Dia histórico, 11 de maio de 2016: A Sessão Plenária do Senado Federal inicia a análise de relatório de juízo de admissibilidade do pedido de impeachment de Dilma Vana Rousseff, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), por crimes de responsabilidade e decide pelo afastamento da presidente da República Federativa do Brasil, na reunião plenária mais longa do Senado.
A sessão mais longa do Congresso Federal, que começou às 9 horas de quarta-feira e avançou pela madrugada, terminando por volta das 7h00 desta data corrente, 12 de maio de 2016, os Senadores usaram a tribuna para discursar contra e a favor de Dilma Roussef. De 71 Senadores inscritos para se manifestar na tribuna, a maioria declarou-se ser a favor do afastamento: 50 declararam que desejavam o impeachment; 20 disseram-se contrários; e um deles, o ex-presidente Fernando Collor de Melo, não declarou sua posição a respeito - optou por discursar fazendo uma comparação entre seu processo de afastamento e o atual, dizendo que não houve tempo para que se defendesse.
Já no amanhecer desta quinta-feira, em votação realizada às 6h31, com o plenário contando com 78 parlamentares presentes, os Senadores deliberaram pelo afastamento provisório de até 180 dias de Dilma Roussef. Ela recebeu 55 votos favoráveis ao seu impeachment e 22 votos para que seu mandato não fosse suspenso. Renan Calheiro, presidente da Casa não votou.
Agora, Michel Miguel Elias Temer Lulia, paulista, advogado, professor e escritor, 24º vice-presidente do Brasil é o mais recente presidente do Brasil, em caráter interino. Por que interino? A votação não encerra o processo de impeachment, apenas autoriza a continuidade dele em uma segunda fase. A próxima fase será realizada com Dilma impedida de governar. Seu impedimento visa possibilitar investigações dos parlamentares ainda mais aprofundadas e sem intervenções da parte investigada. Em no máximo 180 dias saberemos qual será o resultado final - se Michel Temer será efetivado no cargo presidencial ou se Dilma retoma ao poder.
E.A.G.
A sessão mais longa do Congresso Federal, que começou às 9 horas de quarta-feira e avançou pela madrugada, terminando por volta das 7h00 desta data corrente, 12 de maio de 2016, os Senadores usaram a tribuna para discursar contra e a favor de Dilma Roussef. De 71 Senadores inscritos para se manifestar na tribuna, a maioria declarou-se ser a favor do afastamento: 50 declararam que desejavam o impeachment; 20 disseram-se contrários; e um deles, o ex-presidente Fernando Collor de Melo, não declarou sua posição a respeito - optou por discursar fazendo uma comparação entre seu processo de afastamento e o atual, dizendo que não houve tempo para que se defendesse.
Já no amanhecer desta quinta-feira, em votação realizada às 6h31, com o plenário contando com 78 parlamentares presentes, os Senadores deliberaram pelo afastamento provisório de até 180 dias de Dilma Roussef. Ela recebeu 55 votos favoráveis ao seu impeachment e 22 votos para que seu mandato não fosse suspenso. Renan Calheiro, presidente da Casa não votou.
Agora, Michel Miguel Elias Temer Lulia, paulista, advogado, professor e escritor, 24º vice-presidente do Brasil é o mais recente presidente do Brasil, em caráter interino. Por que interino? A votação não encerra o processo de impeachment, apenas autoriza a continuidade dele em uma segunda fase. A próxima fase será realizada com Dilma impedida de governar. Seu impedimento visa possibilitar investigações dos parlamentares ainda mais aprofundadas e sem intervenções da parte investigada. Em no máximo 180 dias saberemos qual será o resultado final - se Michel Temer será efetivado no cargo presidencial ou se Dilma retoma ao poder.
E.A.G.
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