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terça-feira, 9 de maio de 2017

O mundo não quer agradar a Deus


A cidade de São Paulo com o Pico do Jaraguá na linha do horizonte, 

Por acaso, hoje pela amanhã, ao sintonizar o televisor em um telejornal, pude assistir uma apresentadora e uma jornalista noticiarem algo que é de grande interesse para quem irá se casar, ou está casado e já constituiu família e está em busca da casa própria.

No ano de 2017, que ainda nem chegou na metade, 81% dos imóveis financiados tem sido retomados pelos bancos. Averiguou-se que os compradores da casa própria veem o sonho se desfazer quando entram em inadimplência. Por conta da crise financeira e coisas da ordem pessoal, muita gente que solicita empréstimo bancário para adquirir sua casa própria não consegue chegar ao final das prestações e perde seus imóveis.

Uma pesquisa levantada no mercado imobiliário aponta que o sonho de ver o nome na escritura do imóvel torna-se inviável quando existem 360 parcelas do financiamento bancário a pagar e o desemprego chega sem bater na porta, momento em que não é mais possível cumprir o contrato de financiamento, havendo apenas o pagamento dos valores da entrada e, aproximadamente, dez ou doze prestações honradas. Nesta situação crítica os compradores tentam vender o imóvel, porém, os bancos já colocaram a residência para vendê-la em leilões.

Um dado da pesquisa nos faz entender que não é apenas a crise do desemprego que afeta a queda de vendas imobiliárias no mercado brasileiro e a consequente retomada do imóvel pelos bancos. Foi constatado que as pessoas casadas entram em financiamento de 27 a 30 anos, sendo que os casamentos no Brasil tem durado, aproximadamente, apenas 7 anos. No passado os casais faziam a compra da casa própria, com o comprometimento de pagamento das prestações até o final, mas na atualidade, devido ao fato de os casamentos durarem um pouco mais que meia década e o montante da prestação do imóvel ser estendido por três décadas, tornou-se mais difícil vender e comprar o teto do Lar Doce Lar.

Quando o divórcio acontece, deixa-se de pagar as parcelas da dívida – momento em que os bancos retomam o imóvel e o oferecem em leilões. Em nossa sociedade, infelizmente, salvo as valiosas exceções nos casamentos desfeitos, muitas pessoas se encaixam na descrição do apóstolo Paulo: elas são "amantes de si mesmas". Isto é, agem com o objetivo de agradar a si mesmas, não se esforçam para agradar ao outro e nem a Deus (2 Timóteo 3.1-5).

Enfim, o Criador providenciou o matrimônio para que os seres humanos não vivam em solidão, porém grande parte de indivíduos não leva a sério esta bênção.

E.A.G.

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