Páginas

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Foi justo?

Por Helmuth Matschulat

"Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela" - Atos 2.22-24.

Certa ocasião recebi o pedido de um ilustre desembargador, já aposentado, para conversar sobre o julgamento de Cristo. Ele admitia a inocência de Jesus, mas, como profundo conhecedor do direito romano, concluiu que o julgamento não estava bem contado. Segundo ele, não seria correto o justo sofrer pelo injusto. Cada um deve arcar com as consequências de seus próprios erros. Se Pilatos, representando o Império Romano, não achou culpa em Jesus, então não poderia ser condenado. O jurista concluiu que a narrativa do Novo Testamento não estava correta.

Apresentei diversos livros sobre o assunto, mas com muita habilidade ele refutava os argumentos dos escritores, sempre defendendo que o registro bíblico não estava correto. Passaram-se meses. Um dia estudamos Romanos, carta na qual Paulo faz uma dissertação jurídica sobre a justificação e conclui que a lei não é suficiente para a salvação, mas sim a graça de Deus. Ao ler os versículos "Deus demonstra o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores" (Romanos 5.8) e "o amor é o cumprimento da lei" (Romanos 13.10b), o desembargador disse que se rendia e aceitava o julgamento de Jesus. Depois foi mais fácil entender e aceitar o que o apóstolo Pedro registrou: "Cristo sofreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos" (1 Pedro 3.18a).

Recordei, então, a palavra que Deus fala pelo profeta Jeremias (23.29b): "Não é a minha palavra ... como um martelo que despedaça a rocha?" e também através de Paulo a Timóteo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça" (2 Timóteo 3.16). Quando há dúvidas, procure na Palavra de Deus as respostas!

Toda a justiça de Deus cabe dentro da sua graça, e ainda sobra espaço para a nossa restauração.

Fonte: Pão Diário, edição 2012 (Rádio Trans Mundial).

Um comentário:

  1. Jesus foi entregue aos inimigos sem culpa alguma. Nunca matou, nunca jurou falso testemunho, mas mesmo assim ele foi preso esbofetado, cuspido, derramando sangue devido uma coroa de espinhos e compo não se bastasse Jesus foi cravado em uma cruz onde ele carregava todos os nossos pecados. Um inocente morrendo por todos os pecadores para nos salvar do pecado.

    ResponderExcluir

Olá!

Obrigado por comparecer ao blog Belverede e interagir comentando. Sua opinião é importante para nós.

Lembramos que a legislação brasileira responsabiliza o blogueiro pelo conteúdo do blog, incluindo os comentários escritos por visitantes. Assim sendo, agradecendo a visita e a interatividade de todos, avisando a todos sobre nossa Política de Moderação de Comentários:

• Não serão publicados comentários em que houver palavreados chulos, xingamentos, frases grosseiras. É permitido o debate educado.

• O Editor do blog Belverede analisa todos os comentários e não publica conteúdos que infringem as leis. São eles: digitações caluniosas; ofensivas, que contenham falsidade ideológica, que ferem a privacidade pessoal ou familiar, e, em determinados casos, os comentários em anonimato.

• O editor do blog Belverede não aceita publicar todos os comentários anônimos. Embora haja aceitação de digitação de comentários anônimos, não significa que o mesmo será publicado. Priorizamos à publicação os identificados. Os anônimos são publicados apenas quando escritos objetivando à preservação do digitador devido o assunto referir-se a ele mesmo, com vista a receber aconselhamento de ordem espiritual, e a abordagem do tema tratado estiver dentro do assunto do artigo em que o comentário tem em vista ser publicado.

• Mais sobre cometários em anonimato. O comentário é de exclusiva responsabilidade de quem o escreve, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. A utilização da condição de anonimato, não exime de responsabilidade seu autor, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade ser exposta de maneira clara.

Ainda, pedimos a gentileza ao Leitor (a) para usar este espaço de comentários escrevendo comentários referentes ao artigo.

Incentivamos aos que pretendem tratar de assunto particular, pedir orientação pessoal/espiritual. a usar o seguinte e-mail de contato: eliseu07redesocial@yahoo.com.br.

Em Cristo,

Eliseu Antonio Gomes