Conta-se que certa vez um louco tomou aversão a lua. Quando via a lua, começava a falar por toda parte: "Detesto essa lua, detesto essa lua. Eu derrubarei essa lua; vocês verão o que faço com ela."
Para realizar o seu intento, procurou uma arma de fogo, uma que fazia bastante barulho e muita fumaça. O homem carregou a arma e esperou o aparecimento da lua em noite clara, quando as nuvens não pudessem ocultar o esplendor do astro.
Quando a lua despontou ao longe, ele disparou a arma. O ruído da detonação despertou a atenção dos vizinhos, que se precipitaram em direção à rua, encontrando o sujeito saltando de alegria e dizendo a todos: "Matei a lua, matei a lua!" Naquele momento do disparo para ele a lua tornara-se invisível, a fumaça da pólvora impedia-o de enxergá-la. Mas durou pouco tempo o embaçamento, logo a fumaça desapareceu e a lua reapareceu brilhante como sempre, indiferente as suas ameaças de morte.
Com a Bíblia e os ateus dá-se o mesmo que ocorreu com a lua e o louco. Na sua insensatez, ímpios, agnósticos e ateus, querem destruir as Santas Escrituras registradas no perene Livro Sagrado e, com a visão atrapalhada pela fumaceira, começam a gritar: "matamos a Bíblia, destruímos a Bíblia." Mas decorridos aproximadamente trinta segundos, toda fumaça some e a luz volta a brilhar, e percebem que a Palavra de Deus continua presente, intocável, inabalável, extraordinária como sempre foi, esclarecendo aos pecadores sobre o Caminho da salvação.
A situação faz lembrar os seguintes textos bíblicos:
"A erva seca e as flores caem, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre" - Isaías 40.8.
"Toda palavra de Deus é pura. Ele é escudo para os que nele confiam" - Provérbios 30.5.
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Eliseu Antonio Gomes