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segunda-feira, 12 de junho de 2017

A transitoriedade da Lei


Por Abraão de Almeida

Ao apresentar Jesus Cristo como o fim da Lei, o Novo Testamento cumpre uma profecia de Jeremias: "Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" - Jeremias 31.31-34.

Comentando esta profecia, o autor da Carta de Hebreus registra no capítulo 8 e versículo 13: "Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer".

A antiga aliança estava sujeita a ser por uma das partes pactuantes: Deus ou Israel. É evidente que Deus foi fiel, ao passo que os israelitas não; eles transgrediram a aliança; a invalidaram e a violaram. Esta verdade está registrada principalmente na segunda carta aos Coríntios (3.13-15), onde se afirma a transitoriedade da lei, e que "não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia. Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles" .

A aliança superior

A nova aliança, baseada na fé em Jesus, é incomparavelmente superior á antiga, porque na sua religiosidade, brotando espontaneamente de um coração perdoado e regenerado, independente de impulsos exteriores; a vontade divina, testemunhada antes em tábuas de pedra, está agora gravada nas tábuas de carne do coração; o conhecimento de Deus, diferentemente do modo como era ministrado na antiga aliança, torna-se, no Novo Testamento, uma experiência viva e profunda, magistralmente definida por Paulo nesta frase: Mas nós temos a mente de Cristo, 1 Corintios 2.16 b.

A aliança da Lei, portanto, era transitória. Os cristãos não estavam (e não estão) obrigados ao seu cumprimento, razão pela qual o apóstolo Paulo adverte: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados", Colossenses 2.16. A nova Lei, sob a qual estão os crentes, é a "Lei do espírito e vida, em Cristo Jesus", que os livra "da lei do pecado e da morte" (Romanos 8.2). Aos Coríntios afirma o mesmo apóstolo referindo-se aos gentios: Para os que estão sem Lei, como se estivesse sem Lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da Lei de Cristo) para ganhar os que estão sem Lei", 1 Coríntios 9.21.

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