Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de LULA em dizer que não sabia de nada nos mete medo.
Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo.
Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero). Não me apavora andar de noite sozinha na rua e, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor.
Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância. Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso.
Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo.
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade.
Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador.
E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que enfrentou a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disseram que eles deveriam dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira.
A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera "suas verdades", são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído. Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.
Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de quê Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula.
Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão.
Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.
Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam quase 13, ninguém merece.
Seja bem-vinda, Marina Silva. Tem muito petista arrependido que vai votar em você e impedir que a mestra sem mestrado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.
Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da "turma do Lula".
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Nota deste blog: Recebi o texto acima por e-mail. Lendo-o, quase que ouvia a voz da jornalista Marília Gabriela narrando estas linhas. Mas, ao mesmo tempo, pensei: não faz sentido uma entrevistadora do quilate dela agir assim, pois seria como um corredor de maratona dando tiro no próprio pé. Fui ao Google pesquisar. Ela nega ter escrito e afirma que busca seus direitos na Justiça, quer penalizar a pessoa responsável pelo crédito indevido que lhe foi dado. A autora verdadeira é Danuza Leão; ela escreveu a crônica para a Folha de São Paulo, uma edição lançada em agosto de 2009.
O conteúdo que roda a Interner sofreu modificações (o acréscimo: "Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da 'turma do Lula'"). A versão online apareceu pela primeira vez no site do parlamentar José Carlos Aleluaia (do partido DEM da Bahia).
Mesmo não sendo uma observação da Marília Gabriela, não deixa de ser um fato: Dilma Rousseff é uma pessoa de semblante muito sisudo, passamos a ver sorrisos no rosto dela nesta temporada de campanha eleitoral. É certeza que quando os marqueteiros de campanha se afastarem dela, voltará a esconder seus dentes.
E.A.G.
Cara eu tenho muito medo de toda essa gente do PT e mais ainda da Dilma que já foi Estela, Dulce e outros nomes na época em que fazia parte da guerrilha armada para tomar o poder.
ResponderExcluirEmbora eles digam que lutavam pela Democracia, não é verdade, o que eles queriam era mesmo tomar o poder implantando uma ditadura de esquerda a exemplo de Fidel Castro.
Nossa...eu sempre morri de medo da sra Dilma. Ela tem csra brava, de gente ruim..não q a cara seja determinante pra auferir votos ou créditos aos políticos, mas pelo q tenho visto, o marketing é total, e falsidade das maiores. Nada de Dilma...
ResponderExcluirSobre a cronica, realmente, a cara da Marilia
Inez.
ResponderExcluirPois é...
Romantizam o tempo da Ditadura, fazem um esteriótipo de mocinhos e vilões.
Os guerrilheiros, gentes boas; o pessoal do exército, os maus. Mas, na verdade, existiam gentes boas e más dos dois lados.
Caráter não carrega bandeira!
Não é possível conferir que seja verdade o seguinte: é dito que a Dilma participava de um grupo violento, que fabricava bombas e as lançava contra garotos, idade 18 anos, que ficavam de guarda nos muros de unidades do exército.
O incrível, é que nunca houve poder de decisão por parte da rapaziada. Se se negassem a atender ao chamado, eles eram buscados em casa, seus direitos civis eram perdidos. Os jovens brasileiros sempre foram obrigados a servir como soldados. Acho que ainda hoje existe essa obrigatoriedade. Então, por quê atacar a garotada?
Abraço.
TH
ResponderExcluirNão deveria haver marqueteiros nas campanhas políticas. Os candidatos não são produtos e os leitores não são consumidores.
Abraço.