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terça-feira, 28 de junho de 2022

Deus adverte pessoas e grupos

José teve um sonho e o contou aos seus irmãos; por isso, o odiaram ainda mais. Ele lhes disse: Peço que ouçam o sonho que tive. Sonhei que estávamos amarrando feixes no campo, e eis que o meu feixe se levantou e ficou em pé, enquanto os feixes de vocês o rodeavam e se inclinavam diante do meu. Então os irmãos lhe disseram: Você pensa que vai mesmo reinar sobre nós? Pensa que realmente dominará sobre nós? E com isso o odiavam ainda mais, por causa dos seus sonhos e de suas palavras" - Gênesis 37.5-8.


Deus fala por meio de sonhos e visões? [Daniel 1.17]

Por toda a Bíblia, Deus usou as visões e sonhos para estabelecer contato com muitas pessoas, de Abraão [Gênesis 15.1] a João [Apocalipse 1.9-11]. Comunicava-se por muitos meios que servissem ao seu propósito: anjos, visões, profetas, a palavra escrita e até mesmo um mula falante [Números 22.21-31].

Deus continua exercendo sua capacidade de comunicar-se da maneira que quiser. Alguns acreditam que continua a enviar revelações especiais, sobretudo aos que têm o dom de profecia. Creem também que essas profecias devem ser interpretadas segundo diretrizes rigorosas  [1 Coríntios 14.26-33]. Mas entre os cristãos também existe aqueles que acreditam que a necessidade da revelação cessou depois dos primeiros anos da Igreja, quando cada cristão passou a ser orientado pelo Espírito Santo e pelas Escrituras Sagradas [João 16.33].

É preciso tomar cuidado quando certas pessoas afirmam ter recebido sonhos e visões da parte de Deus. A Lei de Moisés exigia a pena de morte para os falsos intérpretes de sonhos que tentavam enganar o povo do Senhor [Deuteronômio 13.1-5]. Até mesmo Daniel sabia que suas capacidades eram limitadas; precisou pedir a Deus o significado do sonho de Nabucodonosor [2. 18,19] e necessitava de ajuda para interpretar as visões que tinha [7.15,16; 8.15,16].

Os sonhos nos ajudam a conhecer a vontade de Deus hoje? [Juízes 7.15].

O Espírito Santo guia os cristãos por meios confiáveis como a oração, a adoração, o conselho de amigos que servem ao Senhor, as circunstâncias, a meditação nas Escrituras Sagradas [João 14.28]. Podemos descobrir a vontade de Deus sem que seja necessário a ocorrência de sinais extraordinários e encontrar paz  interior em relação às decisões da vida [Colossenses 3.15]. Embora os casos sejam raros em alguns meios cristãos, Deus ainda orienta o seu povo por uma visão ou um sonho. E quando isso ocorre, possibilita que haja confirmação através de meios confiáveis, sendo a Bíblia Sagrada a fonte principal para isso.  

As Escrituras nos ensinam que a vivência cristã é uma caminhada de fé, não de vista [2 Coríntios 5.7; Hebreus 10.38; 11.1]. Buscar evidência física como condição para prestar obediência pode significar falta de confiança no Espírito Santo, que revelou a Bíblia Sagrada para que fosse usada como nossa regra de fé e conduta. 

Em relação a vida cristã, Jesus nunca recomendou aos cristãos procurar respostas fora do conteúdo bíblico. 

O apóstolo Pedro recebeu uma inspiração espiritual e relatou qual será o panorama que a Igreja do Senhor experimentará nos últimos dias:

"Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; e sinais em baixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" [Atos 2.16-21].

O apóstolo Paulo, aparentemente, parece ter recebido do Senhor uma visão de como estará o mundo nos dias com o objetivo de nos alertar e viver cautelosamente:

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te" [2 Timóteo 3.1-5].

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