Porque há um só Deus, e um só mediador (intercessor) entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate de todos...” – 1 Timóteo 2.5, 6a - parênteses meus.

Conclusão: Queira saber mais sobre a definição bíblica de quem somos e para onde poderemos ir.

Tendo a plena consciência de que somos um espírito com uma alma – ambos eternos – dentro de um corpo mortal, poderemos traçar planos melhores e metas definidas com clareza, assim ganharemos um futuro eterno e satisfatório. Sabendo que nos apresentaremos diante de Jesus Cristo – que agirá como um Juiz Justo para com todas as almas – e que para receber a sentença de salvação temos que reconhecê-lo como nosso único Salvador, enquanto ainda estamos nesta vida física do corpo, resta-nos tomar a atitude certa.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Quando a mentalidade humana é transformada pelo Espírito

Sobre Tomés-da Silva e Crentes Avivados.

Apesar de Deus nos ter criado e depois ter dito que o resultado da sua criação era satisfatório, como cristãos, é um grande erro deixar-se guiar apenas pelos sentidos naturais.. As coisas do Espírito são do alto e não aqui da terra, do homem natural. Quando tratamos de casos alçados ao nível da fé de quase nada vale o tato, o olfato, o paladar, a audição e a visão.

Jesus subiu ao céu e em seguida nos enviou o outro Consolador para nos guiar. É espantoso ver algumas pessoas ignorarem isso. Gente de renome, o alto calibre no seio evangélico, escorregam diante dessa tão grande obviedade e desencaminharem-se pelos seus sentidos humanos. Principalmente a vista e os ouvidos, aquilo que vê e o que outros viram e lhe contam. 

Acredito que se um líder pentecostal segue por essa condição, não caminha para frente, patina, não sai do lugar ou caminha para trás. A mente humana que  está acostumada raciocinar tão-somente pelos seus cinco sentidos: o que pode conferir cheirando, apalpando, degustando, ouvindo e vendo, não é espiritual. Porém, a mente transformada usa os nove dons do Espírito Santo: dom da palavra da sabedoria; dom da palavra do conhecimento; dom da fé; dons de curas; dom de operação de milagres; dom de profecia; dom de discernimento de espíritos; dom de variedade de línguas; dom de interpretação de línguas.

Os dons são equipamentos espirituais, armas poderosas para para combater o inimigo que temos em comum, que é Satanás.

Quem não se lembra do lamento de Jesus a Tomé? E horrível constatar que  existem muitos Tomes-da-Silva, desprezam os dons do Espírito, não atinam que a definição de fé é o firme fundamento das coisas que se espera sem ver (Hebreus 11.1). Podemos parafrasear o texto: a fé é o firme fundamentos das coisas que não se tateiam, nem cheiram ou ouvem.

Na carta do apóstolo Tiago (3.13, 17-18) encontramos o padrão comportamental de quem vive segundo os impulsos da mente humana e de quem se entrega aos cuidados das orientações do Senhor.. "Existe entre vocês alguém que seja sábio e inteligente? Pois então que prove isso pelo seu bom comportamento e pelas suas ações praticadas com humildade e sabedoria. A sabedoria que vem do céu é antes de tudo pura, e é também pacífica, bondosa e amigável. Ela é cheia de misericórdia, produz uma colheita de boas ações, não trata os outros pela sua aparência e é livre de fingimento. Pois a bondade é a colheita produzida pelas sementes que foram plantadas pelos que trabalham em favor da paz" - Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).