Por Osiel Gomes
Qual delito culmina na legitimidade do divórcio: adultério ou prostituição (Mateus 5.32; 19.9)?
Antes que houvesse a aplicação da lei, separação já vinha sendo praticada pelos judeus de maneira arbitrária. A colocação da lei não era para um tipo de legalização do ato em si, mas sim para proteção da mulher. A hermenêutica dos judeus, em se tratando do divórcio, logo se tornou liberal, machista e autoritária, pois eles começaram a fazer uso de Deuteronômio 24.1, alegando quaisquer motivos pelos quais o homem poderia separar-se de sua mulher, o que fica expresso que a base para o pedido de divórcio não era somente o adultério, mas por qualquer coisa indecente.
Podemos asseverar que a base para um pedido de divórcio no Velho Testamento não era tanto o adultério, isso pelo fato de os judeus saberem que a lei ordenava a morte de quem o praticasse (João 8.5). Ademais, estava engolfado na mente deles Êxodo 20.14: "Não adulterarás".
O contexto no qual viviam homens e mulheres daqueles dias era bem diferente dos de hoje: por meio de um contrato, um judeu poderia possuir várias mulheres e ter sexo com algumas delas em apenas um dia, caso legalizasse contrato. Era triste também para as mulheres, porque, nessa situação, algumas delas eram quase como objetos para fins sexuais.
Na concepção dos judeus, o divórcio não seria permitido no caso de haver acusação falsa contra a esposa, afirmando que ela teria feito relação sexual antes do casamento (Deuteronômio 22.13-19). Também não era permitido o divórcio quando um homem fosse obrigado a casar com uma jovem, obrigado pelo pai, por ter ele praticado relação sexual com ela (Êxodo 22.16, 17).
Então, entendamos, o divórcio no Antigo Testamento surge não por meio de um querer de Deus, mas como medida para proteger as mulheres dos maus-tratos dos homens, que tinham dureza de coração. Por sua vez, os judeus davam carta de divórcio não propriamente por causa de adultério, mas, sim, por causa de seus desejos egoístas e pecaminosos.
Muitos estudiosos falam que Jesus deixou certa exceção para o divórcio e o novo casamento, e que o apóstolo Paulo, nas entrelinhas, dá a entender que isso seria possível, razão pela qual fez as citações bíblicas registradas em 1 Timóteo 3.2 e Tito 1.6, especificando que somente os que exercem cargos é que não podem se divorciar. Trata-se apenas de uma conjectura.
Na busca por uma compreensão do texto de Mateus 5.32, estudiosos têm procurado entender o sentido de "porneia". Alguns dizem que a palavra refere-se a casos de relações sexuais antes do matrimônio. Outros dizem que ela poderia ser aplicada ao caso de um homem já ter contraído casamento. De modo geral, podemos dizer que "porneia" fala de relações sexuais ilícitas, tanto antes como depois do casamento.
Sejamos diretos nesse assunto: Jesus jamais aprovou o divórcio, pois, nesse caso Ele estaria contratando o perfeito plano de Deus para o casamento. Ele também era consciente que, por causa da dureza do coração, é que Deus permitiu Moisés dar carta de divórcio. Todo bom exegeta sabe que nem Marcos e nem Lucas fizeram uso da palavra "adultério" como sendo o fundamento legal para pedir o divórcio (Marcos 10.1-12; Lucas 16.18), apesar de a ideia estar implícita. A expressão ali é "a não ser por causa de relações sexuais ilícitas", o que significa que muitos já estavam praticando isso, e não porque tivesse o Senhor aprovado.
Jesus não pendeu para as hipóteses apresentadas na época pelas escolas de Hilel ou Shamai, e em suas palavras enaltece o casamento, falando que ele é indissolúvel (Gênesis 2.24), dando prioridade ao propósito divino. E o cristão deve fugir tanto do adultério como da prostituição (1 Tessalonicenses 4.34).
As incríveis e esquecidas promessas feitas no altar durante a emocionante cerimônia de casamento
Casamento e divórcio - ovelhas e pastores
Conselho para marido em crise conjugal
Divórcio e novo casamento pela ótica da reforma protestante
Eu e minha casa serviremos ao Senhor
Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Solteiro por toda a vida e feliz?
Podemos asseverar que a base para um pedido de divórcio no Velho Testamento não era tanto o adultério, isso pelo fato de os judeus saberem que a lei ordenava a morte de quem o praticasse (João 8.5). Ademais, estava engolfado na mente deles Êxodo 20.14: "Não adulterarás".
O contexto no qual viviam homens e mulheres daqueles dias era bem diferente dos de hoje: por meio de um contrato, um judeu poderia possuir várias mulheres e ter sexo com algumas delas em apenas um dia, caso legalizasse contrato. Era triste também para as mulheres, porque, nessa situação, algumas delas eram quase como objetos para fins sexuais.
Na concepção dos judeus, o divórcio não seria permitido no caso de haver acusação falsa contra a esposa, afirmando que ela teria feito relação sexual antes do casamento (Deuteronômio 22.13-19). Também não era permitido o divórcio quando um homem fosse obrigado a casar com uma jovem, obrigado pelo pai, por ter ele praticado relação sexual com ela (Êxodo 22.16, 17).
Então, entendamos, o divórcio no Antigo Testamento surge não por meio de um querer de Deus, mas como medida para proteger as mulheres dos maus-tratos dos homens, que tinham dureza de coração. Por sua vez, os judeus davam carta de divórcio não propriamente por causa de adultério, mas, sim, por causa de seus desejos egoístas e pecaminosos.
Muitos estudiosos falam que Jesus deixou certa exceção para o divórcio e o novo casamento, e que o apóstolo Paulo, nas entrelinhas, dá a entender que isso seria possível, razão pela qual fez as citações bíblicas registradas em 1 Timóteo 3.2 e Tito 1.6, especificando que somente os que exercem cargos é que não podem se divorciar. Trata-se apenas de uma conjectura.
Na busca por uma compreensão do texto de Mateus 5.32, estudiosos têm procurado entender o sentido de "porneia". Alguns dizem que a palavra refere-se a casos de relações sexuais antes do matrimônio. Outros dizem que ela poderia ser aplicada ao caso de um homem já ter contraído casamento. De modo geral, podemos dizer que "porneia" fala de relações sexuais ilícitas, tanto antes como depois do casamento.
Sejamos diretos nesse assunto: Jesus jamais aprovou o divórcio, pois, nesse caso Ele estaria contratando o perfeito plano de Deus para o casamento. Ele também era consciente que, por causa da dureza do coração, é que Deus permitiu Moisés dar carta de divórcio. Todo bom exegeta sabe que nem Marcos e nem Lucas fizeram uso da palavra "adultério" como sendo o fundamento legal para pedir o divórcio (Marcos 10.1-12; Lucas 16.18), apesar de a ideia estar implícita. A expressão ali é "a não ser por causa de relações sexuais ilícitas", o que significa que muitos já estavam praticando isso, e não porque tivesse o Senhor aprovado.
Jesus não pendeu para as hipóteses apresentadas na época pelas escolas de Hilel ou Shamai, e em suas palavras enaltece o casamento, falando que ele é indissolúvel (Gênesis 2.24), dando prioridade ao propósito divino. E o cristão deve fugir tanto do adultério como da prostituição (1 Tessalonicenses 4.34).
As incríveis e esquecidas promessas feitas no altar durante a emocionante cerimônia de casamento
Casamento e divórcio - ovelhas e pastores
Conselho para marido em crise conjugal
Divórcio e novo casamento pela ótica da reforma protestante
Eu e minha casa serviremos ao Senhor
Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Solteiro por toda a vida e feliz?
Fonte: Mensageiro da Paz, nº 1585, junho de 2017, coluna A Bíblia tem a resposta, Osiel Gomes, Bangu, Rio de Janeiro -RJ (CPAD).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Obrigado por comparecer ao blog Belverede e interagir comentando. Sua opinião é importante para nós.
Lembramos que a legislação brasileira responsabiliza o blogueiro pelo conteúdo do blog, incluindo os comentários escritos por visitantes. Assim sendo, agradecendo a visita e a interatividade de todos, avisando a todos sobre nossa Política de Moderação de Comentários:
• Não serão publicados comentários em que houver palavreados chulos, xingamentos, frases grosseiras. É permitido o debate educado.
• O Editor do blog Belverede analisa todos os comentários e não publica conteúdos que infringem as leis. São eles: digitações caluniosas; ofensivas, que contenham falsidade ideológica, que ferem a privacidade pessoal ou familiar, e, em determinados casos, os comentários em anonimato.
• O editor do blog Belverede não aceita publicar todos os comentários anônimos. Embora haja aceitação de digitação de comentários anônimos, não significa que o mesmo será publicado. Priorizamos à publicação os identificados. Os anônimos são publicados apenas quando escritos objetivando à preservação do digitador devido o assunto referir-se a ele mesmo, com vista a receber aconselhamento de ordem espiritual, e a abordagem do tema tratado estiver dentro do assunto do artigo em que o comentário tem em vista ser publicado.
• Mais sobre cometários em anonimato. O comentário é de exclusiva responsabilidade de quem o escreve, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. A utilização da condição de anonimato, não exime de responsabilidade seu autor, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade ser exposta de maneira clara.
Ainda, pedimos a gentileza ao Leitor (a) para usar este espaço de comentários escrevendo comentários referentes ao artigo.
Incentivamos aos que pretendem tratar de assunto particular, pedir orientação pessoal/espiritual. a usar o seguinte e-mail de contato: eliseu07redesocial@yahoo.com.br.
Em Cristo,
Eliseu Antonio Gomes