Então, eu respondi a ela desta maneira: Este assunto é bastante delicado, sabemos que muitas pessoas sofrem em relacionamentos complicados. Não é possível ter o exato grau de sofrimento que um lar desestabilizado provoca no casal e nos filhos. A melhor recomendação aos que vivem em um casamento desta espécie é que busquem ao Senhor em oração. Nada é impossível para Deus!
Não são os pastores que inventaram que o casamento deve durar "até que a morte os separe". Jesus disse que o que Deus ajuntou não deve o ser humano separar. Conferir em Mateus 19.1-6 e Marcos 10.2-12. E veja também outras passagens bíblicas sobre este assunto. Ao ler as Escrituras aprendemos que o casamento é a união de “uma carne” entre um homem e uma mulher [Gênesis. 2.24] “até que a morte os separe” [Romanos. 7.2-3; 1 Coríntios. 7.39].
O melhor momento de se separar é antes do casamento. Não quero dizer que todos os casos são iguais. Se o relacionamento é de desentendimentos constantes enquanto namorados, é provável que não será de paz ao casar-se. O namoro é a fase de avaliar se a pessoa é conveniente ou não como esposa ou marido. Observamos que muitos crentes entram em casamentos infelizes porque se precipitam ao namorarem e noivarem. Diversos maridos e esposas, quando solteiros, fecham os ouvidos para os conselhos dos pais e até aos ensinamentos bíblicos sobre como discernir se um namorado ou namorada será uma boa companhia de casamento.
Possivelmente, mulheres assassinadas no casamento, em sua maioria, não apresentaram o companheiro para seus pais o avaliarem, não procuraram conhecer como a pessoa se comportava na casa dos pais dele ou dela, se eram ou não bons filhos. Geralmente, a pessoa que não trata bem seus pais, também não tratará bem a esposa ou marido.
O machismo e o feminismo não fazem parte do cristianismo. Deus fez macho e fêmea, não fez machista e feminista, esses comportamentos são próprios de quem ainda não se converteu a Cristo. Sei que existem muitos crentes machistas, e não apoio nenhum deles. E também sei que existem religiosas feministas, que também não merecem ser aceitas como gente cristã.
Algo curioso que já presenciei mais de uma vez, é ouvir mulheres donas de casa irritadas com feministas, que falam em nome delas sem ter autorização para isso. Mulheres que se dedicam ao marido, aos filhos e ao lar com prazer e que não se sentem inferiorizadas por viverem assim. São muitas as mulheres felizes que optaram por cuidar da sua família presencialmente, escolheram essa vida e fazem o que fazem por vocação e prazer.
No conflito conjugal às vezes o homem é o reagente. Outra situação interessante, é observar que os discursos feministas não têm capacidade de reconhecer que entre brigas de marido e mulher, nem sempre a mulher é apenas a vítima. Quando algumas agridem verbalmente o homem de caráter fraco, a consequência é a reação da agressão física contra essas esposas ofensoras.
É claro que reconhecemos a existência dos machistas, e que nada justifica suas atrocidades. Nenhuma violência é justificável, nem a verbal e nem a física.
A hipocrisia não cabe de nenhuma dos lados, nem do machismo e nem do feminismo. A família precisa de oração, sendo que quem mais deve ser lembrado são os filhos, que não merecem crescer em lares desestruturados, quando a esposa de seu pai não é sua mãe, ou o marido de sua mãe não é o seu pai.
Que Deus abençoe a todos nós, como pais, mães e filhos.
Abraço."
E.A.G.
Um comentário:
Comentário bem coerente irmão. De fato hoje as coisas estão muito complicadas.
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