Na Bíblia Sagrada, o matrimônio é apresentado como uma instituição divina pela qual um homem e uma mulher se unem por amor numa comunhão social
e legal com o propósito de estabelecerem uma família (Gênesis 1.27-28; 2.18-24). É permanente e só
pode ser dissolvido pela morte (Romanos 7.2-3) ou, excepcionalmente, pelo divórcio (Mateus 19.3-9).
As páginas do Novo Testamento são ricas em aconselhamentos aos casais, solicitam que o homem e a mulher mantenham a pureza no matrimônio. O casamento é apresentado como um substituto para o pior estado que uma pessoa pode se encontrar, ou seja, solteira em intercurso sexual ilícito.
Desde os primórdios, houve dois estágios no
casamento judaico: o noivado e o casamento propriamente dito. O noivado era uma promessa de
casamento (Deuteronômio 20.7). Um homem
noivo tinha isenção do serviço militar. A mulher
noiva era vista como se já fosse casada.
Há nas redes sociais o lamentável compartilhamento de três desatinos aos que sonham em contrair a união conjugal. As desorientações induzem namorados e noivos e adotarem comportamentos que enfraquecem a unidade de marido e mulher. Logo abaixo, exponho-as seguidas das minhas refutações.
1 - Não troque de nome ao casar.
Por qual motivo não trocar o nome ao casar? Será pelo fato de olhar para a pessoa que se pretende casar e já estar considerando como futuro ou futura ex? Com esse pessimismo, a separação parece ser inevitável!
No Brasil, é permitido por lei que quando duas pessoas decidem se casar, façam a mudança do sobrenome caso desejarem, e, se fizerem a alteração podem retirar algum sobrenome que já tinham. Se a Bíblia declara que quando duas pessoas se casam elas se tornam uma só pessoa diante de Deus, não existe nada que impeça um casal de fazer a mudança com o propósito de destacar o parentesco conjugal.
2 - Não tenha conta conjunta.
É um absurdo estar casado e fazer questão de que não exista entre os cônjuges uma conta corrente conjunta. A preocupação em não haver finanças em comum é sinal que o amor maior na vida do casal, ou apenas em um dos dois, é ao dinheiro e não ao companheiro ou companheira. Assim a união está fadada à ruína, pois o egoísmo e a avareza esfriam o afeto mútuo que deve existir no casamento.
3 - Não construa no terreno da sua sogra.
O que pensar e falar sobre os estereótipos nora e sogra? Se uma nora não é capaz de conviver em paz com a sogra, e a sogra é alguém que se intromete no casamento do filho, a situação não é pretexto para que as esposas se indisponham com a mãe da pessoa que escolheu para conviver como marido. Não é porque possa haver um casamento desestabilizado pela falta de respeito entre nora e sogra que todos os casamentos se desestabilizarão pelo mesmo motivo.
Lembramos que a palavra casamento é derivada de "casa", enquanto que matrimônio a derivação é o radical mater ("mãe"), enquanto que patrimônio procede de "pai". O imóvel adquirido com escritura lavrada em cartório é um documento que traz ao casamento estabilidade emocional e financeira, portanto é natural para uma família o desejo de obter a casa própria.
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