O AMOR JAMAIS PRATICA O MAL

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Deus amou o mundo. E Ele é o amor. A própria essência do amor.

Quem ama o próximo não o aborrece de forma alguma. A pirraça, a vingança são palavras fora do vocabulário de quem porta o Criador dentro de si.

A boca fala do que o coração está cheio. Quando o Evangelho está dentro do coração de alguém, então é isso que esse alguém irá expressar. Ou seja, a essência do Evangelho. Mas nem sempre será com palavras, será muito mais vezes apenas com atitudes. Nos expressamos corporalmente também. Atitudes de misericórdia, compaixão.

O coração é a mola propulsora de todas as atitudes. Alguém com Cristo no coração é incapaz de guardar rancor, mágoas, ressentimentos. O inverso é verdade também: alguém com ressentimentos, que alimente mágoas é incapaz de possuir a Cristo em seu coração - embora até pense que O tenha dentro de si.

O mandamento é claro: ame o próximo como a si mesmo. O fluir desse amor é claro: o amor não pratica o mal. Como amar se vingando? Como amar irritando? Como amar dissimulando? Quem é vingativo, pirracento e dissimulador, não está amando. É uma infeliz criatura sem essência do Criador.

O cristianismo é puro, cristalino como a água. Não cabe dentro dele a revolta, o egoísmo, o interesse impublicável.

O cristianismo é mais uma filosofia interior do que exterior. Antes de tudo o mais é para ser vivido e não filosofado aos quatro cantos sem experiência pessoal. E é experiência atual, jamais acompanha discursos com verbos no pretérito. Será sempre conjugado no presente e conjugado no futuro: eu amo e amarei. "Deixei de amar"... nunca!

Como ensinar a verdade se for mentiroso? Como ensinar amar odiando? Como ensinar o perdão maquinando mil meios de vingar-se? Como ensinar a pureza matrimonial sendo adúltero? Essas práticas não fazem parte de quem ama.

O pregador necessita viver o que prega. Sempre.
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E.A.G.
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