Por Helmuth Matschulat
"Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela" - Atos 2.22-24.
"Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela" - Atos 2.22-24.
Certa ocasião recebi o pedido de um ilustre desembargador, já aposentado, para conversar sobre o julgamento de Cristo. Ele admitia a inocência de Jesus, mas, como profundo conhecedor do direito romano, concluiu que o julgamento não estava bem contado. Segundo ele, não seria correto o justo sofrer pelo injusto. Cada um deve arcar com as consequências de seus próprios erros. Se Pilatos, representando o Império Romano, não achou culpa em Jesus, então não poderia ser condenado. O jurista concluiu que a narrativa do Novo Testamento não estava correta.
Apresentei diversos livros sobre o assunto, mas com muita habilidade ele refutava os argumentos dos escritores, sempre defendendo que o registro bíblico não estava correto. Passaram-se meses. Um dia estudamos Romanos, carta na qual Paulo faz uma dissertação jurídica sobre a justificação e conclui que a lei não é suficiente para a salvação, mas sim a graça de Deus. Ao ler os versículos "Deus demonstra o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores" (Romanos 5.8) e "o amor é o cumprimento da lei" (Romanos 13.10b), o desembargador disse que se rendia e aceitava o julgamento de Jesus. Depois foi mais fácil entender e aceitar o que o apóstolo Pedro registrou: "Cristo sofreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos" (1 Pedro 3.18a).
Recordei, então, a palavra que Deus fala pelo profeta Jeremias (23.29b): "Não é a minha palavra ... como um martelo que despedaça a rocha?" e também através de Paulo a Timóteo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3.16). Quando há dúvidas, procure na Palavra de Deus as respostas!
Toda a justiça de Deus cabe dentro da sua graça, e ainda sobra espaço para a nossa restauração.
Fonte: Pão Diário, edição 2012 (Rádio Trans Mundial).
Um comentário:
Jesus foi entregue aos inimigos sem culpa alguma. Nunca matou, nunca jurou falso testemunho, mas mesmo assim ele foi preso esbofetado, cuspido, derramando sangue devido uma coroa de espinhos e compo não se bastasse Jesus foi cravado em uma cruz onde ele carregava todos os nossos pecados. Um inocente morrendo por todos os pecadores para nos salvar do pecado.
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