
Jeremias recebeu ordem divina para advertir aos israelitas que todos os homens são culpados e responsáveis diante de Deus. Era seu dever informar que Deus não dorme como supõem os homens, está sempre alerta para cumprir sua palavra. Era dever de Jeremias dizer que as nações da sua geração estavam debaixo do juízo divino porque a conduta dos povos está debaixo da justiça humana comum. Tinha a obrigação de informar que os israelitas culpados sofreriam destruição e dificuldade, porque Deus os julgava, e quando Ele viesse, os reinos e povos iníquos seriam arrancados e derribados. (Jeremias 1.11,12).
Jeremias também foi incumbido a transmitir mensagem de esperança: o castigo e o julgamento de Deus são redentores. Deus aflige para curar. Além do julgamento, existe a possibilidade de uma restauração.
Ao profetizar nos últimos dias antes da queda de Jerusalém em 587 a.C., predisse que Deus enviaria Judá e Jerusalém para o exílio na Babilônia, em razão de terem violado a Lei. Entretanto, ele predisse também o dia que Deus destruiria o poder da Babilônia e de outras nações hostis, restaurando a terra de seu povo.
Jeremias, sem cessar, advertia Jerusalém para que se rendesse ao rei da Babilônia, tanto fez que o acusaram de traição. Nabucodonosor recompensou-o por essa advertência ao povo, não só poupando-lhe a vida, mas lhe oferecendo uma honraria qualquer que ele quisesse aceitar, inclusive no ambiente da corte. Mesmo assim, o profeta continuava a bradar que o rei da Babilônia estava cometendo um crime hediondo na destruição do povo do SENHOR, e por essa causa, no devido tempo, seu país seria assolado para sempre (Jeremias 50 e 51).
Jeremias viu Judá e Jerusalém desintegrarem-se moralmente por dentro e serem destruídas militarmente por fora. As profecias de Jeremias cumpriram-se parcialmente com o retorno dos exilados sob a liderança de Zorobabel em 536 a.C. e com a reconstrução da nação no período pós-exílico. Os eventos, porém, dificilmente alcançaram a grandeza das expectativas de Jeremias. O pleno cumprimento das profecias ainda aguarda um cumprimento escatológico.
Várias descobertas arqueológicas importantes corroboram a historicidade do relato bíblico sobre os últimos anos do reino de Judá.
1 - A Crônica Babilônica apresenta informações sobre as campanhas dos exércitos babilônicos de 626 a.C. em diante, incluindo a captura de Jerusalém em 597 a.C.;
2 – As Cartas de Laquis descrevem a situação em Judá pouco antes do cerco final a Jerusalém por Nabucodonosor em 586 a.C.;
3 – Em Laquis foi encontrado um selo com o nome Gedalias;
4 – Tábuas de barro foram encontradas junto à Porta de Istar, na antiga Babilônia, afirmam que Yaukin (Joaquim), rei da terra de Yahud (Judá), recebia subsídios reais, uma pensão diária (2º Reis 25.29-30).
E.A.G.
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Fontes: O Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova); Manual Bíblico de Halley (Edições Vida Nova); Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida); A Bíblia Anotada Expandida - Charles C Ryrie (SBB); Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual (SBB); Bíblia de Estudo Vida (Editora Vida); Lições Bíblicas - Jeremias: esperança em tempo de crise, 2º trimestre de 2010 (CPAD).
Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 1 - Jeremias, o Profeta da Esperança.
Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 1 - Jeremias, o Profeta da Esperança.
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