Há quem pense que Deus é um ser corpóreo, com cabeça, tronco e membros, igual aos seres humanos e masculino. Quem acredita nisso usa a passagem bíblica "Deus formou o homem à sua imagem e semelhança". Porém, nesta passagem o termo "homem" é usado no sentido genérico, ou seja, a raça humana, homem e mulher, e se referindo ao poder de volição.
Ora, o Criador não tem formas do ser humano e não tem sexo. Tais pensamentos beiram o ridículo, principalmente quando sendo peça de ensino daqueles que se dizem mestres e apresentam essa tese falando grosso. É uma heresia tal ensino.
É verdade que em muitas passagens bíblicas o Senhor é apresentado como ser humano, uma figura masculina. Porém, tais textos usam recursos linguísticos, para que o leitor compreenda o que é preciso ser comunicado.
Os recursos de linguagem são a antropopatia e o antropomorfismo.
A antropopatismo é a atribuição de sentimentos humanos a Deus e seres que não são humanos.
O antropomorfismo confere à Deus e objetos atributos e atos humanos, é a atribuição de caráter e formas humanas a quem não é humano.
Conclusão
Infelizmente, é comum encontrar em algumas literaturas cristãs
importantes alguns erros de interpretação do texto bíblico, conforme descrito acima. E notamos que quem ignora as linguagens contendo a antropopatia e o recurso antropomórfico, via de regra, pensam que Deus depende muito delas. Em flagrante delito do uso de eufemismo, agem como se o Senhor dependesse de testosterona para vencer o diabo.
Sabemos que Deus não depende de homens (sentido genérico) para que a Obra prossiga. Ele detesta quem pense o contrário disso. Deus ama os humildes, seja a pessoa homem ou mulher, e faz uso de todos os corações voluntários que queiram fazer a sua vontade.
E.A.G.
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