BRASIL (*) - Uma avalanche de ligações para o serviço de atendimento "Alô Senado" rejeitando o PLC 122/06, durante um ano, levou a direção do Senado a fazer um levantamento nacional pelo seu instituto de pesquisa, o DataSenado, para ter um termômetro próprio sobre o assunto e tentar minimizar a mobilização daqueles que tentam se fazer ouvir pelos senadores da República de forma democrática.
Nos últimos 12 meses, o Alô Senado recebeu 140 mil ligações de pessoas se manifestando sobre esse assunto, número recorde nos últimos cinco anos. Do total de ligações e mensagens eletrônicas enviadas, 73% se manifestaram contrários ao projeto de lei e só 13% defenderam. Essa movimentação dos grupos de pressão aconteceu depois que o projeto, que já foi aprovado na Câmara, chegou ao Senado.
Mas o levantamento feito pelo DataSenado entre 1122 pessoas, nos dias 6 e 16 de junho - exatamente depois da Parada do Orgulho Gay que pedia a criminalização da homofobia (no dia 25/05) - mostra o contrário: 70% dos entrevistados concordaram com a aprovação da lei que pune atos de discriminação ou preconceito contra os homossexuais.
Ocorre que a pesquisa do DataSenado não se preocupou em questionar os artigos que estão trazendo polêmica entre os grupos religiosos. Apenas duas perguntas foram feitas: “Você tomou conhecimento do projeto? Você concorda ou discorda que a discriminação seja crime?”
Apenas 26% desses entrevistados mostraram discordância. Nessa mesma pesquisa, 69% disseram que tinham conhecimento do projeto e 30% desconheciam a proposta. A margem de erro é de 3%.
Importante lembrar que tomar conhecimento é o mesmo que ouvir falar. Até porque o levantamento não se preocupou em saber se de fato os entrevistados conheciam o teor do projeto.
Nos últimos 12 meses, o Alô Senado recebeu 140 mil ligações de pessoas se manifestando sobre esse assunto, número recorde nos últimos cinco anos. Do total de ligações e mensagens eletrônicas enviadas, 73% se manifestaram contrários ao projeto de lei e só 13% defenderam. Essa movimentação dos grupos de pressão aconteceu depois que o projeto, que já foi aprovado na Câmara, chegou ao Senado.
Mas o levantamento feito pelo DataSenado entre 1122 pessoas, nos dias 6 e 16 de junho - exatamente depois da Parada do Orgulho Gay que pedia a criminalização da homofobia (no dia 25/05) - mostra o contrário: 70% dos entrevistados concordaram com a aprovação da lei que pune atos de discriminação ou preconceito contra os homossexuais.
Ocorre que a pesquisa do DataSenado não se preocupou em questionar os artigos que estão trazendo polêmica entre os grupos religiosos. Apenas duas perguntas foram feitas: “Você tomou conhecimento do projeto? Você concorda ou discorda que a discriminação seja crime?”
Apenas 26% desses entrevistados mostraram discordância. Nessa mesma pesquisa, 69% disseram que tinham conhecimento do projeto e 30% desconheciam a proposta. A margem de erro é de 3%.
Importante lembrar que tomar conhecimento é o mesmo que ouvir falar. Até porque o levantamento não se preocupou em saber se de fato os entrevistados conheciam o teor do projeto.
Mídia divulga pesquisa alternativa
Segundo reportagem do jornal “O Globo”, “havia um temor dos próprios senadores de que o resultado da votação do projeto pudesse ser influenciado por uma pressão de caráter religioso. Por isso, a decisão de fazer um levantamento com amostragem nacional. O DataSenado já existe desde 2005 e faz pesquisas para orientar os parlamentares sobre a opinião da população sobre temas determinados.”
“Estava havendo uma irracionalidade no debate. Havia uma forte pressão religiosa sobre o tema. Por isso, é importante esse tipo de pesquisa para ajudar a revelar como pensa a sociedade brasileira sobre o assunto”, defendeu a líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), que luta pela aprovação do PLC 122/06.
Coincidentemente, o levantamento do DataSenado foi divulgado na semana da manifestação programada pelos que contestam o PLC 122/06 em frente ao Congresso Nacional.
O “Alô Senado” foi criado para ouvir a população brasileira sobre os projetos de lei que estão sendo discutidos entre os senadores. Quem telefona para lá já tem um conhecimento mínimo sobre o assunto e se manifesta justamente porque sabe das conseqüências que uma lei terá sobre o seu dia-a-dia.
O “Alô Senado” foi criado para ouvir a população brasileira sobre os projetos de lei que estão sendo discutidos entre os senadores. Quem telefona para lá já tem um conhecimento mínimo sobre o assunto e se manifesta justamente porque sabe das conseqüências que uma lei terá sobre o seu dia-a-dia.
Fonte: Portas Abertas
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