Em 19 de julho de 2011, escrevi e postei algo com o título Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento. Aquela postagem, e outras escritas naquele ano com a mesma temática , era resultante das minhas trocas de mensagens em grupos de rede social. Fiz um apanhado do que escrevia, adaptei e lancei aos leitores do blog de maneira concisa. Todas tiveram repercussão, algumas menos e outras mais. Na postagem em questão, daquela data até o dia de hoje, houve cerca de mil visualizações e dois comentários.
Nesta ocasião, faço destaque da participação mais recente de um internauta, também apresento minha resposta deixada para ele. Para ler o que foi escrito por ele na íntegra, acesse o link.
Nesta ocasião, faço destaque da participação mais recente de um internauta, também apresento minha resposta deixada para ele. Para ler o que foi escrito por ele na íntegra, acesse o link.
"O que tem haver quinta parte com 10%? Além do mais foi um mandamento para os filhos de Israel no monte sinai! (...) Nos dias de hoje quem recolhe dízimo não é levita, muitos São milionários e tiram de pessoas simples. Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno. Os dízimo recolhido nos dias de hoje tem origem do concílio de Macon em 585 DC. A igreja católica utilizou essa forma de arrecadação na época da Inquisição, inclusive escumungava quem não fazia."
Anderson Galvão. 6 de junho de 2017, 11h22.
Caro Anderson Galvão.
Eu observo que existe bastante pessoas usando a Internet para criticar pastores e a prática de entrega de dízimos entre os cristãos. Fazendo uma leitura cuidadosa daquilo que eles escrevem, e ouvindo com a máxima atenção o que publicam em vídeos, eu tenho a forte impressão que desconhecem a realidade do que estão escrevendo.
Talvez, a minha impressão seja pelo fato de que esses críticos de pastores e dízimos entre os cristãos não sejam zelosos com a própria comunicação que realizam. Pode ser que não se importem em cometer a injustiça da generalização. Conhecem um fato restrito e tratam como se fosse geral. Não se dão conta que a generalização é um fator de injustiça.
Você escreveu sobre os pastores:
• “Muitos são milionários e toram das pessoas simples”.
Eu sou uma pessoa que se converteu ao cristianismo há 35 anos, sendo que pertenço a família de cristãos evangélicos por parte de avós. Contudo, nesta condição o que tenho conhecido são pastores que trabalham em empregos seculare
s e dirigem cultos durante duas noites no meio de semana e aos domingos; não são pastores milionários. E entre os membros que entregam dízimos, conheço bastante gente que possui curso superior; algumas dessas pessoas dizimistas são ricas, outras são da classe média, existem pobres, mas nunca conheci alguém miserável entregando dízimos.
s e dirigem cultos durante duas noites no meio de semana e aos domingos; não são pastores milionários. E entre os membros que entregam dízimos, conheço bastante gente que possui curso superior; algumas dessas pessoas dizimistas são ricas, outras são da classe média, existem pobres, mas nunca conheci alguém miserável entregando dízimos.
Aliás, percebi que todos os miseráveis que cruzaram meu caminho eram pessoas com discursos contra pastores e contra a arrecadação de dinheiro nas igrejas.
• "Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno."
Respondo outra vez usando a minha história de vida. Repetindo: tenho 35 anos como cristão evangélico e possuo o histórico de avós crentes. Ou seja, eu sou do meio evangélico, não cheguei ontem, carrego uma bagagem sobre o que escrevo e falo.
Na igreja que eu congrego, o pastor jamais disse que aquele que não entrega o dízimo vai para o inferno. Ele ensina o povo a contribuir por gratidão e amor.
Aqui, nós somos testemunhas sobre como o dinheiro é usado:
1. Existe obra missionária;
2. Existe pagamento de aluguéis de templos;
3. Existe assistência de caridade;
4. O pastor da igreja que eu congrego tem seu emprego secular, não sobrevive com dinheiros de dízimos e ofertas.
Concluindo minha resposta, quero deixar esclarecido que não consideraria meu pastor em falta caso ele sobrevivesse dos valores da arrecadação na igreja.
Eu me pergunto qual é a razão de essas pessoas que criticam pastores não lembrarem que nenhum padre trabalha em emprego secular. Será que não sabem que os padres vivem, e vivem muito bem, com o dinheiro arrecadado de cristãos católicos?
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