Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote de Deus (Gênesis 14.18; Salmo 76.2, 110.4; Hebreus 5.6, 7.1-2, 10)
Melquisedeque, o nome significa rei da justiça (Zacarias 6.12-13; Hebreus 7.2)). sem genealogia, é uma das primeiras figuras de Cristo no Antigo Testamento e a primeira pessoa a ser descrita como um sacerdote. Seu nome e título expressam a esfera do direito e do bem (Hebreus 7.2).
As páginas bíblicas pouco o descrevem - não existe menção dos seus pais, do seu nascimento e nem de sua morte -, mas a teologia e o seu grau de importância são enormes - tudo quanto sabemos de Melquisedeque está em Gênesis 14, Salmo 110 e Hebreus, capítulos 5, 6, e 7.
Tal qual Abraão, ele servia ao único Deus verdadeiro. Diferente do ofício de Arão, cuja continuidade era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno, pois com um único sacrifício, o seu ministério sacerdotal tornou-se pleno.
Abraão era um semita, um gentio (Deuteronômio 26.5). Pela fé, veio a ser o pai da nação hebréia e de todos os crentes em Cristo. A sua fé inabalável foi creditada a ele como justiça (Romanos 4.3). Por meio dele todas as nações são abençoadas com a proclamação do Evangelho de Cristo.
Abraão, após sua vitória contra os reis que haviam levado seu sobrinho Ló, família e bens, foi recebido, efusivamente, por Melquisedeque, que o abençoou ao trazer-lhe pão e vinho e declarar: "Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou-lhe os teus inimigos nas tuas mãos" (Gênesis 14.20). Em seguida, o patriarca concedeu-lhe o dízimo de tudo que havia tirado dos reis perdedores.
O dízimo de Abraão
O dízimo equivale ao percentual de dez por cento.
Abraão, ao aceitar a bênção e retribuir entregando a Melquisedeque o dízimo de todos os espólios, demonstrou reconhecer sua autoridade sacerdotal, a atitude pode ser considerada expressão de gratidão e como uma forma de retribuir seus sinais de respeito, bem como uma oferta dedicada e consagrada ao Altíssimo.
No Antigo Testamento, os israelitas entregam o dízimo dos produtos agrícolas, do gado, ou de outros bens em adoração a Deus ou em benefício dos que serviam a Deus, deixando-os desobrigados de cumprir outras tarefas para dedicarem-se somente ao Senhor (Números 18.21).
Por receber os sinais da misericórdia de Deus, é bastante adequado expressar a nossa gratidão. Jesus Cristo, nosso grande Melquisedeque, deve ser reverenciado, homenageado e humildemente reconhecido por todos nós como Rei e Sacerdote - e não devemos dar apenas algum valor financeiro, nós devemos nos entregar por inteiro a Ele.
No cristianismo, baseando-se em 1 Coríntios 16.2, muitos acreditam que o padrão de contribuição financeira para a obra do Senhor precisa ser proporcional ao rendimento, apesar do versículo não especificar porcentagem.
Salém
Melquisedeque, o nome significa rei da justiça (Zacarias 6.12-13; Hebreus 7.2)). sem genealogia, é uma das primeiras figuras de Cristo no Antigo Testamento e a primeira pessoa a ser descrita como um sacerdote. Seu nome e título expressam a esfera do direito e do bem (Hebreus 7.2).
As páginas bíblicas pouco o descrevem - não existe menção dos seus pais, do seu nascimento e nem de sua morte -, mas a teologia e o seu grau de importância são enormes - tudo quanto sabemos de Melquisedeque está em Gênesis 14, Salmo 110 e Hebreus, capítulos 5, 6, e 7.
Tal qual Abraão, ele servia ao único Deus verdadeiro. Diferente do ofício de Arão, cuja continuidade era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno, pois com um único sacrifício, o seu ministério sacerdotal tornou-se pleno.
Abraão era um semita, um gentio (Deuteronômio 26.5). Pela fé, veio a ser o pai da nação hebréia e de todos os crentes em Cristo. A sua fé inabalável foi creditada a ele como justiça (Romanos 4.3). Por meio dele todas as nações são abençoadas com a proclamação do Evangelho de Cristo.
Abraão, após sua vitória contra os reis que haviam levado seu sobrinho Ló, família e bens, foi recebido, efusivamente, por Melquisedeque, que o abençoou ao trazer-lhe pão e vinho e declarar: "Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou-lhe os teus inimigos nas tuas mãos" (Gênesis 14.20). Em seguida, o patriarca concedeu-lhe o dízimo de tudo que havia tirado dos reis perdedores.
O dízimo de Abraão
O dízimo equivale ao percentual de dez por cento.
Abraão, ao aceitar a bênção e retribuir entregando a Melquisedeque o dízimo de todos os espólios, demonstrou reconhecer sua autoridade sacerdotal, a atitude pode ser considerada expressão de gratidão e como uma forma de retribuir seus sinais de respeito, bem como uma oferta dedicada e consagrada ao Altíssimo.
No Antigo Testamento, os israelitas entregam o dízimo dos produtos agrícolas, do gado, ou de outros bens em adoração a Deus ou em benefício dos que serviam a Deus, deixando-os desobrigados de cumprir outras tarefas para dedicarem-se somente ao Senhor (Números 18.21).
Por receber os sinais da misericórdia de Deus, é bastante adequado expressar a nossa gratidão. Jesus Cristo, nosso grande Melquisedeque, deve ser reverenciado, homenageado e humildemente reconhecido por todos nós como Rei e Sacerdote - e não devemos dar apenas algum valor financeiro, nós devemos nos entregar por inteiro a Ele.
No cristianismo, baseando-se em 1 Coríntios 16.2, muitos acreditam que o padrão de contribuição financeira para a obra do Senhor precisa ser proporcional ao rendimento, apesar do versículo não especificar porcentagem.
Salém
Em hebraico paz, é a cidade de que Melquisedeque era rei. A tradição judaica identifica a cidade de Salém com a cidade de Jerusalém, ao tempo de Abraão. Entretanto, conforme os samaritanos, era uma cidade próxima de Siquém.
Bênção
A palavra bênção é sinônimo de felicidade, bem-aventurança, Ocorre tanto de Deus para com os homens (Romanos 15.29; Efésios 1.3; 1 Pedro 3.9), como também de um ser humano para outro, quando da entrega de presentes e atos de generosidade (2 Coríntios 9,5-6).
A bênção de Melquisedeque não se limitou a Abraão, ela alcança também a todas as pessoas que recebem a Jesus Cristo como Senhor, Salvador, e Sacerdote Eterno.
Após a bênção, a tentação
Note que encontramos na narrativa de Gênesis 14, versículos 21 ao 24, que após o pronunciamento da bênção de Melquisedeque, Abraão recebeu a tentação material do rei de Sodoma: "Dê-me as pessoas e pode ficar com os bens" (tradução NVI). Ele se recusou a receber qualquer coisa que fosse do rei de Sodoma, para não lhe ficar devedor. Com isso, demonstrou sua total lealdade e fé no Senhor, e afastou qualquer tentativa do rei de Sodoma de assumir o papel de suserano (aquele que possui o direito de exercer domínio) e tornar-se submisso. Abraão tomou apenas o alimento necessário a seus homens e deu aos seus aliados a liberdade de aceitar os despojos que lhe cabiam.
Há um ditado popular que diz "todo homem tem seu preço", entretanto, quando este homem é um servo do Altíssimo como Abraão, não quer receber pseudo-favores do príncipe deste mundo tenebroso, jamais pode ser comprado.
Jesus, o sacerdote eterno
Jesus não foi sacerdote levita, porém, seu sacerdócio assemelhou-se ao de Melquisedeque, vulto do passado obscuro, que se antecipou de 600 anos ao sacerdócio levítico, sacerdote muito maior do que os levitas, até mesmo do que Abraão, a quem este e os sacerdotes levitas, ainda por nascer da descendência de Abraão pagam tributos (Gênesis 14.17-20).
Jesus é sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque porque é anterior a Abraão, Levi e aos sacerdotes levíticos e maior do que todos eles, pois o seu sacerdócio jamais terá fim.
E.A.G.
A Bíblia Anotada (expandida), Charles C. Ryrie, página 21, edição 2007, São Paulo, (Editora Mundo Cristão);
Bíblia de Estudo Explicada, página 21, edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo Matthew Henry, página 32,, edição 2015, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel);
A bênção de Melquisedeque não se limitou a Abraão, ela alcança também a todas as pessoas que recebem a Jesus Cristo como Senhor, Salvador, e Sacerdote Eterno.
Após a bênção, a tentação
Note que encontramos na narrativa de Gênesis 14, versículos 21 ao 24, que após o pronunciamento da bênção de Melquisedeque, Abraão recebeu a tentação material do rei de Sodoma: "Dê-me as pessoas e pode ficar com os bens" (tradução NVI). Ele se recusou a receber qualquer coisa que fosse do rei de Sodoma, para não lhe ficar devedor. Com isso, demonstrou sua total lealdade e fé no Senhor, e afastou qualquer tentativa do rei de Sodoma de assumir o papel de suserano (aquele que possui o direito de exercer domínio) e tornar-se submisso. Abraão tomou apenas o alimento necessário a seus homens e deu aos seus aliados a liberdade de aceitar os despojos que lhe cabiam.
Há um ditado popular que diz "todo homem tem seu preço", entretanto, quando este homem é um servo do Altíssimo como Abraão, não quer receber pseudo-favores do príncipe deste mundo tenebroso, jamais pode ser comprado.
Jesus, o sacerdote eterno
Jesus não foi sacerdote levita, porém, seu sacerdócio assemelhou-se ao de Melquisedeque, vulto do passado obscuro, que se antecipou de 600 anos ao sacerdócio levítico, sacerdote muito maior do que os levitas, até mesmo do que Abraão, a quem este e os sacerdotes levitas, ainda por nascer da descendência de Abraão pagam tributos (Gênesis 14.17-20).
Jesus é sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque porque é anterior a Abraão, Levi e aos sacerdotes levíticos e maior do que todos eles, pois o seu sacerdócio jamais terá fim.
E.A.G.
A Bíblia Anotada (expandida), Charles C. Ryrie, página 21, edição 2007, São Paulo, (Editora Mundo Cristão);
Bíblia de Estudo Explicada, página 21, edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo Palavra-Chave, apêndice: Dicionário do Novo Testamento, página 2218, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - professor, Claudionor de Andrade, 4º trimestre de 2015, páginas 77 a 82, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - professor, Claudionor de Andrade, 4º trimestre de 2015, páginas 77 a 82, Rio de Janeiro (CPAD);
Manual Bíblico Halley, página 574, edição 1994, São Paulo, (Edições Vida Nova).
Pequena Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer, página 477, 30ª impressão 2012, Rio de Janeiro (CPAD).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Obrigado por comparecer ao blog Belverede e interagir comentando. Sua opinião é importante para nós.
Lembramos que a legislação brasileira responsabiliza o blogueiro pelo conteúdo do blog, incluindo os comentários escritos por visitantes. Assim sendo, agradecendo a visita e a interatividade de todos, avisando a todos sobre nossa Política de Moderação de Comentários:
• Não serão publicados comentários em que houver palavreados chulos, xingamentos, frases grosseiras. É permitido o debate educado.
• O Editor do blog Belverede analisa todos os comentários e não publica conteúdos que infringem as leis. São eles: digitações caluniosas; ofensivas, que contenham falsidade ideológica, que ferem a privacidade pessoal ou familiar, e, em determinados casos, os comentários em anonimato.
• O editor do blog Belverede não aceita publicar todos os comentários anônimos. Embora haja aceitação de digitação de comentários anônimos, não significa que o mesmo será publicado. Priorizamos à publicação os identificados. Os anônimos são publicados apenas quando escritos objetivando à preservação do digitador devido o assunto referir-se a ele mesmo, com vista a receber aconselhamento de ordem espiritual, e a abordagem do tema tratado estiver dentro do assunto do artigo em que o comentário tem em vista ser publicado.
• Mais sobre cometários em anonimato. O comentário é de exclusiva responsabilidade de quem o escreve, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. A utilização da condição de anonimato, não exime de responsabilidade seu autor, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade ser exposta de maneira clara.
Ainda, pedimos a gentileza ao Leitor (a) para usar este espaço de comentários escrevendo comentários referentes ao artigo.
Incentivamos aos que pretendem tratar de assunto particular, pedir orientação pessoal/espiritual. a usar o seguinte e-mail de contato: eliseu07redesocial@yahoo.com.br.
Em Cristo,
Eliseu Antonio Gomes