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domingo, 6 de março de 2022

Juízes 9.7-21 - A parábola de Jotão e a política na igreja

O sistema político é todo viciado no Brasil e a metodologia está totalmente corrompida? Rui Barbosa disse no início do século passado que "chegaria o tempo em que os homens de bem, devido a pujança da corrupção estabelecida no caráter da maioria das pessoas, teriam vergonha de serem honestos." Esse tempo chegou?

A definição de política dada pelo dicionário Michaelis é: "Arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados." Consequentemente, fazer política é uma inferência no destino e felicidade de cada indivíduo e dos povos de maneira coletiva por meio da fixação de formas de conduta.

Os políticos são pessoas intervindo no destino temporal de outras através da criação de leis e normas de comportamento. E assim aparece a pergunta habitual no meio da igreja: "Devemos nos envolver com a política e os políticos?" Acredito que a resposta mais conveniente é: "Calma!" Tanto para responder um "sim" como para um "não" é preciso muita serenidade e análise.

Hesitamos para darmos um parecer positivo sobre a política na igreja, porque no Brasil a política é vista como sinônimo de corrupção e desmandos administrativos que norteiam  a vida da maioria dos homens públicos da nação. E isso não está de acordo com o cristianismo autêntico. 

Indubitavelmente, a máquina política no Brasil está viciada e a engrenagem está corrompida, diante disso a questão é se um bom cristão consegue estar nessa situação e não se contaminar com os seus fluídos tóxicos.

Ao pensar na resposta negativa, precisamos refletir sobre dois pontos importantes: Se a igreja é a agência do céus para influenciar e transformar as coisas na terra como poderia ficar de fora daquilo que mais interfere no dia a dia de cada cidadão? Como deixar de participar das elaborações das leis e normas de procedimento do comportamento social quando o próprio Deus tornou-se o modelo de primeiro e maior legislador da história humana ao entregar leis a Moisés? 

Também, devemos refletir na parábola de Jotão, registrada em Juízes, capítulo nono, versículos sete a vinte. Ali as árvores se reuniram para decidirem qual delas deveria reinar na floresta. Diante da indisponibilidade das árvores nobres (Oliveira, Figueira e Videira) o Espinheiro assumiu o posto de rei e feriu com seus espinhos toda a vegetação.

Moral da história: Se os bons se omitem os maus ganham espaço. Diante do exposto o que nos resta é orar e pedir misericórdia divina sobre o Brasil. Em todas as eleições não é fácil discernir entre o joio e o trigo, saber qual candidato que se apresenta como evangélico é de fato um cristão. E se Deus permitir que que um crente venha "reinar", é nosso dever permanecer orando para que o tal irmão continue perseverante como ovelha no meio de lobos ferozes. E permaneça vivo!

E.A.G.

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