Os antigos criam que a felicidade dependia de um deus ou deuses. Os gregos tinham deuses volúveis e cheios de vícios que ora favoreciam, ora desgraçavam as criaturas, bastando para isso um deslize do infeliz mortal.
Havia a deusa romana Fortuna. Segundo a crença pagã, era quem distribuía as riquezas e determinava os destinos. Mas sempre era representada com os olhos vendados, pois tomava suas decisões completamente ao acaso.
Ainda hoje, muitos têm uma visão de um Deus caprichoso e volúvel com o qual temos de barganhar para ganhar seu favor. "Eu faço o que você quer e você faz o que eu quero!"
Havia a deusa romana Fortuna. Segundo a crença pagã, era quem distribuía as riquezas e determinava os destinos. Mas sempre era representada com os olhos vendados, pois tomava suas decisões completamente ao acaso.
Ainda hoje, muitos têm uma visão de um Deus caprichoso e volúvel com o qual temos de barganhar para ganhar seu favor. "Eu faço o que você quer e você faz o que eu quero!"
Embora cheia de crendices, a Idade Média mantinha valores nobres e elevados do Cristianismo, apontando a felicidade como resultante da relação adequada com Deus. Quebrar esse relacionamento trazia infortúnios. A felicidade significava cumprir sua missão. Foi esta a atitude do apóstolo Paulo, que, mesmo sofrendo lutas, perseguição e morte violenta, foi feliz. Ele disse: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" - 2 Timóteo 4.7.
O humanismo renascentista rejeitou os valores absolutos, centrados em Deus, e transformou o homem na medida de todos os valores. Surge o relativismo ético e moral: "Se interessa ao bem da humanidade, é certo!" A felicidade passou a ser a glória e a perfeição humana. Mas que glória em a criatura senão em seu Criador? Fez-se necessário dar novo sentido ao homem, agora sem Deus como referência. Contudo, o tempo e as guerras mundiais eliminaram todo o idealismo humanista: não somos seres gloriosos, somos feras que devoram outras feras. Assim resta apenas sobreviver e tirar o máximo da vida.
Sobre isso, basta ler sobre o pensamento dos positivistas anteriores às grandes guerras e sua crença na sublimidade humana e compará-los aos existencialistas do pós-guerra. Estes últimos afrmam que o homem é um nada, um vazo sem sentido e sem esperança. Notamos facilmente a mudança de pensamento.
Sobre isso, basta ler sobre o pensamento dos positivistas anteriores às grandes guerras e sua crença na sublimidade humana e compará-los aos existencialistas do pós-guerra. Estes últimos afrmam que o homem é um nada, um vazo sem sentido e sem esperança. Notamos facilmente a mudança de pensamento.
Muitos, então, voltaram-se ao hedonismo, pensamento que diz que o sentido da vida está no prazer. "Comamos e bebamos porque amanhã morreremos" (Isaías 22.13; 1 Coríntios 15.32). O prazer e o capital acumulado tornaram-se a única esperança de felicidade no pós-modernismo.
O Cristianismo, porém, insiste que a felicidade se encontra na relação de amor com o Criador e na realização do propósito da vida que Ele nos deu. Deus não é volúvel, inconstante e cheio de caprichos, mas fiel e constantemente amoroso. Aliás, é o seu próprio Filho quem nos dá a receita da felicidade suprema.
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Nota: A palavra hedonismo tem sua raiz no idioma grego, está ligada à "hedoné", que significa prazer.
E.A.G.
Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de fevereio, Curitiba (Luz e Vida). Publicado no blog com adaptação.
E.A.G.
Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de fevereio, Curitiba (Luz e Vida). Publicado no blog com adaptação.
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