No começo deste mês, fiz uma portagem sobre a homenagem que o Presidente Jair Bolsonaro recebeu em sua visita ao Estado de Israel. Então, houve uma satisfatória interatividade no espaço de comentários.
Ubirajara Crespo disse...
A expressão "amigos de Zion" nos leva a lembrar de Sião, assim como fazia o salmista cativo na Babilônia. "As margens do rio da Babilônia eu me lembrava de Sião" (o monte onde Moisés recebeu as tábuas da lei). Sua Terra fora enterrada debaixo das areias de um deserto escaldante. Hoje Sião está acordando, e prepara a cama para receber o seu povo e recuperar o terreno perdido para os posseiros, que se aproveitaram da ausência temporária do dono da Terra para se adonarem do local."
Minha resposta:
"Pastor Ubirajara.
Sião está acordando! Que alegria ler isto, pois é um sinal escatológico de enorme alegria para a Igreja de Cristo. Eu olho para Sião e me lembro da promessa bíblica, que usa a figueira como uma metáfora ao cumprimento da “bem-aventurada esperança”.
Eu me lembro de Mateus 24.32-35: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Almeida Revista e Corrigida - ARC).
Este texto bíblico, que fala para nós os crentes sobre a figueira em renovação da folhagem e de flores, traz para mim muitas imagens nostálgicas. São memórias do período infantil, quando ouvi e li pela primeira vez mensagens proferidas por pregadores durante os cultos e li na revista de escola dominical sobre o tema e sua interpretação. As diversas abordagens causaram impacto e ficaram guardadas em meu coração.
Mas essa nostalgia abrange o aprendizado bíblico e algo mais:
• eu relembro meu pai em sua fase dos trinta e poucos anos de idade;
• minha mãe em seu apogeu da beleza feminina;
• muitas brincadeiras com os amigos na faixa-etária dos nove aos doze anos de idade; e,
• minha querida cidade de São Paulo com mais espaços em chão de terra batida, menos asfalto, mais vegetação, menos prédios, grandes passeios de bicicleta, número menor de automóveis.
Voltando ao texto bíblico, aprendemos que a renovação da figueira fala sobre a reestruturação do Estado de Israel, que por sua vez é um sinal do retorno do nosso Senhor Jesus na primeira fase da sua vinda, quando vem para arrebatar a Igreja.
Para mim, o texto registrado em Mateus 24.32-35, da Parábola da Figueira, está associado com a expressão de Paulo a Tito 2.13: "a bem aventurada esperança."
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Que ninguém te despreze” - Tito 2.11-15.
A bem-aventura esperança (Tito 2.13) é expressão usada com frequência, remete à consolação oferecida por Deus aos que anseiam reunir-se outra vez com os seus entes queridos que faleceram, compartilhando a mesma fé em Cristo. A expressão também é uma referência ao fato do crente estar salvo do período de sete anos da Grande Tribulação.
Depois que cresci, descobri que a expressão “a bem-aventurada esperança” não é encontrada em todas as traduções da Bíblia ao idioma português. Nenhum problema com essa diferença. Em se tratando da Sociedade Bíblica do Brasil, encontramos a expressão apenas na Almeida Revista e Corrigida (ARC) e Tradução Brasileira (TB). Ao observar o mesmo trecho bíblico na Nova Almeida Atualizada (NAA), Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), e Almeida Revista e Atualizada (ARA), encontramos “dia feliz” e “bendita esperança”.
Enfim, Pastor Ubirajara, muito obrigado por prestigiar o blog Belverede. É bem-vindo a estar mais vezes aqui, comentando as pautas que publicamos. Aprendemos contigo e queremos continuar a nos enriquecemos com o seu saber das Escrituras Sagradas. Venha mais vezes.
Abraço, meu irmão, com a paz do Senhor."
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Síntese:
As mais de trezentas referências bíblicas à segunda vinda de Cristo claramente mostram que a sua volta é uma peça em dois atos, o arrebatamento e o aparecimento da glória,. Os elementos contrastantes não podem ser fundidos em um único evento. O apóstolo Paulo faz distinção entre as duas fases em Tito 2.13, onde se refere ao arrebatamento como “a bem-aventurada esperança” e a volta de Cristo à Terra como “o aparecimento” ou “manifestação” da glória.
As mais de trezentas referências bíblicas à segunda vinda de Cristo claramente mostram que a sua volta é uma peça em dois atos, o arrebatamento e o aparecimento da glória,. Os elementos contrastantes não podem ser fundidos em um único evento. O apóstolo Paulo faz distinção entre as duas fases em Tito 2.13, onde se refere ao arrebatamento como “a bem-aventurada esperança” e a volta de Cristo à Terra como “o aparecimento” ou “manifestação” da glória.
Fase 1
Na primeira fase, Jesus virá de repente para arrebatar a sua Igreja nos ares e levar todos os crentes para a casa do seu Pai, em cumprimento à promessa em João 14-1-3. Ali, eles comparecerão ante o Tribunal de Cristo (2 Coríntios 5.8-10). Enquanto os crentes estiverem no céu, aqueles deixados para trás na terra sofrerão as angústias do período de sete anos da Grande Tribulação.
Fase 2.
Na segunda fase da segunda vinda de Jesus, descrita como a manifestação da glória, Ele voltará à terra em poder e grande glória para estabelecer o seu reino milenar.
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