Cerca de dez minutos após a estocada no abdômen de Jair Bolsonaro, ouvi em transmissão ao vivo um jornalista dizer que o atentado era encenação teatral em busca de voto, tal argumento absurdo tinha como base a questão de não ver o escorrimento de sangue na camiseta do candidato. Jornalista imbecil, só cabe ao médico fazer o diagnóstico físico, clínico ou diferencial!
Agora, menos de 24 horas após o atentado, eu vejo e ouço muitos jornalistas açodados afirmarem que o bandido é um louco, porque navegaram na página do criminoso - hospedada no Facebook - e ali encontraram várias postagens confusas e em razão de que apareceu um vídeo no qual o criminoso diz que atacou Bolsonaro a mando de Deus. Ora, advogados de porta de cadeia e até assistentes jurídicos importantes usam como estratégia a alegação da perturbação psíquica para beneficiar o cliente pego no flagra ou que tem por certo um julgamento que terá desfecho condenatório de prisão em tempo longo; o objetivo é encaminhar o cliente ao hospital, ambiência menos desagradável, em vez de deixá-lo atrás das grades de uma cela.
É preciso considerar que o criminoso locou uma residência em Juiz de Fora (MG), em pensão, 15 dias antes de cometer o crime naquela cidade. Coincidência ou questão de premeditação ao crime? Exceto a polícia, após investigação completa, ninguém pode dizer que sim ou não ao acaso ou ato cruel premeditado.
Também, vejo e ouço jornalistas - em coro - se apressarem manifestando suas opiniões como se fossem fato comprovado. Eles dizem que o agressor é lobo solitário, alguém que agiu por iniciativa própria, sendo que existe uma segunda pessoa em condição suspeita de ajudar o criminoso pego em flagrante. Ora, se a facada foi executada espontaneamente ou a mando de terceiros, isso quem tem que declarar é a polícia, a partir da conclusão com base em suas investigações.
E.A.G.
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