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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Modos de se aproximar de Deus e sofrer menos

Por Eliseu Antonio Gomes

Diferem entre si os juízos e valores humanos. Assim como são desiguais de indivíduo para indivíduo os sentidos do paladar, do olfato, da temperatura, do tato ou da dor. Também os olhos e ouvidos têm lá os seus sensos de valores individuais em relação à verdade evidente sobre o meio ambiente e a sociedade em todas as suas nuances quando longe do Criador.

Muita chuva de um lado e estiagem prolongada ou seca do outro; desemprego na vida de alguns e trabalho bem remunerado e lazer na de outros. A compra com promoção aqui e a inflação e o baixo poder de compra ali.

Se engana quem pensa que a natureza humana não tem a sua parcela de culpa em relação aos desastres ecológicos e à política econômica descompensada, com classes sociais composta de poucos com muito e muitos com pouco dinheiro.

Equivocadamente, existe um grande número de pessoas que querem culpar a Deus por todas as tristezas que experimentam. O sofrimento acontece porque a raça humana dá espaço em seu coração para a soberba, que faz acreditar ser autossuficiente, capaz de viver bem sem a presença de Deus para guia-la. Assim, desmatam e queimam florestas causando chuvas onde deveria haver neve, nevascas em lugares que deveria aparecer o sol, e o sol onde deveria cair água. Dessa forma, num país democrático como o Brasil, elege pessoas para governa-las cujos corações são contra tudo o que é santo, e estes governantes eleitos trabalham para benefícios próprios e não com o objetivo de melhorar a vida dos cidadãos.

A nossa percepção sobre todas as coisas precisa ser “calibrada” pela orientação das Escrituras Sagradas. A expressão de nossas opiniões deve ser posta ao crivo da opinião divina, revelada na Bíblia, para que as evidências que estão a passar pelos nossos sentidos sejam justas.

Pelas circunstâncias biológicas e fisiológicas, ninguém pode verificar com exatidão a qualidade da própria voz, se agradável, aborrecida, agudíssima, estridente, rouca. Há duas maneiras de descobrir isso: a consulta de um abalizado crítico vocal ou usando um aparelho de gravação fonográfico. Elevando esta situação ao campo espiritual, a situação é a mesma para o ser humano. É impossível avaliar corretamente se nos comportamos de maneira agradável ou grosseira perante nós mesmos, diante do próximo, do ecossistema e de Deus, porque a alma humana não tem condição de avaliar a si mesma de maneira correta, ela precisa prostrar-se humildemente diante dAquele que a criou e dispor-se a submeter-se ao seu parecer.

A percepção do sabor deve estar submetida à recomendação bíblica daquilo que é conveniente passar pela boca. A apreciação do perfume e a repulsa ao fedor precisam de reações equilibradas. Aquilo que nossos olhos veem necessita ser enxergados pelo ângulo da conveniência ensinada no Evangelho de Jesus. Aquilo que escutamos e dizemos para outros ouvirem deve receber a atenção ou o desprezo de acordo com a determinação de Cristo.

Oremos para que a nossa e a relação dos outros tenha harmonia com o Criador, que Ele seja o nosso Deus e Deus de todos, honrado desde as mínimas coisas até o que houver de enorme importância. Clamemos para que em todos os lugares as pessoas recebam a Cristo como único Senhor e suficiente Salvador. É só nesta condição que haverá dentro de cada um a percepção aguda e adequada do que é conveniente dizer ou fazer em situações difícil e fácil, delicada e ríspida.

Na briga do Espírito Santo ao lado de seu espírito contra a sua carne, que a sua carne (que é natureza humana agindo sem consultar as Escrituras sobre o que é correto fazer), tome a decisão de render-se a Cristo, sendo você alguém cheio de religiosidade ou não. Permita que todas as suas atitudes, gestos, movimentos passem pelo crivo da orientação divina com o objetivo de acabar com toda espécie de ação errada em sua vida. Através de procedimentos acertados a felicidade se instala em nossas vidas. O acerto é a garantia de viver o futuro de maneira melhor e feliz.

E.A.G.

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