“A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas” – Mateus 7.18 (NTLH).
Há alguns anos, cultivo em vasos a planta Asfodeláceas, cujo nome popular é Babosa. E, para minha surpresa, no ano passado, sem que eu plantasse, apareceram pés de tomate, que cresceram e frutificaram ao lado da Babosa . Provavelmente, as sementes vieram junto com a água ou os insumos depositados na terra. Os tomates serviram para dar sabor em alguns sanduíches com queijo prato e mussarela. E minha esperança é que neste ano os frutos apareçam outra vez.
Podemos dizer que é jargão entre os cristãos usar a frase “o crente tem que fazer a diferença neste mundo”. Afinal, muitos fazem uso dela sem refletir que sua origem está em Malaquias 3.18. Não contextualizam a mensagem embutida na frase. E desta maneira descontextualizada, afirmam que esta diferença a ser apresentada deve ser externa. Esperam vê-la no cumprimento grande do cabelo da mulher, no tamanho maior do vestido e da saia, a recusa de usar anéis, braceletes, pingentes, maquiagens... Quanto aos homens, a recusa de calçados do tipo tênis, a recusa de camisetas estampadas, a recusa do tecido jeans, não deixar cabelo e fios da barba crescidos.
Alguns líderes evangélicos, lançam regras de comportamentos sobre o povo, impõem uma etiqueta no modo de vestir-se alegando que são padrões de bons costumes, a afirmação perante a sociedade da identidade denominacional. Desconsideram que ao ser humano a palavra "bom" tem condição de relatividade: algo que parece bom ao irmão x é considerado péssimo para a irmã y; o que é excelente ao irmão w é totalmente repugnante ao irmão z...
Alguns pregadores, ao usarem o microfone misturam a doutrina de Cristo com doutrinas criadas pelo homem, eles defendem o que acreditam ser os “bons costumes” criando uma confusão na mente de muitos que os ouve, deixando a ideia errada que esses "bons costumes" são a doutrina de Cristo, fazem parecer que é ao usarem versículos bíblicos fora de contexto, intercalando com críticas contra as irmãzinhas que cortaram ou tingiram o cabelo; contra a jovem que usa batom, contra a senhora que usa calça comprida.... Para este tipo de pregação, os teólogos classificam como a prática da EISEGESE.
Eu respeito todas as mulheres cristãs que gostam de se vestir conforme os usos e costumes impostos pelos líderes de suas congregações, aqueles vestidos longos, e que optam também por não usar brincos e nem a maquiagem facial. Mas é necessário vigiar. O perigo está em passar a acreditar que este estilo de vida leva à salvação. Somos salvos através do sacrifício de Jesus, jamais pelo que façamos ou deixamos de fazer, o estilo de roupa que usamos ou desprezamos. Não é isso que o Evangelho afirma? Obedecer regras de usos e costumes não santifica ninguém, apenas transforma pessoas sem religião em pessoas religiosas. E religiosidade não salva.
Eu não escrevo considerando a situação pela ordem pessoal. Sempre escrevo e escreverei considerando situações pela ordem espiritual. Exemplo: você é uma alma, cujo futuro tem a possibilidade de seguir para duas direções, ou céu ou inferno.
Toda pregação deve ser embasada em 100% na Palavra de Deus, pois só a Palavra de Deus nos alimenta espiritualmente.
Repito trecho de um artigo colocado no blog Belverede: “Sempre será preciso analisar o conteúdo da pregação de quem faz uso do microfone e púlpitos, porque o cristão é seguidor de Cristo, não é seguidor de ilustre pastor evangélico X ou Y, para quem ama a Deus de verdade importa obedecer a Deus e não aos homens. O ouvinte cristão deve proceder como os crentes de Bereia, sempre examinar as Escrituras com o objetivo de checar se o conteúdo da pregação está em pleno acordo com o ensino bíblico (Atos 5.29; 17.11).”.
A conversão cristã nada tem a ver com mudança de estilo de roupas e cortes de cabelo, ou maquiagem facial. Tais mudanças acontecem também entre os não-convertidos ao Senhor. Veja as pessoas que devem se apresentar perante os juízes desse mundo, até um boçal usa terno e gravata nos tribunais, mas mesmo assim não deixa de tomar atitudes próprias de boçais depois que sai daquele lugar.
A conversão cristã é interna. É ter disposição de orar, pedindo a Deus com sinceridade de coração, o bem de seus perseguidores; amar os inimigos; é perdoar 70 vezes 7 a mesma pessoa que peca contra você o mesmo tipo de pecado no mesmo dia.
Concluindo esta reflexão, quero dizer que sempre que conversei sobre assuntos de usos e costumes, em campo neutro, aonde não sou o mediador do debate, os crentes defensores dessas ideias ao se depararem com argumentos citando a Bíblia Sagrada e sendo obrigados a responderem usando-a também, partiram para ofensas de ordem pessoal contra mim, usaram palavreado impróprio de gente cristã, se esqueceram do amor cristão e quiseram brigar; inventaram mentiras; lançaram calúnias. Sempre os perdoei, porque a minha conversa está no campo da espiritualidade e não da carnalidade. Esses episódios - da falta de argumentação bíblica dos defensores de usos e costumes e agressões verbais em lugar de Bíblia - só reforçaram o meu ponto de vista. Qual? A conversão cristã é uma situação interna e não de aparências externas.
E.A.G.
Há alguns anos, cultivo em vasos a planta Asfodeláceas, cujo nome popular é Babosa. E, para minha surpresa, no ano passado, sem que eu plantasse, apareceram pés de tomate, que cresceram e frutificaram ao lado da Babosa . Provavelmente, as sementes vieram junto com a água ou os insumos depositados na terra. Os tomates serviram para dar sabor em alguns sanduíches com queijo prato e mussarela. E minha esperança é que neste ano os frutos apareçam outra vez.
Podemos dizer que é jargão entre os cristãos usar a frase “o crente tem que fazer a diferença neste mundo”. Afinal, muitos fazem uso dela sem refletir que sua origem está em Malaquias 3.18. Não contextualizam a mensagem embutida na frase. E desta maneira descontextualizada, afirmam que esta diferença a ser apresentada deve ser externa. Esperam vê-la no cumprimento grande do cabelo da mulher, no tamanho maior do vestido e da saia, a recusa de usar anéis, braceletes, pingentes, maquiagens... Quanto aos homens, a recusa de calçados do tipo tênis, a recusa de camisetas estampadas, a recusa do tecido jeans, não deixar cabelo e fios da barba crescidos.
Alguns líderes evangélicos, lançam regras de comportamentos sobre o povo, impõem uma etiqueta no modo de vestir-se alegando que são padrões de bons costumes, a afirmação perante a sociedade da identidade denominacional. Desconsideram que ao ser humano a palavra "bom" tem condição de relatividade: algo que parece bom ao irmão x é considerado péssimo para a irmã y; o que é excelente ao irmão w é totalmente repugnante ao irmão z...
Alguns pregadores, ao usarem o microfone misturam a doutrina de Cristo com doutrinas criadas pelo homem, eles defendem o que acreditam ser os “bons costumes” criando uma confusão na mente de muitos que os ouve, deixando a ideia errada que esses "bons costumes" são a doutrina de Cristo, fazem parecer que é ao usarem versículos bíblicos fora de contexto, intercalando com críticas contra as irmãzinhas que cortaram ou tingiram o cabelo; contra a jovem que usa batom, contra a senhora que usa calça comprida.... Para este tipo de pregação, os teólogos classificam como a prática da EISEGESE.
Eu respeito todas as mulheres cristãs que gostam de se vestir conforme os usos e costumes impostos pelos líderes de suas congregações, aqueles vestidos longos, e que optam também por não usar brincos e nem a maquiagem facial. Mas é necessário vigiar. O perigo está em passar a acreditar que este estilo de vida leva à salvação. Somos salvos através do sacrifício de Jesus, jamais pelo que façamos ou deixamos de fazer, o estilo de roupa que usamos ou desprezamos. Não é isso que o Evangelho afirma? Obedecer regras de usos e costumes não santifica ninguém, apenas transforma pessoas sem religião em pessoas religiosas. E religiosidade não salva.
Eu não escrevo considerando a situação pela ordem pessoal. Sempre escrevo e escreverei considerando situações pela ordem espiritual. Exemplo: você é uma alma, cujo futuro tem a possibilidade de seguir para duas direções, ou céu ou inferno.
Toda pregação deve ser embasada em 100% na Palavra de Deus, pois só a Palavra de Deus nos alimenta espiritualmente.
Repito trecho de um artigo colocado no blog Belverede: “Sempre será preciso analisar o conteúdo da pregação de quem faz uso do microfone e púlpitos, porque o cristão é seguidor de Cristo, não é seguidor de ilustre pastor evangélico X ou Y, para quem ama a Deus de verdade importa obedecer a Deus e não aos homens. O ouvinte cristão deve proceder como os crentes de Bereia, sempre examinar as Escrituras com o objetivo de checar se o conteúdo da pregação está em pleno acordo com o ensino bíblico (Atos 5.29; 17.11).”.
A conversão cristã nada tem a ver com mudança de estilo de roupas e cortes de cabelo, ou maquiagem facial. Tais mudanças acontecem também entre os não-convertidos ao Senhor. Veja as pessoas que devem se apresentar perante os juízes desse mundo, até um boçal usa terno e gravata nos tribunais, mas mesmo assim não deixa de tomar atitudes próprias de boçais depois que sai daquele lugar.
A conversão cristã é interna. É ter disposição de orar, pedindo a Deus com sinceridade de coração, o bem de seus perseguidores; amar os inimigos; é perdoar 70 vezes 7 a mesma pessoa que peca contra você o mesmo tipo de pecado no mesmo dia.
Concluindo esta reflexão, quero dizer que sempre que conversei sobre assuntos de usos e costumes, em campo neutro, aonde não sou o mediador do debate, os crentes defensores dessas ideias ao se depararem com argumentos citando a Bíblia Sagrada e sendo obrigados a responderem usando-a também, partiram para ofensas de ordem pessoal contra mim, usaram palavreado impróprio de gente cristã, se esqueceram do amor cristão e quiseram brigar; inventaram mentiras; lançaram calúnias. Sempre os perdoei, porque a minha conversa está no campo da espiritualidade e não da carnalidade. Esses episódios - da falta de argumentação bíblica dos defensores de usos e costumes e agressões verbais em lugar de Bíblia - só reforçaram o meu ponto de vista. Qual? A conversão cristã é uma situação interna e não de aparências externas.
E.A.G.
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