Por Eliseu Antonio Gomes
Quando não chove durante o período de um mês, a sensação de calor sufocante aumenta a sede, provoca insolação e causa a impressão que o sol queima tudo.
Quando não chove durante o período de um mês, a sensação de calor sufocante aumenta a sede, provoca insolação e causa a impressão que o sol queima tudo.
É perceptível que apenas em momento da escassez o ser humano tem mais facilidade para medir com exatidão o valor das coisas.
Na abundância de água, a rotina de uma mãe encher o prato da criança com sopa e vê-la levar a colher até sua boca, é uma cena trivial. Mas, se na casa falta o precioso líquido na cozinha, torna-se impossível a ela realizar o seu costume de preparar o almoço e a janta para sua família. Darrama lágrimas escondida, para não assustar os filhos.
No campo, o fazendeiro vê o matagal crescer verdejante, olha espinhos e urtigas lamentando-se, porém, ao parar de chover o verde desaparece ao seu redor, as florestas até pegam fogo devido a secura que assola o meio ambiente, as vacas não dão mais o leite, o nível das águas nos rios cai, assustadoramente, e não é mais possível irrigar o solo na medida que a necessidade requer a irrigação. Então, para evitar o acúmulo de prejuízos, ele vai buscar a água em lugares distantes, e é quando olha para o céu, ajoelha-se e reza, ou ora, pedindo o milagre.
Na abundância de água, a rotina de uma mãe encher o prato da criança com sopa e vê-la levar a colher até sua boca, é uma cena trivial. Mas, se na casa falta o precioso líquido na cozinha, torna-se impossível a ela realizar o seu costume de preparar o almoço e a janta para sua família. Darrama lágrimas escondida, para não assustar os filhos.
No campo, o fazendeiro vê o matagal crescer verdejante, olha espinhos e urtigas lamentando-se, porém, ao parar de chover o verde desaparece ao seu redor, as florestas até pegam fogo devido a secura que assola o meio ambiente, as vacas não dão mais o leite, o nível das águas nos rios cai, assustadoramente, e não é mais possível irrigar o solo na medida que a necessidade requer a irrigação. Então, para evitar o acúmulo de prejuízos, ele vai buscar a água em lugares distantes, e é quando olha para o céu, ajoelha-se e reza, ou ora, pedindo o milagre.
Os pingos de chuva caem na cabeça, molham a roupa e a pele, rolam ao pescoço, descem ao cotovelo, caem no pulso e a força da gravidade leva-os ao chão. Formam-se poças. Apenas quando caem abundantemente é que o copo d'água fica mais bonito, as mangueiras são úteis no meio dos jardins, às margens dos rios lavam pés tranquilos e descalços, o celeiro se enche e é uma alegria girar a válvula da torneira.
Para mim, a chuva de verão não é apenas comum, é especial. Durante o dia, ela se mistura com o brilho do sol e provoca o fenômeno do arco-íris, "trabalha" realizando a supressão da poluição do ar nos céus das grandes cidades e limpa a poeira do chão de terra batida e de asfaltos. Realmente, é sempre bom ouvir o som da chuva. Podemos dizer que é uma satisfação tê-la no volume ideal hoje e sempre, estar no lado de dentro da casa e acompanhar as gotículas descerem no vidro da janela, sentir umedecer o ar, lavar a grama e deixá-la fresca. Também aprecio o som da chuva de verão durante à noite, ela é ótima porque surge com efeito refrescante, traz com ela o aroma que cheira vida, seu frescor inspira à renovação de ânimo.
Os temporais fazem parte do Ciclo das Águas. Toda água que sobe precisa descer em algum momento e algum lugar. É situação natural que os volumes dos rios subam quando chove, é claro que as águas sempre correram e sempre correrão aos pontos mais baixos da terra ao despencar das alturas em forma de temporal.
Quando a chuva forte cai e coloca bairros inteiros submersos, atinge com grande intensidade campos de plantações, destrói sementes, arrasta insumos, adubos, todo tipo de nutrientes do solo, é preciso cogitar o seguinte: antes das águas invadirem as casas, as casas invadiram seus locais de passagem - cursos de passagens que existem há muito tempo, tempo que nem podemos imaginar o quanto são antigos.
Portanto, se as fortes chuvas descem ladeiras à baixo em enxurradas, invadem residências e fazem pessoas ficarem desabrigadas, feridas e até transformadas em vítimas fatais, é necessário rever a política de construção de centros urbanos e rurais. Não é possível associar as chuvas com os transtornos que acontecem em muitas cidades e povoados camponeses, quando a grande quantidade de água toma conta de tudo, provoca alagamentos, traz lama e derruba muros e paredes, gera perdas de vidas e danos materiais dos mais diversos.
Quando a chuva forte cai e coloca bairros inteiros submersos, atinge com grande intensidade campos de plantações, destrói sementes, arrasta insumos, adubos, todo tipo de nutrientes do solo, é preciso cogitar o seguinte: antes das águas invadirem as casas, as casas invadiram seus locais de passagem - cursos de passagens que existem há muito tempo, tempo que nem podemos imaginar o quanto são antigos.
Portanto, se as fortes chuvas descem ladeiras à baixo em enxurradas, invadem residências e fazem pessoas ficarem desabrigadas, feridas e até transformadas em vítimas fatais, é necessário rever a política de construção de centros urbanos e rurais. Não é possível associar as chuvas com os transtornos que acontecem em muitas cidades e povoados camponeses, quando a grande quantidade de água toma conta de tudo, provoca alagamentos, traz lama e derruba muros e paredes, gera perdas de vidas e danos materiais dos mais diversos.
Se houvesse projeto identificando lugares perigosos em períodos de tempo fechado, e se se evitasse o uso desses locais para construções de vilarejos, ao cultivo de horticultura e pecuária, e outros tipos de atividades sociais, muitos "ais" seriam evitados, muitos sofrimentos não abalariam tantos corações.
É triste saber que muitas pessoas olham para as nuvens no céu com medo e têm pesadelos com enchentes. É lamentável que a Defesa Civil necessite colocar a população em alerta, decretar estado de emergência, tenha que haver o termo "estado de calamidade pública" apenas porque águas descem do céu sobre a terra.
Que haja chuva sempre nas estações apropriadas. As chuvas são bênçãos de Deus, que venham gotas e mais gotas do céu, pois elas preservam todas as espécies de vida.
Que sempre haja entre nós o bom senso ao interagir com a Natureza.
É tão bom beber água potável!
É triste saber que muitas pessoas olham para as nuvens no céu com medo e têm pesadelos com enchentes. É lamentável que a Defesa Civil necessite colocar a população em alerta, decretar estado de emergência, tenha que haver o termo "estado de calamidade pública" apenas porque águas descem do céu sobre a terra.
Que haja chuva sempre nas estações apropriadas. As chuvas são bênçãos de Deus, que venham gotas e mais gotas do céu, pois elas preservam todas as espécies de vida.
Que sempre haja entre nós o bom senso ao interagir com a Natureza.
É tão bom beber água potável!
E.A.G.
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