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Arquivo | 14 anos de postagens

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Homens feministas e mulheres machistas

Confusão de valores

Graças a Deus, nasci em berço evangélico e tive educação cristã. Da mesma forma a minha esposa. Eu e a minha casa servimos a Deus, e vivemos em família caminhando segundo o Espírito Santo (Gálatas 5.16-23).

Não posso mentir, sou feliz! A minha vida vai bem, mesmo! E agradeço ao Senhor por tudo.

A Palavra de Deus é sempre proveitosa para nós, nunca rejeito nada do que o Senhor diz. A receita para a construção de um lar feliz está em seguir os conselhos das Escrituras Sagradas.

Tudo o que ouvimos e lemos, mesmo que já seja de nosso conhecimento, tem propósitos definidos. Se conhecemos, serve para relembrar. Se não conhecíamos, serve para uso presente ou servirá no futuro.

A Palavra, por escrita ou fala, são como as placas de sinalizações nas estradas: cuidado, curva sinuosa; cuidado, lombada; cruzamento logo adiante...

Devido às placas, o motorista que conhece a estrada relembra o trajeto e não se surpreende com as mudanças e novos perigos. E o motorista que está conhecendo a estrada, vê os avisos, fica devidamente alertado. Romanos 8.28.

Machismo e feminismo

Falando sério sobre a família, não é fácil conviver nem com os machistas nem com as feministas.

E para ser mais claro, é um grande problema ter que viver ao lado de mulheres machistas e de homens feministas...Talvez nem tenha notado, ainda, mas essas pessoas existem.

A mulher machista é àquela que educa o filho como se ela, mamãe, fosse a empregada dele. Então, a criança cresce e não consegue tratar bem o sexo oposto, porquê por toda infância e adolescência viveu como se as mulheres fossem capachos dos homens. Depois, acusam a cria de ser grosseira, se esquecendo da criadora.

Quanto ao homem feminista, é àquele metido à modernidade. Ele quer sempre aparecer bem na foto, se preocupa demais com o que os outros vão pensar e dizer dele, então, age no extremo oposto do jeito de quem for machista. Ele não é alguém natural, é afetado. Exime-se das suas responsabilidades masculinas, dentro do casamento, e sobrecarrega a coitada da sua companheira com os espinhos que ele deveria enfrentar.

Dois extremos errados 

O bom senso ensina que tanto o homem quanto a mulher não devem adotar as práticas do machismo e nem do feminismo. Deus criou o homem e a mulher para que ambos fossem um só dentro do casamento, e assim sendo, os dois precisam se acrescentar e evoluírem juntos em um relacionamento único e em pleno acordo das duas partes envolvidas.

O amor une. A receita bíblica do sucesso matrimonial é ser humanista na rotina do casamento, no sentido de interessar-se em compreender o outro ao máximo e ter a disposição de participar de suas alegrias e tristezas, ajudar a superar suas limitações.. O humanitarismo é a prática do amor, une o marido à esposa e vice-versa. Ao contrário do machismo e do feminismo, que são práticas de competição e divisão. Por causa dessas práticas muitos matrimônios têm sido fracassos vergonhosos.

Para o ser humano agir como alguém humano, tem que amar o próximo como a si mesmo. Quando, alguém praticando a filosofia machista ou feminista, poderá agir com respeito ao cônjuge?

Aristóteles e os apóstolos Pedro e Paulo

Foi o filósofo Aristóteles quem apresentou, quatro séculos antes dos apóstolos Pedro e Paulo, a ética no que tange às relações dentro do lar, segundo um modelo familiar: esposo, esposa, pais e filhos, senhores e escravos.

O objetivo era trazer ordem e praticidade à sociedade no geral, na definição dos papéis sociais de cada membro dentro de família, partindo das relações micros às macros entre todos. Jamais foi concebida por Aristóteles, Pedro e Paulo a ideia de humilhação a qualquer membro dentro da célula familiar.

Sei que no assunto da submissão existem deturpações por parte de muitos religiosos. Textos são tirados dos seus contextos e àquilo que foi escrito, originalmente, perde a linha de raciocínio de tudo que os autores escreveram. A parte não representa a totalidade de um assunto.

Dentro da Bíblia existem as divisões e subdivisões em capítulos e versículos. Essas divisões e subdivisões não abrem e fecham as sínteses dos autores, servem apenas como ferramentas de localizações, mas a grande maioria dos leitores da Bíblia a lê como se um versículo ou capítulo contivesse um assunto por completo.

No caso da submissão, respeitando a sintática, poderemos notar que ela é apresentada com doses de equilíbrios, em reciprocidade. Haja vista os textos direcionados aos homens, (esquecidos por defensores do machismo e do feminismo), que se pede muito mais deles. Aos homens é exigido que, se necessário, dê a própria vida em favor das mulheres, como Cristo fez.

O maior sacrifício é pedido aos homens. Para efeito de conferência: “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela... Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como ao seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo”. Efésios 5.25 e 28.

Conclusão

Paulo foi além dos conceitos de Aristóteles e colocou em primeiro plano a definição dos papéis do marido, da esposa, filhos e escravos quanto ao serviço a Cristo, fazendo com que eles deixassem de ser objetos passivos dentro daquela sociedade de então, que ainda não conhecia a religião cristã ou jogava os cristãos aos leões. Ele escreveu: “sujeitando-vos uns aos outros” (Efésios 5.21).

Submissão é um tema palpitante e um grande desafio a ser explicado corretamente pelos intérpretes da Bíblia Sagrada. 

3 comentários:

Carlos Roberto, Pr. disse...

Olá Elizeu Gomes!
Muito feliz sua exposição sobre o tema!
A questão da interpretação da autoridade e submissão no lar, é algo fascinante.
Não se consegue equilíbrio se não houver decisão de renúncia por ambas as partes!
É uma questão de cumplicidade a toda prova.
O marido se entrega para deixar a mulher feliz, e para tanto, caminha na inatingígel tentativa de imitar a relação entre Cristo e a Igreja. Entendo que o apóstolo Paulo assim recomendou, para que não percamos o rumo, ou seja, é por aqui, esse é o caminho.
Em compensação, diante dessa tentativa interminável do homem para torná-la melhor, a mulher se entrega voluntariamente por esse amor, decidindo-se voluntariamente submeter-se, assim como a Igreja, que não tem muito o que fazer, se não amar e submeter-se a Cristo.
Não dá para comparar, mas acredito que Paulo inspirava uma sombra, ou seja, uma simbologia o mais próximo possível do amor verdadeiro.
Parabéns pelo post!
Obrigadpo pelos comentários no meu blog.!

Li disse...

coitado de vc.. tenho pena de sua ignorancia em relaçao ao feminismo. Que tal ler mais e ter mais cultura?

Eliseu Antonio Gomes disse...

Liah

Respeito sua opinião, mesmo que seja expressada dessa forma.

O conteúdo que está escrito neste post é resultado de situações que eu já presenciei.

Continue por aqui comentando. Não costumo apagar críticas negativas. É bem-vinda para fazer seus contra-pontos sempre que desejar.

Abraço.