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Arte: A Última Ceia, quadro de Pavel Popov. |
Por Eliseu Antonio Gomes
O ambiente da última Ceia do Senhor, é digno de muitas notas. Quem estava assentado à mesa? Judas Iscariotes, o traidor; os discípulos que logo após aquela reunião disputavam sobre quem seria o maior entre eles; estava Pedro, que negou Jesus três vezes; no final, todos os discípulos abandonariam o Mestre, exceto o apóstolo João.
O real propósito da Páscoa para os judeus. Êxodo 12.1-28. A maioria das nações celebram o seu dia da independência. Cada nação celebra a seu modo, mas estas celebrações têm uma grande diferença do Dia da Independência de Israel, ou, Dia da Libertação, também chamado de Páscoa. Ocasião anual e que os judeus comemoram a libertação do Egito, de acordo com as instruções citadas em Êxodo 12.1-28.
As normas estabelecidas para a celebração talvez fossem mais um teste da completa confiança de Israel em Deus. Preocupações com a pressa, com o preparo para a viagem, com a solidariedade grupal e com o reconhecimento da graça de Deus para com Israel foram os principais motivos dessas restrições. Talvez, naquela ocasião os israelitas não compreenderam os motivos das limitações da Páscoa. Mais tarde Deus responderia às perguntas dos israelitas: Êxodo 12.26; 13.3, 14; Deuteronômio 4.9.
A última ceia de Jesus com seus discípulos aqui na terra. Lucas 22.7-13. Muitos séculos mais tarde, após a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito, a noite da Páscoa teria um significado muito mais amplo. Durante uma celebração da festa da Páscoa, enquanto milhares de judeus levavam seus cordeiros escolhidos para Jerusalém, Jesus era escolhido como Cordeiro Pascal para toda a humanidade (1 Coríntios 5.7).
Instruções sobre a ceia do Senhor. 1 Coríntios 11.17-34. As palavras "vendo eu sangue, passarei por cima de vós" (Êxodo 12.13) vieram a comunicar um sentido completamente novo após o sacrifício vicário de Cristo. Atualmente, ainda que os judeus celebrem a Páscoa, a maioria dos cristãos não o faz. Em lugar disso, a cerimônia tem sido incorporada a uma nova ordenança, a Ceia do Senhor, na qual Jesus Cristo representa o Cordeiro Pascal e deve ser realizada para anunciar a morte do Senhor até que Ele venha (versículo 26).
Quem pode participar da Santa Ceia do Senhor? O real propósito da Ceia do Senhor para a Igreja e quem dela tem permissão para tomar parte está esclarecido nas palavras do apóstolo Paulo, escritas no capítulo 11 da primeira carta aos crentes de Corinto e, consequentemente, a todos nós. Devemos observar:
a. A quem em última instância oferecemos o culto;b. Que o crescimento espiritual dos cristãos está vinculado às suas ações cúlticas;c. Que a Ceia é comunitária e os seus integrantes devem ser considerados e respeitados;d. Que a fundamentação da prática e do significado da Ceia do Senhor está nas palavras do próprio Senhor Jesus, sendo que não é afetada pela cultura ou por comportamentos sociais;e. Que há seriedade no ato da Ceia e que ela deve ser encarada como um autoexame, e não apenas como uma celebração comunitária;f. Que há implicações e consequências espirituais quando há desobediência.
O significado da celebração da Ceia e os seus elementos. Lucas 22.14.20. A Ceia do Senhor celebra o fato de Deus nos libertar da escravidão do pecado. Antes da morte e ressurreição de Jesus, a festa judaica da Páscoa celebrava o fato de Deus ter libertado o seu povo do cativeiro egípcio.
Jesus usou o pão e o cálice para simbolizar seu corpo e seu sangue (Mateus 26.26-29; Marcos 14.22-25; Lucas 22.17.20).
O cordeiro sacrificial da Páscoa aplacou o anjo da morte; o pão da Ceia significa o corpo de Cristo, partido na condenação do pecado. O vinho da Páscoa simbolizava o sangue do cordeiro nas portas, o vinho da ceia simboliza o sangue de Cristo dado por nós, a sua morte que nos garante a vida eterna. A Páscoa representava a antiga aliança de Deus com o seu povo; a ceia do Senhor nos lembra da sua nova aliança.
Conclusão
Na última Ceia, Cristo estabeleceu um dos fundamentos principais da fé cristã, ao partilhar o pão e o vinho dando ação de graças durante uma reunião à mesa, exemplo no qual todos os fiéis ao longo dos tempos são ensinados a fazer o mesmo, participando também do Corpo e do Sangue de Cristo. Sem esta comunhão entre os irmãos não é possível haver a verdadeira vida cristã; não existe a conexão entre o homem e Deus
Mesmo que grande parte do conteúdo da cerimônia da Páscoa haja mudado, uma coisa permanece: a Ceia do Senhor comemora um tempo de dor e de derramamento de sangue do Salvador que venceu a morte, um tempo de liberdade e de
resgate da humanidade através da perfeita e eficaz intermediação do Senhor na cruz do Calvário.
Na última Ceia, Cristo estabeleceu um dos fundamentos principais da fé cristã, ao partilhar o pão e o vinho dando ação de graças durante uma reunião à mesa, exemplo no qual todos os fiéis ao longo dos tempos são ensinados a fazer o mesmo, participando também do Corpo e do Sangue de Cristo. Sem esta comunhão entre os irmãos não é possível haver a verdadeira vida cristã; não existe a conexão entre o homem e Deus
Mesmo que grande parte do conteúdo da cerimônia da Páscoa haja mudado, uma coisa permanece: a Ceia do Senhor comemora um tempo de dor e de derramamento de sangue do Salvador que venceu a morte, um tempo de liberdade e de

E.A.G.
Bíblia Devocional de Estudo, página 101, 1ª edição, Niterói (Fecomex)
Bíblia de Estudo Vida, páginas 99, 1570, 1635. edição 1998, São Paulo (Editora Vida).
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 1017, 1183, edição 2014, Barueri (Sociedade Bíblica do Brasil).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 62, página 41, abril-junho de 2015 (CPAD),
Bíblia Devocional de Estudo, página 101, 1ª edição, Niterói (Fecomex)
Bíblia de Estudo Vida, páginas 99, 1570, 1635. edição 1998, São Paulo (Editora Vida).
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 1017, 1183, edição 2014, Barueri (Sociedade Bíblica do Brasil).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 62, página 41, abril-junho de 2015 (CPAD),
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