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domingo, 22 de junho de 2008

APOLOGIA CRISTÃ OU DENOMINACIONAL?

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Sem fazer defesa ou ataque contra ninguém... Apenas uma reflexão.
.É consenso no meio evangélico: mantemos Jesus entronizado em nossos corações e adoraramos a Cristo como único Senhor em nossos cultos de louvor a Deus.
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Sou um observador. E nessa característica, inerente, tenho pesquisado os alvos das críticas de alguns apologetas pentecostais... Por nenhum motivo especial, apenas para satisfazer a mim mesmo, estar por dentro do assunto.
.Posso estar errado nas conclusões do que tenho encontrado. Até o momento o que pude notar é que os apologetas cristãos têm criado muitas terminologias: unção do leão, a unção do riso, a unção da queda, a unção do paletó, aviõezinhos... São termos inventados pelos próprios críticos, não são invenções dos criticados. Tem-se passado a noção errada de que essas coisas são novas doutrinas... E vi que não são.
.Há, sim, alguns maneirismos, cacoetes, por parte dos alvos das críticas. Porém, é necessário levar em consideração se ferem a fé no Evangelho de Cristo ou apenas o código da etiqueta denominacional do apologeta. E, é preciso levar em alta consideração que não existe obrigação em seguir as regras exigidas, por parte de quem é alvo da crítica, se o mesmo não pertencer a denominação do crítico. Aliás, os apologetas erram quando apitam em terreno alheio, ferem a ética cristã, pois não possuem nenhuma autoridade para ditar normas de conduta quando não há árvore hierárquica.
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Existe muitos críticos daqueles preletores que mandam a platéia dizer "fale para o irmão ao lado eu amo você"; olhe para seu companheiro de banco e fale eu te abençoo em nome de Jesus"; "eu vejo anjos neste lugar" etc.
.Na questão dos anjos, vi apologetas atribuindo à frase ("tem anjos aqui") prestação de culto. Sempre atentei mais para isso, para não fugir da acuracidade dos fatos. Notei que a frase sempre tinha a conotação de mensageiro trazendo a bênção de Deus. E isso não pode ser configurado como heresia. Não é. Vemos nas Escrituras que os anjos são ministros de Deus.
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Isto posto, fico me perguntando a razão dessa atitude quanto às invenções dos rótulos. São claras as intenções quanto à disposição em manter os costumes denominacionais. Mas, esse motivo justifica inventar rótulos? Passar a idéia de que essas terminologias existem por iniciativas dos alvos das críticas? Não. Ponto negativo aos tais apologetas denominacionais.

.Ademais, existe a questão das generalizações. Jamais podemos generalizar, tratando as partes como um todo. Não é porque uma parte esteja correta que tudo seja certo; e, não é porque uma parte seja falha que o todo seja condenável. É necessário examinar TUDO e reter o que é bom.
. O nosso compromisso com Deus não está abaixo do compromisso com as convenções humanas, mesmo as eclesiásticas.

E.A.G.
E.A.G..

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