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sexta-feira, 6 de maio de 2022

O efeito da desestruturação da família

Meu comentário não visa insinuar que a situação trágica vivida pela jornalista Ana Luiza Dias tem a ver com o que passo a digitar. 


No tempo em que os filhos eram acostumados a honrarem os pais, a violência brutal entre casais enamorados dificilmente acontecia. Hoje parece atitude comum o garotão começar a se relacionar e agir como se a garota não tivesse o direito de decidir terminar o namoro. Quando o namoro acaba e a princesa encontra outro príncipe, o ex-namorado se enfurece e descontroladamente parte para as mais vis ações estúpidas. Isso ocorre num dia sim e no outro também. 

Antes, o namorado era incentivado a conhecer os pais da namorada, pedi-la em namoro e namorá-la na residência dela. Então, as famílias de ambos se conheciam para só depois haver o noivado. Agora a juventude está mais "esperta" e os pais são tratados pelos jovens como se fossem idiotas, velhos que "não sabem nada". Atualmente, os jovens pouco se conhecem, e apesar deste conhecimento superficial, se aprofundam em suas intimidades físicas. Algumas bonitinhas engravidam mas não querem ser mães e os bonitões não pretendem assumir os compromissos paternos. Sendo ainda solteiros, se apresentam para a sociedade como se já casados fossem.

Se permitem que o ser pequenino venha à luz, o pai se afastará e terá que ser arrastado à Justiça para colaborar financeiramente na educação do rebento. Se ela não padecer pelas mãos do machista brucutu, se apaixonará por outro alguém, que muito provavelmente será o maior algoz de seu filho ou filha. Caso a criança não sofra de maneira fatal nas mãos do padrasto, será criada pelos avós e torcemos para que chegue à fase adulta sem nenhum trauma irreparável. O mundo está carente de bons cidadãos!

E assim vai caminhando a humanidade, a carruagem segue passando lentamente, o cão dorme e não ladra. Os telejornais de algumas televisões com transmissão aberta, veiculados em horários vespertinos e nas primeiras horas do anoitecer, cujas pautas preferidas é contar detalhadamente como morrem as vítimas de assassinatos, intercalando essas notícias macabras com publicidades de pacotes de televisões por assinatura, continuarão a repetir - como se jamais tivessem falado antes - que a Lei Maria da Penha não funciona e que as vítimas do feminicídio morrem porque os homicidas não aceitam o fim do relacionamento. 

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