O álcool é responsável por 4% de todas as mortes no mundo. De acordo com o relatório Global Status Report on Alcohol and Health (Relatório da Situação Global sobre Álcool e Saúde), de 2011, cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência do consumo de álcool - número maior que as mortes causadas pela AIDS, tuberculose ou violência física. No Brasil, segundo o ministério da Saúde, as maiores causas de morte são problemas cardiovasculares e o câncer, duas doenças relacionadas ao vício.
Segundo os dados levantados pela Organização, o aumento da renda per capita tem alavancado o consumo de bebidas alcoólicas em países altamente povoados na África e na Ásia, como Índia e África do Sul. O consumo excessivo, no entanto, tem tornado um problema também nos países desenvolvidos, que sofrem com o crescimento das taxas de acidentes de trânsito, da violência, de doenças, da negligência infantil e da ausência premeditada no trabalho.
"O uso álcool é especialmente fatal para jovens, além de ser a causa principal de morte em homens entre 15 e 59 anos", afirma o relatório. Os índices atingem o ápice na Russia, país onde a cada cinco mortes uma tem como causa o consumo excessivo de álcool. E esse consumo exagerado, que frequentemente leva a comportamentos de risco, tem se mostrado prevalente, principalmente no Brasil, Cazaquistão, México, Rússia; África do Sul e Ucrânia. Em países com população predominante de muçulmanos, entretanto, os índices de consumo estão entre os mais baixos da pesquisa realizada.
Consumo.
Em todo o mundo, cerca de 11% das pessoas que bebem têm ao menos um episódio de consumo excessivo por semana. Dentro desse contexto, os homens são campeões: para cada mulher que abusa da bebida, quatro homens fazem o mesmo.
Doenças e danos.
Segundo dados publicados pela ONU em 2004, o álcool já era considerado o causados de 60 tipos de doenças e ferimentos. Entre a lista de mazelas causadas pela bebida estão cirrose, epilepsia, envenenamento e diferentes tipos de câncer - entre eles colorretal, mama, laringe e fígado.
O álcool é causador de 75% de todos os tipo de doença no esófago, a metade dos casos registrados na cavidade oral e laringe, 30% dos hepáticos, afirma Dorival Duarte, doutor e diretor clínico do Hospital Adventista de São Paulo (HASP).
Informações de Revista Veja via Mais Destaque, ano 7, nº 37, março / abril de 2011 páginas 46 e 54, São Paulo/SP
Segundo os dados levantados pela Organização, o aumento da renda per capita tem alavancado o consumo de bebidas alcoólicas em países altamente povoados na África e na Ásia, como Índia e África do Sul. O consumo excessivo, no entanto, tem tornado um problema também nos países desenvolvidos, que sofrem com o crescimento das taxas de acidentes de trânsito, da violência, de doenças, da negligência infantil e da ausência premeditada no trabalho.
"O uso álcool é especialmente fatal para jovens, além de ser a causa principal de morte em homens entre 15 e 59 anos", afirma o relatório. Os índices atingem o ápice na Russia, país onde a cada cinco mortes uma tem como causa o consumo excessivo de álcool. E esse consumo exagerado, que frequentemente leva a comportamentos de risco, tem se mostrado prevalente, principalmente no Brasil, Cazaquistão, México, Rússia; África do Sul e Ucrânia. Em países com população predominante de muçulmanos, entretanto, os índices de consumo estão entre os mais baixos da pesquisa realizada.
Consumo.
Em todo o mundo, cerca de 11% das pessoas que bebem têm ao menos um episódio de consumo excessivo por semana. Dentro desse contexto, os homens são campeões: para cada mulher que abusa da bebida, quatro homens fazem o mesmo.
Doenças e danos.
Segundo dados publicados pela ONU em 2004, o álcool já era considerado o causados de 60 tipos de doenças e ferimentos. Entre a lista de mazelas causadas pela bebida estão cirrose, epilepsia, envenenamento e diferentes tipos de câncer - entre eles colorretal, mama, laringe e fígado.
O álcool é causador de 75% de todos os tipo de doença no esófago, a metade dos casos registrados na cavidade oral e laringe, 30% dos hepáticos, afirma Dorival Duarte, doutor e diretor clínico do Hospital Adventista de São Paulo (HASP).
Informações de Revista Veja via Mais Destaque, ano 7, nº 37, março / abril de 2011 páginas 46 e 54, São Paulo/SP
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