"Não cuideis que vim destruir a lei e os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir" - Mateus 5.17.
Os estatutos do Senhor (Salmo 119.33-36).
O salmista faz vários pedidos que expressam o desejo de ser instruído. Ele entendeu que de si mesmo não tinha condições de aprender os caminhos divinos e usufruir o que está escrito nas Escrituras Sagradas. Nenhum ser humano tem em si mesmo essa capacidade; no entanto, quando aceitamos aprender o que a Bíblia ensina, as Escrituras Sagradas passam a ser um Livro vivo, pois o Espírito Santo atua entre os crentes ensinando e fazendo-os lembrar o que Deus tem dito (João 14.26).
O cristão e a Lei.
O Novo Testamento diz que nós, que estamos sob a graça, não estamos subordinados a Lei (Romanos 6.14). Nosso relacionamento com Deus não depende de atender uma lista extra de leis, mas, em vez disso, de adequar-se aos estímulos do Espírito Santo.
Os Dez Mandamentos foram especialmente entregues a Israel. Mas também foram dados para nós, Igreja de Cristo, as dez ordenanças do Decálogo revelam Deus como uma Pessoa moral e amável e somos instruídos a imitá-lo (Efésios 5.1).
Somos Igreja quando estamos reunidos em nome de Cristo. "Igreja" é uma palavra vertida do grego koiné do termo Eklesia, significa "assembleia", "ajuntamento". A primeira vez que aparece no Novo Testamento, foi proferida por Cristo. A citação está em Mateus 15.15-17.
Qual o significado de Mateus 5.17?
Jesus viveu toda a Lei. Ele é o sujeito, o alvo, o cumprimento das profecias do Antigo Testamento (Mateus 1.22; 2.6, 15, 17, 18, 23, 3.3; 4.14-15). As Escrituras expõem que toda a Lei foi cumprida em Jesus, o único que cumpriu-a por inteira (Gálatas 3.11, 24). Além disso, capacitou os que creem e confiam nEle a satisfazer as suas exigências.
No Sermão do Monte, Cristo afirmou enfaticamente que não veio para destruir a Lei, pois ela não pode ser anulada. O texto de Mateus 5.17 mostra a expressa e total obediência de Jesus à Lei, tanto pela sua obediência a ela como pela sua morte sacrificial.
Como o cristão se relaciona com a Lei nos dias atuais?
Ninguém pode ser justificado pelas obras da lei (Gálatas 2.16). O Decálogo nunca teve a função de salvar, mas, de conduzir as pessoas a Cristo.
A Lei de Deus, entregue por Moisés, tinha os seguintes objetivos:
Jesus deu a Lei um novo significado, enfatizando o amor a Deus e ao próximo.
Se ao guardarmos os mandamentos damos prova de que amamos a Deus, também provamos o contrário quando não os observamos.
Ninguém pode ser salvo pelas obras da Lei, apesar disso ela é dada aos crentes.
A fé em Jesus é a chave para o cumprimento da lei.
A Lei do Espírito de Vida (Romanos 8.2).
Hoje, vivemos a Lei do Espírito de vida em Cristo Jesus. O fato de estarmos debaixo da graça não nos isenta de obedecermos aos mandamentos de Deus (Romanos 6.15). Todavia, é preciso perceber com clareza que o cumprimento da lei moral não é um mérito pessoal conquistado pelo esforço próprio, mas uma situação que surge de um coração regenerado e transformado.
As Escrituras Sagradas é a inerrante Palavra de Deus revelada ao ser humano. O Criador preservou-a de forma incontestável a sua mensagem ao longo dos séculos, o que nos traz a garantia de que podemos confiar em seu conteúdo como regra de fé e conduta, como a lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Salmo 119.115).
A Lei real (Tiago 2.8).
As leis do Antigo Testamento destinadas à nação de Israel , tais como as leis sacrificiais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hebreus 10.1-4). A Lei que o crente deve cumprir se consiste nos princípios éticos e morais do Antigo Testamento (Romanos 3.31; Gálatas 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (1 Coríntios 7.19; Gálatas 6.2).
A ética do Reino mencionada por Jesus no Sermão do Monte não é alcançada pelo esforço humano e, muito menos, é condição para alcançar a salvação. A única maneira pela qual a humanidade pode ser redimida é pela fé em Jesus Cristo.
A sombra dos bens futuros (Hebreus 10.1).
Pensar com prudência sobre a lei divina para os dias atuais é uma necessidade que nos pressiona, pois ela nos fornece valores e princípios eternos, sustenta nossos passos e dá em momento oportuno a garantia de felicidade perpétua.
O Evangelho isenta-nos da Lei (Gálatas 4.1-5). Mesmo depois de terem conhecido Cristo, os crentes gálatas passaram a observar o calendário de festas judaicas como se ainda fossem servos da Lei. Então, por meio de uma comparação, Paulo explicou que os que creem em Jesus são filhos de Deus e não precisam fazer coisa alguma para merecer as dádivas do Senhor, pois elas foram dadas como herança.
E.A.G.
Lições Bíblicas Jovens - Professor - Jesus e o seu Templo - Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus, Valmir Milomen - 2º trimestre de 2015, páginas 25-31, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 90-96, Rio de Janeiro (CPAD).
Os estatutos do Senhor (Salmo 119.33-36).
O salmista faz vários pedidos que expressam o desejo de ser instruído. Ele entendeu que de si mesmo não tinha condições de aprender os caminhos divinos e usufruir o que está escrito nas Escrituras Sagradas. Nenhum ser humano tem em si mesmo essa capacidade; no entanto, quando aceitamos aprender o que a Bíblia ensina, as Escrituras Sagradas passam a ser um Livro vivo, pois o Espírito Santo atua entre os crentes ensinando e fazendo-os lembrar o que Deus tem dito (João 14.26).
O cristão e a Lei.
O Novo Testamento diz que nós, que estamos sob a graça, não estamos subordinados a Lei (Romanos 6.14). Nosso relacionamento com Deus não depende de atender uma lista extra de leis, mas, em vez disso, de adequar-se aos estímulos do Espírito Santo.
Os Dez Mandamentos foram especialmente entregues a Israel. Mas também foram dados para nós, Igreja de Cristo, as dez ordenanças do Decálogo revelam Deus como uma Pessoa moral e amável e somos instruídos a imitá-lo (Efésios 5.1).
Somos Igreja quando estamos reunidos em nome de Cristo. "Igreja" é uma palavra vertida do grego koiné do termo Eklesia, significa "assembleia", "ajuntamento". A primeira vez que aparece no Novo Testamento, foi proferida por Cristo. A citação está em Mateus 15.15-17.
Qual o significado de Mateus 5.17?
Jesus viveu toda a Lei. Ele é o sujeito, o alvo, o cumprimento das profecias do Antigo Testamento (Mateus 1.22; 2.6, 15, 17, 18, 23, 3.3; 4.14-15). As Escrituras expõem que toda a Lei foi cumprida em Jesus, o único que cumpriu-a por inteira (Gálatas 3.11, 24). Além disso, capacitou os que creem e confiam nEle a satisfazer as suas exigências.
No Sermão do Monte, Cristo afirmou enfaticamente que não veio para destruir a Lei, pois ela não pode ser anulada. O texto de Mateus 5.17 mostra a expressa e total obediência de Jesus à Lei, tanto pela sua obediência a ela como pela sua morte sacrificial.
Como o cristão se relaciona com a Lei nos dias atuais?
Ninguém pode ser justificado pelas obras da lei (Gálatas 2.16). O Decálogo nunca teve a função de salvar, mas, de conduzir as pessoas a Cristo.
A Lei de Deus, entregue por Moisés, tinha os seguintes objetivos:
Quem ama a Cristo guarda os seus mandamentos (João 14.23-24).a. veio para para expor e condenar a malignidade pecado do homem (Romanos 3.20; 7.7);b. prover um padrão de justiça;c. revelar a santidade de Deus;d. levar o homem à plena consciência de que é pecador;e. apontar para aquEle que a viveria integralmente.
Jesus deu a Lei um novo significado, enfatizando o amor a Deus e ao próximo.
Se ao guardarmos os mandamentos damos prova de que amamos a Deus, também provamos o contrário quando não os observamos.
Ninguém pode ser salvo pelas obras da Lei, apesar disso ela é dada aos crentes.
A fé em Jesus é a chave para o cumprimento da lei.
A Lei do Espírito de Vida (Romanos 8.2).
Hoje, vivemos a Lei do Espírito de vida em Cristo Jesus. O fato de estarmos debaixo da graça não nos isenta de obedecermos aos mandamentos de Deus (Romanos 6.15). Todavia, é preciso perceber com clareza que o cumprimento da lei moral não é um mérito pessoal conquistado pelo esforço próprio, mas uma situação que surge de um coração regenerado e transformado.
As Escrituras Sagradas é a inerrante Palavra de Deus revelada ao ser humano. O Criador preservou-a de forma incontestável a sua mensagem ao longo dos séculos, o que nos traz a garantia de que podemos confiar em seu conteúdo como regra de fé e conduta, como a lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Salmo 119.115).
A Lei real (Tiago 2.8).
As leis do Antigo Testamento destinadas à nação de Israel , tais como as leis sacrificiais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hebreus 10.1-4). A Lei que o crente deve cumprir se consiste nos princípios éticos e morais do Antigo Testamento (Romanos 3.31; Gálatas 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (1 Coríntios 7.19; Gálatas 6.2).
A ética do Reino mencionada por Jesus no Sermão do Monte não é alcançada pelo esforço humano e, muito menos, é condição para alcançar a salvação. A única maneira pela qual a humanidade pode ser redimida é pela fé em Jesus Cristo.
A sombra dos bens futuros (Hebreus 10.1).
Pensar com prudência sobre a lei divina para os dias atuais é uma necessidade que nos pressiona, pois ela nos fornece valores e princípios eternos, sustenta nossos passos e dá em momento oportuno a garantia de felicidade perpétua.
O Evangelho isenta-nos da Lei (Gálatas 4.1-5). Mesmo depois de terem conhecido Cristo, os crentes gálatas passaram a observar o calendário de festas judaicas como se ainda fossem servos da Lei. Então, por meio de uma comparação, Paulo explicou que os que creem em Jesus são filhos de Deus e não precisam fazer coisa alguma para merecer as dádivas do Senhor, pois elas foram dadas como herança.
E.A.G.
Lições Bíblicas Jovens - Professor - Jesus e o seu Templo - Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus, Valmir Milomen - 2º trimestre de 2015, páginas 25-31, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 90-96, Rio de Janeiro (CPAD).
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