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domingo, 9 de dezembro de 2018

Eu celebro o Natal de Jesus Cristo


Por Eliseu Antonio Gomes

É claro, respeito a todos que se negam a celebrar o dia em que Deus, literalmente, demonstrou nos amar trazendo ao mundo o seu Unigênito; logicamente, se se negar-se a comemorar o nascimento do Filho Único do Pai celeste é uma negação com a intenção de agradá-lo, a única reação sensata da minha parte é me esforçar para entender quem viva assim. Mas, o fato de buscar entender não é o mesmo que crer que este estilo de vida esteja baseado na doutrina de Cristo.

Aos que não celebram o nascimento do Senhor, digo o seguinte. Veja bem, ninguém nega que o Natal de Cristo é uma data célebre! Todos os cristãos sabem que é um dos dias memoráveis entre os poucos dias realmente memoráveis que a história humana tem. Sim, é dia célebre. Os anjos foram os primeiros a celebrar este dia, eles inauguraram a tradição da celebração natalina do Filho de Deus. O nascimento de Jesus é tão célebre que o Adversário das nossas almas tentou acabar com o motivo da nossa celebração naquele episódio em que Herodes decretou a mortandade de meninos de dois anos para baixo.

Pare e pense nesta projeção: Jesus nasceu com o objetivo de morrer e ressuscitar. O Salvador não morreria na cruz, na condição de gente de carne e ossos, se não houvesse nascido. E Ele só se manifestou em carne e ossos por causa do amor de Deus por nós, não veio passear na terra entre os pecadores. Então, considero importante usar um dia, dos 365 ou 366 de cada ano em que estamos vivos, para lembrar aos pecadores (eu me incluo como pecador) que Deus amou o mundo de tal maneira que entregou seu filho unigênito para nos salvar.

Entendo que a regra de fé e comportamento do cristão é a Bíblia Sagrada. E assim, o cristão se orienta pela doutrina de Cristo, contida tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Podemos usar outra base como nossa regra de fé e conduta, além da Bíblia Sagrada? Não devemos fazer isso, porque é atitude de hereges e pagãos colocar outra palavra acima da Palavra de Deus.

Então, se o nosso único Livro de regras e comportamento não aponta para nenhuma proibição contra a celebração do nascimento do Filho de Deus, como então afirmar que celebrar o Natal de Jesus Cristo é um costume anticristão? Como se posicionar contra a celebração do nascimento de Cristo se o próprio Cristo não se posiciona contra a celebração do seu nascimento?

Sobre a data da celebração, não entendo que não saber o dia exato como um impeditivo à celebração. Não haver uma data no calendário apontando o dia exato ao nascimento é o que menos importa. Considero que o fator mais importante é usar um dia, usamos 25 de Dezembro mas poderia ser outro dia. O importante é usar um dia como o momento de dizer ao mundo que Jesus é a prova do amor de Deus, destacar para muitos que Deus amou o mundo de tal maneira que entregou seu filho unigênito para nos salvar. A entrega que Deus fez significa a comprovação deste amor. 

Como adoradores de Deus e seguidores de Cristo precisamos imitar a Deus e a Cristo, em nossos relacionamentos interpessoais. Amar ao próximo, expressar em palavras este amor e ter a atitude condizente com esta declaração de amor. Quantos declaram amar o próximo e não comprova esta declaração através de ações ajustadas com o que diz? O Natal é uma lição de como precisamos ser como cristãos. Como? Menos discursos cheios de propostas e mais posicionamentos efetivos.

Não consigo ligar o fato de se montar decorações natalinas em árvores com idolatria. Sabemos que comerciantes fazem isso com intenções de alavancar suas vendas...

Que as famílias possam se reunir à roda da mesa e centralizar Jesus Cristo em seus corações. O mais relevante não é presunto, pratos requintados e trocas de presentes, é a união, a paz em família. Que a Ceia de Natal possa ser momento de reconciliação. A situação de harmonia parece ser situação tão difícil de ser alcançado na vida de muitos hoje em dia. Oremos, para que o clima de entendimento e concordância seja realidade na vida de todos nós, porque Jesus nasceu com o objetivo de morrer e ressuscitar e levar para o céu os pacificadores.

E.A.G.

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