O voto impresso do passado não é o mesmo voto impresso que o presidente Jair Bolsonaro faz campanha para que seja instalado na próxima eleição.
Lá no passado, na zona eleitoral o eleitor recebia uma cédula, imprimida pelo Tribunal Superior Eleitoral, que continha os nomes dos candidatos que disputavam o pleito, usando uma caneta esferográfica em cor azul ou preta, marcava um xis num quadradinho que indicava o político que havia escolhido e depois depositava esta cédula em uma urna lacrada.
1º de agosto de 2021. Avenida Paulista recebe milhares de manifestantes
exigindo o voto auditável.
Hoje, o voto impresso que o presidente e o povo brasileiro quer, é parecido com aquele papel que sai da máquina quando usamos o cartão de crédito ou débito. Só que o impresso do voto eleitoral, ficará em uma caixa sem que o eleitor tenha acesso, só será possível visualizá-lo para atestar aos mesários que a informação no papel confere com a sua digitação na urna eletrônica.
Ao contrário do que muitos possam pensar, não é a volta ao antigo sistema. O voto auditável garante a maior segurança e produz maior confiabilidade às eleições. É algo necessário. Em 2018, em entrevista para o El Pais, José Dirceu, petista e ex-ministro da Casa Civil no governo de Lula, afirmou: "É questão de tempo para a gente tomar o poder." Isto é, o PT não precisa ganhar eleições democraticamente. Muitos interpretaram a declaração como ameaça de golpe usando armas, mas o que se avista é um ataque cibernético com a manipulação de urnas eleitorais
O eleitor tem o direito de conferir se o seu voto foi realmente computado conforme sua vontade, precisa ter a tranquilidade de saber que seu candidato terá condições de examinar os votos que recebeu. Isto é exercício democrático.
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