Nunca existirá um político que venha nos representar à contento. Creio que não temos o direito de desanimar por este motivo e deixar de votar. Por não existir político que não nos representa em 100%, é preciso haver em nós um esforço para manter a disposição para escolher o candidato menos pior. Guardadas as devidas proporções, lembro-me da lista de reis hebreus, a maior parte tiveram em suas biografias o dizer "e fez o que era mal aos olhos do Senhor."
Nenhum ser humano é perfeito. Então não é correto exigir perfeição dessa gente, apenas esperar e cobrar deles que sejam plenamente honestos ao exercerem cargos públicos. Dinheiro público é exatamente o que lemos: público, do povo, não é particular. Todos nesta posição devem ser transparentes, prestar satisfações ao seu eleitorado e ao restante dos cidadãos brasileiros que não deram-lhe o voto.
Segue, entre as aspas, uma reflexão escrita por Izaldil Tavares:
"Qual é o seu caráter?Se o eleito for vagabundo, representa quem o elegeu;Se o eleito é dado à prostituição, representa quem o elegeu;Se o eleito já foi condenado por ser ladrão; representa quem o elegeu;Se o eleito for pessoa digna, de bons princípios, temente a Deus, protetor da família e defensor da Pátria, representa quem o elegeu.Pode crer: aqueles que você eleger para o Legislativo, para os Governos Estaduais e para o Governo Federal, têm o caráter que você estima e defende. O caráter da maioria dos brasileiros está prestes a se manifestar."
Vou à cabine eleitoral após analisar o perfil que mais se aproxima das coisas que interessam aos cristãos em geral. Votar neles é uma maneira de ajudar a manter a expansão da propagação do Evangelho. É isso que a Escritura nos ensina, quando Paulo escreve "Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade" [ 1 Timóteo 2.1-2].
E.A.G.
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