Abraão peregrinou em busca de um lugar aqui na terra, porém, o cristão tem dupla cidadania. É cidadão da terra e do céu. Vive neste mundo com a perspectiva de ir morar com o Senhor, pela fé é um peregrino em busca de uma posse espiritual.
Nesta manhã, tive a oportunidade de conversar com uma pessoa sobre interesses materiais e interesses espirituais. Eu lembrei da questão dos graus de importância entre a primeiro e a segundo interesse. E, em determinado momento nos ativemos em Hebreus 10.32-35, o período em que os servos de Deus que se curvaram ao senhorio de Cristo sofriam perseguição feroz, perdiam bens e até a própria vida por causa da confissão de fé. Eles sabiam priorizar muito bem entre os valores das esferas no âmbito do efêmero e do eterno.
Está escrito assim: "Lembrem do que aconteceu no passado. Naqueles dias, depois que a luz de Deus os iluminou, vocês sofreram muitas coisas, mas não foram vencidos na luta. Alguns foram insultados e maltratados publicamente, e em outras ocasiões vocês estavam prontos para tomar parte no sofrimento dos que foram tratados assim. Vocês participaram do sofrimento dos prisioneiros. E, quando tudo o que vocês tinham foi tirado, vocês suportaram isso com alegria porque sabiam que possuíam uma coisa muito melhor, que dura para sempre. Portanto, não percam a coragem, pois ela traz uma grande recompensa" (NTLH).
Pela tarde, um link publicado na minha rede no Facebook me levou ao blog do Pr. Ciro Zibordi. E lá, li uma parágrafo que se encaixou no que eu havia comentado pela manhã.
É o seguinte: "Concordo que todo o extremismo é perigoso, como disse Silas. Não é porque sou contrário à teologia da prosperidade que serei, por causa disso, favorável à teologia da miséria. Afinal, a Bíblia diz que devemos nos contentar com o que temos, e não nos conformar com o que temos (Fp 4.11-13; 1 Tm 6.8-10). Conformar-se é uma coisa. Contentar-se, outra. Posso estar contente com um carro velho, pois o contentamento vem do Senhor. Mas não preciso me conformar com isso, pois Deus pode me dar um carro melhor". ³
Confira todas as abordagens sobre as matérias da revista no blog Belverede: EBD 2012 primeiro trimestre: Verdadeira prosperidade - vida cristã abundante.
1 - Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ur_dos_Caldeus
2 - David Conrado Sabbag, Minidicionário Bíblico, Difusão Cultural do Livro
3 - Ciro Sanches Zibordi, Blog do Ciro, Considerações sobre Silas Malafaia e a Teologia da Prosperidade, http://cirozibordi.blogspot.com/2012/01/algumas-consideracoes-sobre-o-pastor.html
essa lições são uma benção,que o senhor abençoe ao irmão cada vez mas.
ResponderExcluirMeu prezado amigo Eliseu,
ResponderExcluirGraça e Paz!
É possível que minhas palavras não caibam em um único comentário então vou divídí-lo.
Também sou pela moderação, pelo verdadeiro ensinamento bíblico – que é segundo a doutrina de Cristo, pela transparência na administração da "bolsa" e por uma homilética coerente e condizente com uma hermenêutica não viciada, não soberba, não interesseira, não fadada a defender um objetivo pessoal, não particular: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.” (2Pe 1.20).
Mas fico a me perguntar:
1. Por que o evangelho de Cristo precisa ser anunciado sobre uma plataforma antropocêntrica e egoísta (RECEBER) e não cristocêntrica e altruísta (DAR)? (At 20.35)
2. Por que prosperam sobremaneira os defensores da chamada Teologia da Prosperidade a ponto auferirem para si fortunas incalculáveis, bens supérfluos e geradores de custos insuportáveis (imagina quanto custa manter uma aeronave particular, ou o IPVA de um SUV blindado), sabidamente às custas de DOAÇÕES de fiéis seguidores de suas doutrinas? (Is 55.2; At 8.20)
3. Por que a Teologia da Prosperidade não funciona como uma “montanha russa”, com seus disseminadores abrindo mão vez ou outra de TUDO O QUE TÊM em favor dos pobres – como os vistos no referido vídeo do You Tube – a fim de MATAR a fome dos que MORREM por causa dela? Será que DEUS não os RESTITUIRIA, cem vezes mais? (Mc 10.21)
segue...
cont...
ResponderExcluir4. Por que a LEI MAIOR da Teologia da Prosperidade, a da SEMADURA, não se aplica da mesma forma aos disseminadores da doutrina? Não deveriam eles também SEMEAR proporcionalmente àquilo que colhem, preferencialmente nas vidas dos fiéis e não nos próprios bolsos ou de seus parceiros ministeriais? (Ef 4.28)
5. É lícito, justo e ético barganharmos com DEUS a oferta ou a contribuição espontânea em favor de Seu Reino (leia-se Igrejas) na Terra, mas não em favor dos pobres miseráveis que diuturnamente morrem de fome na África, Ásia, Oriente Médio e outros rincões a fora? Não deveriam os defensores da TP organizar campanhas contra a fome, a pobreza a falta de abrigo o desemprego, ao invés de Campanhas vultuosas de R$1.000,00, R$911,00, R$900,00, R$600,00 + uma Bíblia capaz de extirpar a pobreza da vida dos fiéis? (1Tm 6.18)
Muitas outras questões poderiam ser formuladas para refutar a Teologia da Prosperidade (não da verdadeira prosperidade à luz da Bíblia) tal como ela é apresentada e aplicada por seus defensores. No entanto, para não tornar cansativa e enfadonha a leitura vou me ater a essas somente.
Sabedor que sou do equilíbrio e bom senso com que debates temas tão ácidos, e da tua simpatia pelo Pr. Silas Malafaia, me antecipo em dizer que as questões acima não dizem respeito exclusivamente às suas doutrinas, mas a de todo aquele que de alguma forma defende ou pratica a TP em substituição à cruz de Cristo.
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” (Rm 8.18)
Francisca.
ResponderExcluirObrigado pela visita. É sempre bem-vinda.
Deus te abençoe.
Caro amigo e irmão.
ResponderExcluirAs respostas para suas argumentações estão publicas em formato de postagem:
Prossigo Para o Alvo: Robson Silva pergunta
É isso.
Volte sempre.
Na paz dO Senhor.