Até para mim mesmo é intrigante esta observação sobre a existência de duas espécies de crentes diante das promessas de Deus.
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Uns crentes, pela fé, vêem Deus como um ser bondoso, misericordioso, que quer abençoar de todas as maneiras. No corpo, na alma e no espírito; no porvir e no agora; na esfera espiritual e na material, considerando as coisas da matéria como parte daquilo que é proveitoso para viver no mundo criado por Deus. E eles, sendo sabedores que não merecem nada, dão ofertas, crendo em textos bíblicos que possuem PROMESSAS aos ofertantes e dizimistas:
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"Dai e dar-se vos-á..."
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"Abrirei as janelas dos céus e derramarei benção tal que vos advenha maior abastança..."
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Quanto ao segundo grupo de crentes, ele conhece essas mesmas promessas bíblicas, mas parece não dar valor a elas ou ainda não quis se debruçar nelas e não meditou com a medida da profundidade certa. Pois, apregoam que visar o que é material é amar o mundo no qual Satanás é o príncipe.
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Não quero ser injusto com este segundo grupo de crentes, posso estar errado no meu jeito de vê-lo. Mas, tenho a impressão que ele acha que esperar a realização das promessas de Deus, após ofertar e dizimar, seja um ato pecaminoso. E não é.
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Deus é fiel, então, é mais do que normal ofertar e dizimar e esperar as promessas acontecerem. Se isto for uma barganha, ela parte da Bíblia... Quem prometeu abençoar ofertantes e dizimistas não foi Deus? Ou será que a proposta de abrir as comportas do céu partiu do homem? Foi o homem quem pediu a boa medida, bem recaldada, sacudida e transbordante? É fato: Deus prometeu e quer cumprir sua promessa sem deixar nada no esquecimento!
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O fato de Deus ser misericordioso e ninguém merecer a bênção divina não torna a esperança do cumprimento das promessas divinas uma coisa pecaminosa. Não encontrei isso na Bíblia! Caso alguém conheça, mostre-me a passagem. Adianto que textos relacionados com avareza não estão diretamente relacionado a isso, pois simplesmente apontar todas as pessoas dentro do nicho “amor ao dinheiro” é uma fuga pela tangente, pois cria uma generalização descabida. Nem todos amam ao dinheiro! Nem todos são iguais! E, quem cita tais versículos não é um ser onisciente, ele não sabe o que está dentro do coração dos ofertantes e dizimistas... Então, por qual motivo classificar de forma generalizada quem dá ofertas alçadas e espera bênção, porque crê em promessas bíblicas, como amantes do dinheiro?
.E.A.G.
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