Num dia em que estava ensinando a uma multidão, muitos líderes religiosos judeus também vieram ouvi-lo. A casa estava cheia. Alguns homens trouxeram um amigo paralítico para Jesus curar, mas não conseguiram nem chegar perto. Então fizeram um buraco no telhado da casa e desceram o amigo até Cristo. "Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: 'Homem, os seus pecados estão perdoados.'" (Lucas 5.20). Essas palavras de Jesus foram mal recebidas pelos religiosos, que o acusaram de blasfêmia.
Num certo sentido, era "mais fácil" dizer que os pecados estavam perdoados, pois qualquer um poderia dizer isso sem que se pudesse provar se aquilo era verdadeiro ou não. A cura, por sua vez, era "mais difícil", pois todos poderiam ver se ela tinha acontecido ou não. E Cristo, conhecendo-lhes o coração, decidiu perdoar os pecados e curar o paralítico, provando que tinha autoridade tanto para curar como para perdoar pecados.
As doutrinas que são ensinadas e confirmadas a nós por meio dessa história de cura são:
- Jesus Cristo é Deus;
- Jesus Cristo tem o poder na terra de perdoar os pecados, e a cura das doenças foi a prova incontestável disso;
- O pecado é a fonte de toda doença, e o perdão dos pecados é a base de toda cura.
O perdão dos pecados é a parte mais importante da mensagem de Jesus e seus seguidores: Lucas 1.77-78; 5.27-32; 7.34,36-50; 15; 19.1-10; 24.27; Atos 2.38; 3.19; 5.31; 10.43; 13.38.
Este episódio é contado por Lucas (5.17-26), Mateus (9.1-4) e Marcos (2.1-12). Entre os três relatos há diferenças bem pequenas, mas é só Lucas que diz que o curado foi para sua casa glorificando a Deus e que os seus amigos ficaram cheios de temor e disseram "hoje vimos coisas extraordinárias" (5.26 - NAA).
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